domingo, 25 de julho de 2010

Qual é o problema?

As férias têm um grande problema. Terminam. E para isso não há qualquer tipo de mentalização ou preparação que seja suficientemente eficaz. Em rigor não me mentalizo de forma nenhuma para este momento. Limito-me a viver todos os momentos imediatamente anteriores. A alegria de fazer as malas antecedendo o momento da partida é agora substituída por alguma tristeza no acto de as desfazer e tratar de arrumar tudo no devido lugar (não sem antes lavar a roupa, claro. Não há cá porquinhos em casa - exceptuando o mealheiro que não é da Agatha Ruiz de la Prada).

Neste caso, e considerando que estivémos no Sul de Portugal, começo a sentir-me assim a partir do momento em que vejo a ponte 25 de Abril e a estátua do Cristo Rei. É mais ou menos por ali que entro em piloto automático e tomo consciência que volto a ter horários, obrigações, coisas que nem sempre gostamos de fazer mas que têm de ser feitas. Felizmente que o resto supera tudo isto e que há coisas que não gosto de fazer mas que depende muito de mim deixar de as ter como obrigação. E isso é o mais importante.

P.

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