quinta-feira, 16 de março de 2023

Artur

Obrigado Artur.
Obrigado por tudo o que nos deste nos últimos 8 anos.
Obrigado por nunca reclamares por eu te acordar cedo e, muitas vezes, ires passear ainda sem ver a luz do dia.
Obrigado pelas dezenas de milhar de passeios que demos. Por parares em toda e qualquer ervinha, para as cheirares, e marcares os ritmos e destinos das caminhadas.
Obrigado pelas tuas rotinas. Pelas tuas horinhas. Por nos lembrares que ter rotinas é bom. Que são zonas de conforto que temos de ter na vida para que possamos estar bem e equilibrados.
Obrigado pelas idas à praia. Pelo teu nariz com areia. Pelos buracos. Pela tua alegria na água ou fora dela. Por irmos cedo para arranjarmos lugar, na praia ainda com pouca gente pela manhã.
Obrigado pelos passeios na cidade. Por ajudares a descobrir os cantos e recantos. Por toda a paciência em esplanadas e por respeitares o nosso tempo.
Obrigado pelo amor à família e amigos. Por dares e receberes.
Obrigado pela tua personalidade. Tão completa. Tão perfeita. 
Obrigado por teres estado em tantos momentos bons. E por os teres tornado ainda melhores. 
Obrigado pela Amizade. Ganhou uma nova expressão com a tua Existência.
Obrigado por mostrares que, para sermos felizes, não temos que complicar. É simples, não é? São as coisas simples que marcam a diferença.
Se há dor que carrego neste momento é porque tu foste, és e serás sempre Muito Especial.
Muitas saudades tuas, meu Artur.

Obrigado Artur.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

A ternura dos (40-1)

Um dia diferente. 

Que começou em família, em passeio com o Poupanças*, com uma espreitadela ao último episódio do Last Dance e com o telefone a tocar. ;)

E com este contributo que me enche de satisfação.


* É o novo nome do Artur. Uma conjugação de Poupa (tem muitoooooooo pêlo) e Pança. 

Todos os anos há uma clínica de podologia que me escreve a desejar os parabéns. Normalmente chega um cartão por correio no dia 21. Este ano tal não aconteceu. Deu-me com os pés. :)


P.

domingo, 17 de maio de 2020

Se tenta soprar, apagam-se as velas!

Ontem foi dia de aniversário da mãe. 

70 Primaveras. É curioso que, quem faz anos na primavera, pode efetivamente dizer: "Olha, celebro hoje 70 primaveras". Mas e o outono? "Olha, celebro hoje 70 outonos". Já não é a mesma coisa e é de uma total injustiça para com as diferentes estações do ano. 

O dia foi ótimo. De reencontro familiar após mais de dois meses de confinamento. 

Antes do Covid-19, neste dia tínhamos planeado ir a Roma celebrar o aniversário e ver o torneio de ténis da cidade. Com o raio do vírus, mudámos de planos, baralhámos as letras da palavra Roma - e agora um rufo sff -  e tivemos um dia de partilha de ....Amor! 

Foi mesmo um dia especial. 

E por vários motivos:

1. Cantámos os parabéns e mantivemos a já tradicional prática de chamar diferentes nomes à aniversariante. Explico: 
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Fátimaaaaaaa, uma salva de palmas. 
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Mãeeeeeeeee, uma salva de palmas.
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Avóóóóóóóó, uma salva de palmas.
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Mitááááááááá, uma salva de palmas.

Numa coisa concordamos: as almas cantam, quiçá um pouco desafinadas, e há uma salva de palmas. Só uma que não estamos em tempo de grandes despesas. 

2. As fotografias ao bolo mostram bem a ligação entre o bolo em si e rissóis, o que faz todo o sentido para este espaço blogueiro. 


3. Foi tempo de risota e de já traçar alguns planos para os próximos meses. O que, nos tempos que correm, é sinal de esperança de dias diferentes e mais positivos.

4. Também especial porque desde 1981 que não via o meu pai com tanto cabelo. Sim, sim, eu lembro-me das coisas desde que nasci. Às vezes só não sei é onde é que tenho a carteira, as chaves de casa, as chaves do carro, a trela do Artur, a coleira do Artur. Tirando isso, grande memória!

5. Jogámos poker ao final da noite. Mas com regras, que isto não é à balda: 
- Para não jogarmos a dinheiro, jogámos com pregos e parafusos. Cada prego valia um ponto e cada parafuso valia dois pontos. 
- Cada jogador podia ter as regras das sequências do Poker no telemóvel, porque ninguém sabe aquilo de memória, e estávamos a aprender as regras. Isto é mais ou menos o equivalente a tirar a carta, com o código de condução no banco do pendura. 
- Em caso de ruína do jogador, era permitido que se juntasse a outro parceiro mais abonado em pregos e parafusos. 

No final ficámos a perceber o essencial: se não temos cuidado, a mais nova daqui a uns anos quando crescer, hipoteca a casa, o carro e todos os bens numa única aposta. All in!

6. O principal foi mesmo estarmos juntos de novo, sorridentes e bem dispostos!


Corroios foi muito, muito, muito melhor do que Roma.
Para o ano há mais. Bolo, rissóis e Poker (caso o T4 na Arrentela não tenha sido ainda hipotecado).

P.

domingo, 3 de maio de 2020

Os Dez Mãedamentos

Hoje é Dia da Mãe. 

O primeiro, nestes 38 anos de existência, em que não poderei estar com a minha mãe. 

Assim decidi recordar dez, das muitas lições, da minha mãe: 

1. O valor da família. Sempre próxima. Sempre atenta aos mais próximos.

2. O valor dos amigos. Sempre disponível para ajudar. 

3. A importância da educação e do trabalho. Isto é tudo lindo e maravilhoso, mas tudo teria sido diferente se, naquele totoloto, não tivéssemos feito 4 números, mas sim 6. ;) 

Em vez de Barcarena seria Barco no Reno. Parecido, mas tão diferente. 

4. O que é ser Chef: uma referência em almôndegas e mousses de chocolate. 

5. O melhor critério de sempre na escolha de automóveis: "Este não dá. Quando estou sentada, dentro do carro, e mesmo com o banco para a frente, não consigo ver a frente. Next!". 

6. Preservar as memórias. Guardar objetos preciosos, como o rádio de sala dos meus avós. Nossos eternos amigos.

7. O prazer de viajar. Especialmente, a bordo de um Renault 5, pela estrada fora até ao Algarve a tentar ultrapassar os camiões na estrada. Que emoçãoooooooooooooooooo! O pai não consegue, o pai não consegue. ;)

8. Ajudar os animais. Uma causa solidária para ajudar os amigos de quatro patas. 

9. A audácia. Não é qualquer pessoa que, na linha de Sintra, quando lhe pisam os pés, diz em voz alta: "Isto há gente tão parva!!". 

10. Não desistir. Não desistir dos nossos sonhos, ambições e de querermos o melhor. Sem sacrificar os outros (isto não se aplica ao meu irmão que, quando éramos pequenos, ficava sempre com os melhores carros nas pistas e...eu ficava com carros com 3 rodas. Eram melhores para as curvas, dizia ele). 

Feliz Dia da Mãe. 
Juntos. Sempre.

P.

domingo, 26 de abril de 2020

#45


O número 45 leva-me sempre até este ídolo.
E à série Last Dance, no Netflix. Novos episódios hoje.

P.