sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 - The End

Então mas já chegámos ao final do ano? Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh, bolas! Fiquei a uma distância de 810 posts entre os textos publicados e o ano em si. Se existissem blogs no século XIII eu teria conseguido atingir esse feito.

O blog nasceu sem um propósito concreto e acabou por se tornar uma prática quase diária. Aqui redigi alguns acontecimentos e a minha visão dos mesmos (ainda sem óculos) e diverti-me imenso com isso mesmo. Desta forma, e sempre que quiser, posso ver o que foi acontecendo ao longo do tempo e recordar bons momentos.

Este ano, que daqui a algumas horas termina, foi de uma forma geral positivo. Regra geral sempre gostei dos anos pares porque assinalaram momentos marcantes na minha vida. Estes, sendo pares, acabaram sempre por ter características impares, o que não deixa de ser curioso. E 2010, salpicado por alguns momentos mais delicados, acabou por não ser exceção.

Mais do que tudo nós estamos muito bem e aqueles que me são próximos também estão bem. Por isso só pretendo que 2011 seja o continuar de bons momentos e que, aconteça o que acontecer, nós estejamos sempre unidos. Mas esse não é um desejo. É uma certeza.

P.

Ver com outros olhos

É estranho. É um regresso ao passado. É sentir que, sempre que me cruzo com alguém que conheço, tenho de tirar os óculos para me possam reconhecer. Quase como se tivesse posto uma peruca. Mas não há dúvida que passei a ver muito melhor (ainda que continue sem encontrar as chaves do carro).

P.

Copiar, nós?!?

Ontem veio à baila, na conversa entre amigos, uma história de vida. Algo que faz todo o sentido fazer e que os pais deviam ensinar às crianças. Já vos conto. Terá sido em 1995 (isto visto assim dá a ideia de estar a ficar velho) e na altura a escola impunha que os alunos deviam fazer testes psicotécnicos para determinar a área a seguir no 10º ano. Pois bem, assim o fizemos. Estávamos mais do que habituados a esse processo de avaliação e entendíamos que era relevante para o nosso futuro.

Mas, por força do hábito, não resistimos a copiar um bocadinho. Como se fosse um exame de uma disciplina em que tivéssemos de tirar boa nota. Lembro-me perfeitamente quando a senhora psicóloga me entregou um exame e tinha, na parte numérica, uns apontamentos a vermelho.

"O menino copiou, não copiou?"
"Euuuuuuu? Não, nem pensar! Eu até vejo mal...." (mentira, nessa altura via perfeitamente bem).

A minha sorte é que o vizinho de lado não tinha apetência para ser agricultor. Senão, por esta hora, estaria a apanhar cebolas, cenouras e nabos e a pedir coelhos ao vizinho.

P.

A gente já não fala, só joga, só joga

Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Depois de tantos e tantos anos sem tocar na chicha (entenda-se consola) eis que ela está de volta ao lar e num formato altamente interativo. E aquilo até funciona (o que é de estranhar tomando em consideração que nem lemos as instruções) de uma forma regular pelo que se adivinham noites longas de jogatana.

Entendemos que seria de bom tom proporcionar ao nosso vizinho mais próximo um pouco do chinfrim que este nos proporciona com regularidade quando tenta tocar guitarra sem grande sucesso. Devolvemos essa amabilidade noturna - geralmente toca à noite - na forma de apanhar moedas no Super Mario (nunca ouvi tantas vezes um som semelhante a "Cashim, cashim, cashim, cashim - isto é a minha forma de verbalizar o som das moedas) ou mesmo (e aqui só vi fazer) em aulas de fitness na própria sala com música a condizer com o exercício.

As próximas semanas serão de descoberta dos "Mundos" do Mário e Luisa na eterna esperança de conseguir salvar a princesa do castelo. Uma versão mais recente do jogo seria tentar salvar Portugal do buraco financeiro causado pelo BPN ou mesmo resgatar a águia Vitória para o Estádio da Luz. Se, porventura, descobrirmos estes dois universos tentaremos fazer o nosso melhor. Até lá...cashim, cashim, cashim!

P.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Há dias assim...

...em que tudo parece estar virado ao contrário. Em que acordamos às 05h30 cientes do que temos para fazer e dos timings que temos para cumprir. Em que para não perder tempo nem saímos de casa e nos refugiamos num sítio calmo e tranquilo que nos permita pensar e executar tudo o mais depressa possível.

Em que, ao trabalho normal de final de ano, se somam outras atividades morosas e a necessidade premente de fechar as negociatas com as grandes superfícies. Em que o feedback que pedimos demorou 10 dias para ser obtido e o retorno que nos é exigido não pode esperar mais do que 4 horas sob pena de sermos retirados do local que afinal de contas até pagamos para poder estar presentes.

Em que a hora do pequeno almoço e do almoço são passadas à frente do computador sem ter tempo para delas poder desfrutar (ainda que sozinho...).

Em que ligamos a televisão e nos deparamos com as desgraças do mundo real nas Tardes da Júlia. E desligamos o televisor.

Em que recebemos uma mensagem em como os óculos estão prontos e tentamos fechar os temas pendentes para sair o mais depressa possível de casa. Nisto apanhamos um trânsito de todo o tamanho, não sem antes, termos o carro a apitar por todos os lados. Porque não tem gasolina e porque eu não pus o cinto.

Em que, por força do trânsito, vamos para um centro comercial para ver como estão as coisas do trabalho e deixamos os óculos para um outro dia. Para dar um último apoio à equipa de vendas no final do ano. Em que temos de pedir licença para andar porque está tanta gente que não se consegue sequer respirar. E paramos numa loja para comprar um jogo que até está esgotado e que só encontro numa outra loja, isto já depois de uma máquina Multibanco ter gritado em alto e bom som "Retire o seu dinheiro!" quando só tem notas altas para nos entregar.

E regressamos a casa. Com o apito constante do automóvel. E com uma fome desgraçada que só termina quando se ingere uma sandes de ovo em que a omolete é 15 vezes maior que o pão. E só depois me lembro que, por força da prevenção, devia comer apenas um ovo por semana e que sendo a omolete tão grande, esta me bate no nariz enquanto a tento ingerir.

Em que simplesmente pensamos e dizemos: "Fogo, que merda...!". Porque os palavrões também são para serem usados.

O que vale é que, no entretanto, e depois de já ter atendido mais umas quantas vezes a malta do Holmes Place que continuamente me liga a dizer que tem o programa de fitness ideal para mim - eu não pedi nada, senhores! - e de um nossos quadros com fotografias de Barcelona ter caído da parede, sei que a partir do momento em que acabar de escrever este texto o meu dia vai melhorar significativamente. Porque é a possibilidade que tenho de, daqui para a frente, estar com os amigos num qualquer restaurante em Lisboa. E isso não perco por nada.

P.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

23


Simplesmente o melhor.

P.

Finding Asia

Começou a procura. E por isso, às habituais revistas de informação e ponto cruz, começamos agora a adicionar as revistas sobre a Ásia. Sobre tudo aquilo que está afeto a este Continente por nós inexplorado.

Por agora a confusão ainda é significativa até porque não estou minimamente familiarizado com os nomes das localidades e locais de atração. Ainda assim já vi alguns de especial interesse, como por exemplo a esplanada do Rei Leproso na Tailândia ou mesmo Cu Chi (cu?) no Vietname.

Antes que fique de olhos em bico, há que ver tudo isto com calma.

P.

Parece-me bem!:)

Saiiiiiiiiiiiiii um destes, sff!

P.

Para quê os Abba, quando se pode ter os Ban?

É uma das notícias mais divulgadas nos últimos dias. Os ABBA estão de volta na secreta esperança de que consigam recuperar os danos causados pela aparição de Pierce Brosnan no musical "Mamma Mia" e, com isso, reconquistar os fãs. Quem viu o filme, sabe perfeitamente do que é que eu estou a querer transmitir. Nunca as pipocas, doces ou salgadas, foram tão úteis para serem colocadas nas orelhas. Por cá, e muito antes disso, já os Ban - a famosa e sagrada mítica de João Loureiro, antigo presidente do Boavista Futebol Clube - regressaram com um novo trabalho e que, desta feita, estranhamente não envolve atos de corrupção.

Não tenho particular identificação com as duas bandas ainda que saiba uma parte das letras de algumas músicas dos ABBA. Em particular há dois momentos em que me lembro dos ABBA: quando pego numa banana Chiquita - aquelas da Madeira - e me lembro da música "Chiquitita" e sempre que vejo fotos antigas em que usavam aquelas calças largas tão características daquela época. Já o simples facto de não ter nenhum familiar "Fernando" ou mesmo "Waterloo" é visto com alguma pena, porque não me permite entoar a canção. Mas também não se pode ter tudo.

P.

Respeitarmo-nos a nós próprios

Não tenho a ideia que todas as pessoas tenham que ter lemas. Muitas vezes, podendo tê-los, não os conseguem verbalizar. Fundamental é ter bons valores e aplicá-los. E um deles passa necessariamente por nos respeitarmos a nós próprios. Preservarmos aquilo que é da própria pessoa ou daqueles que nos são tão próximos. Respeitarmo-nos é cingirmo-nos a tentarmos ser felizes sem cometer gestos desprovidos de qualquer razão.

Para mim não existe a noção de ser uma pessoa feliz. Há momentos felizes. E estes devem ser sempre em número muito superior aos momentos menos felizes mas sempre com a noção de que, se não nos respeitarmos a nós próprios e conservarmos os nossos valores, rapidamente perdermos o desejado equilíbrio.

O desumidificador faz disto...dá-nos a volta à cabeça.

P.

Estou grávido, Dr.

Os seguros têm particularidades. Uma delas é o facto de terem "n" condições. Daquelas que poucas pessoas acabam por ler antes de rubricar ou pagar um qualquer contrato. A terminologia é tão específica que, me parece, que uma maioria significativa das pessoas não se dá ao trabalho e ao esforço requerido para perceber todo o conteúdo de um seguro. Ainda assim há temas e rúbricas que são elementares. E, por isso, foi ao ver que a comparticipação para o parto é superior no meu caso do que no caso da X, que eu tomarei a iniciativa de engravidar. Comigo a criança fica mais barata.

Isto passa-se no dia imediatamente a seguir ao dia em que Elton John e seu respetivo companheiro tiveram um filho provindo de barriga de aluguer. A questão é: qual terá sido a comparticipação do seguro neste caso?

P.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um sorriso que não é furtado


É a minha apresentadora de eleição e uma mulher extraordinariamente bonita. Para aqueles que não são vencedores, talentosos ou corajosos, sejam aplicados. E agora, só porque me apetece: Próóóóóóóóóóóóó palco!

P.

Cheeeeessssseeeeeeeeeeeeeeee!

"Sniff, sniff...há aqui qualquer coisa estragada!"

Este é o pensamento de toda e qualquer pessoa que não gosta de queijo e que se depara com o cheiro desse alimento quando abre a porta do frigorífico. Sim, sim, eu sei que há alguns que são especialmente mal cheirosos e outros que praticamente não têm odor. Refiro-me ao primeiro caso. Não percebo a lógica de "quanto pior o cheiro, melhor o sabor". Não é por isso que trinco as minhas meias. Nem sequer as coloco num pedaço de pão sendo que não o faço para minha própria segurança. O queijo - quase todo o tipo de queijo - é um dos dos dois alimentos que só mesmo em último caso comeria. O outro são mesmo as saladas. O restante, com maior ou menor esforço, seguramente poderiam fazer parte de uma alimentação regular.

P.

4-0

Sem palavras.

P.

3-0

Pronto, já está. É a revolução completa no universo tenístico português. O resultado 3-0 foi o culminar da última partida contra uma pessoa que tem menos 4 meses de prática do que eu neste desporto. É verdade que este ligeiro detalhe pode ter feito a diferença mas, ainda assim, importante é manter a motivação dia a dia para obter melhores resultados. Mais que não seja para no final ouvir: "Fogo, tu fazes-me correr!". Pois é, meu amigo. A diferença é que quando eu corro uso bigode e fita. E isso faz toda a diferença.

Como diz o meu treinador: "Vamoooooossssssssssssssssss!". Confesso que ainda não percebi bem para onde é que ele quer eu vá mas...eu vou.

P.

Desumidificando...

Há determinadas profissões que, por serem tão específicas, não nos merecem qualquer tipo de crítica. Uma delas é a medicina. Se vou ao médico é porque parto do princípio que tudo aquilo que me é transmitido corresponde à verdade e que tenho de seguir os conselhos. Se me diagnosticam bicos de papagaio, não é pelo facto de me livrar do papagaio em si, que deixo de ter a doença. Por isso foi com natural falta de crítica que aceitei a ideia de comprar um desumidificador para tentar salvar o que resta do septo nasal e do corneto.

Passadas algumas horas o resultado é claro. Temos água límpida para vender como se fôssemos proprietários de uma qualquer Serra do Caramulo. Atrevo-me a dizer que o PH daquilo que temos guardado no reservatório do desumidificador é ligeiramente melhor que o PH da própria água da Serra. É impressionante o que tem saído destas nossas paredes desde que comprámos o aparelho. Por acaso só acho estranho ainda não terem sido apresentados vestígios de Sumol de Ananás e as próprias chaves da minha carrinha (que não encontro nem por nada). Aguardemos.

P.

Quando o Luigi até pode ser Luisa

Estou há vários anos arredado do mundo das consolas e dos respetivos jogos. Parei no tempo da saudosa MegaDrive. Mas, como acontece na maioria dos temas, basta interessarmo-nos pelo tema e, com maior ou menor dificuldade, ficamos a perceber algumas coisas.

A dúvida, neste momento, não está no tipo de consola a adquirir mas sim em ter a certeza absoluta de que devemos adquirir o Mário & Luigi e não a versão alterada do jogo para Mário & Luisa. A verdade é que, recorrendo a sites que não são propriamente aliados da Nintendo, é possível a posteriori ter uma quantidade muito mais significativa de jogos. Se são rigorosamente iguais aos originais? Sim, claro. A questão é que, se depois a consola não funcionar, vai ser complicado reclamar.

"Peço desculpa, mas o sr. não tem uma Nintendo. Tem uma "Não entendo""
"Ah bom...!"

P.

Regresso da Suiça

Seria hoje, por força disto, que estaria de volta. E entretanto já tinha perdido tantas coisas. É que nem pensar!

P.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O mágico


Encontra-se nomeado para melhor filme de animação para os Globos de Ouro de 2010 cuja cerimónia terá lugar a 16 de Janeiro de 2011. E pelo que já li parece ser mesmo muito bom. Para além de querer ver o filme "O mágico" tenho fortes expectativas que possa reaver parte da verba que dispensei para ver David Copperfield no Atlântico há uns anos atrás. Cá para mim o dinheiro ficou na cartola de onde o David tirou o coelho. Ou teria sido a Claudia que saiu da cartola?

P.

Grandes luxos

Grandes luxos. Assim se chamava a reportagem de ontem na Sic. Deu por volta das 21h15. E tratava, como o nome indica, de pessoas que podem disfrutar de alguns luxos na vida. Não tenho nada contra a riqueza. Acho que estar bem na vida faz parte do desejo de cada um de nós e que as empresas devem procurar obter o maior lucro possível. Mas já me faz alguma confusão quando vejo pessoas, como era um dos casos na reportagem, que simplesmente nem sabem o que têm. Que compram bens - roupa, no caso - e que nem sequer a utilizam. Riqueza é uma outra. Despesismo é outra completamente diferente.

PS. Já agora, e se estiver a ler isto, se me quiser oferecer uma Wii, eu agradecia. Andamos à procura. Depois deixamos ir lá à casa para jogar connosco, ok? Agradecido.

P.

Proxy



Somos dois, Bruno. Somos dois!

P.

Procura-se

Forma física minimamente aceitável. Foi vista, pela última vez, a 23 de Dezembro de 2010. Forte probabilidade do indivíduo procurado, e à laia de disfarce, enveredar óculos de hastes azuis e bigode.

P.

São "só" 4

Tenho sonhos materialistas bem definidos. Alguns deles simples de realizar e outros que obrigam a um esforço financeiro considerável. Mas estão todos a ser, de uma forma ou de outra, devidamente acautelados. Um deles passa por fazer uma viagem que considere uma visita a um Grande Parque Natural. E, por isso, este livro que me foi oferecido por um grande amigo vai ser de extrema utilidade. Para quem gosta deste tipo de temáticas, aconselho a compra do mesmo (está em promoção na Bertrand Outlet do Dolce Vita Tejo).

P.

Book Blog

Está descoberta a razão de ser desta preocupação. O Pai Natal de caracóis decidiu presentear-me com um tupperware de rissois que, a seu tempo, irá dar lugar ao blog transformado em livro. Não foi um presente. Foi o presente perfeito. Vou achar imensa piada ver transformado este espaço em livro e com todos os comentários incluídos. Não foi mesmo uma tarefa fácil. Segundo me foi transmitido há uma dificuldade grande em conseguir converter este espaço em livro por causa do peso do blog. São demasiados posts, dizia o senhor indiano do help desk enquanto comia caril e chicken tika massala.

Um mega obrigado por esta excelente prenda! O livro pode ser feito a partir daqui.

PS. É nestas alturas que me dava imenso jeito ter arranjado outro nome para o blog. Qualquer coisa como viagensinfinitas; diamanteseouro; eramesmomuitofelizsemorasseemny. Esse tipo de coisas.

P.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

One man, a thousand instruments and a Polaroid

Muitas vezes, quando criamos demasiadas expetativas sobre alguma coisa, acabamos por ficar de certa forma desiludidos. Estas são sempre tremendamente difíceis de gerir porque nos fazem alimentar esperanças sobre alguma coisa. Mas desta vez não havia como falhar. Foi numa sala com cerca de 200 pessoas que David Fonseca deu o seu último concerto no S. Luiz. Um ambiente intimista onde pudemos perceber melhor de que forma é que ele cria a respetiva música.

No palco estava recriado o ambiente que ele tem em sua própria casa. Os instrumentos igualmente dispostos e a inspiração e o talento a transbordarem por todos os poros. É, para mim, uma das referências musicais a nível nacional e foi muito, muito bom poder ter estado ontem naquele local. Claramente um dos melhores momentos musicais de 2010. Talvez apenas e só superado pela sobrinha de Braga que toca piano e dança ao mesmo tempo. Mas, face a isso, pouco ou nada se pode mesmo fazer.

Fundamental ter partilhado este momento contigo. Love u.

P.

Dança do ventre com pinta

Foi mesmo muito bom. Jantámos, a convite de uma amiga de sempre, num restaurante indiano chamado Zaafran. E foi aí que quebrei os mitos criados. Os restaurantes indianos não servem pão com manteiga, nem tão pouco dispõem de pastas de sardinha. E isso é de lamentar. Ao invés dispõem de iguarias pouco comuns entre nós, como por exemplo Chicken Tikka Massala. Este é um bom espaço para quem quer experimentar outros sabores mas é preciso ter um estômago de ferro para aguentar as horas seguintes à refeição e mesmo o day after.

Na sala ocorreu o espetáculo de dança do ventre. Ali mesmo no meio da sala e no meio dos acepipes. Uma coisa com traços natalícios provindos da Índia. Entre nós conferenciávamos que a dançarina não era brilhante naquela arte mas ainda assim foi seguramente um espetáculo diferente. Apreciei a qualidade que a mesma tinha de isolar as partes do corpo e fazer mexer uma parte do corpo sem mexer o restante. Eu consigo virar muito bem os meus olhos para a direita e mesmo a esquerda sem sequer espetar a unha do dedo grande do pé. Acho que é de assinalar este registo.

Por outras vezes, a dançarina recorreu a alguns adereços, nomeadamente um conjunto de lenços (que não Renova) que movia ao longo do corpo. Cá por casa, e é essa a expectativa, espero agora pelo momento em que tenhamos de mudar os lençóis para ver a recriação daquele momento.

P.

O Pai Natal não existe?

Recordo-me como se fosse hoje. Teria os meus 7 anos e deveria envergar o meu casaco amarelo e os meus óculos de hastes azuis e provavelmente a meu lado estaria uma das duas pessoas que conheci na minha vida e que fez parte da banda mítica chamada Onda Choc. Na sala de aulas a professora chamava-se Aurora. Nós tratávamos a professora por Dona Aurora, que sempre adorei e foi responsável pelos meus primeiros ensinamentos e de quem guardo imenso carinho.

A páginas tantas, e abordando o tema "Natal", a professora diz para toda a sala: "Bom, como sabem o Pai Natal não existe...". E eu pensei: "Não existe? O que é que não existe?" A minha colega do lado, mais entretida com as novas músicas da banda não ligou, mas naquele instante o meu coração parou. Todo um imaginário caiu por terra e o senhor das barbas passou a ser uma fraude. Um engano. Um embuste. Senti-me traído especialmente quando, há horas atrás, o tinha visto na rua rodeado de crianças. Não vi as renas mas pensei que estivessem estacionadas num local sem parquímetros.

Nesta época lembro-me, com alguma recorrência, desta história e pergunto-me: O Pai Natal não existe? Sim, não existe. Mas...será que a história da minha amiga ter sido membro dos Onda Choc também foi mentira? Isso sim, seria uma tremenda desilusão.

P.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Saiiiiiiii um Chop Suey de Caju

Primeira nota: o título é completamente despropositado. Em primeiro lugar porque duvido que haja sequer um prato intitulado "Chop Suey de Caju". Depois porque não vamos a um restaurante chinês, até porque é coisa que não aprecio. Hoje vamos, isso sim, a um restaurante indiano. E segundo me foi transmitido vamos poder assistir a dança do ventre. Não é algo que nunca tenha visto - longe disso - mas é sempre um espetáculo diferente. Distinto. E que, acima de tudo, se enquadra sempre muito bem nas entradas.

"Vai um pãozinho com manteiga?"
"Vai sim...wooooooooooooooooooowwwwwwwww!..senhor"
"E que tal?"
"É cá um canhãooooooo!....passas-me sff a pasta de sardinha?"

(isto no pressuposto dos restaurantes indianos terem pão com manteiga e pasta de sardinha. Palpita-me que não haja).

Como para o ano queremos ir à Ásia, é bom começar a interiorizar estes sabores tão distintos da bela comida portuguesa que é, de longe, a minha preferida. É por isso que este ano, em vez do tradicional bacalhau, vamos ter caril na noite de Natal. Quem não gostar, come seguramente menos. E também vamos ter dança do ventre. Por isso é que seremos 19 amanhã ao jantar. É por isto.

P.

Ai cum catan(o)!

Há dias falaram-me de um jogo de tabuleiro que eu desconheço completamente do que se trata. Chama-se "Os descobridores de Catan" e aparentemente é um jogo bastante conhecido e viciante! Vocês conhecem este jogo? Foi inventado há cerca de 15 anos na Alemanha. Vou ver se descubro algo sobre isto.

P.

Marotice na Margem Sul

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Palavras natalícias

Ahhhhhhhhhh, o que mais se pode querer do que presenciar a invasão dos portugueses aos centros comerciais neste dia? Bem bom. Eu, por mim, fazia os censos nos shoppings. Afinal todos os portugueses passam por lá nestes dias e a contabilização era muito mais simples.

Este Natal já teve algo de diferente quando fui confrontado com a pergunta: "O senhor está na bicha?". Por dois, três segundos, e de olhos bem arregalados, interpretei os diversos significados da palavra. Depois, serenamente, respondi: Sim, estou à espera. Tão simples.

P.

O que será?

Cá por casa anda uma menina de caracóis extraordinariamente preocupada com a minha prenda de Natal. Que não conseguia encomendar a mesma. Enquanto estava no computador eu só ouvia: "E pronto, não deu outra vez!!" Este ano, se calhar mais do que em qualquer outro, não faço mesmo a mínima ideia do que está para chegar. Tanto pode ser o Série 1 (será???) como uma mega embalagem de 72 almôndegas. Qualquer delas é perfeitamente válida ainda que se possa comer almôndegas dentro do Série 1 - isso seria perfeito - e já não se possa envolver o Série 1 dentro de uma almôndega. Nem mesmo dentro das 72. Há coisas injustas e esta é seguramente uma delas. Amanhã à noite, com a chegada do velhote de barbas, ficarei a saber. Mas seja lá o que for, deu seguramente MUITO trabalho.

P.

Só faz falta quem cá está

Esta era uma frase que eu ouvia, com alguma frequência, no meu tempo de jovem praticante de basquetebol. E o que queria isto dizer? Queria dizer, naquele contexto, que só faziam falta as pessoas que compareciam nos treinos e nos jogos e que aquelas que, por razão indeterminada, não apareciam...não faziam falta. Eu percebia perfeitamente o intuito da frase como forma de motivar e dar valor aqueles que estavam efetivamente presentes naquela data.

Aplicando-a à vida real, a verdade é que sinto falta de algumas pessoas que não estão cá e que, por razões várias, acabaram por desaparecer da minha vida. Às vezes por motivos ridículos e outras vezes pela inexistência de qualquer tipo de razão, perdemos esse mesmo contacto que, numa determinada fase, foi tão relevante. A todos os outros que felizmente fazem parte da minha vida, votos de Feliz Natal!

P.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

4-3

Ah ah! Vitória consolidada na jornada tenística de ontem e que demonstra claramente que, mais dia menos dia, entro no Top um milhão, quatrocentos e vinte e três mil, duzentos e sete de Portugal. Já não falta tudo. Entretanto estive a ver, e Roland Garros (torneio do Grand Slam jogado em Paris em terra batida), joga-se entre Maio e Junho. Na forte probabilidade de não receber um Wild Card para ingressar no torneio, talvez não seja má ideia pensar ir lá para conhecer a cidade e ver umas jogatanas de Nadal e seus pares. Mais lá para a frente, e a confirmar-se, irei pedir a quem lá tiver ido umas dicas, ok? Até lá vou treinando o francês (até porque me pode vir a dar muito jeito).

P.

Enaaaaaaaaa, tantos!

Recebi, há dias, alguns dados referentes ao tráfego de alguns dos principais centros comerciais do país. E é impressionante o número de visitas mensais de alguns deles. Já sabemos que, este ano, e para combater a crise os portugueses levantaram mais dinheiro, fizeram mais transações via cartão débito/crédito e aumentaram o valor médio de compras no Natal. Sim, faz sentido. E isso reflete-se naturalmente no número de visitas aos grandes espaços comerciais.

Bem...agora que penso nisto, se calhar contabilizam o número de vezes que volto ao shopping porque me esqueci de qualquer coisa lá dentro.

"Eh pá, esqueci-me do cartão!"
"Eh pá, esqueci-me das chaves do carro!"
"Eh pá, esqueci-me das ceroulas!"
"Eh pá, esqueci-me de me esquecer de qualquer coisa!"

PS. Quero acreditar que este é o primeiro post de sempre em que alguém usa a palavra ceroulas.

P.

O rei vai nú

Assim parece ser o caso desta notícia. No próximo dia 28 de Dezembro de 2010, pelas 09h00am, quem se deslocar ao Centro Comercial Dolce Vita Tejo envergando apenas roupa interior tem a possibilidade de sair do local com roupa da loja Details. Dizem que o Natal é época de paz e união e presumo que este seja o âmbito da iniciativa numa forma drástica de tentar quebrar o gelo do primeiro contacto com alguém que, até lá, nos é perfeitamente desconhecido.

P.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inverno

E cá está ele. O Inverno. Chega hoje e promete ficar pelo tempo habitual. Depois de ter sobrevivido, com sucesso, ao frio da Suiça, suspeito que nem sequer o vou sentir. Ainda assim, e para não ter a mania que sou o maior, vou ligando a lareira de quando em vez para amenizar o frio existente. Perspetivam-se, por isso, longas maratonas de visualização de séries e de filmes nos próximos meses. Vamos claramente entrar na fase de hibernação.

Hoje, pelas 23h38m, temos solstício. Pelo sim, pelo não, e até porque estou de dieta, tomei dois. Para ficar mais aconchegado.

P.

Do the Math

Porque poupar está na ordem do dia, acho que esta notícia pode sempre trazer algumas dicas e recomendações para quem queira poupar algum dinheiro no IRS.

P.

Pequena nota informativa

A Groupon enviou-me hoje, às 07.26am, um email cujo título é: reafirma os teus seios apenas por 199 euros. Estão a querer insinuar alguma coisa? Se calhar o melhor é deixar de receber estas promoções.

P.

Twingo



Este anúncio, ao Renault Twingo, foi banido em Itália por ser considerado ofensivo para as lésbicas. De acordo com o responsável da marca, o objetivo era criar um anúncio original, e isso foi conseguido. Eu já o vi 78 vezes esta manhã e não vejo qual é o problema.

P.

Ah, sacana!

Tem provavelmente a melhor profissão do Mundo. É o maestro do coro de Santo Amaro de Oeiras. Ah não, esperem. Não é isto. É o mais famoso viajante-escritor luso e acabou de lançar mais um livro - timing perfeito no Natal - que descreve as suas viagens por "todóMundo" e apresenta várias dicas para os viajantes.

De acordo com o autor, Gonçalo Cadilhe, viajar pode ser uma atividade barata desde que estejam cumpridas algumas condições: reservas com muita antecedência; espírito e mente aberta para uma viagem sem luxos; ter muito tempo para não necessitar de cumprir horários e beneficiar, por exemplo, de boleias.

O novo livro chama-se "O Mundo é Fácil". Lá por casa - do Cadilhe, entenda-se - suspeito que as conversas sejam ligeiramente diferentes das que existem na maioria das casas portuguesas. "Eh pá, isto hoje o trânsito para a Zâmbia estava o caos! Há com cada gnu à minha frente. Irra!".

P.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Take a chance

Porque nunca sabemos quando é que as oportunidades nos voltam a bater à porta, é importante saber agarrá-las. Com as duas mãos. E com as unhas dos pés, para quem as tiver compridas. Parece-me que é sempre melhor arrependermo-nos de algo que tentámos fazer do que lamentarmo-nos por nunca termos tentado a nossa sorte. Nem vale a pena ponderar demasiado os prós e contras. Quando a vontade é grande e a motivação acompanha essa mesma vontade de mudança, então...força!

P.

Bora Mikar?

No âmbito de uma iniciativa engraçada na empresa onde trabalho, trocámos prendas. Tínhamos um amigo mistério ao qual devíamos comprar uma prenda no valor máximo de 5 euros. Algo simbólico. Uma boneca de Voodoo ou assim. Logicamente que nós também iríamos receber algo por esse valor. A mim calhou-me em sorte um jogo de Mikado e um tapete e dados para jogar poker. Tenho a certeza que a minha sobrinha mais velha vai adorar o jogo de Mikado. Como é bastante paciente e gosta sempre de encontrar a solução para os problemas mais difíceis - já era altura de me ajudares a encontrar a chave do carro, sim? - sei que se vai dar muito bem neste tipo de jogo.

Enquanto esperamos pelas prendas do Pai Natal, seguramente que vamos dispender algum do nosso tempo de volta deste jogo de tabuleiro. Só espero, enquanto não tenho os óculos, que não pense que aqueles pauzinhos são massa. É que eu gosto de massa crua e tenho algum receio de, a páginas tantas, enfiar o Mikado na garganta sob pena de julgar ser fettuccini colorido.

P.

Acordo Ortográfico

Se folhearmos diferentes fontes de informação - Visão, Expresso, Nova Gente, Almanaque do Pato Donald - verificamos que a aplicação do acordo ortográfico ainda não está presente em todos os meios de comunicação social. E isso baralha um bocado a mente de quem se procura adaptar a algo que é dado como certo em 2012. Como tenho a certeza de que grandes grupos responsáveis pela publicação das inúmeras revistas disponíveis no mercado lêem este blog, pedia-vos o especial favor de uniformizarem a vossa escrita. É que dava-me imenso jeito para que este processo de transição fosse mais suave (apesar de que já o tenho minimamente interiorizado).

Já agora, e se não for pedir muito, peço também que façam palavras cruzadas com o novo acordo. Ainda hoje, no comboio, ia ao meu lado uma senhora a fazer Kriss Kross (é aquele jogo em que temos um conjunto de palavras com "x" número de letras e temos de ir preenchendo um quadro de palavras respeitando esse mesmo número de letras), e eu teimosamente dava-lhe dicas erradas porque já penso de acordo com o novo acordo.

"Aí parece-me que é Olfato!...ah não, é olfacto."
"Não me cheira, meu caro amigo", respondeu a senhora.

P.

O Zafón já foi!

Não durou mais do que uma semana nas minhas mãos. Nem nos pés, saliente-se. Ainda que nunca o tenha agarrado pelos pés. Falo do livro "Marina" de Carlos Ruiz Zafón. Este é o mesmo autor de livros como "O Jogo do Anjo" e "A Sombra do Vento". No caso, o livro "Marina" é um romance policial e é daqueles livros em que, pela narrativa, queremos sempre virar mais uma página para conhecer a história. Como (quase) sempre, fui ver a última página mas não percebi o final sem antes ler as 250 páginas que distanciavam a página 10 da página 260. Para quem gosta deste tipo de livros, vale mesmo a pena!

P.

Vizinho resmungão

Tenho ideia que um dos nossos vizinhos é um dos sete anões da história da Branca de Neve. No caso o resmungão. Sempre que nos cruzamos no prédio queixa-se de alguma coisa.

Queixa-se do construtor civil que não lhe dá resposta (e aqui dou-lhe razão);

Queixa-se do detentor da pasta do condomínio;

Queixa-se da lingerie da mulher que a ele não lhe assenta bem;

Queixa-se que no Natal vai comer perú e não é coisa que aprecie.

Efetivamente o nosso prédio tem vários problemas de construção mas comparativamente com outras pessoas que compraram casas novas, não me parece que seja assim tão tão tão mau. Fico somente à espera de verificar se, a bela Branca, sairá algum dia da toca.

P.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Assim é outra loiça

Fui experimentar, no estádio nacional, os campos cobertos de ténis. E meus amigos, jogar ali é outra loiça. Não quero com isto dizer que as sanitas eram da Sanitana ou assim. Nada disso. Simplesmente as instalações são fantásticas e foi porreiríssimo jogar em piso rápido. O jogo torna-se mais rápido, os pontos demoram menos tempo a serem conquistados e, como eu não tenho muita paciência para troca de bolas longas (daquelas que obrigam o público a constantemente virar a cabeça ou os olhinhos para ver a jogada), tornou-se sem dúvida o tipo de superfície que eu mais aprecio. Também gosto de carpete mas causa-me alergias.

Por apenas 5,50€ podem jogar uma hora ou, como aconteceu no nosso caso, podem jogar até aparecer o cliente seguinte. No caso ficámos por uma hora e meia. Seguramente para repetir e, da próxima vez, tentar ganhar.

P.

BMW - Série 1

No final de 2011, a BMW iniciará a comercialização do novo Série 1. Face ao modelo atual, existirão algumas alterações. As menos relevantes são que os vincos laterais e traseiros serão aligeirados, as óticas dianteiras tornam-se mais estreitas e agressivas, atrás surgem farolins mais pequenos e o veículo irá ganhar uma maior habitalidade dado que vai ser maior do que o modelo em vigor. A mais relevante é que eu vou ter um. Estimo que seja por volta de Maio de 2012 quando fizer 31 anos. As siglas da marca e deste modelo em particular apontam para isso mesmo, senão vejamos Birthday in May, Want 1? Apenas para que não existam erros, escolho o 2.0 litros turbodiesel de 143 cv. Acho que 177 ou mesmo 204 são cavalos a mais. Desde já, o meu obrigado. Podem vê-lo na revista Turbo de Janeiro 2011 (que está à venda). Mas nem vale a pena comprar a revista. Só aparece na primeira página.

P.

Sugus

Já foram aqui referenciados neste espaço nomeadamente como fazendo parte de uma proposta para aquisição da minha carrinha. Voltaram a ser referenciados no fim-de-semana. Em nenhuma das ocasiões os vi. Por isso, foi com agrado, que adquiri esta caixa que faz lembrar os tempos em que éramos mais novos. Estranhamente só vi o sabor "morango" à venda. Mas havia mais, não havia?

Agora, com o teu regresso, vamos sugá-los todos.

P.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não pode ser com pêras?

Com o tempo que está, uma manta com mangas é capaz de não ser má ideia. Não haverá mais barato? Bom fim-de-semana.

P.

Peúgos sem raquetes

Então mas agora é que comunicam isto, com o Natal mesmo à porta? Uma entidade em Famalicão desenvolveu um peúgo (não vamos estar cá com meias medidas e chamamos as coisas pelo nome, verdade?) que será lançado no primeiro trimestre de 2011 e que mede a temperatura do pé (ok, faz sentido) mas também o ritmo cardíaco! Finalmente, e após tantos anos, alguém descobre a razão pela qual as senhoras dizem nas suas corridas ao ar livre ou nos ginásios que se sentem "meias a morrer" de cansaço. É por isto, meus amigos. É por isto. O laboratório responsável por este desenvolvimento chama-se CENTI. Para mim esta ideia vale cada CÊNTImo.

P.

Para que lado é o quadro?

Pela vergonha de nunca ter tratado deste tema decidi voltar a ver como estão as vistinhas. Passado seis meses, desde a última consulta, podia ser que alguma coisa tivesse mudado por obra e Graça do Espirito Santo. E a verdade é que mudou. Estou menos pitosga de um dos olhos e já sei para que lado está o quadro com aquelas letras minúsculas que não se conseguem ver nem por nada.

A consulta foi rápida ainda que a espera tivesse sido muito longa. Passado 45 minutos sobre a hora prevista decidi perguntar: "Tem noção de quando é que eu vou ser visto pela médica?". A resposta saiu pronta e decidida: "Mas porquê? Precisa de ir lá abaixo?"..."Não, só preciso que cumpram os horários. Só isso. Ou não está a ver que eu a seguir tenho treino de ténis? Por acaso acha que eu, por gosto, ando de fita na cabeça em Lisboa? É para não perder tempo a seguir, senhora!"..."Ah, desculpe. O senhor entra já a seguir."

Os óculos de hastes azuis - agora tenho de os procurar - serão usados apenas para ver ao longe. Quando eu estiver na cozinha e a X. na sala, usá-los-ei sob pena de, sem recorrer aos mesmos, estar a ver a vizinha de cuecas ao longe e pensar que se trata dela. Se porventura estivermos no mesmo compartimento deixa de ser necessário, o que muito me satisfaz.

Confesso-vos que, à primeira vista, não é algo que me agrade o facto de ter que regressar ao universo do uso de óculos. Mas se tem que ser...assim será. Venha de lá esse azul!

P.

Proibido andar a menos de 40

Muito e muito obrigado por frequentarem este espaço e para ele contribuirem com os vossos comentários e as vossas visitas.

É indescritível a alegria que sinto quando vejo aumentar o número de seguidores ou, no decurso de uma conversa telefónica, percebo que este blog é referenciado por outras pessoas a amigos que me são tão próximos.

Porque para mim só faz sentido conhecer e estar com as pessoas que por cá passam, para o ano (no início do mesmo) irei promover o encontro da rissolada. Por agora não tenho bem a perceção se necessito de alugar o Pavilhão Atlântico e contratar a Shakira ou o Tony Carreira para animar a malta, ou se os 12 metros quadrados da nossa cozinha chegam para esse efeito. Logo veremos. Mas acho que, por si só, a indumentária da Shakira é capaz de encher a cozinha e não estou a ver espaço suficiente para ela poder abanar o corpo da forma habitual sem derrubar a taça da fruta que temos em cima da mesa. Logo veremos.

Muito e muito obrigado!:)

P.

Thermotebe

"Está um briol que não se pode!" Foi literalmente assim que começou a manhã. Com uma troca de palavras entre duas pessoas que se queixavam do frio junto à estação de caminhos-de-ferro. E com razão, senhores. E com razão. Não se sentem as mãos. Não se sente o nariz. Não se sente o bigode farfalhudo. Nem se sente a Thermotebe. Há anúncios que ficam na nossa memória e marcas que são inesquecíveis. Neste frio só me lembro da Thermotebe ainda que nunca (salvo erro) tenha usado semelhante artigo. Descobri o anúncio e reparem que o artista do vídeo tem bigode. Isto prova que essa condição, por si só, não garante a resistência às vagas de frio.

Lá por casa tudo na mesma, com as incidências do costume com a lareira. Ao longe imagino que os vizinhos pensem que temos um barbecue na sala e, salvo erro, ainda ontem ouvi um dos nossos vizinhos dizer: "Apetecia-me mesmo uma febra". Mas não, meu amigo. Aquilo somos só nós a fazer os ensaios para integrar a corporação de bombeiros voluntários lá do sítio. As lágrimas correm-nos dos olhos com o fumo criado e também com a ideia de que nos perdemos, por instantes, um do outro. "Onde estás, onde estás?!?". É esta a pergunta que ecoa na sala enquanto eu, embebido em lágrimas, já escrevo a carta à SIC para voltar a ter o programa "Ponto de encontro" porque não encontro a minha amada.

P.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Circo. É uma palhaçada?

Já existem, por Lisboa, vários cartazes alusivos ao circo. Nesta altura crescem as tendas de circo com as promessas de espetáculos avassaladores e destinados a todas as idades. Em pequeno ia, com relativa frequência, ao circo. Sempre gostei de ver os trapezistas até porque entendia que eu também conseguia andar naquele fio a dezenas de metro do solo. A frase que eu dizia à minha mãe era: "Com uma rede no chão daquele tamanho? Assim também eu!". Eram os primeiros sinais de uma pessoa corajosa, destemida, mas igualmente parva.

Já há muitos anos que não acho piada alguma ao circo. Não conheço a forma como os animais são tratados mas acho que é completamente contra-natura ter um urso a andar em cima de um pedal, elefantes a subirem para cima de apoios, leões a saltarem por entre o fogo e crianças e adultos a tirarem macacos do nariz. Acho isso tudo errado. Não acho piada - mas isso também nunca achei - aos palhaços rico e pobre e mantenho apenas fascínio pelos trapezistas e malabaristas. São os únicos que verdadeiramente gosto de ver atuar mas prefiro ver em casa enquanto ando em cima do fio do estendal. É mais cómodo.

PS. Estou à espera de comentários furiosos por parte de adeptos do Circo Chen ou daquela tecla do telefone que é o asterisco. Ou será o Cardinalli? Aguardemos.

P.

Gil, Gil...

Herdei um telefone e um número de telefone pertencente ao Grupo onde trabalho (ao Grupo, entenda-se que é gigantesco). Periodicamente recebo mensagens sugestivas como:

"Somos duas amigas. Queremos conhecer-te!"
"À procura de mulher? Vem ter connosco!"
"Queres sair de rotina? Não hesites. Liga-nos!"

Há aqui dois ou três apontamentos a fazer sobre isto. O primeiro é que todas as frases são escritas no plural. São sempre amigas, mulheres. Tudo no plural, o que é sinal de uma rambóia assinalável. O segundo vai para o facto de todas as frases terminarem em pontos de exclamação. São frases peremptórias (será agora peremtórias?) e determinadas. Não deixa de ser também de realçar o facto de, no final, haver sempre um número de telefone para o qual se deve ligar. Acho que estas amigas não têm Facebook.

Suspeito, até pelo nome do anterior proprietário, que devia estar num momento um bocado...como hei-de dizer...FráGIL!

P.

Brrrrrr...

...está um frio desgraçado que nem sinto o nariz. Nenhum dos dois.

P.

Auto in English

O meu irmão é um verdadeiro aficionado do mundo automóvel. Para ele, uma roda de um automóvel não é uma simples roda. É a mais brilhante das invenções. É o que faz o Mundo rodar. Conhecem os detalhes dos automóveis - as cilindradas, as potências, as marcas, os modelos, as mulheres dos modelos, tudo... - e a respetiva engenharia. A forma como as máquinas funcionam.

Por contraponto, eu sei as marcas e os modelos dos automóveis e conheço algumas modelos, mas na parte da engenharia faltei claramente às aulas. Não é algo que eu domine. Para mim tudo se resume a pôr gasolina e ir fazendo as revisões na esperança de que o carro ande. Os barulhos e barulhinhos do automóvel são contornados por um ligeiro aumento do volume do rádio ou na voz dos próprios ocupantes.

Os irmãos são assim. Corre-lhes nas veias o mesmo sangue mas apresentam características e interesses distintos. Eu não quero aqui incorrer em algo que esteja incorrecto, mas tenho quase, quase, quase a certeza que o meu irmão, nas aulas de inglês, dizia: "Audiudo?"

P.

Quem é quem?

As diferenças matinais são inexpressivas. Impercetíveis. Se não fosse uma das pessoas ter um desvio do septo nasal de convexidade esquerda envolvendo o segmento ósseo e contactando o corneto médio desse lado, eu diria que somos e seremos iguais.

Vejamos:

Indivíduo 1: 06h00 am - Então que jogo é que está a dar hoje no canal NBA?
Indivíduo 2: 08h00 am - Tuc tuc tuc tuc...mas porquê???????????!!!!!!!!! Porquê eu??!!?!?!?!?!?

Indivíduo 1: 06h15 am - À procura do cabelo que anda disperso por toda a casa;
Indivíduo 2: 08h15 am - A desfazer os nós do cabelo e a realçar a ideia de...mas porquê?!!?!?!?!???!!?!!? Porquê eu?!?!?!?!?!?!?!?

Indivíduo 1: 06h30 am - A fazer de Frank Sinatra por toda a casa entoando "New York, New York!";
Indivíduo 2: 08h30 am - Ainda a tentar perceber qual é o dia da semana;

Indivíduo 1: 06h45 am - De regresso ao jogo e já a congeminar posts;
Indivíduo 2: 08h45 am - Mas porque é que não me sai o Euromilhões?!?

Indivíduo 1: 07h00 am - Bom, vou andando. Mas não sei da carteira, do passe e do bigode;
Indivíduo 2: 09h00 am - Bom, vou andando. Acho que tenho tudo na mala. Tenho carteira, chaves, presunto serrano, queijo da Serra, batom, rimel e pastilhas com sabor a papaia.

E pronto, é mais ou menos isto.

P.

Serrano a Presidente!

Ah ganda Serrano! És grande!! De quem é que eu estou a falar? Da Fernanda Serrano? Do presunto serrano? Não, não. Falo de António Serrano, o ministro da Agricultura e Pescas, que ontem participou na renegociação das quotas de pescado definidas para os diferentes países da União Europeia. E o que é que este homem fez? Leu seguramente aqui que o meu peixe favorito é o bacalhau e aumentou a quota deste belo ser em 4% face à quota atual!

Portanto, para o ano, podemos capturar mais 4% de bacalhau, o que muito me satisfaz. Há aqui que considerar que está sempre salvaguardado o famoso bacalhau como um aperto de mão. Consta que, neste particular, há outros países que também já o usam e está prestes a ficar célebre a frase: "Give me a codfish, oh badameco!" (badameco ainda não tem tradução).

O ministro, ainda assim, não saiu totalmente satisfeito da reunião. Segundo apurámos tal resultou do facto de, no jantar, lhe ter sido servida uma posta fina e de não terem existido pataniscas (também não tem tradução mas é curioso fazer a tradução no google para inglês e carregar no botão ouvir) nas entradas. Não foi do seu agrado.

PS. Patanisca em francês levou-me às lágrimas.

P.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Listas

Para contornar algumas distrações que acontecem ocasionalmente, obriguei-me a mim mesmo a fazer listas. As listas ajudam-me a controlar as coisas que tenho para fazer e os prazos que tenho para cumprir. Deixei de recorrer apenas e só à memória para tentar não falhar nestes dois capítulos. Portanto isto agora funciona à base de listas. De checkar o que tenho para fazer e, em caso de ficar cumprido, de o confirmar. E até agora não me tenho dado mal com o tema. Pelo menos tenho tomado banho todos os dias. Check!

Tudo aquilo que não consigo controlar desta forma torna-se um problema. Exemplo? Entregar o cartão do parque de estacionamento do Vasco da Gama na portagem de Queluz e este ser rejeitado com um "Isto não dá..." e depois ficar 10 minutos à procura do cartão em todos os lados até que o funcionário da portagem me diz: "Olhe, não será aquele papel com uma barra preta que está na sua carteira?"..."Ora...descontos na Bertrand, ticket do supermercado, bilhetes para o concerto...bilhete com barra preta. Sim, é isto mesmo. Obrigadinho!". Isto ainda não consegui melhorar. Mas lá chegarei.

P.

Antes de o ser, já era

Eu não sei se com as outras pessoas que têm blogs se passa o mesmo mas, uma quota parte significativa dos meus textos forma-se na minha mente (regra geral, pela manhã) e depois limito-me a debitar informação complementando com meia dúzia de comentários e trocadilhos que surgem em função do discurso. A ideia original forma-se na minha cabeça e sinto a necessidade de a expulsar em formato texto.

Se eu sonho com posts (ou postas, como diz uma amiga minha)? Não, ainda não. Mas nos momentos em que estou sozinho idealizo os textos e vejo-os perfeitamente claros na minha tola. Se isto é doença? Não, porque senão tinha aparecido nos exames e a senhora técnica diria: "Tem um nariz muito jeitoso mas vejo aqui que tem um conjunto de posts na sua cabeça." E não disse. Eu não me recordo.

Ter um blog não é um vício. É um conforto e um imenso prazer. Durará o tempo no qual fizer sentido mantê-lo sendo que é um espaço para dizer o que me vai na alma. Neste caso na cabeça.

P.

Xôôôôôôôôôôô!

Este é só mesmo para ver se afugentamos de vez alguma da pouca sorte e frustrações que temos tido nos últimos dias. Xôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô!

P.

O que é que a Mariah Carey este ano?



Esta continua a ser a minha música de Natal favorita. Motivos? Vários. Cá estão eles:

. Não apela ao consumismo típico desta época: "I don´t care about the presents underneath the Christmas tree!";

. Porque nos faz dançar conjuntamente na sala;

. Quem é que não Carey ver a Mariah na sua jovialidade?;

. Porque nos permite ficar a conhecer as renas...um bocado estranhas...em 1:02;

. Pela paisagem integralmente branca.

P.

Um nariz geladinho

E cá estão eles. Mas eles, quem? Os reis magos? Não, pá! Os meus exames médicos. Sim, sim, nesta fase passo mais tempo nos consultórios do que em qualquer outro período da minha vida. Mas é só uma fase. Não tenciono fazer perdurar muito mais tempo este processo que está mesmo, mesmo no seu final.

Os exames chegaram e, com eles, vieram os relatórios. Esse pedaço de informação que, para quem é leigo na matéria, não passa de um conjunto de informação praticamente indecifrável. Ainda assim, e porque a curiosidade é algo de genuíno na minha pessoa, lá espreitei. Pensei: "Deixa lá ver se tenho dois narizes e nunca me apercebi disso mesmo...". Huuuuuuuuuuuum...e não tenho para gáudio pessoal.

Tenho, isso sim, e passo a citar um "desvio do septo nasal de convexidade esquerda envolvendo o segmento ósseo e contactando o corneto médio desse lado". Portanto pelo que percebo, num determinado momento do tempo, o cone do cornetto que ingeri em vez de ter ido para baixo...subiu! A minha pergunta é: Isto é coisa para me preocupar? Como quem diz...Epáááááááááááá, isto agora vou ter um rol de chatices? Saberei, dentro de alguns dias, mas à partida posso continuar a ficar constipado do meu nariz sem qualquer problema. Não é algo que me faça acordar repentinamente com o despertador pela manhã e que tenha de carregar no Snose. (sim, é de propósito).

P.

Tás-me a ouvir?

Sim, estou. Ter a capacidade de ouvir os outros é algo que faz parte de uma minoria de todos nós. Ouvir é muito mais do que simplesmente estar no mesmo local que outra pessoa a compartilhar uma conversa ou estar do outro lado do telefone no decurso de uma chamada. Ouvir é ter a capacidade de ativamente compreender os problemas e angústias de outro e partilhar as suas alegrias. Ouvir é, muitas vezes, o silêncio de quem simplesmente escuta mas também, muitas vezes, a voz refletida de quem aconselha. É um processo que sendo natural é ao mesmo tempo construído. É sinal de maturidade. É também quando, quem ouve, diz: "Já me disseste isso...". É sinal que, num primeiro instante, ouviu mesmo. Interiorizou. Não se trata de estar atento aos detalhes mas sim à substância e ir acompanhando o desenvolvimento dos temas. Ouvir, para mim, é isto. E é fundamental ter quem nos oiça.

P.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Bate, bate coração

Mas devagarinho, se faz favor, que isto de palpitar já é coisa que uso, de modo frequente, para tentar acertar nos números do Euromilhões e outros jogos de sorte (ou de azar). O coração bate depressa e certinho. Parece um relógio suiço mas sem 90 diamantes no bisel (a expressão vem daqui). Há expressões que ficam para a história e eu, sempre que puder, vou dizer bisel. Gosto do nome. Gosto da sonoridade. Não faço a mínima ideia do que se trata mas isso é irrelevante.

O facto de bater devagar só quer dizer - fiquei a saber isso hoje - que tenho um coração de desportista. Foi um facto que me deixou altamente orgulhoso! Só fiquei na dúvida se isto quer dizer que tenho coração de desportista (e por inerência saudável) ou se o meu coração tem o formato de uma bola de golfe. Mas uma bola de golfe palpitante. No restante, e porque já não me lembrava do formato do exame, achei piada à ideia de colarem ventosas na pessoa. Por mim, e estive para sugerir isso, podiam colocar na testa. Tem espaço e é uma superfície lisa. Cola que é uma maravilha!

Esta adesão à medicina preventiva tem tido os seus custos mas é tranquilizadora. Sempre ficamos a conhecer-nos melhor por dentro. Aparentemente estou fino.

P.

Genial!

Trata-se do Natal Digital. Adorei isto.

P.

Quem Cera, Cera..

Terminou na semana passada o programa Contra-Informação da RTP. Um programa que representava a sátira humorística aos acontecimentos do quotidiano de variadissímas figuras conhecidas de todos nós. Sendo uma realidade muito diferente de uma série brilhante como "Yes, Prime Minister" não deixava de ser um espaço de alguma crítica política num tom que particularmente apreciava. Por alguma razão, sempre que vejo estes bonecos lembro-me do museu Madame Tussaud. Apenas visitei o Londres mas vale(u) sempre a pena dar lá um salto. São verdadeiras obras de arte em cera. Em Portugal, também temos figuras vivas em cera. Elas andam aí.

P.

Podia ser eu (em Miami)

Não consigo colocar aqui o vídeo mas cá vai o link. O que é? Uma jogada de Lebron James (LBJ), no jogo de ontem, dos Miami Heat vs New Orleans Hornets, entre 1:40 e 1:47. Quais são as semelhanças? Eu também tenho uma fita semelhante à de LBJ e costumo lançar desta mesma forma os rolos de cozinha para cima do armário. O arco é, em tudo, semelhante. Grande jogada, sem dúvida!

P.

Vem ao colinho

Uma loja engraçada para quem quiser ter um pouf em casa. É mais ou menos o que acontece à pessoa que se senta e desaparece. Puf! Ou isso é outra coisa?

P.

Embrulhos recicláveis



Embrulhos. Tantos e tão significativos desta data. No Natal embrulha-se tudo. De "a" - o animal de estimação da família - a "z" - o "Zé", o filho da família. Esta técnica, a do vídeo, chama-se "furoshiki" e consiste na arte de embrulhar prendas com materiais recicláveis. Para aqueles que, como eu, não têm jeitinho algum para embrulhar presentes, podem fazer workshops no Museu de Oriente envolvendo esta técnica. Como é que é feito? É a seguir ao almoço. Depois de almoçar, pega-se na toalha de mesa e embrulha-se tudo (os pratos, os talheres e afins) com exceção dos tupperwares com os "restos" de sushi que se leva para casa.

Cá por casa tenho uma prenda para embrulhar, o que pode ser um problema. Em primeiro lugar porque não domino esta técnica. Em segundo lugar porque a toalha de cozinha tem nódoas e parece-me algo desagradável dar uma prenda em cujo embrulho tem nódoas do molho do bacalhau. Por último, porque haveria uma forte probabilidade de não conseguir envolver a prenda na sua totalidade e perder o efeito surpresa. É um problema que se chama...só um minuto...como é que isto se chama?...huuum...falta de jeito! Sim, é isso.

Bons embrulhos (nada de embrulhar a sogra e dizer: "Ohhhhhhhh, não há mais prendas? Então vamos deitar os embrulhos fora.") e Feliz Natal.

Ps. Eu gosto muito da minha sogra.

P.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amar de cabeça

Foi este fim-de-semana que ouvi a seguinte frase: "A mim também me atrai a cabeça da pessoa com quem estou...". Por cabeça aqui entenda-se a capacidade mental. O talento. O engenho. E não tanto o perímetro da própria cabeça que podendo ser significativo não tem qualquer relevância para este pensamento. Pois bem, eu partilho desta ideia. Acho fundamental sentirmos que a pessoa com quem estamos nos traz algo de novo, que é uma mais valia para a construção das nossas ideias, que tem talento na sua área. É por isso que eu fico muito orgulhoso dos teus sucessos, da tua capacidade, do teu talento e que partilho contigo diariamente as minhas ideias. Porque só partilhadas é que fazem sentido.

P.

Pai Natal

Já o vi. Estava ali, para os lados dos armazéns do Chiado, sentado numa poltrona. À sua frente uma fila infindável de crianças e graúdos (que os acompanhavam) para poderem falar um bocadinho com o sr. Pai Natal. Estas tradições comovem-me. Numa altura em que seria muito mais simples arranjar o número do senhor e enviar-lhe uma mensagem escrita, ainda há crianças que preferem esperar para fazer o pedido das prendas no colo do Pai Natal. Tenho quase a certeza que a mensagem seria qualquer coisa deste género:

"Comé? Td ok, barbas? Ouve mano, este ano quero uma Playstation para jogar c'a malta da praceta. Manda aí uns jogos também que os cotas não querem comprar. lol".

Foi a minha sobrinha pequena (Li) que o viu. Isto depois de ter visto mais umas quantas coisas nas lojas que eu tentei ignorar. Por ela comprávamos todos os brinquedos das lojas. Basta apontar. A páginas tantas, e quando me tentava indicar um brinquedo de uma loja, acabou por apontar para as pernas de uma senhora. Mas não tinham preço. Logo não as trouxe. Eu tento explicar que o tio (eu) não tem tanto dinheiro e que, se assim fosse, depois as outras crianças não tinham brinquedos para eles e que não podia ser. Ela, como é boa menina, percebe mas fica com a ideia de que está a ser enganada sendo que o que me valeu naquele momento foi mesmo o facto de ela ter visto o Pai Natal ao longe e o ter reconhecido.

Acabámos por não ficar na fila para falar com ele mas já agora, aproveito este espaço para fazer os nossos pedidos. Preparado, Pai Natal? Mande lá vir um Nenuco e um BMW Série 1. Mas embrulhados sff. Entre nós depois faremos a distribuição de prendas, tá bom? Muito agradecido.

P.

S(t)ing



Já é bem antiga, mas uma das minhas músicas favoritas.

P.

Podem atirar tomates, se quiserem ii

Como é que se chama uma pessoa nova que tenha tremores? Tremoço.

P.

Levámos um bigode na Suiça

A ideia original era provar aquele que é considerado (não sei bem por quem, confesso) o melhor pastel de nata de Lisboa. A resposta à pergunta: "São quatro pastéis de nata e uma posta de pescada cozida, sff!" surgiu rapidamente sob a forma de: "Não temos". Se não ponho em causa o facto de uma pastelaria não ter pescada cozida, já considero algo estranho não ter o seu artigo mais vendável e que lhe traz alguma fama.

Recorremos, por isso, ao plano B mas acho que este plano só vai ser executado uma única vez. Não me lembro, inclusivamente na Suiça, dos preços atingirem esta proporção. Para o caso de não se ver bem o preço de um chocolate quente - em quantia absolutamente ridícula - é de 2,95€ e um Compal atinge o simpático de valor de 2,40€. Como dizia um dos intervenientes, para a próxima vamos experimentar o melhor copo de água de torneira de Lisboa. É seguramente mais barato. Irra!

P.

S. Luiz

É um dos meus artistas favoritos, talvez só superado pela amiga Olga (foi esta semana ao talk show "lado B", com Bruno Nogueira e existiram vários momentos de nostalgia naquele programa). Falo de David Fonseca. Vai estar, a solo, no S. Luiz entre 20 e 23 de Dezembro num espetáculo que se antevê como memorável e único. Neste estará acompanhado dos seus instrumentos - vai tocar instrumentos musicais que habitualmente não utiliza - mas também de uma máquina fotográfica. Daí o nome dado a este evento "U know who I am - one man, a thousand instruments and a Polaroid". Poder ver este senhor (que seguramente noutro país de maior dimensão teria uma carreira internacional impar) por 15€ é extremamente apetecível. Para ver aqui.

P.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Tudo compradinho

Para este Natal já está tudo tratado. Ainda não tenho todas as prendas em minha posse mas não falta muito para isso mesmo. Está tudo controlado. Sem qualquer stress. Este ano ficou tudo tratado em dois tempos. Talvez para isso tenha contribuído o facto de ter comprado lingerie da Intimissimi para todas as pessoas sem haver qualquer espécie de exceção. Comprei de vários tamanhos para que, em caso de alguma peça não servir a alguém, possa trocar logo com um dos presentes na mesma sala. Não é muito mais cómodo? Eu acho que sim, claro. Estou muito satisfeito com a minha organização e competência neste Natal de 2010.

P.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Notas soltas

Aqueles que acompanham este espaço, compreendem algum grau de entusiasmo da minha parte, quando fiquei a saber que estão abertas as inscrições para o Festival da Canção 2011. Há aqui uma certa nostalgia face ao que aqui vivido em 2010. Estarei atento.

PS. Obrigado pelas dicas no post do Seinfeld desta semana. Um anjo (que não de Charlie) irá facultar-me a referida série.

Bom fim-de-semana! Divirtam-se!

P.

É a correr, minha gente!

Não me tinha apercebido que já era este mês. Falo-vos da corrida São Silvestre de Lisboa, a ter lugar no próximo dia 26 de Dezembro. Logo, logo a seguir ao Natal que é para cair na fraqueza. Se conta com a Lady Gaga? Pois, está claro! As inscrições já estão a decorrer e o percurso passa por inúmeras zonas de Lisboa. Se é preciso levar bigode? Não, mas...deviam. A Fernanda Ribeiro leva, seguramente.

As inscrições podem ser feitas aqui.

P.

Mais tlabalhinho na Chlina

Em Abril de 2011 é lançado o iPAD2, o qual face à primeira versão deste equipamento, terá mais memória, um écran maior e de maior resolução (neste já cabem todos os concorrentes do The Biggest Loser devidamente alinhados) e uma câmara integrada. Eu ligo mesmo muito pouco a estas coisas. Acho-as caras e nunca se tem o último modelo. Passado pouco tempo fica desatualizado.

P.

Voluntariar - quem quer ir ao quadro?

Portugal é um dos países com menor percentagem de voluntários face à sua respectiva população. A este propósito dava-me imenso jeito que alguém se voluntariasse para apanhar as bolas amarelas do ténis em Oeiras no final do treino. Alguém se oferece?...Independentemente disso, e porque anteontem foi um tema recorrente - ainda que o Dia Mundial do Voluntariado tenha sido a 5 de Dezembro - aqui fica um local para inscrição.

P.

Ricardo Araújo Pereira

É a razão pela qual usamos expressões como: "Foi ou não foi, Zé Carlos?"; "Bombeiros de Mafamude, boa tarde!"; "...o maior da minha aldeia!" e tantas outras. Lançou recentemente o livro "Chama Imensa" em alusão ao seu SLB e estará no Centro Comercial Colombo amanhã à noite para ser feita a respectiva apresentação desta bíblia humorística.

P.

Uma Lady na Mesa, uma Gaga no Canto?

É hoje. Ocupa a maioria das primeiras páginas dos jornais matutinos. Falo naturalmente da chegada de Lady Gaga (Gaga será portanto o apelido do pai) a Portugal para um concerto que promete levar ao Pavilhão Atlântico 18.500 pessoas. Algumas delas são talhantes, em alusão ao célebre vestido de Lady Gaga constituído a partir de carne de vaca, sendo que estes podem ser perfeitamente identificados através dos cartazes que exibirão no concerto e que dizem "Oh Lady, és cá uma febra!!" ou mesmo "Oh Lady, és cá um naco!". É à escolha. Por outro lado, e em defesa de Xodona Lady, acho importante realçar que se há malta que faz publicidade usando a expressão "bifidus activus", esta tem todo o direito em preferir os "bifinhos activus". É uma questão de palavras.

A madame Gaga não fez a coisa por menos e trouxe consigo uma frota de 34 camiões de forma a poder albergar todo o staff (em português, estafa) mas também toda a carne que se espera ser servida no final do concerto. A esse propósito, e na forte esperança de poder ver cantados alguns destes versos, aqui fica o meu contributo para a passagem da diva da Pop em Portugal. Cá vai:

Lady, Lady, Lady Gaga
Sê bem-vinda ao nosso Portugal
Somos o país de cantores como o Graciano Saga
É musica pimba, espero que não nos leves a mal

Vai ser no Atlântico
Um espaço de magia e suspense
Esperamos que todos saibam as letras para fazer um cântico
Em especial na música Bad Romance

É um concerto, é um espetáculo divinal
Vão existir pessoas de todo o país, incluindo o Cacém
Deixa as melhores músicas para o final
Para acompanharmos com bifanas e bifes do acém

P.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Reportagem Especial

Excelente a reportagem especial que deu ontem na SIC. Retratou o lado otimista das pessoas. Daqueles que sistematicamente vêem o copo meio cheio em detrimento deste estar meio vazio. Da forma como, a partir do nada, se constroem impérios (casos da família Maló) mas também daqueles que, tendo pouco, não ambicionam a muito mais. Vivem felizes com isso mesmo e não atribuem um peso excessivo aos problemas, preferindo antes valorizar os aspectos positivos da sua própria vida (mesmo quando podem ser tão poucos).

Referiram ainda o caso de uma pessoa que procurou perseguir, há 2 anos a esta parte, a concretização de um sonho ao formar uma empresa que procura dar minutos de conforto aqueles que menos têm e que estão mais sós. São todos exemplos de uma atitude absolutamente invejável e momentos que contrariam o tom negativo da comunicação social e de insistente afirmação de períodos de crise sem retorno. Afinal, felizmente, há que pense e actue em sentido contrário.

P.

Imparável

É, há muito tempo, o meu ator de eleição. Já há algum tempo em exibição aqui fica o trailer de "Imparável". A não perder!

P.

Qual StockMarket, qual quê!

Isto sim, vale a pena! Já mandei vir outra rena.

P.

O bom, o mau e o vilão

Estão a ser duelos épicos. Muito à semelhança do que aconteceu no passado entre Edberg e Becker, Sampras e Agassi ou mais recentemente entre Nadal e Federer. Daqueles que ficam gravados na memória dos telespectadores que vibram com a modalidade.

Nos últimos tempos os treinos têm sido feitos apenas com outro aspirante a tenista. Falo-vos de um senhor, com idade para ser meu pai (mas com mais cabelo), e que vê na minha derrota uma forma de satisfação plena. Sim, sim, é o mesmo que rejubila com a ideia de me atirar a bola à tola com toda a força mas que hoje em dia vai um bocadinho mais longe do que simplesmente ter esse gesto tão nobre. Contesta as decisões do treinador quando diz que determinada bola atirada por ele foi para fora - aqui assume o papel de mau - e pede para repetir os pontos em que perde porque...não estava preparado. Há ali muita manha e neste ponto assume claramente o papel de vilão.

Neste momento posso dizer que estou a perder. Também porque a pessoa em causa já antes tinha praticado esta modalidade e joga melhor do que eu. Mas isto está a tornar-se pessoal e por isso conto nos próximos dias inverter o resultado. Não sou daquelas pessoas altamente competitivas mas, por norma, não lido bem com a derrota. Acho que ninguém gosta de perder. Nem a feijões. Não quero com isto dizer que comemos antes de jogar. Nada disso, é só uma forma de expressão. Portanto, para que fique claro, a partir de hoje a sorte vai mudar. E as manhas vão deixar de fazer efeito, caro senhor. Não venha queixar-se da espondilose que isso não pega, ok?

P.

Os reis pagos

O Natal já mora cá em casa. Para comprovar isso mesmo temos à porta de casa uma rena e o respectivo letreiro "Cuidado com a rena". Fizemos ontem a árvore de Natal - eu participei ativamente dizendo: "mais para a direita, mais para a esquerda" e a ligar as luzes - e não descurámos o presépio, tão característico e alusivo desta data. Podem vê-lo aqui.

Este surgiu a partir de uma loja em Montreux. Num país cujos artigos mais famosos são os relógios, os canivetes, os chocolates e o Galo de Barcelos (esse é um artigo do Mundo), encontrámos este presépio ao qual não resistimos. Os reis são pagos (e não magos) porque custam os olhos da cara (não os temos) mas este presépio pareceu-nos ser algo tão invulgar que fazia todo o sentido trazê-lo connosco na bagagem. Quando nos disse o preço ainda disse à madame vendedora "Só pode estar a reinar comigo!", mas não percebeu a piada. Enfim...

P.

Palavra puxa palavra

Sabem qual é a palavra mais usada no mundo? Aqui estão algumas opções:

a) Rissóis

b) Destroce, destroce...(tá bom!)

c) Ok!

Para aqueles que optaram pela resposta a), o meu agradecimento. Mas ainda não cheguei tão longe. Na verdade este é um blog praticamente apenas nacional (com excepção de UK e de um visitante da India que devia estar à procura de uma receita de chamuças e foi parar ao meu blog. Desculpe, sim?)

Para aqueles que responderam b), continuem a dedicar-se a essa nobre arte de arrumar automóveis (é das coisas que mais me irritam...!).

Aqueles que responderam c), acertaram. A explicação podem encontrá-la aqui, ok?

P.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A cozinha já é nossa!

Estive a fazer contas e estas dizem-me que 28% da verba que entregamos mensalmente ao banco, adquire a forma de capital que é abatido no crédito à habitação. Portanto...28%. Em rigor, e passados três anos desde que aqui moramos, pagámos um espaço equivalente à cozinha. Se isto alguma vez correr mal posso sempre alegar que, pelo menos, o ralo do lava-loiças é meu. Ninguém me tira semelhante artigo.

Ao mesmo tempo percebi, através de um catálogo da Boutique de Relógios, que há relógios que custam o mesmo que a nossa cozinha. Quer isto dizer que, para além da funcionalidade normal de dar horas, o relógio, por exemplo, conserva a comida. Se o valor é o mesmo, porque não considerar que tem o mesmo efeito? O referido relógio tem, e passo a citar, 90 diamantes no bisel. E dá horas. E tem também 44 diamantes no mostrador. E dá horas quando tem a pilha. Curiosamente não lava a loiça. Deve estar avariado, com toda a certeza.

Os bens têm o valor que as pessoas lhes dão ou que pagam por eles. Se estes artigos têm este preço é porque alguém paga semelhante verba. Atribui esse mesmo valor. Mas não faz confusão pensar na desproporção entre um objecto que dá horas e os vários milhares de euros que custa? Eu prefiro manter-me proprietário do ralo do lava-loiças e a ter a roupa lavada. No restante? Nem sequer me quero ralar com isso.

P.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seinfeld

Sabem se existe esta caixa (ou uma semelhante) mais barata em algum lado?

P.

Casa dos Segredos

As sondagens dizem que é o segundo canal de Cabo mais visto em Portugal (atrás da Sic Notícias). Diria que, grande parte das pessoas, viu o BB. Pela novidade. Por um formato que nunca tinha sido exibido em Portugal. Independentemente deste programa ter um pressuposto diferente - cada concorrente tem um suposto segredo - não percebo qual é o interesse de acompanhar a vida dos concorrentes através de um canal criado especificamente para esse efeito. Uma coisa é certa: deverá ser o programa mais visto no final de ano. A este propósito recordo-me sempre dos programas do Herman José. Isso sim, valia a pena!

P.

Então e o nosso Benfica?

Aquilo que me faz confusão não é a derrota com o Schalke (ainda que, à partida, pensasse que iriam empatar) mas sim a incapacidade, excepção feita ao golo, de acertarem na baliza. São futebolistas profissionais e não acertam na porcaria do alvo. É impressionante...! (aplica-se à grande maioria dos futebolistas dos clubes portugueses).

P.

Escapes

São fundamentais. Coisas que nos permitem fugir às obrigações e das quais tiramos prazer. Hoje, entre outras coisas, passa muito por acertar numa bola amarela que teimosamente quero atirar para o lado contrário sem que a mesma seja devolvida. Em Dezembro, nada de novo. Uma evolução constante e a noção de que, a pouco e pouco, vou percebendo e executando melhor o jogo.

PS. Se alguém quiser ir experimentar jogar, podem seguramente fazer uma aula de teste sem qualquer custo. Cedem-vos a raquete. Eu cedo-vos algum do meu talento. Enviem-me um email caso estejam interessados. É ali para os lados de Oeiras.

P.

É de se lhe tirar o chapéu

Acho que já aqui terei partilhado a questão de fazermos colecção de chapéus. Estes assinalam a nossa passagem pelos diferentes países e procuramos respeitar sempre esta tradição. Se vamos para fora, trazemos um chapéu. Um de nós até pode não regressar, mas o importante é que o outro traga o chapéu. É certinho e direitinho. Um exemplo disso mesmo é aquele que faz parte da imagem do autor deste blog. Foi trazido, em 2004, da República Dominicana e é feito de folhas de bananeira. A sua primeira versão era em tom verde, mas com o decorrer do tempo, passou a ser um chapéu com uma tonalidade meio acastanhada. O facto de ser feito de folhas de bananeira apenas quer reforçar a ideia de que o seu utilizador é um banana em si mesmo. Confere.

Agora, está à minha espera, este chapéu de um visitante de Cuba. Nós já temos um, aquando da nossa passagem por lá, mas como somos duas cabeças cá por casa, dá imenso jeito. Isto é o que dá ter promoções em Cuba na venda de charutos. Salvo erro terá sido: na compra de uma caixa de cubanos (não é mais do que vários cubanos enfiados numa caixa de madeira) oferecemos-lhe um chapéu como recuerdo. Em particular, este chapéu representa uma zona de Cuba muito famosa que é a Foz do Arelho. Hã?....ah não, é um morro do lado contrário do Malecon. Este é uma espécie de marginal lá do sítio mas sem a Praia da Torre. De resto é quase igual com a diferença de que, em Havana, não se regista a passagem de corredores de meio fundo com o gabarito de dois atletas lusos que fizeram a prova do Tejo este ano. E convém dizer que íamos a fumar charutos.

Muito e muito obrigado! Tiro-te o chapéu em sinal de agradecimento. Prometemos usá-lo nos próximos 15 dias mesmo que coincida com casamentos e batizados.

P.