sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ai, desculpe!

Este blog vai ter uma pequena pausa. Como na televisão. Fazemos agora uma pausa para compromissos publicitários (sempre gostei desta expressão) mas voltamos já. Ou então mais logo. Ou daqui a uns dias. É tempo de voltar a não ter preocupações diárias e desfrutar do que de melhor os dias e as noites nos tenham para oferecer. É tempo para mergulhar e tentar encontrar as maravilhas das profundezas do mar e da piscina. No caso da piscina o mais certo é enganar-me e em vez de tocar nas pernas de quem devia, acabar por tocar nas pernocas de uma senhora avó - há senhoras avós com pernas muito jovens - que está a gozar os seus dias de descanso. Daí a razão do título do post. Divirtam-se!:)

P.

Menos com menos dá mais

A diferença na atitude perante as adversidades está mesmo na nossa mente. Fazer com que o que aparenta ser menos positivo tenha sempre um sinal "+". Aprender. Melhorar. Viver a Vida com um sorriso e sorrir para a Vida. Isso faz toda a diferença.

P.

New York, New York

NY. Foi uma viagem que me marcou imenso. É um lugar comum dizer que se tem de ir a NY uma vez na vida. Felizmente já tive essa oportunidade e nunca esquecerei os momentos que por lá vivi. Um deles foi passar várias horas no topo do Empire State Building para ver a cidade a 360 graus. Bem lá em cima. Tentar identificar os diferentes locais lá em baixo. "Olha ali a Pontinha", dizia um tuga mesmo ao meu lado. Mas é a Pontinha de um arranha-céus. Não a "Pontinha" ali junto a Benfica. Isso é outra coisa.

Foi esperar que o sol desaparecesse e começassem a aparecer as primeiras luzes. Que a noite se apresentasse e deixasse cair toda a sua magia. Mas ao que parece, e de acordo com esta notícia do jornal i vão construir um arranha-céus que irá tapar parcialmente a vista do Empire State Building. Mas o que é isto, pá? Já não se pergunta nada a quem por lá passou para dar opinião? Nos primeiros 6 meses recebeu 22 milhões de visitantes e também o José Castelo Branco. Nós pertencemos aos 22 milhões de visitantes. E com muito orgulho. E saudade!

P.

Tudo em águas de bacalhau

"Sai de casa e vem comigo para a rua vem, que esta vida que tens...". Fizemos a vontade a Ana Bacalhau - vocalista dos Deolinda - e saímos para a rua. Nós e mais umas quantas pessoas que teimosamente estavam à nossa frente. Quer na fila de trânsito quer também no casino em si. À entrada a estupefacção total. Especialmente por parte dos seguranças que comentavam:

"Eh pá, mas quem é que vem cá actuar?"
"São os....não sei o nome..."
"Mas é o Tony Carreira?"
"Não, não. É uma espécie de fado ou assim..."
"Ah ok! É que isto vai cá um maralhal de gente que é impressionante."

Confirmámos. Estava lá o maralhal. E era de tal forma significativo que nos impedia de ver o concerto. Se a Ana é bacalhau, nós ficámos claramente de molho porque nem a conseguíamos ver. Só mesmo através de um LCD que não era assim tão grande. A isto junta-se o facto de contarmos com um segurança careca à nossa frente (um águia 4 ou assim...é a forma pela qual os seguranças falam entre eles). Ouvíamos apenas a voz da querida Ana ao longe mas num som muito baixo. E como havia um desfasamento muito grande entre a imagem e o som tornava-se difícil ler nos lábios aquilo que estaria a cantar. Tanto podia ser o "Fon Fon Fon" como o "I wish you a Merry Christmas". Era indiferente. Não fosse o facto dos Deolinda serem uma banda portuguesa e só cantarem na língua de Camões. Em resumo, nestas condições, e voltando ao tema do bacalhau, era um concerto sem sal.

Foi por isso que juntámos a pimenta - a xana é Pimenta de nome - ao sal. Leia-se...fomos jogar nas máquinas. Tentar a sorte. Combater o vício. Impregnar o cheiro do tabaco na roupa que é sempre algo saudável. Saímos mais pobres porque perdemos no jogo. Mas imensamente mais ricos pelos momentos de boa disposição. O que eu me ri, senhores(as), o que eu me ri! Nunca mais vou olhar para uma mesa de "Black Jack" da mesma forma pela quantidade de piadolas que acabou por suscitar.

Para a próxima tentamos ir mais cedo, ok? Só assim para ver se conseguimos ver qualquer coisa e não ficar na dúvida sobre se estamos a ver os Deolinda ou o Marco Paulo.

P.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Virei à esquerda

Ufas!:)

P.

É mais ou menos isto

É ter a capacidade de multiplicar as alegrias e dividir as tristezas.

É fazer com que o silêncio não incomode e seja apenas uma forma de comunicar sem palavras.

É estar sempre lá. Sem horários. Sem restrições.

É estar presente na nossa mente. Estejamos onde estivermos. É associarmos um objecto, uma expressão, um acontecimento aquela pessoa que nos é tão relevante.

É um número de telefone que aparece por várias vezes nos nossos registos.

É reunir tudo numa boa conversa. Construtiva.

É rir e chorar. É deixar sair as emoções.

É estar perto mesmo quando estamos longe.

A amizade é isto. E é por isso que as pessoas que eu adoro jamais serão esquecidas. Fazem parte de mim.

P.

Sai um Biff para o post 100

É mesmo este aqui ao lado. Porque as férias estão mesmo aí à porta.

Deste livro pode ler-se..."possui várias partes cómicas, centradas em Biff, uma personagem de carácter imperfeito, com a qual simpatizamos, e com a qual partilhamos alguns pontos de vista. Irónica e cómica, esta é uma história de tom leve que não dispensa inteligência na forma como é apresentada: uma agradável surpresa."

P.

Separação das Doce

O post das Doce, que relembro aqui, foi bem acolhido. Mas a verdade é que, passado uma semana, as Doce separaram-se. Dos quatro elementos iniciais sobraram apenas dois. E foi nesse contexto que pensámos em duplas famosas para poder fazer este post. Após um longo de período de reflexão sobre o tema chegámos a uma shortlist. Pensámos em Armanda Gama e Valentina Torres mas as músicas destes conhecidos artistas não proporcionam contarmos a história da corrida. O que é que se pode fazer com "Tu tens outra" (1998) ou "Esta Balada que te Dou" (2000)? Para além do mais foi uma corrida masculina e de certeza que não seria fácil atribuir o papel de Valentina a um de nós até porque o corte de cabelo dela não nos favorece. É só por isso.

Assim, e para que tudo fosse possível, decidimos trazer à baila uma dupla menos conhecida do grande público, mas muito popular no Brasil e que dá pelo nome de Chitãozinho & Xororó. Reparem que não só os nomes são absolutamente espectaculares mas o uso de "&" entre os nomes confere uma credibilidade e uma dinâmica comercial raramente sentida no mundo artístico.

"Tô Deixando Você" (1990) foi o que pensei quando começámos a correr. Mas este "Você" é geral porque o ritmo em que ultrapassamos os demais participantes é avassalador. Admito que os outros participantes pensem "Foge de mim" (1992) tal a capacidade existente neste momento. O tempo final não andou longe do já estabelecido mas o percurso já se faz com mais facilidade. "Só mais uma vez" (1995) é o que de momento me apraz dizer porque os 7km podem transformar-se em 14 km. E isto é algo que não pode ser concretizado se corrermos apenas "Uma vez por mês" (2002). Tem de ser todas as semanas. Nada de pensar "Só sei que dói" (2004). Não pode ser. Há que fazer o máximo e o melhor todas as semanas. Quebrar recordes. Quem estiver cansado pode, no limite, "Arrastar uma cadeira" (2006) e beber umas quantas "Gotas d'água" (2009). Importante, importante é não desistir e não dar parte fraca. No fundo chegar ao fim da corrida e não dizer "Tô de Saída" (2009). Ficamos à espera de mais elementos!

A discografia pode ser consultada aqui.

P.

Agenda Cultural

Só para relembrar que hoje é dia de Deolinda no Casino de Lisboa. Consta que a vocalista sempre que vai levantar um prémio junto da caixa diz "Dê cá um bacalhau!", isto depois de já ter exclamado junto a uma mesa de jogo "Foi sem espinhas!". Para fazer jus ao nome. Consta...não sei se é verdade. É por isso que convém ir lá confirmar.

P.

Maria, direita ou esquerda?

Existem pessoas que têm uma capacidade de orientação incrível. Que raramente se perdem. Que se guiam pelo sol, pela lua, pelo bigode dos taxistas. Tenho ideia que à nascença já traziam GPS. Outras existem que também têm GPS mas em que o significado é Geralmente Perdem-se Sempre. A sigla em si é a mesma mas o significado é bastante diferente. Foi a pensar em todos - quer nos que se perdem fora ou dentro de casa, mas também naqueles que são os guias para toda e qualquer viagem - que foi concebido este site.

Pareceu-me bastante completo e divertido (estou aqui que não posso) e já pude verificar que, por exemplo, em Bangkok não falta mesmo nada. Está mesmo perfeito! Se eu já fui a Bangkok? Não. Só estou a inventar mas lembro-me perfeitamente que foi uma das cidades em que se desenrolou um dos filmes do Indiana Jones. Isso deve valer alguma coisa, não? Ah, bom! Assim sendo na rotunda peçam ao elefante para virar na terceira à esquerda.

P.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Patinadora à caixa 4

Claramente o título do post não tem nada a ver com o conteúdo. Até porque na série em questão não havia patinadoras. Eu sei, eu sei...mas apeteceu-me. Desde ontem que me estou a tentar lembrar do nome de um programa francês em que os concorrentes eram levados para uma espécie de forte e tinham de superar diversas provas. Salvo erro, após superarem cada uma das provas num determinado tempo limite, recebiam uma chave que podia permitir a abertura de um cofre final. Vejam lá se me sabem ajudar senão nunca mais deixo de pensar nisto. As dicas são:

. Programa francês (que não a série Il était une fois....a Vie);

. Realizado num forte;

. Havia leões nesse mesmo forte (mas não eram o Simba do Rei Leão);

. Alguns dos assistentes eram anões (aqui posso estar a confundir com a história da Branca de Neve, mas admito que tenham existido anões nos dois programas).

Obrigadinho.

P.

Gosto muito de ti, Paula Cristina...Suzy Paula

Acho que todos nós já passámos pela situação desconfortável de enviar um email e alguns segundos depois apercebermo-nos que afinal o destinatário não correspondia ao que tínhamos pensado inicialmente. Talvez daqui decorra o facto de ter pedido, com alguma insistência, um BMW Série 1 no Natal e ter recebido um par de meias. Vejamos: as meias cabem no BMW mas o inverso já não é verdadeiro. Dá para perceber a diferença, certo?

Foi a pensar neste tema - de envio de emails para pessoas incorrectas - que a Google aumentou o período de recuperação de emails de 5 para 30 segundos. É por isso que a Paula Cristina nunca mais vai receber emails que afinal são para a Suzy Paula. Podem ver o detalhe aqui.

P.

Lima, Lima, Limão

Foi literalmente assim que, na TSF, João Ricardo Pateiro cantou o terceiro golo do S.C. Braga. O jogador brasileiro, autor do golo, chama-se Lima. Curiosamente um dos sabores disponíveis no Santini a par de marabunta. E o que é marabunta, perguntam vocês? Não faço a mínima ideia. Já experimentei mas não consegui perceber do que se tratava. Ouvir de manhã a forma cantada deste golo fez-me pensar ainda mais na cidade. É a cidade que...

...te viu nascer. A ti, que me iluminas todos os dias;

...nos convida a passear pelo seu centro histórico a pé. Os locais dizem "vou à cidade" quando se referem a uma deslocação ao centro;

...tem paisagens maravilhosas a partir do Sameiro e do Bom Jesus;

...tem um sorriso em cada esquina, tal o carinho com que são acolhidos os visitantes;

...me trata por "Pedro de Lisboa" quando afinal estamos tão perto;

...serve doses e não meias doses em demonstrações sucessivas de qualidade à mesa;

...se pode espreitar por um canudo;

...que tem um estádio maravilhoso. Se o Real vier cá espero ter lugar ao lado da Irina (a do Ronaldo). Já estou a treinar a forma de dizer o apelido da senhora - Shayk.

...que eu adoro!

P.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Paciência, Sevilha!

Adorei ver o S.C.Braga marcar presença na Liga dos Campeões deste ano. Parabéns!

Sevilha, ficaste a ver o Braga por um "Kanouté"!:)

P.

Também não tem óculos

Fortemente influenciado pelo sketch da indignação sempre pensei que os mexicanos não tinham óculos. Pude comprová-lo, há alguns anos, no local. Se foi no Restaurante Siesta que fiz este estudo? Não, não. Foi mesmo no México. Da curta lista de países que já tive a felicidade de visitar naquela zona do Globo (que não a TV, atenção) elejo o México como um país de referência. Pelas praias. Pelas paisagens. Pela comida. Pela música. Por toda a parte histórica. Pelas moçoilas. Concentremo-nos nas moçoilas. Isto porque acaba de ser eleita a Miss Universo 2010 e trata-se precisamente de uma mexicana de seu nome Jimena Navarrete. E a Jimena cumpre com a tal ideia de não usar óculos. Se usa lentes? Não faço ideia. Mas, segundo consta, a frase decisiva para ter ganho o concurso foi: "Estudei nutrição e gostava que todos soubessem que não interessa o exterior mas sim o interior." Percebe-se, pelas palavras, que a Jimena já foi ao Santini. É tão bom, não é?

Talvez um verso só para acompanhar este post. Vamos a isto:

Jimena, Jimena
És linda como Tulum
Estudaste nutrição, não faças essa cena
Que os muçulmanos estão de jejum

Navarrete, Navarrete
Minha princesa mexicana
Até te ia buscar de charrete
Mas só tenho licença de carripana

PS. Este ano desmentiram-me esta teoria. Ainda que não tenham chegado fotos aqui ao estaminé.

P.

A Vida é Bela?

Nem sempre. Então se estivermos na posse de um voucher da "Vida é Bela" para uma experiência que podia ser interessante e nos mudam completamente o percurso, deixa de ser assim tão bela. Estou cada vez menos adepto destes pacotes pré-pagos. Não corre nada bem. É difícil marcar. O serviço não é dos melhores. Criam-se expectativas que depois não são correspondidas na realidade.

P.

Para quando a feijoada?

Acho que já escrevi aqui sobre este tema. Nunca percebi o fenómeno das "bolas de berlim" nas praias. O que é que faz com que uma bola de berlim seja extremamente apetecível no pico do calor? Será a massa? Será o creme? Será o açúcar? Será tudo isto junto com um leve toque de areia que entretanto já faz parte da bola? Quem terá sido o empresário empreendedor que viu o potencial deste negócio? Dúvidas, meus amigos. Dúvidas...

Mas mais dúvidas tenho quando percebo que este ano passou a ser vendido pão com chouriço nas praias. Vender gelados é para meninos. Principalmente gelados "Olá". É demasiada simpatia quando juntamos uma expressão afável - Olá - com um aroma e sabor refrescante. Nada disso. Quem está na praia espera e desespera por um pão com chouriço! Isso sim, vale a pena. Face ao êxito registado neste Verão pondera-se neste momento acrescentar o caldo verde a esta oferta. Para o menu ficar mais composto. A minha dúvida é: para quando a feijoada? Isso é que era!

P.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Está a chegar...



:)

P.

Dra ou Profª?

É certo que ainda é muito pequena. É certo que tem uma vida pela frente. Mas já se percebem traços de carácter e começam a formar-se os primeiros sinais sobre o seu destino profissional. Falo da minha sobrinha mais nova. E a minha dúvida é: será uma futura Dra ou Profª?

A minha sobrinha diz com convicção "Está aqui uma binhoca!" enquanto aponta para um animal inanimado ou em simples deslocação de trabalho para casa no final do dia. Há uma identificação clara do animal minhoca mas, ao que parece, também uma identificação rigorosa da orientação sexual da minhoca. Afinal é "bi". Nessa perspectiva diria que podemos estar na presença de uma bióloga ou de uma médica veterinária. Se assim for já poupo algum dinheiro. Afinal aqueles ácaros lá de casa ainda me custam um dinheirão em mantê-los sãos e saudáveis.

Ao mesmo tempo tem a capacidade de nos continuar a surpreender. E assim o fez este fim-de-semana. Grita e faz uma espécie de dança com o aproximar das ondas como que tentando demovê-las do objectivo de molhar os banhistas. Aqueles que tentam sempre ficar na primeira linha da praia e que constroem pequenos muros para tentar afastar o aproximar da água. Todos nós sabemos que muros com 5 centímetros de altura é o q.b. para demover a força das ondas. Não é preciso mais do que isso. A menos que haja alguém que tem a capacidade de apenas com um grito e com um ritual de dança conseguir fazer precisamente o mesmo! É espectacular. Daí dizer que pode ser Professora. Com capacidades extraordinárias. Mas pedia aos pais que me deixassem fazer os folhetos a divulgar estes poderes e escrever "Orçamentos Grátis". Adoro esta designação e serve para (quase) tudo. Se puder juntar "Vamos a casa", então fica perfeito.

PS. Quando souberes ler ainda vais agradecer ao Tio pelas ideias maravilhosas.:)

P.

Quantos são? Quantos são?

São 8. Nem mais nem menos. Devidamente medidos. Devidamente avaliados. São 8 os kms que podem ser feitos no próximo dia 26 de Setembro na Ponte Vasco da Gama. Os mais arrojados podem fazer a meia maratona mas, segundo consta, aquela distância é suficiente para deixar qualquer um...cansado. Misturando práticas de outros tempos, desta vez a mini maratona vai ter lugar ao mesmo tempo que se serve a maior feijoada do Mundo e se filma o anúncio do Fairy. Recriam-se momentos históricos ao mesmo tempo que se faz História e se ganha uma t-shirt e uma medalha comemorativa do cumprimento da prova.

As inscrições podem ser feitas aqui e o boletim de preenchimento é qualquer coisa como isto. Neste momento tenho algumas dúvidas. Não sobre a inscrição em si mas sobre a prova na qual me vou inscrever. Faço a mini maratona ou o Passeio Mimosa Avós e Netos?

P.

Tu queres ver...?

...que acabei de receber um email da Pamela Anderson? Diz assim: "Vem ter comigo. Venha visitar Palmela...". Ah não, afinal é Palmela num exclusivo das excursões Rissóis & Rissóis, SA. Bolas...tenho mesmo de ir comprar os óculos.

P.

Nua e despida

Este post fala sobre Lisboa. A Lisboa actual. O título pode ser enganador e ter induzido em erro algumas pesquisas feitas em motores de busca. Imagino que, por esta hora, este post esteja situado algures entre uma Pamela Anderson e uma Carmen Electra, quando for feita uma pesquisa por "despida". Se é motivo de orgulho? Na realidade não sei muito bem o que pensar...

Adiante. Gosto de chegar a Lisboa num comboio com poucas pessoas. Onde possa ir sentado. Onde possa desfrutar de um livro ou de uma revista sem temer que o virar da página signifique que possa acertar na vista de alguém. Porque esse alguém está muito próximo. Gosto de chegar ao metro e saber que não me vou sentir sardinha em lata. Não por causa da sardinha, que é um peixe muito nobre e que dá óptimos patés (para quando um paté de robalo?), mas sim pelo modo como ficamos todos próximos uns dos outros. Pela cumplicidade indesejada. Pela intimidade não pretendida. Não gosto. Não aprecio. A viagem realiza-se apenas em cinco minutos e não demora mais do que duas estações. Mas parecem-me ser a eternidade e a Primavera e o Verão juntos (para seguir a lógica das estações). É muito tempo, pronto!

Gosto de poder respirar. Não é ar puro, eu sei. Mas é um ar menos poluído. Pelo menos assim parece. Gosto de não ouvir tantas vezes as buzinas dos automóveis e dos impropérios matinais. Gosto de não me sentir apertado na rua. De não ter que me desviar e seguir o meu caminho ensonado. Gosto desta Lisboa que acorda menos agitada. Menos stressada. Gosto de cá chegar e sentir que pertenço a este espaço de uma outra forma. Mais próxima. Gosto de ti, Lisboa.

P.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sabem que mais?

Tenham um óptimo fim-de-semana! Mesmo tu, Bekele. O teu reinado está a acabar.

P.

Indignação


Rio-me sempre, sempre, sempre!

P.

Bekele, Kenenisa

Kenenisa Bekele - Ken para os amigos - é o campeão olímpico dos 5.000 e 10.000 metros estabelecidos em Pequim. Para correr 5.000 metros, o Ken demora 12 minutos e 57 segundos ao passo que os 10.000 metros são feitos em 27 minutos e 1 segundo. Nós corremos 7.000 metros em 43 ninutos. Simplifiquemos. Fazemos 1 km em 6 minutos. O Ken faz a mesma distância em 2 minutos e meio.

Os grandes atletas de corridas de fundo - são como as costeletas que existem do fundo, do lombo, da pá...é tudo a mesma coisa - são por norma oriundos da Etópia ou do Quénia. Correm, com regularidade, à frente dos leões. Nós corremos à frente de pessoas que ainda correm menos do que nós. Que andam, vá. Ou mesmo daqueles que estão simplesmente à espera que o peixe morda o isco. Ou dos namorados que estão em pleno romance junto ao mar. Ultrapassamo-los a todos. Sem excepção. Estimamos que no final do ano já possamos fazer mossa ao Ken. Prepara-te. E manda beijinhos à Barbie.

P.

Frederic(o) - Qual a diferença?

O que é que os parques de estacionamento têm em comum com o tempo de espera das chamadas telefónicas? A música, pois está claro! Não sei se já repararam mas a música que passa (gosto de pensar que o segurança do parque de estacionamento também põe música) nos parques de estacionamento é genericamente ópera. É por isso que, quando as pessoas não têm dinheiro para pagar o mesmo, se ouve a expressão "Ah, não tem dinheiro? Então não sai! Chapéu...! Perdão, Chopin, Chopin.".

Os tempos de espera nas chamadas telefónicas - on hold - acontecem geralmente quando ligamos para uma central e a chamada é reencaminhada. "É só um momentinho!", ouve-se do outro lado enquanto perturbámos a colocação do verniz Vichy nº23. Mas o momentinho transforma-se em momento. E é nesse preciso momento, em que deixamos de ouvir a expressão momentinho, que passamos a ouvir uma musiquinha. Reparem na harmonia dos termos. Mas aqui, para além de termos ópera, temos também música que parece feita por crianças de 3/4 anos. Porque não trocar um Frederic Chopin por um Frederico? É nesse instante que, pelo facto de reconhecermos as músicas, passamos à fase de trautear que geralmente só é interrompida pela voz desejada do outro lado. Não estou muito certo se hoje acompanhei Frederic ou Frederico mas foi seguramente um deles.

P.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E agora...

...tirar a música das Doce da minha mente? Pois!

P.

Afinal Portugal não é assim tão mau

A revista norte-americana "Newsweek" divulgou um estudo que coloca Portugal no 27º lugar dos melhores países do Mundo numa lista de 100 países. De acordo com fontes insuspeitas podemos informar que este questionário foi realizado tendo por bases entrevistas telefónicas a cidadãos de Carrazeda de Ansiães que não tiveram qualquer tipo de dificuldade em concordar que Portugal afinal não é assim tão "fraquinho". Por mais defeitos que esta nossa terrinha possa ter, tenho enorme orgulho em ser tuga! Até porque "tuga" é a única designação que merece a existência de um tipo de hambúrguer no H3 e isso faz toda a diferença. Não vejo ninguém pedir "Dê-me um Swiss médio" ou um "German bem passado". Fraquinha, madame Merkel. Fraquinha.

Portugal conta no seu território com diferentes e diversas maravilhas. Desde a sardinha assada ao chicharro (há quem diga...xiiiiii, passa-me um charro mas segundo apurámos não é a mesma coisa) mas também passando por maravilhas naturais. Estas estão novamente em concurso e, para os devidos efeitos, podem fazer os vossos votos aqui. Provavelmente não foram a muitos destes locais, certo? Pois bem, nem eu. E com muita pena minha. Claramente uma falha a ser colmatada.

P.

Mole no "mall"

É impressionante a capacidade de pessoas que, em período de férias, passa o dia a passear nos centros comerciais. Estes estão, regra geral, cheios. Cheios de pessoas que vagueiam pelos corredores. Que olham para as montras. Que constatam que grande parte das lojas estão em período de saldos. Mas que nada levam. Sinal evidente da crise. E que tal ir à praia e/ou aproveitar a luz natural, não? Este ambiente dá-me uma certa moleza para além de que, por alguma razão que não consigo explicar, sempre que entro numa loja a mala do computador apita e todas as pessoas ficam a olhar de lado conspirando sobre o que terei levado da loja. Não se vê logo que é um verniz e um par de ceroulas?...

P.

Ah "ganda" Zé Luís!

A última vez que o vi foi no programa "5 para a meia noite" apresentado pelo Fernando Alvim. Esse génio da rádio. Foi aí que vi o escritor José Luís Peixoto (JLP). Tinha algumas noções sobre as obras que já tinha publicado e a perfeita noção de que é considerado por muitos um dos grandes escritores lusos (por acaso tudo o que eu não tenho neste momento é fastio...vou só ali ao frigorífico).

E, se já tinha interesse por começar a ler uma obra do JLP com mais interesse ainda fiquei depois de ter visto (xonc, crunch, xonc) o programa. Foi o empurrão final para esse efeito. O livro chama-se "Nenhum olhar" e está a ser difícil...de parar de ler. Em casa. No comboio. Enquanto vendo coiratos nos jogos do Benfica. Se vendesse castanhas nunca sequer pensaria em rasgar uma página do livro para fazer de cone para as castanhas. Nada disso. O modo de escrita faz com que queiramos passar sempre por mais uma página e, por isso, é com legitimidade que já soltei por uma ou duas vezes a expressão "Ah, ganda Zé Luís!". Os vizinhos passaram a olhar-me de lado. Vá-se lá saber porquê...

Alguém quer tirar a senha para um posterior empréstimo?

P.

O futuro...já passou

Tenho, em função das minhas (poucas) responsabilidades, uma preocupação relativa com o futuro. O futuro designa o tempo que ainda está para chegar. E que parece tão longínquo. Mas o futuro também pode ser próximo. Pode ser o minuto a seguir. O segundo a seguir. E quando nos apercebemos o futuro já passou. Passou pelo presente. Tornou-se passado. E se assim é quero que o futuro seja relevante. Que tenha alguma história. E é por isso que cada vez mais vivo o futuro de um modo presente. Valorizo mais o tempo e a forma como lido com esse mesmo tempo. Tento preenchê-lo. Afastar-me do que menos gosto. Deliciar-me com o que aprecio. Ter presente que as questões estruturais devem ser acauteladas para um bom futuro mas que futuramente poderei certamente contar com as (boas) decisões do presente.

P.

Doces Kms

Este post surgiu na sequência de ter aberto a porta do frigorífico e ter visto, ao fundo, o Compal de Pêra. Nesse instante pensei que o sumo é doce mas que não foi pêra doce fazer mais 7 km a correr e termos retirado mais um minuto ao nosso melhor tempo. Por alguma razão pensei nas Doce. Na banda. Lembram-se delas? As Doce surgiram no final da década de 70 e do grupo faziam parte a Fátima Padinha, Teresa Miguel, Lena Coelho e Laura Diogo. Então e qual é a relação disto com a corrida de ontem? Bom...vamos a isto.

À semelhança das "Doce" ontem também fomos 4 elementos. Destemidos. Dispostos a saltar e a quebrar barreiras;

Também usámos roupa extravagante. Mais para afastar possíveis adversários que pudessem correr mais do que nós. Só isso;

Sempre que fazíamos mais um Km, sendo que estes estão assinalados no chão, dizíamos "Já são 2 Km, Hey!...Bem bom!", numa alusão à música "Bem Bom" (1982);

Muitas vezes, ao longo do percurso, pensámos "É demais" lembrando mais um álbum das moçoilas (1981);

No final, e após bastante sacrifício, houve uma sensação de "Ok Ko" (álbum de 1980) e que "Amanhã de manhã" (single de 1980) estaríamos com dores por todo o corpo.

Não foi pêra doce. Mas valeu bem a pena. Com mais 245 treinos pode ser que sejamos capazes de deixar de correr em sacrifício. Mas até lá ainda vai ser preciso muito esforço. Vamos a isso!

P.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Qual John McEnroe, qual quê!

Se calhar teria sido boa ideia ter começado a jogar ténis mais cedo. Ligeiramente, pelo menos. Digo isto porque a aula anterior à minha é dada a miúdos que têm menos de 10 anos. E jogam melhor do que eu. Mas também ligeiramente. É quase imperceptível. Eu faço melhor aquele som "aahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh" quando tento chegar à bola que é colocada junto à rede. Mas ontem não correu nada bem. Estava completamente desconcentrado. E há meia dúzia de golpes - que não de kung fu - que não saíram mesmo nada bem. Enviei muitas bolas para o pinhal. Literalmente para o pinhal porque existem árvores ao redor dos campos. Mas, como em tudo, há que tentar de novo porque a experiência marca muitos pontos. Entretanto já mandei a minha inscrição para Wimbledon. Ou então foi só para o Alfornelos Tour 2011. Um dos dois.

P.

Programas que prometem ficar para a história

Ainda estamos em negociações mas há uma forte probabilidade de ser publicado um vídeo de um indivíduo a tentar passar num teste de elevada dureza. E qual é esse teste, perguntam vocês? Comer 10 bolachas Maria - não vale escolher bolachas moles - em apenas 2 minutos e sem recorrer a qualquer tipo de líquido para que tudo se torne mais fácil. O que se ganha com isso? Absolutamente nada. Mas ao mesmo tempo poderão dizer, com propriedade, que são a primeira pessoa a conseguir realizar com sucesso este exercício.

As condições são só estas:
. 2 minutos;
. 10 bolachas Maria;
. Sem qualquer tipo de líquido ingerido;
. A fazer o pino durante o exercício.

Boa sorte!

P.

Programas que fazem história

Há programas que nos marcam para toda a vida. Falo, claro está, da "Casa do Toy". Estou a brincar. Falo de "Herman Enciclopedia". A FNAC, quiçá surpreendida por este pequeno texto, colocou à venda o volume 1 e 2 por 19,99€ (cada). Só pelos sketchs do povo nortenho com o "Engenheiro", protagonizado pelo próprio H. José, e o "Arquitecto "Jorge Tone", desempenhado por Miguel Guilherme, já vale imenso a pena. A não perder, ou melhor, vocês não se desgracem!

P.

100 metros barreiras

Quando menos esperamos temos um começo de dia diferente. Agitado. Literalmente a correr. Basta estar numa estação de comboios num período de atraso dos comboios. Alegadamente, e passo a citar, por problemas relacionados com o material circulante. É curioso que o speaker coloca a sua voz mais anasalada quando dá a conhecer o motivo do atraso. Nunca ficamos muito bem a perceber se estamos perante um problema da composição - como gostam de chamar às carruagens - ou perante alguém que simplesmente sofre dos joanetes. Mas como é de manhã e estamos com sono, não ligamos muito. Até porque a voz depois retorna à sua forma normal para pedir "desculpa pelos incómodos causados". As pessoas, perante isto, indignam-se. Chamam nomes à CP. Chamam nomes aos comboios. Aos maquinistas. À prima do maquinista. Alegadamente chamam "Oh boaaaaaaaa!" à prima do maquinista.

Mas hoje fomos mais além. De 5 em 5 minutos havia a informação em como o comboio estava atrasado. Mas que num dado momento iria aparecer na linha número 2. A estação só tem duas linhas, diga-se de passagem (que não a de caminhos-de-ferro). E foi ver a composição dar entrada na linha número 1 onde não estava praticamente ninguém. Foi uma manobra arriscada do sr. maquinista. Primeiro porque estava no sentido contrário. Depois porque o grau de insultos subiu ligeiramente. Foi ver pessoas e animais a carregarem os seus respectivos pertences e correrem para o outro lado da estação saltando muros e barreiras. Tudo enquanto arfavam porque a condição física não é das melhores. O speaker pediu desculpas pelos incómodos causados e seguimos viagem. Não sei se chegaram a ser 100 metros barreiras mas esteve muito próximo. Claramente uma forma nova e diferente de começar o dia. Amanhã haverá novo programa de festas? Assim espero!

P.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Às vezes...

...esperar e desesperar são significados demasiado próximos e que não nos ajudam a estar focados naquilo que estamos a tentar realizar num dado momento. Amanhã é outro dia.

P.

Zonas de Restauração

Não sei se fui impulsionado pela listagem de pratos do post anterior ou se para este novo momento de escrita contribui o facto de estar numa zona de restauração de um centro comercial. Mas a verdade é que este tipo de zonas agregam em si mesmas o que de pior pode ter um espaço fechado como um shopping. Aqui juntam-se as filas intermináveis para o almoço - pessoas e mais pessoas num espaço reduzido - com este cheirinho constante no ar que é uma junção de Tofu com hambúrgueres do MacDonalds e um leve toque de Pizza. Juntam-se também aqueles que, mesmo sem terem tido a respectiva refeição, teimosamente ocupam as poucas mesas livres. Para marcar território. Se calhar devíamos restaurar estes pequenos (maus) hábitos. Sentar só mesmo depois de ter o prato servido, ok?

P.

Dar & Receber

Esta época de férias propicia uma passagem de olhos pelas revistas cor-de-rosa. No fundo para tentar perceber, se de um ano para o outro, surgem mais nomes começados por "K". Nomes como "Kiki", "Kika" ou "Kathy" surgem como uma forma de afirmação. Se porventura lerem "Kuecas" é possível que seja uma gralha na legenda. Só isso. E é também nesta altura que proliferam os questionários. Perguntas simples e fechadas sobre os mais variados assuntos que visam poder conhecer melhor o entrevistado mas que na realidade em nada contribuem para esse facto. Coisas tão simples como:

. Bacalhau ou Arroz de Pato?
. Amarelo ou Polvo à Lagareiro?
. Praia ou carregar um Camping Gaz?
. Aspirina ou lavar casas de banho?
. Dar ou receber?

O "dar ou receber" é um dos clássicos deste tipo de questionário. Tradicionalmente as pessoas respondem "dar". Há uma espécie de alusão ao Natal mas em Agosto. As barbas brancas do Pai Natal são substituídas pela aplicação de creme solar mas o aspecto da dádiva é constante. Eu gosto muito de dar mas gosto imenso de receber. Gosto da surpresa. De receber algo - material ou imaterial - que não está previsto. E portanto o "dar ou receber" transforma-se rapidamente em "dar & receber". Assim é bem melhor.

Entretanto chegou aqui à redacção um email de uma pessoa que também quis deixar o seu contributo para este post. Passo a transcrever: "Eu também gosto muito de dar. Dou elevadas cargas de porrada à minha esposa. Já ela não gosta de as receber, o que é estranho". Bom, deixamos a análise a esta declaração para um próximo post...

P.

501

Este podia ser um post sobre as calças Levi Strauss. Agora que penso nisto tomo consciência que sempre lhes chamei "Levis" e afinal são apenas e só "Levi". Chamava-as de Levis mesmo quando tinham cores pesadas. Ainda na lógica dos mitos e boatos, reza a história que as Levi (vai ser difícil habituar-me a isto...) 501 adoptaram este nome porque foi o número de vezes que o sr. Strauss experimentou as referidas calças antes de encontrar o modelo que, segundo ele, lhe assentava bem. Diz-se que experimentou estes exemplares nos provadores do El Corte Inglés no início do século XX. Era um bocado chato o sr. Strauss nesta matéria de experimentar roupa e, de acordo com os testemunhos da altura, consta que a empregada só tinha chapas até ao número 6 sendo esse o limite de roupa que ele podia levar para experimentar. Uma chatice, uma chatice...

Mas o post não é sobre as calças Levi. É sobre um conjunto de livros que nos mostram cidades, locais, paisagens naturais, edifícios, filmes, livros que em número de "501" são aqueles que vale a pena procurar conhecer ao longo da vida. São uma orientação e ao mesmo tempo uma descoberta constante permitindo-nos ficar a conhecer um pouco mais daquilo que diferentes áreas têm para nos oferecer. Para quem goste de fotografia e curiosidades, é um must see. Se podem ler enquanto experimentam as calças? Sim, claro.

P.

Férias, Vacaciones, Holidays, Vakans

Adoro os momentos que antecedem qualquer viagem que esteja fora das rotinas habituais. Foram estas que contribuíram para alguns dos melhores momentos da minha existência. Portanto gosto sempre de pensar que a próxima trará algo de novo e permitirá escrever mais ou duas páginas. Gosto de pensar que se trata de um novo destino. Uma nova cultura. Novas paisagens, novos locais, novas fotos, novas recordações (i)materiais. Gosto da parte da preparação. De ver e analisar as diferentes opções e tentar encontrar aquele local que pode ser o mais adequado ao momento. Gosto de saber que naqueles dias o relógio passa mesmo a ser um elemento decorativo e não uma forma de me indicar que tenho obrigações a cumprir. Essas ficaram também elas de férias. Mas num local diferente daquele para onde vamos. Facilmente começo a viver as férias antes delas começarem. Assim duram mais tempo e sabem ainda melhor!

Vakans - Férias em Crioulo Haitiano. Se vamos para lá? Sim, é uma hipótese a ter em consideração.

P.

Oh Alice, então mas isto é assim?

Eu sei que foi uma falha. Deixei passar em claro a notícia sobre o casamento de Alicia Keys no passado dia 31 de Julho de 2010 mas acho que só agora é que estou capaz de falar do assunto. Afinal a menina Alicia - que muito estimo - foi absolutamente incapaz de nos mandar um convite para o referido casamento. Teve lugar na Córsega, a bordo de um iate, e reuniu apenas 53 convidados entre os quais Bono e D. Duarte Pio. Estou preocupado porque, por exemplo, não sei até que ponto é que alguém terá dito ao Bono, quando se dirigiu aos canapés (adoro esta palavra!) a expressão "Bon(o) appétit!". Duvido que alguém o tenha feito até porque só me lembrei disto agora.

Só fiquei chateado porque já ouvi centenas de vezes as músicas desta senhora e desesperámos pela sua entrada no concerto do Pavilhão Atlântico em Março. Houve ali algum esforço associado da nossa parte aquele momento e que agora não é recompensado. Nem me importava absolutamente nada de ser a personagem que sai do bolo de noiva. Ou esta imagem não é digna/própria dos casamentos? Ao casalinho desejo as maiores felicidades sendo que tenho a certeza que não tendo existido uma lista na Vista Alegre, o maridinho - Swizz Beatz (isto é nome de gente?) - vai ter sempre uma vista alegre quando olhar para a Alicia.

Para terminar só um dos já afamados versos:

Minha querida Alicia Keys
Foi com pena que não fui convidado
Para poder posar a teu lado e dizer "cheeseeeeeee"
E sair do casamento enfartado

Desejo-te felicidades
A ti que adoras New York
Mas deixa-te lá destas maldades
Escusavas de ter sido "Pork"

Continua a cantar
Cada música é uma prenda
Para a próxima vem cá jantar
Mas traz a merenda

P.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

É um conforto!

É um conforto quando temos quem nos...

Abraça;
Beija todos os dias;
Conhece os defeitos e virtudes;
Desvia para o que realmente é importante;
Empresta todo o seu bom humor;
Faz acreditar que todos os minutos valem a pena;
Graceja com a sua graça;
Homenageia porque simplesmente nos dedica minutos de atenção;
Irradia com a sua perspicácia;
Jura que vai acordar mais cedo mas depois fica a dormir;
Leva a adoptar comportamentos inesperados, súbitos e únicos de um dado momento;
Mima;
Nutre de amor e carinho;
Orienta;
Pergunta as horas mesmo quando já tem relógio;
Quer;
Retrata quando imita os nossos comportamentos e nos faz rir por isso;
Sorri todas as manhãs;
Tolera nas horas menos boas;
Ultima os detalhes antes de cada viagem;
Vê com carinho;
Zela pelo nosso bem estar.

É bom ter-te a ti. Hoje, amanhã e sempre.

P.

Filmes de Animação

Tenho ideia que os filmes de animação se chamam assim porque deixam as pessoas animadas. Mesmo que não exista qualquer recurso a bebidas alcoólicas. Basta um qualquer sumo e pipocas para acompanhar a película. E a isso junta-se a certeza de que as pessoas que trabalham em empresas, como por exemplo a Pixar, têm seguramente um enorme prazer naquilo que fazem. Pelo menos foi o que li recentemente. Usam e abusam de toda a criatividade e transformam-na em desenhos animados que prometem entreter os espectadores e arrecadar milhões em receitas. É o caso de Toy Story 3 ou como diria a minha sobrinha "Story Story 3". Reparem que a dificuldade não é dizer Story mas sim dizer Toy.

Na prática isto facilita toda e qualquer compra de cds do Toy. Porque em vez de se tornar público que vou comprar um cd desse grande artista passa a ideia de que vou comprar uma obra de Story através da frase "Tio, compra o cd do Story". E é nesse preciso segundo, em que ninguém identifica quem é o artista que dá pelo nome de Story que eu trago o cd do artista português. Posto isto, e apenas para pegar no tema inicial, nunca deixem de ver filmes de animação. São o máximo!

P.

Força Giorgia!

Muitas vezes passamos em determinados locais e não apreendemos metade do que esses mesmos locais nos podem ensinar. Trago este assunto à baila porque achei curioso o facto de, já tendo visitado Veneza, nunca me ter dado conta que os gondoleiros eram todos homens. A notícia que aqui trago dá conta precisamente disso mesmo. Que passou a existir uma senhora, de seu nome Giorgia Boscolo, que passou o exame e obteve a licença oficial para poder navegar naquelas águas. Eu diria que se ligar para a Venezo Vaporettos vou obter uma resposta deste género:

"Venezo Vaporettos, bom dia. Em que posso ser útil?"
"Olhe, eu precisava de um Vaporetto para me levar até ao Cais do Sodré."
"Ora com certeza. Não se preocupe que a Giorgia vai já Boscolo".

Eu sei que a piada não é das melhores. Mas vale a intenção, ok?

P.

Uma questão de S(o)ug(o)us

Recebi uma proposta de 7 sugus pela carrinha. Sem haver qualquer indício de qual seria o sabor em oferta. Atendendo a que, à data, ainda não tenho mais nenhuma oferta em carteira vou fazer uma pequena correcção no texto e passar a assumir que se tratam de sete Sougous. Diria que o passe do jogador deve estar avaliado em cerca de 50 mil euros pela que a troca pode ser benéfica!

P.

Segredar ao ouvido

Assim de repente só estou a ver dois motivos para as pessoas segredarem aos ouvidos.

O primeiro motivo está relacionado com a ideia de contar as inconfidências. Coisas nossas que queremos partilhar com os nossos amigos de um modo secreto. Hoje em dia perfeitamente ultrapassadas pelo contexto das mensagens escritas que vulgarmente terminam com "lol". De Lolita, seguramente. Há já poucas pessoas que segredem neste contexto.

O segundo motivo está relacionado com o volume da música. É comum em bares, discotecas e restaurantes de "pronto a comer" as pessoas sentirem a necessidade de gritar ao ouvido para que se possam fazer ouvir até porque a linguagem gestual ainda não está muito difundida e dizer "Gosto muito desta música dos Scissors Sisters" é difícil. Como é que se diz Scissors Sisters em linguagem gestual? Já no caso dos restaurantes assumo que a equipa da cozinha sente que lhes estão a gritar ao ouvido quando o pedido é feito mais ou menos assim "Sai uma dose de arroz à cabidela...sem saladaaaaaaaaaaaaa!". Independentemente do motivo hoje podem gritar à vontade. Estou com os ouvidos super tapados e não oiço quase nada...

P.

Companheiro

Há expressões ou palavras que, quando usadas, servem para definir uma classe. Exemplos disso mesmo são as palavras "camarada" vulgarmente usada nos comícios do PCP; "palhaço" vulgarmente usada na rotunda do Marquês de Pombal em Lisboa; "banana" usada de forma comum em mercados mas também em vários cenários de trânsito do nosso pequeno Portugal. Mas nestes últimos dois dias deparei-me com a expressão "companheiro". Esta é usada nos parques de campismo e serve para designar toda e qualquer pessoa que partilhe aquele espaço. Fora do parque somos perfeitamente desconhecidos. Dentro do parque somos "companheiros". A fronteira mede-se a partir do momento em que, mesmo na posse de um cartão de visitante, entramos no parque. Começamos, desde logo, a sentir que existe um clima e um aroma diferente. Tudo após termos passado a fronteira.

Como já não entrava num destes parques há largos anos, houve como que um reavivar de memórias de outros tempos. Reconhecer a existência de espaços comuns como a sala de jogos ou a zona de desporto e bailarico, conviver de perto com a simpatia dos vizinhos e com o cumprimento constante e habitual de quem passa junto da roulotte, jogar à sueca enquanto os mais pequenos se resguardam no sono, lavar a loiça em áreas comuns, ver a fila de tendas sabiamente montadas ao longo do parque são tudo memórias do antigamente que vi recuperadas.

Recordar e viver tudo isto foi super agradável. E dá-me uma vontade enorme de o voltar a viver. O próximo passo é adquirir uma tenda. O passo a seguir é reconhecer as minhas limitações em montar a referida tenda. O terceiro passo é pedir ajuda a um companheiro neste mesmo processo. Porque, sejamos ou não visitantes, todos somos tratados por igual. E da melhor forma. Como os companheiros devem ser tratados.

P.

sábado, 14 de agosto de 2010

Além do "vai-se andando"

Há pessoas que passam a vida sistematicamente contrariadas. Estão contra tudo e contra todos. Nada lhes corre bem. Nunca nada está perfeito. Nada está de acordo com aquilo que idealizam, com aquela que é a sua concepção da forma como se devem resolver os diferentes temas com os quais nos vamos deparando ao longo do tempo. E aqui já não é aquela problemática do "vai-se andando...". Não. É algo que supera isto. Esta expressão do "vai-se andando..." é genericamente utilizada por aqueles que estão conformados com o que a vida lhes dá. Não vislumbram grandes oportunidades de melhoria mas ao mesmo tempo admitem, ainda assim, que têm coisas positivas na vida. Quem vive contrariado não admite sequer essa possibilidade. Está sempre tudo mal. Está sempre tudo incorrecto. Está sempre tudo fora daquilo que lhes assenta bem e que responde às suas necessidades. Pena que não haja a capacidade de perceber que isto não leva a lado nenhum.

P.

(F)uros nas (N)arinas (A)rte nas (C)ostas

Uma das minhas lojas preferidas é a FNAC. Mesmo que não venda lingerie (para oferecer, como é óbvio). Esta loja tem vários pontos de interesse que estão devidamente organizados. É com facilidade que qualquer pessoa se desloca e vai ao encontro daquelas que são as suas preferências nas áreas da música, literatura, cinema, informática e bodypainting. Esta última secção ainda está pouco divulgada mas se procurarem bem vão ver que encontram.

Mas a FNAC tem uma característica muito particular que é o facto de ser das poucas lojas (de momento não me recordo de outra) cujos colaboradores têm piercings e tatuagens. É praticamente certo que ao entrar nesta loja vamos deparar-nos com colaboradores que têm estes elementos cravados no corpo. Admito que, no formulário de recrutamento, em vez do inglês ser uma língua obrigatória seja obrigatório ter um piercing na língua para poder passar para a fase seguinte. Acredito que os candidatos que tenham uma tatuagem a dizer "amor de mãe" também tenham vantagem sobre os demais.

Gosto da loja porque concilia vários dos meus gostos e porque o atendimento é, em regra, muito bom. Falamos com quem percebe das matérias e isso ajuda imenso na decisão de compra. Mesmo que possa, por vezes, ser ligeiramente mais caro acho que compensa imenso.

P.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sexta-feira, 13

É dia de azar? Eu não acho nada. Have a nice weekend!

P.

Musicol - 1, 2, Som!

É sexta-feira. Está calor. Apetece água. E deixei o relvado a ser regado. Olha isso faz-me lembrar esta música (sim, eu sei que foi um bocado forçado mas não posso deixar de me rir com a voz esganiçada). Todos juntos, vá lá!





P.

Cá está a melhor proposta!

É verdade que as propostas têm sido tentadoras. Afinal 6 sugus é coisa para me deixar a pensar de manhã à noite. Se calhar só de manhã. Mas dá que pensar, sim. Mas hoje deparei-me com a melhor proposta que poderia ter e que nunca teria imaginado sequer ser possível. Vi um BMW X1 preto com umas letras a dizerem "É o meu primeiro e último BMW; Muitas avarias e zero garantias". Que melhor troca posso eu fazer do que esta? Acho que também consigo transportar os Sugus neste brinquedo. Deixei o meu contacto. Aguardemos.

P.

Medo, muito medo...!

Eu sou muito mais dado a filmes do que a livros. Com excepção das páginas amarelas de Sintra de 1978 que achei absolutamente fenomenais. Mas este livro dos "Mitos e Boatos" está a ter repercussões que não imaginei poderem ser possíveis. Uma das histórias versa (podia ser em prosa, mas não...é mesmo em verso) resumidamente sobre a história de uma senhora que não se dá conta da existência de um homem no banco de trás do automóvel na posse de uma faca para a estrangular. Também pode ser para tirar a sujidade das unhas. A história também não é assim tão precisa. É um mito, lembram-se? A senhora só é avisada desse facto pelo empregado da bomba de gasolina que teimosamente a chama para ir ter com ele - alegando problemas com o cartão de crédito - para lhe dar a conhecer que existe um fulano muito estranho na viatura. Alegadamente a senhora terá respondido: "É o meu primo, pah!". O barulho que hoje ouvi no carro fez-me imediatamente olhar para trás. Para ver se estava lá alguém. Eu seria a senhora neste caso. Mas com bigode e umas pernas menos jeitosas. Os mitos estão a passar para a vida real.

P.

Dor, drama, horror!

Este podia ser o título da corrida de ontem. Pelo menos era o que tinha interiorizado antes de começar. Nunca na vida tinha corrido 7 km e nem sequer imaginava o que isso seria. No horizonte estava o local onde iríamos concluir metade da corrida. E, apesar de não ver grande coisa ao longe, aquilo parecia-me longe. Muito longe. Mas afinal até nem correu mal. O facto do chão ter placas a indicar o número de metros percorridos - a cada 100 metros - ajuda imenso a ter uma noção concreta da distância percorrida e daquela que falta percorrer. Tenho hoje noção de que aqueles 43 minutos não foram brilhantes mas que, dentro em breve, melhorarei o tempo. Não sem continuar a deixar de libertar uns quantos "Ai minha mãe!" ou mesmo um ou dois "Que caneco!". São duas expressões que ajudam a ganhar moral para continuar a correr e que farei questão de continuar a usar. Consequências no dia de hoje? Algumas dores, sim. E continuo lamentavelmente sem saber fazer crochet. Isso é que é o pior.

P.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Força aí Marisa!

Para não haver enganos nem desculpas no sorteio de amanhã.

Números: 02 04 11 18 22
Estrelas: 02 03

Aqueles que me fizeram chegar a lista de oferendas serão contemplados. Para usar o nome da senhora do título assino de cruz nesta promessa.

P.

Uma questão de Star(r)s

Hoje à noite há uma chuva de estrelas. Esperam-se cerca de 80 estrelas cadentes por hora. Já se fosse uma parada de estrelas podíamos estar a falar de Lady Betty Grafstein. Não cumpre o requisito de estrela mas desempenha muito bem o papel de pessoa parada. Quando se mexe estica-se a pele, solta-se o botox e salta-lhe o joelho. É desagradável.

É curioso perceber que no mesmo dia em que há uma chuva de estrelas - mas sem a bonita Catarina Furtado - celebram-se igualmente os 50 anos de história dos Beatles. Uma banda que teve (e tem) uma legião de fãs e que contava com um Starr. O Ringo. É por isso o cruzamento perfeito nesta data e estou certo que, como música de fundo, vamos ter uma ou duas músicas da dita banda. Isto enquanto os tugas correm até às praias para tentarem sacudir-se deste calor!

Fica por isso lançado o convite para gozarem deste momento que se repete anualmente. Enjoy.

P.

Vai uma carecada?

Nos primeiros anos de existência o cabelereiro perguntava-me: "Vai uma carecada?". Eu respondia que sim. Afinal havia ali uma certeza de que o cabelo iria crescer. Curiosamente, e de há uns anos para cá, essa pergunta deixou de existir. Porque será?...

Mas nunca tinha recebido um comentário semelhante aquele que conto em baixo.

Um indivíduo entra na bomba de gasolina e, por causa do vento, está completamente despenteado.

Funcionário da Bomba (FB): "Oh amigo, viu alguma coisa que o tenha assustado?"
Indivíduo despenteado (ID): "Não, não. Foi do vento. Ah ah. São 20 euros."
FB: "Não me diga que viu a sua mulher com outro..."
ID: "São 20 euros."

FB: "Já de si não posso dizer que o vento tenha algum efeito. Mas deixe lá. Eu também sou assim."
PG: "Pois. Não me preocupo com isso."
FB: "Deixe lá isso. Não é importante. Perde menos tempo no banho."
PG: "Mas eu não me preocupo."
FB: "É genético. Não há nada a fazer..."
PG: "São 20 euros."

"Nunca" me preocupei com semelhante coisa. Especialmente depois do insucesso com os tratamentos com gotas de limão. Um desperdício aquele gasto de limão. Mas admito que o cheiro da gasolina/gasóleo não esteja a ajudar esta pessoa a ter pensamentos lúcidos. Enfim...

P.

Dia de treino

Este podia ser um post sobre o filme "Dia de treino" com o Denzel Washington. Mas não. Ao que consta o Denzel não vai treinar connosco. Fraquinho, é o que temos para dizer sobre esta recusa na participação no treino. Verdade seja dita que, no que a mim respeita, não estou minimamente preparado. E se o Denzel nem sequer aparece, já no meu caso há forte possibilidade de ter de recorrer ao Diesel para cumprir o percurso. Falta pulmão. Falta fôlego.

Afiguram-se 7 longos kms sem que pelo meio exista uma paragem para comer uma bifana ou beber leite morninho. E isso pode ser decisivo no cumprimento do objectivo. Também não temos nenhuma meta específica. Não há uma fita no final da linha e nem sequer existe um pódio ou uma medalha. Nada disso. Nunca fui muito adepto da corrida per si mas estou numa onda de experimentar (ou voltar a fazer) vários desportos que vão desde a corrida até ao crochet. O expoente máximo será quando conseguir conciliar as duas, ou seja, fazer crochet enquanto corro. Mas isso ainda vai demorar. Até porque não sei fazer crochet.

Não vamos fazer disto uma corrida. Até porque o vencedor já tinha nome antes da partida. Afinal a carrinha é lenta mas não tanto, sim?

P.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Enervaste-me!

Esta é uma frase que é usada por um amigo meu. E usada de uma forma muito própria. Com imensa graça! É uma frase de revolta. Como quem diz "Agora é que tu vais ver...!". E foi precisamente isso que senti quando recebi um SMS, aparentemente inocente, a dizer "Se não vendeu a sua viatura, do que está à espera? www.viaturasonline.pt, rápido, fácil e 100% grátis". É verdade. A carrinha continua à venda mas agora tenho este estímulo adicional. Porque estes tipos "já me enervaram!" e vou arranjar comprador. Ai vou vou!

P.

Pessoas que fazem falta

Acabou de regressar de férias. E a falta que nos fez...

P.

Agenda cultural #2

Não é preciso trazer as tochas para iluminar o caminho. Isto porque nesta proposta já existe um Tochas no palco e porque seguramente vamos ter alguém que nos leve até ao nosso local no teatro. Qualquer coisa como "Os seus bilhetes são mesmo ao lado daquela senhora que tem o cabelo em forma de arbusto por causa da laca.". O Pedro Tochas tem um espectáculo novo que vai estrear no dia 6 de Outubro de 2010 no Teatro da Trindade. Os bilhetes são colocados à venda no dia 8 de Setembro. Mais um a não perder.

P.

Ainda sobre o QQG

Ter ido à televisão e ter participado num programa em directo foi semelhante à pressão de um exame na escola. Com a diferença que ali não tinha cábulas. E isso é uma diferença significativa. Eu não podia copiar pelos restantes participantes até porque estes tinham por missão derrotar-me! E a apresentadora não poderia fazer de professor. Alguém a quem se pergunta "Eu tenho aqui uma dúvida...". Ali não há dúvidas, meus amigos. Ou se sabe ou... não se sabe. E aqui a parte do saber é conseguir gerir a pressão. Perceber que a maior complexidade não está no programa em si mas no facto de estarmos expostos em directo ao povo. Deixamos de conseguir pensar. De conseguir executar os exercícios na nossa velocidade normal. É tudo mesmo muito diferente.

Escusado será dizer que agora não posso sair à rua. São autógrafos atrás de autógrafos. Eu geralmente pergunto "Onde é que assino?". A resposta vem no formato "Assine aqui onde diz "Pessoa que respondeu não sei num concurso de televisão.". Sim, fui eu. Mas a experiência diz-me que da próxima vez será muito, mas muito melhor.

P.

Pontos comuns na diferença

Eu acredito que estamos cá uns para os outros. Nada se faz de forma individual. Somos seres humanos e por isso necessitamos da companhia dos restantes para nos sentirmos bem. Mas isso não quer necessariamente dizer que nos devemos totalmente apoiar nos demais para atingir esse estado de conforto. Uma grande parte da nossa satisfação deriva da nossa capacidade de nos conhecermos a nós próprios. De fundamentarmos as nossas decisões naquilo que fizer sentido atendendo aos nossos gostos, às nossas ambições, a tudo aquilo que queremos fazer do nosso tempo e da nossa vida. E há sempre espaço para errar. Mas quando o erro acontece devemos tentar perceber o que é que correu menos bem e corrigir para que tudo volte a fazer mais sentido.

A procura é constante. Somos por natureza insatisfeitos. Estamos sempre à procura de mais. De um mais que é difícil de atingir. Mas isso faz parte de nós. Gerir essas expectativas e essas emoções é aquilo que nos diferencia sendo que cada um deve procurar o melhor. Sempre o melhor. Em todas as áreas de actuação. Não vale a pena andar contrariado com o Mundo quando, se calhar, é o Mundo que deve andar contrariado connosco. Vale a pena, isso sim, percebermos as nossas capacidades, aquilo que nos dá satisfação, e lutar por chegar a esse estado.

P.

Não têm o Shrek como oferta?

Já viram a jovem que vai ao MAC reclamar por causa dos nuggets? Vejam aqui.

P.

IKEA

O IKEA é uma loja que está muito bem pensada. Serve, em cada momento, os clientes. Está pensada para dar resposta a todas as necessidades dos potenciais clientes. Se, por hipótese, uma pessoa, por tanto andar na loja, começa a sentir dor nos calos o IKEA responde positivamente e disponibiliza um cortador de legumes ensinando a pessoa, através de instruções precisas e claras, a minimizar a dor. É uma loja que tem tudo para todas as áreas da casa. E que tem óptimos preços. Mas acima de tudo tem almôndegas. Almôndegas suecas, segundo dizem. Dá para ver pela tonalidade loira da própria almôndega. É coisa que não passa despercebida.

Para mim os dois aspectos a melhorar naquela loja são em primeiro lugar disponibilizar um Segway para ser mais fácil de nos deslocarmos na loja e, em segundo lugar, ceder um assistente para explicar as instruções. Mesmo com números e bonecos raramente chego lá. É relativamente simples querer construir uma cómoda e obter um frigorífico. E reclamar que fiquei com peças na mão. E seguramente que não vou guardar roupa em temperaturas que podem rondar os 2ºC. Nop.

A ideia que tenho quando vou ao IKEA (diz-se "IKEÁ" ou "IKEIA" ou "Mercearia Madalena & Filhos?) é que estou sempre na eminência de ouvir músicas dos ABBA. Uma pessoa abre uma gaveta, e quase em jeito de descoberta, ouve "Voulez-vous (ah ah), take it now or leave it (ah ah)" ou então depois de passar o cartão de descontos na caixa passa a ouvir a música "The winner takes it all..." ou perante uma mega promoção surge a música "Mamma Mia, here I go again, my my how can I resist you?".

P.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Manias srs, manias!

Por acaso nenhum dos caríssimos leitores tem daquele spray que se coloca nos desportistas e que dá para tudo, não? Se sim, enviem-me pf uma amostra. Eu prometo que não uso como desodorizante.

P.

Agenda Cultural #1

Como sei que alguns de vocês apreciam estes senhores - eu incluo-me na listinha - passo a anunciar que os Deolinda irão actuar no Casino de Lisboa no dia 26 do corrente mês. A entrada é inteiramente grátis!

P.

Shakira, Shakira - parte iii

Respeitando a credibilidade que a opinião pública tem em geral sobre este site estão confirmados os rumores iniciais sobre isto e isto. Shakira está de regresso a Portugal, neste caso ao Pavilhão Atlântico, para demonstrar toda a sua qualidade na dança típica colombiana que é o vira minhoto. E talvez por isso fica aqui a pequena contribuição com mais um verso.

Shakira, Shakira
É no Atlântico que te esperamos
Para te ver dançar o vira
Enquanto as febras enfardamos

Os preços dos bilhetes são upa, upa, puxadotes
Custam entre 35 e 45 euróis
Somos novos, mas já vamos para entradotes
Não fazes um desconto para a malta dos rissóis?

P.

Sangria desatada

Há marcas com as quais sinto enorme afinidade. Fazem parte de mim. E a "Compal" é um desses casos. Quando leio os rótulos, como por exemplo, aquele que diz "aqui dentro estão 8 pêras" penso imediatamente em "eu sou um banana". Há, por isso, uma afinidade extrema. Não sei se serão os saudosos anúncios com o Eng. Sousa Veloso, a linha de comunicação da marca ou o sabor dos sumos em si, mas esta é uma marca especial.

Se eu trabalhasse naquela empresa gostava de estar na secção de "provas". Um departamento muito específico do controlo de qualidade no qual pudesse dar opinião sobre os sabores que por ali se produzem. E foi por isso que não quis deixar de experimentar o "Compal Fresh Sangria de Frutas". Respeita os valores da marca e por isso é bom. Mas não é excelente. Talvez seja porque só tem 0,02% de extracto de canela e isso é mesmo muito pouco. Assim não é uma sangria desatada ir comprar a sangria de frutas ao supermercado.

P.

Bom Português

Conhecem o programa "Bom Português?" É um programa em que as pessoas que estão na rua são convidadas a dizer qual é a palavra correcta. Hoje a pergunta incidia sobre a utilização de "medicado" ou "medicamentado". Sabem qual é a resposta certa?

Foi talvez por causa desta sensibilidade extra que não pude deixar de rir quando parado na portagem ouvi a senhora dizer:

"Oh Ana, tu viste se a moto deu discripança"?

Estive quase, quase para lhe perguntar se não seria discrepância. Mas não consegui. Ainda me estava a rir!:)

P.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

I need you always



Love u!

P.

Empaturrado

É o mesmo que empazinado. Segundo a wikipedia refere-se a quem comeu em demasia e que por isso está farto. Em bom português tudo se resume à palavra enfardar! São pessoas que, reunidas à volta de uma mesa, vestem uma farda para começar a devorar tudo aquilo que lhes aparece à frente. Há pessoas que levam isto mesmo a sério e, por vezes, aparecem de enfermeira/o. Alegadamente porque lhes dá pica. Enfim, não se consegue explicar. É que nem vale a pena.

E, nestes dois últimos dias, foi literalmente isto que aconteceu. Com especial incidência no domingo. Quando se juntam factores como a gentileza das pessoas, um ambiente hiper agradável e uma mesa recheada de pratos e bolos absolutamente memoráveis, não há quem resista! É um desafio aos sabores. Na minha memória fica uma sobremesa da Bimby (estás a ganhar pontos, madame!!) que tem os seguintes ingredientes: chocolate, com cobertura de chocolate e, salvo erro, mouse de chocolate. Depois ainda leva umas raspas de chocolate para destoar um bocadinho. Venham mais dias destes sff!

P.

Oh Daniela, Daniela...

"Oh Daniela não corras atrás da bola que está a sempre ir para a Ruah!"

Tenho ideia que tudo começou assim. Com uma frase que se ouve em cada todos os bairros. Em todos os largos. Em todas as ruas. Perdão, ruahs. Entretanto a jovem Daniela cresceu e emprestou ao Mundo todo o seu talento na representação. A versatilidade. A força e capacidade de lutar por um sonho que se tornou realidade. Eu admiro as pessoas que têm esta capacidade. E que fazem com que o nome de Portugal seja reconhecido pelos bons motivos. É por isso que a vejo, com regularidade, na série NCIS: Los Angeles. Foi recentemente eleita uma das 100 mulheres mais sexy do planeta. Logo atrás de Betty Grafstein. Curiosamente fazendo uma pesquisa por Betty Grafstein no google tenho a reacção imediata de fechar a página. Já com a Daniela não é assim. Neste mesmo patamar de malta nova e com jeito para as respectivas áreas de actuação, estão a apresentadora Ana Rita Clara (podem vê-la no programa Boarding Pass) e a jornalista de desporto Cláudia Lopes (podem vê-la em algumas edições do "Mais Futebol).

PS. Sim, esta é uma foto da Daniela na posição de avançado centro.

P.

Pó, quer?

Não. Mas se for poker já aceito. Houve uma chuva parvinha ontem de manhã. E eu digo chuva parvinha, não com o objectivo de insultar alguém, mas tão somente de ofender a chuva que fez o favor de trazer uma camada de pó com ela. Mas houve também uma iniciação ao poker. E esta diferença na forma de escrever faz toda a diferença. Foi a introdução ao jogo ilícito (shiiiuuuuuuuuuuu). Afinal, e ao contrário do que pensava, o jogo é mais simples do que parece na televisão. A Eurosport passa, de quando em vez, umas partidas de poker e nunca prestei muita atenção ao jogo em si. Não me parecia nada apelativo. Mas o truque ali é ter um bom bluff. A essência do jogo é consegui iludir os adversários e fazê-los acreditar que temos em mãos uma mão poderosíssima de cartas.

A princípio não foi fácil. A partir do momento em que jogamos e que constantemente recorremos às instruções do jogo para perceber se temos um bom jogo, torna-se difícil fazer bluff. Há ali uma espécie de "Então mas isto serve para quê? É bom ou mau? Que combinação é que posso fazer? O joker vale alguma coisa ou sou eu que estou a fazer figura de palhaço?". Mas há que não desmoralizar. Afinal aquele som do tilintar das fichas é capaz de intimidar qualquer um! A isso juntei algumas fichas dos carrinhos de supermercados para fazer parecer que tinha mais e ....funcionou! Eu gostei de jogar e mantenho comigo as referidas fichas. As do supermercado, entenda-se. Mas valeu a experiência!

P.

Dá água pela barba!

Gostava de poder, de manhã, olhar para uma Gillette e simplesmente pensar que a melhor utilização que lhe poderia dar seria para cortar legumes. Deixar crescer a barba até ao estado da fotografia é capaz de ser um abuso mas, a esta hora, é realmente esse o meu desejo. Depois é só aprender a dizer "Destroce", "Pode vir, amigo" e "Obrigadinho, oh chefe". E está feito o dia.

P.

Isto é ridículo!

Não estou a conseguir encontrar a notícia e por isso limito-me a relatar apenas aquilo que a minha memória reteve sobre o tema. Huuuum...já está. Não reteve nada. Bom, não estarei assim tão mal. Era uma história sobre o Campeonato Mundial de Sauna. Aparentemente é uma competição que já existe desde 1999 e em que homens se juntam para procurar perceber quem resiste mais tempo a um ambiente de 100ºC. Este ano juntaram-se homens e legumes. Foi, por isso, sem surpresa que na inscrição se lia "traga roupão e um tupperware". Ao menos, quem vai desistindo, tem logo o almoço preparado. Sai da sauna e leva a paparoca para o almoço. Salvo erro a competição teve lugar na Finlândia e existem rumores - ou então sou eu que estou a inventar - que o vencedor é homossexual. Vamos a factos. Vamos ver a Flash Interview:

"Como se sente depois desta vitória?"
"Estou óptimo! Estava cá a ficar com uns calores!"
"Por causa da temperatura?"
"Não "melhére!" É muito homem junto!"

A história verídica indicia que um dos participantes faleceu. Estas histórias que têm um final trágico mas que estão carregadas de imbecilidade humana fazem-me cócegas. Acho de uma idiotice tamanha alguém perder o seu bem mais preciso - a vida - em função de um comportamento completamente irracional. Estar 6 minutos num ambiente com temperatura superior a 100ºC é ridículo!

P.

domingo, 8 de agosto de 2010

Game, Set & Match

O adversário mostrou-se extraordinariamente competitivo. Muito compenetrado. Totalmente imóvel. Indiferente a quem passava naquele court, imperturbável face ao ambiente adverso. A um ambiente de chuva que assombrou a zona de Lisboa hoje de manhã. Era absolutamente indiferente a direcção que pudesse dar à bola de ténis dado que a resposta do adversário era sempre certa. Acelerada. A colocar-me em dificuldades. A fazer-me correr desalmadamente para conseguir devolver em condições. No final, e depois de minutos absolutamente exaustivos, não houve sequer lugar a uma despedida formal. Continuou a olhar-me e ficou ali subjacente que não terei condições para sair vencedor. Mas também quem é que me manda jogar contra uma parede?

P.

sábado, 7 de agosto de 2010

Um nada que é tudo

Não mudes nada. Tudo aquilo que tu me trazes é de tal forma profundo e infinito que não se traduz em palavras. É um sentimento constante e vivido a cada momento. É algo que perdura em mim em todos os instantes. É fruto das nossas histórias conjuntas. Do nosso grau de entendimento. De trabalharmos para estarmos sempre bem. Entre nós e por nós. Para estarmos bem com a vida e com o que de bom ela nos proporciona. É a capacidade de darmos aquele "chega para lá" às coisas menos positivas. De as "ignorarmos". De não lhes darmos a importância que essas coisas às vezes querem ter. É porque vivemos juntos que me sinto bem. Eternamente bem. Porque te amo incondicionalmente. Porque todos os teus gestos e acções têm significado e me trazem uma calma e alegria imensa. É por ti e para ti que escrevo e me emociono. Hoje ....tal como no primeiro dia.

P.

Em standby

É Agosto. Diz-se que o país vai a banhos. Sinónimo de que somos, e ainda bem, um povo lavadinho. Este mesmo país apresenta agora um ritmo moderado. Lento. Vagaroso. Proporcionado pelo calor intenso que nos conduz até aos locais mais refrescantes. É legítimo pensar que há projectos, ideias e sonhos que estão agora em standby. Estão colocados numa pequena gaveta - a memória - para serem concretizados muito em breve. Quando for a altura certa espero estar à altura para os poder abraçar e concretizar. Porque são estes pequenos grandes momentos que ficam guardados na pequena gaveta. Na nossa memória.

P.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sabem que mais?

É bom chegar a esta hora e haver um sentimento muito muito positivo.

Divirtam-se!

P.

A fuga das vacas

Muuuuuuuuuuuuuuito bife se come na Portugália. Não tinha mesmo noção antes de ver esta notícia. Só a cervejaria Portugália do Cais do Sodré vende 95.000 bifes num ano. Do texto, que é longo, realço a importância daqueles "pauzinhos" que servem para identificar melhor o prato. Contrariamente ao que eu pensava têm uma utilidade. Como o meu vinha sempre com um "P" pensei que fosse algo personalizado. Mas não. O "P" é de pojadouro; o "V" é de Vitela; o "L" é de lambido. Consta que foi alvo de prova por parte de outro cliente. Pronto, não é. É de vitela.

As cores - amarelo, azul e vermelho - também têm significados próprios. São as cores da vaca que estamos a comer. Disso não tenho qualquer tipo de dúvida. Ainda assim, e ciente que estou destes pontos, é um espaço que gosto de visitar. Assim em quantidades industriais. "Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiita bom"!

P.

A importância do número 1

O número "1" tem alguma importância no mundo automóvel. Suspiro por ele. Suspiro pelo Série 1 que passa na estrada - neste momento acho que já ficava com o branco. Suspiro pelo X1 que está estacionado junto ao centro de ténis. Suspiro pelo Audi A1 que chega este mês a Portugal ainda que na versão mais avantajada. A versão mais acessível chegará no mês de Setembro e promete ser um sucesso. No fundo há ali um valor aspiracional (para quem ligue a estas coisas, claro) pela ideia de se poder ter nas mãozinhas um brinquedo destes.

P.

Mitos (uuuuuuhhhhhhhhhh!)

Estou pronto para começar um novo livro. Desta feita resulta de um empréstimo muito simpático de uma das seguidoras. Uma jóia de pessoa! O livro chama-se "Mitos urbanos e boatos" e trata disto mesmo. Aqui não há muito que inventar. Na capa traz à baila as histórias famosas de marcianos na praia de Carcavelos (ah, então deve ter isso que vi no outro dia na praia...); ratos no convento de Mafra; um esfaqueador na Praça de Espanha; o blogger de rissoisecroquetes escreve com os pés enquanto joga xadrez. Será mito ou boato?

P.

Maçãs dispendiosas mas suculentas

Abre hoje uma loja da Apple em Lisboa. A mesma vai ficar situada no Chiado. Consta que vai ser implementada mesmo ao lado da Brasileira e que vai ser colocado um Mac no colo da estátua de F. Pessoa para ver se dali desponta mais algum tipo de escrita. Aquele Pessoa é pessoa que me parece estar um bocado paradita. A ver vamos.

Para esta abertura concorre a ideia de que os portugueses são muito dados às novas tecnologias. A Apple ficou bastante surpreendida quando percebeu que cada novo português já vem com um Magalhães. É uma espécie de pack. Traga o seu filho ao Mundo e o seu filho liga-o ao Mundo (através da Internet).

Esta loja seguramente vai fazer lembrar-me das maravilhosas lojas que existem em NY. Especialmente daquela que fica na 5ª Avenida junto ao Central Park. É uma loja subterrânea onde os clientes têm a possibilidade de experimentar de forma livre os equipamentos da Apple sempre com o apoio da equipa da loja.

"O senhor precisa de alguma ajuda?"
"Sim, por favor. Estou a tentar colocar umas fotos do Arraial de Chaves no Facebook e não consigo. Pode ajudar?"
"Ora com certeza. Esta é a sua prima?"
"É sim."
"Bem gira a moçoila. Acha que ela pode engraçar comigo?"
"Ai pode, pode! Perdão...IPOD."

A minha expectativa é que agora a fila para os gelados no Santini diminua. E isso é positivo. A parte negativa é que os teclados dos computadores na loja vão ficar seguramente cheios de gelado nas teclas. Yaaaaccccccc! Mas tudo bem. Hei-de passar por lá só para ver...as fotos da prima, claro.

PS. Eu não sei se Chaves tem um arraial mas vamos simplesmente assumir que sim, ok?

P.

Então e o que é que aconselha?

Voltei à recolha dos catálogos. Catálogos de férias. Daqueles que têm imagens super apelativas nas capas e que nos fazem sonhar. Lá pelo meio ponho o jornal desportivo. Para poder disfarçar caso seja apanhado na curva.

"Então estás a olhar para as moças em biquini?"
"Não, não. Estou aqui a ver a cláusula de rescisão do jogador "Tomané" na transferência do Carcavelinhos para o Xabregas."
"Ah bommmmmmmmmm, então tudo bem."

A minha sorte é que houve não qualquer tipo de desconfiança sobre o nome "Tomané". Ainda que não seja propriamente uma vedeta do mercado futebolístico. Mas hoje deu imenso jeito. Ufaasssss!

Mas esta recolha de catálogos tem um propósito. Tentar definir o próximo local a conhecer. E não está fácil, meus caros! E foi por isso que fui pedir ajuda a várias lojas especializadas em viagens. Para ver se me ajudavam. As orientações são claras: praia, um determinado orçamento e que não se oiça a expressão "boliiiiiiii Berlim". Não tenho nada contra esta expressão - longe disso - mas não me apetece render-me à tentação de comer as referidas boliiiiii Berlim porque me estou a sentir uma delas. Mas sem creme. E sem açúcar. Só me sinto a caminhar para aquele formato. Nada mais. E mesmo com orientações claras devo dizer que, à data, não me ajudaram muito. Sinto que existiu uma total falta de aconselhamento ou de indicação de potenciais locais que possam cumprir com as referidas orientações. Ontem decididamente não correu bem e portanto existem mais alguns dias (largos) para serem tomadas decisões. A ver vamos.

P.