Ter ido à televisão e ter participado num programa em directo foi semelhante à pressão de um exame na escola. Com a diferença que ali não tinha cábulas. E isso é uma diferença significativa. Eu não podia copiar pelos restantes participantes até porque estes tinham por missão derrotar-me! E a apresentadora não poderia fazer de professor. Alguém a quem se pergunta "Eu tenho aqui uma dúvida...". Ali não há dúvidas, meus amigos. Ou se sabe ou... não se sabe. E aqui a parte do saber é conseguir gerir a pressão. Perceber que a maior complexidade não está no programa em si mas no facto de estarmos expostos em directo ao povo. Deixamos de conseguir pensar. De conseguir executar os exercícios na nossa velocidade normal. É tudo mesmo muito diferente.
Escusado será dizer que agora não posso sair à rua. São autógrafos atrás de autógrafos. Eu geralmente pergunto "Onde é que assino?". A resposta vem no formato "Assine aqui onde diz "Pessoa que respondeu não sei num concurso de televisão.". Sim, fui eu. Mas a experiência diz-me que da próxima vez será muito, mas muito melhor.
P.
2 comentários:
Pois é, estava eu aqui um dia a trabalhar concentradamente (:-") e de repente olho para a TV e digo: "mãe olha o Pedro" e a minha mãe: "qual Pedro?" e eu: "o que cá esteve em Março!" eu até pensei que ias limpar aquilo, mas olha ao menos não foste o primeiro a sair... :) e já ficas com a experiência para a próxima... ;) e a cena do botão, bem, foi d+! :p
Eh eh!:) Para a próxima ganho aquilo!
P.
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