quarta-feira, 30 de junho de 2010

Shakira, Shakira

Cá está. A cantora colombiana Shakira vai voltar a Portugal lá mais para o final do ano. Consta que terá lido isto e que terá comentado: "Olhia, que parvio!" e complementado com "Olhia-me ieste badamieco!". Isto enquanto dançava e dava uns pontapés na Jabulani que tem lá em casa no quintal.

"A modos" que em Junho não tenciono escrever mais nada. Voltamos a falar amanhã. Tá bom?

P.

Eh pá, não!

Hoje estou com ideia que é sexta-feira. Não sei exactamente porquê mas, de quando em vez, penso que daqui a umas horas já não tenho que voltar ao local de trabalho. Mas caio imediatamente na real e consciencializo-me que é quarta-feira. Deve ser o apelo da praia novamente a falar mais alto. Só pode.

À velocidade que o tempo passa rapidamente lá chegaremos. E com isso chegará, mais cedo ou mais tarde, o dia em que cumprirei o sonho de andar de helicóptero. Vão ser apenas e só 8 minutos mas vai saber-me que nem ginjas. E das boas.

P.

Saudosismo Automóvel

De quando em vez ataca-me o saudosismo. Salvo erro ainda não existem genéricos para isto. E geralmente vem acompanhado de frases como "Eh pá, que saudades!!"; "Já nem me lembrava desse pormenor!"; "Era um café sff.". Esta última frase, aparentemente despropositada, é perfeitamente aplicável em bares e restaurantes. As saudades chegam muitas vezes à mesa em função das conversas.

E ontem lembrei-me do carro que mais me marcou. Não sei exactamente como é que chegámos até ele mas a, páginas tantas, lá falámos do Renault 5 preto. Um Renault GTR. E tentámos reavê-lo. Mas tinha de ser aquele que, outrora, já nos pertenceu. Infelizmente esse veículo já não existe. Perdeu-se no tempo. Algures em 2005.

P.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Nunca mais...

...vou comprar caramelos a Badajoz e não ponho mais os pés no El Corte Inglés. Grande exibição do Eduardo e do F. Coentrão. O jovem vai longe até porque corre que nem um desalmado. Foi pena não ter havido ketchup. Agora dava-me jeito qualquer coisa para o ombro que, da tensão, está a doer-me como o raio!

P.

Um "M" especial!

A minha Mãe é uma querida. Mais uma vez delicia-me com as famosas almôndegas e mousse de chocolate. São logo dois pecados. Mas deliciosos como tudo!

É por isso que escrevo Mãe. Com "M". Porque és a Maior!

Beijinhos,
P.

Nunca se sabe...

Decidi seguir conselhos. E é por isso que, lá para Outubro, irei tentar apreender aquilo que a escrita criativa me possa dar. Eu gosto de desafios. Abomino rotinas. E por isso encaro este novo desafio com...graça (assim espero)!

P.

Vamos a eles!...ii

Salvo erro se Portugal passar aos quartos de final do Campeonato do Mundo pode jogar com o Paraguai ou o Japão. E como é que eu vou fazer quadras com o nome dos jogadores do Japão? Deixem lá ver quem eles são.

Ora cá estão eles (alguns):
. Keiji Tamada
. Takayuki Morimoto
. Yoshito Okubo

Vai ser bonito, vai. Bem, um passo de cada vez!

P.

Vamos a eles!...

Hoje é dia de cantar o hino. E eu já estou de smoking. Quer dizer quanto muito irei ver o jogo numa zona de non smoking.

Não tive muito tempo para pensar num rap com a selecção espanhola (isso é que seria algo absolutamente espectacular) até porque o nome dos jogadores espanhóis dificulta o processo "criativo". Olhando para a equipa de nuestros hermanos temos nomes como: Iker Casillas; Raúl Albiol; Carles Puyol; Sergio Ramos; Andrés Iniesta; Xabi Alonso; Xavi Hérnandez; Cesc Fàbregas; David Villa e Fernando Torres.

Por isso reduzo este post a duas ou três quadras. Pensemos nisto para colocar em manjericos, ok?

Sê nosso amigo
Deixa entrar a bola, Casillas
Tens sorte que já não temos o Figo
Que jogou no Pastilhas

És forte no meio
Jogas bem à bola, Iniesta
Fazes bem em ter receio
Espero que não acordes da siesta

Deixa o CR marcar
Meu caro Albiol
Esta só vai mesmo rimar
Porque vai terminar assim. Lol.
:)

Força Portugal!


P.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Voi äiti!

E perguntam vocês: o que quer dizer Voi äiti!?

Numa primeira leitura podemos, com algum esforço, tentar presumir que quer dizer "Vou ao Haiti". Se calhar numa segunda leitura diriamos que quer dizer "Vou aí, tia" sendo uma leitura mais familiar. Uma coisa mais dada à família, digamos assim. Mas não. Não tem nada a ver. Quer simplesmente dizer "Ai mãezinha!" mas em finlandês. E porquê?

Porque acho que terá sido isso que o piloto Heikke Kovalainen pensou quando ontem, na 11ª volta do Grande Prémio da Europa de Fórmula 1, disputado em Valência, teve um aparatoso acidente quando viu o seu carro ser abalroado pelo monolugar de Mark Webber. As imagens podem ser vistas aqui. Os pilotos estão bem - é provável que ontem nenhum deles tenha visto o programa "Achas que sabes dançar?" porque não iriam conviver bem com os lifts (são coisas que implicam uma certa capacidade de voo) - mas estão perfeitamente aptos para a próxima prova.

Cá estaremos certamente para acompanhar as próximas provas. Ou só os resultados. Um dos dois.

P.

Cadê a areia?

Foi uma Praia da Rainha despida - ali para os lados da Caparica - que encontrámos este fim-de-semana. Em rigor não foi a rainha em si que estava despida. Nada nisso. Não havia cá nus integrais. Quanto muito bolachas. Nada mais do que isso. O simples facto de não termos reis e rainhas impossibilita, desde logo, continuar com este tipo de raciocínio. Assumindo-se que existe aqui raciocínio.

O termo "despida" aplica-se simplesmente ao facto da areia ter desaparecido da praia. Aquele extenso areal, tão característico daquela zona, foi agora substituído por uma versão mini (mas que não o automóvel) que, no fundo, potencia ainda mais o convívio e a solidariedade entre os portugueses. É agora perfeitamente banal, entre pessoas que não se conhecem, existirem pontos de contacto como:

"Oh Maria, seca-me as costas."

"Tudo bem. Estamos cá é para ajudar."

Os conceitos mudaram. Pelo menos ali. O mar galgou terreno e a areia ressentiu-se. Lembro-me quando era mais pequeno que a minha mãe me dizia que eu levava a praia nos calções. Em alusão à quantidade de areia que carregava. Hoje seria praticamente impossível e a expressão seria facilmente trocada por "Levas a sande de leitão da senhora que estava ao nosso lado nos calções." E isso é uma pena. Até porque eu aprecio o leitão mais para o quente do que para o frio.

Gosto, em particular, das praias que têm extensos areais. Onde se possa andar. Onde se possa correr. Onde se possam fazer flick flacks invertidos. Onde se possa sonhar que aquela jovem lá ao fundo no mar está a precisar de ajuda e nós possamos correr ao seu encontro, mas quando nos aproximamos percebemos que é somente uma bóia e uma bandeira. E percebemos também que temos de ir com urgência ao oftamologista.

Como não aprecio por aí além as praias da linha continuarei a dirigir-me para a Margem Sul. E agora já sei que estarei cada vez mais perto daqueles que têm precisamente a mesma ideia. Por mim tudo bem. Importante, importante, é que a época balnear está aberta.

P.

Cadê as soluções?

Devo dizer que estou a escrever este texto pela segunda vez. Já o tinha quase, quase terminado e fiz uma combinação qualquer de letras que fez com que o mesmo desaparecesse. Espectacular, não é? O mais provável é que já não saia exactamente igual. A ver vamos...

Retomei as leituras. E contrariamente ao que tinha pensado fazer, acabei por deixar o policial na gaveta e optei por um romance. E curiosamente, sem haver qualquer tipo de ligação com o ego, por um romance em que uma das personagens se chama Pedro e a própria autora contém o meu nome no nome dela. Pedrosa. Assim se chama. E nem por isso tive desconto, o que eu acho uma vergonha!

Acho que se devia instituir uma regra em que se ficasse provado que existe uma relação lógica entre a pessoa e o autor se teria direito a um desconto na compra do livro. Se, por exemplo, uma pessoa fosse "mago" (que aliás é uma profissão que aparece todos os dias no expressoemprego) tinha descontos na compra de livros de José Saramago. Outro exemplo: se a pessoa fosse padre teria descontos na compra de livros de J.R.Santos. Ainda outro (internacional): se a pessoa usasse sapatos castanhos teria desconto na compra de livros de Dan Brown. Porque existe ali uma relação lógica. Qual é? Não faço a mínima ideia. Lembrei-me disto neste preciso momento.

O livro chama-se "Os íntimos". E durante uma noite as memórias cruzam-se com revelações (fotógrafos, claramente), retratando as vivências e opções de uma geração. Isto baseado em personagens masculinas. À data, e porque comecei ontem, conheci apenas um tal de Afonso. Um senhor já de certa idade. Médico. E os livros têm esta capacidade de nos colocarem a pensar um bocadinho mais além. Conheço mais deste Afonso em 20, 25 páginas do que dos meus vizinhos. Não que fosse minha intenção conhecê-los melhor mas estando aqui mais ao pé provavelmente seria mais fácil.

Não consegui, no entanto, disfarçar aquele péssimo hábito de estudante de ir ver o final do livro. Devo andar à procura das soluções, com certeza. Um bocadinho na lógica dos livros de matemática em que se diz que a resposta ao exercício 34 é "5" sem resolver a equação. Outra abordagem pode ser pensar que existe aqui uma tentativa de ler o livro como se fosse o jornal "A Bola", isto é, de trás para a frente. Mas há diferenças entre ler que o Coentrão tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões e um romance. Mesmo que os títulos dos jornais sejam "Bayern namora Coentrão". Não é o mesmo.

Nos próximos dias conto ir dando algum desenvolvimento a esta leitura e depois direi algo de minha justiça, ok?

P.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Satisfação & Felicidade!

Nunca tive dúvidas sobre isto.

Partilhar é uma das melhores coisas que podemos fazer. Porque viver os momentos é bom. Porque poder partilhá-los é ainda melhor. E o dia de hoje ficou marcado por uma óptima notícia. Os amigos quando estão muito felizes por um momento da sua vida e o partilham fazem com que nós também fiquemos nesse estado. De felicidade. Porque, ao final do dia, são os sentimentos que nos marcam e não o lado material da Vida. (mas já agora se me dessem um Série 1, ajudava imenso...)

P.

E agora, quem se segue?

E lá se passou, não é verdade?

Agora temos de esperar umas horitas para saber, se pela frente (mas também por trás) vamos ter espanhóis, suiços ou chilenos.

Gosto sempre destes jogos onde os comentários dos jornalistas nos permitem conhecer a vida dos jogadores. De onde são. Onde jogaram. Quantos filhos têm. Se gostam mais de peixe ou carne. No fundo sentimo-nos praticamente como estando no lar deles.

Sabem que mais? É sexta-feira e isso é mesmo muito bom!

Um óptimo fim de semana! Estou cá com uma vontade de ir à praia....! :)

P.

Rap para a Selecção II

Aqui vai uma versão com toda a equipa.

Confiamos em ti Eduardo
Não sofres golos há muitos jogos
És bem melhor do que o Ricardo
Que mais parecia estar a defender ovos

Tu tens Raça
Vai-te a eles Coentrão
És novo, não és carcaça
Faz um grande jogão

Tens alma e jogas duro
Usas o número 2 nas costas
És um central de grande futuro
Força Bruno, vamos fazê-los em postas

Tens estilo, tens corrida
Carvalho, és um jogador correcto
De quando em vez pôes o dedo na ferida
Mas não causes um livre directo

Jogas do lado direito
Jogas à noite nas discotecas
Miguel, nem tudo é perfeito
Ainda para mais quando já bebeste umas bejecas

És o homem tatuagem
Nas costas lê-se Meireles
Angola 64, Votos de boa viagem
É o que se pode ler na(s) tua(s) pele(s)

Nasceste em Braga
Tens cara de santo
Tiago, que a sorte não te traga
O que fez o Deco ficar no banco

Usas uma fita na cabeça
Gosto da forma como defendes
Às vezes o estilo não compensa
É o teu caso, Pedro Mendes

Estás noivo da Irina
Uma modelo muito bonita
Força CR, deixa lá a brilhantina
Saca do Ketchup e não é para pôr na pita (shoarma)

Pequeno Grande Simão
És um jogador “impec”
Se marcares um golo ou um golão
Não te esqueças do gesto do Big Mac

És a rima mais difícil
Porque quase nada rima com Almeida
Marca golos como um missil
Mas não tem nada a ver com a Al Qaeda

P.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

E se fizessem um break?

Está estabelecido um novo recorde na duração de um jogo de ténis. E aqui estou a contar que é um jogo profissional em que não se perde tempo a apanhar as bolas do chão.

O encontro em Wimbledon terminou há minutos e durou mais de 11 horas ao longo de três dias de competição para se conhecer o desfecho do mesmo. O nome dos artistas? Pedro...ah não, esperem...John Isner e Nicholas Mahut. São conhecidas figuras do bairro deles. De certeza que o prize money deve ser elevadíssimo senão seguramente que um deles responderia à chamada "Out" (quando a bola vai fora) para se ir embora de vez para casa. Eu ia.

P.

Rap para a Selecção

Hoje decidi(mos) presentear-vos com um Rap. Preparados? Então cá vai disto!

Yo yo Yo Portugal,
Não faças uma figura má
Mostra o que vales aqui ao pessoal
O Brasil joga sem o Kaká

Yo Yo Yo Ronaldo,
Marca com garra, marca com estilo
Marca um golo
E deixa para os outros o milho

Yo Yo Yo Portugal,
Não faças uma figura chunga
Queiroz, mete os pupilos a não atirar bolas para o pinhal
A malta quer vencer o Dunga

P.

Celtic Legends II

Não foi lendário. Pelo menos para mim. E até via bem porque estava na quinta fila. A ausência do som das vuvuzelas também me permitia facilmente perceber que não estava num jogo de futebol. Até aí pacífico. Os Celtic Legend apresentam um espectáculo de música, dança e cor - no fundo muito dentro da linha do que o Toy nos tem habituado - e que se materializa em constantes e galopantes saltos ao longo do palco mas obedecendo a uma rigorosa coreografia - também aqui se notam as inspirações em Toy (que não o Story).

Eu não sei o que é que os irlandeses tomam ao pequeno almoço mas dançar naquele ritmo é coisa para provocar lesões. Eu acho. A mim lesionou-me a alma saber que não resistia sequer a 30 segundos daquela actividade. Podemos também sempre alegar que uma extraordinária forma de treino pode passar por privá-los de irem à casa de banho. A ideia com que fiquei é que todo aquele sapateado desenfreado é muito fruto da casa de banho estar sempre ocupada e haver ali uma necessidade extrema de saltar. Para se distraírem. Ou então para demonstrarem que estão mesmo aflitinhos!

"Desculpe, está ocupado...."

"Mas é que eu estou mesmo aqui à rasquinha..."

"Sorry, it´s busy..."

"But I´m enrascated...."

Não é nada de genial. A meu ver não vale a quantia que pedem pelos bilhetes. Mas foi um bom momento pela companhia.

P.

Tu és assim...

Gosto de ti. Sem tirar nem pôr. Gosto de ti pelo que és. Pela tua forma de estar. Pela tua forma de ser. Porque não consigo contar o número de vezes em que ocupas o meu pensamento. Porque estás sempre presente. Porque sabes o quero dizer sem ter que falar. Porque basta um olhar para compreenderes o que sinto. Porque sabes estar e és tolerante. Porque me trazes equilíbrio. Porque és simplesmente única. Ah...e porque me fazes o pequeno almoço. Isso também ajuda imenso. :)

P.

Lisboa, menina e moça!

Ando completamente fã da Timeout. Acho que é uma revista muito bem conseguida. Tem e traz sugestões muito oportunas e, para quem quer conhecer Lisboa, acho que é uma tremenda mais valia. Esta semana dá a conhecer o Rio Tejo. Traz amostras da água do rio...pronto, não traz. Mas traz todo um conjunto de sugestões relacionadas com o rio. O que ver. A partir de onde. Quais os meios a usar. Onde comer. Como saltitar de nenufar em nenufar para passar o rio. Em particular gostei da sugestão de passeio com recurso a um Segway. Não sugerem nenhum percurso em particular dando por isso toda a liberdade, por um período de 2 horas e meia, ao utilizador de ir para onde bem entender. Se puderem sugiro que dêem uma espreitadela à revista.
P.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

500º post

E assim se passaram 5 meses. Parece que foi ontem que li frases como "Bora lá pôr esse blog no ar!"; "Devias fazer um blog!"; "Tens jeito. Experimenta pôr os textos online." e que acabaram por ser o mote para a criação do blog. O nome do mesmo continua sem ter grande explicação mas isso não me parece fundamental.

O fundamental foi para mim tem sido (re)descobrir pessoas e ter este pequenino prazer todos os dias. De dizer algo. De escrever o que me vai na mente. Partilhar. É um novo e um grande prazer. Adoro a excelência dos comentários e saber que, todos os dias, existem clicks, visitas, pessoas que, mais próximas ou mais distantes, vêm saber as novidades dos rissóis. E isso é motivo de enorme satisfação.

Este é simplesmente um post de agradecimento. Nada mais. Porque, de alguma forma, este pequeno "sistema de partilha" ajuda imenso a encarar e a gozar cada um dos dias.

O blog continua dentro de momentos. A vida continua em cada momento.

P.

Celtic Legends

E eis que, sem contar, passei a contar com bilhetes para o espectáculo dos Celtic Legend no Casino de Lisboa. Como não sou rapazinho de dizer que "não" aquilo que me oferecem - a menos que seja completamente fora dos meus gostos - vou lá espreitar. Fossem os rapazes e raparigas dos Celtic Legend da Escócia e esta expressão "espreitar" podia ser perigosa. Mas não. São irlandeses. Daqueles com um sotaque hiper difícil de "apanhar".

A parte musical do show conta com instrumentos típicos como a gaita de foles, violino e a flauta celta. Esta última não a conheço mas certamente que irei passar a conhecer logo à noite. Não sei até que ponto é que os Legend vão ser lendários mas tenho quase a certeza que no final não irei dizer: "Que espectáculo fraquinho! Gaita (que não de foles)!". A ver vamos.

P.

Foto Tipo Passe

Na minha carteira existem poucas fotos. Acho que por uma questão de espaço. Afinal ao longo do tempo tenho tentado (ainda que sem grande dose de sucesso) eliminar conteúdo da referida carteira. Se antes quisessem saber, por exemplo, o resultado da lotaria da semana 24 de 2007 eu seria a pessoa indicada para esse efeito face ao volume de informação que trazia comigo diariamente. Hoje não. Faço escolhas. E por isso é que já não guardo os tickets do Minipreço para aproveitar a promoção das salsichas Isidoro naquele esquema de Leve 3 Pague 2. Raramente os usava.

Ontem dei por mim a gastar a minha última foto tipo passe. Invariavelmente porque perdi mais um cartão. Eu tenho ideia que alguém está a guardar tudo aquilo que eu vou perdendo ao longo do tempo. Especialmente o cabelo. Se esse alguém estiver a ler isto, faça favor de me avisar, sim? Dava imenso jeito recuperar algumas das coisas que fui perdendo na minha existência.

As fotos tipo passe são aquelas em que não podemos fazer várias coisas. Não podemos sorrir. Temos de ficar de costas direitas. Temos de deixar as orelhas à vista. Temos também de estar vestidos. São regras, imposições, limites que temos de cumprir. E mediante tudo isto é particularmente difícil ficar bem. E pensar que são usadas para os documentos oficiais é sempre qualquer coisa que nos faz sentir bem. Acho que é talvez por isto que, na zona de controlo do aeroporto, têm sempre de verificar duas vezes se a foto corresponde à pessoa. Ou por isto ou então porque na fraca possibilidade de ficarem bem eu peço logo várias cópias. E, parecendo que não, existem diferenças entre os meus 18 anos e a idade actual. Poucas mas existem.

Vou agora empenhar-me em tirar a foto que vai durar até aos 40 anos. Smileeeeeeee (ah, não posso)!

P.

E se fosse na piscina?

Não compreendo muito bem a obrigação formal de estarmos nas empresas cumprindo um determinado horário. Acho que quando não existem reuniões ou a necessidade de alguma conversa mais informal, mas de um modo presencial, tudo podia ser tratado à distância (desde que naturalmente existissem os meios para que isso acontecesse). O que é que impede uma pessoa de desempenhar a sua função a partir de casa, da esplanada, da piscina, da praia, do estábulo? Pronto, a partir do estábulo pode ser uma coisa que seja menos produtiva. Concordo. Mas regra geral, e mais uma vez naquelas situações em que isto faça sentido, não vejo qualquer limitação.

Eu não estou com isto a dizer que não se deva promover o trabalho de equipa. Nada disso. Até porque acho que o espírito de equipa se promove com acções fora do trabalho. Que nos obriguem a conhecer melhor as pessoas que nos rodeiam e a ganhar uma maior proximidade com elas.

Simplesmente não vejo qualquer mais valia em perder tempo em deslocações e passar o dia debaixo das luzes do escritório quando a produtividade podia ser muito maior em espaços mais agradáveis. Só isso.

P.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Reservo-me ao direito de desejar boa viagem!

Por esta hora já vais no ar. Para ver Portugal ao vivo e a cores. E vais ter a oportunidade de ir também ver uma Reserva Animal. Aproveita bem porque é certamente um momento único.

Eu reservo-me à obrigação de cá ficar. O mais próximo que terei de Reservas são vinhos e pouco mais. Mas certamente que, mais cedo ou mais tarde, irei viver a mesma experiência. O que eu adorava estar aí!....

P.

Há aqui orgulho!

Hoje ligaram-me de uma conhecida rede de ginásios. Alegadamente porque alguém deu o meu contacto. Por mim tudo bem até porque gozo de um bem estar físico invejável. Pronto, não é invejável mas para lá caminho, ok?

"Estou a falar com o Sr. Pedro?"

"Não, não. Daqui fala a Natacha."

(Silêncio)

"Estou a brincar. Diga lá..."

"Estou a contactá-lo do sítio xpto para lhe dizer que um amigo seu nos cedeu o seu contacto e gostaria de saber se estaria interessado em conhecer as nossas instalações."

"Eu já conheço, obrigado. E de momento não estou interessado."

"Mas porquê?"

"Porque já pratico desporto."

"E qual é, já agora?"

E pronto. Até aqui a conversa decorreu como qualquer outra em que a situação tivesse sido semelhante. Mas antes inventava um desporto porque simplesmente não fazia absolutamente nada. E acho que ideias luminosas como "jogo à malha", "faço crochet" ou "faço zapping" não convenceram absolutamente ninguém. Talvez daí estarem a ligar-me novamente. Mas hoje não. Aquele "jogo ténis" foi tremendamente convincente. Eu próprio convenci-me que jogo alguma coisa quando na realidade ainda não domino praticamente nada. Mas estou no bom caminho. Pelo menos continuo super entusiasmado e ando a tentar a convencer a X em chamar "Vólei de esquerda" ao nosso primeiro rebento. Só vólei, pronto.

P.

Farmville

Vamos receber familiares em casa. E, de certa forma, sinto que nestas horas de preparativos, estamos a jogar o Farmville da vida real. Porque temos vizinhos. E porque, à semelhança do jogo necessitávamos de fazer uns quantos pedidos. Bem, os pedidos não serão rigorosamente iguais ao do jogo, mas neste blog podemos inventar, certo? A verdade é que me vejo forçado a dizer que não temos várias das coisas que precisamos. Por isso, e agora especialmente para a maltinha que connosco compartilha esta grande localidade, cá vão os pedidos:

. 3 dúzias de ovos

. 6 pacotes de leite

. 12 garrafas de sumo

. 2 coelhos

Estamos dispostos a ceder duas vacas. Ambas de peluche. E um cabide, pronto.

É só. Obrigadinho(s). Se quiserem fazer mais algum pedido, disponham.

P.

3M

Maçã, Maracujá e Manga. É esta a combinação maravilhosa de frutos que rapidamente subiu no meu top "Sumos". E não. Não estou aqui a falar daquela luta - Sumo - até porque não tenho o "roupão" para o efeito. Nada disso. Simplesmente a maltinha do Pingo Doce fez muito bem em juntar estes três indivíduos - as frutas - porque me conquistaram decididamente. Falta destronar o Sumol de Ananás. Mas para isso é preciso um sumo que me leve, como o Sumol leva, às lágrimas. E isso não é para qualquer um. Mesmo que tivessem truques na Manga.

P.

Porque é que a generalidade das pessoas vibra com o futebol?

Porque é mais do que um jogo. É emoção. É quando uma multidão se junta em função de um objectivo único. Torcer por uma equipa. Ganhar. E, por alguma razão, este foi o desporto que mais pessoas conseguiu conquistar ao longo da história. Porque em si mesmo não é nada complexo. É muito menos elaborado do que muitos outros desportos e esse talvez seja também um factor que permite constituir os chamados "adeptos de bancada". Porque toda a gente tem opinião. Mesmo não sabendo as regras. Futebol é um pouco isto. A capacidade de reunir milhares/milhões de pessoas que têm em comum o gosto pelo jogo e o conhecimento de (alguns) jogadores.

E a mim "arrepia-me" ver as imagens de tanta gente a vibrar com o mesmo. Gosto muito destas manifestações públicas de alegria.

Força Portugal!

P.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fui assaltado...

...de repente pela tentativa de tentar descobrir o número de línguas faladas numa simples viagem de comboio. Mas não consegui. Aliás não consigo mesmo. Primeiro porque as não percebo - logo é um exercício inglório -, depois porque o único ponto em comum entre elas são as expressões "Amadora"; "Massamá" e "Campolide". E essas percebo-as na perfeição mas não me ajudam a estabelecer as diferenças.

No fundo isto só quer dizer que vou ter de ocupar o meu tempo no comboio de outra forma. Nada mais do que isso. Porque a partir de "Amadora" não consigo estabelecer conversa com ninguém. Nem é esse o meu propósito e a prática do crochet caiu em desuso. Vou ver, se de uma vez por todas, me entusiasmo a ler um livro. Acho que vou (re)começar com os policiais. Até porque o título aponta para isso mesmo.

P.

Isso é que era!...

Gostava mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo de estar numa piscina com bar. Mas com o bar dentro da piscina. Neste momento não pedia mais nada. Nem mesmo mais um golo à Coreia do Norte. 7 bastaram. O mesmo número de bebidas sff.

P.

Só para assinalar...ii

E esta, hein? Mega goleada da Selecção Portuguesa e em condições péssimas. E porquê? Porque estávamos na hora de almoço e dá-nos sempre a moleza depois de uma bela almoçarada. Sim, sim, eu sei que a hora de almoço era cá e não na África do Sul mas mesmo assim há que pensar em todos os pormenores.

Portugal entrou muito bem no jogo no seu clássico "Onde é que está a bola que eu vou a correr para lá?". É uma espécie de organização que, por norma, coloca os olhos em bico às outras selecções. E desta vez correu particularmente bem especialmente depois do intervalo. Não sei o que é que tomaram - se colocaram mesmo ketchup nos hot dogs ao intervalo - mas a verdade verdadinha é que lhes subiu a mostarda ao nariz e foram seis golos em 45 minutos. Absolutamente extraordinário.

Já no final do jogo ficámos a saber que um dos jornalistas se chama(va) Goulão. Isto diz tudo. Em dia de goleada pede-se um Goulão. Esperemos bem que não haja em jogos futuros nenhum jornalista chamado Perú. Só por causa das coisas é melhor evitar.

Agora vamos ver quem é que nos calha em sorte decorrente dos jogos que ainda se vão realizar. Suiça, Chile ou Espanha? Se for o Chile estou certo que os jogadores lusos vão receber uma dose de chili só para poderem provar, antes do jogo, que os conseguem comer. Afinal não é esta a lógica da expressão "Vamos comê-los?".

Força Portugal!!

P.

Só para assinalar...

...que hoje começa o Verão. E é curioso perceber que num dia solarengo como o de hoje estejamos "todos" a ver chuva na televisão. Bem, segunda parte. Vamos a isto!

P.

Segunda-Feira

Segunda-Feira. É aquele dia meio sem sal. Um bocado como as manteigas. Mas também sem alho. Novamente na lógica das manteigas. Simplesmente porque gera problemas de mau hálito. Nada mais do que isso. Já repararam como existe uma terra chamada "Manteigas" e não existe, por exemplo, uma terra chamada "Pasta de Atum"? Não é isto um desprimor para os atuns? Eu acho.

Percebi hoje que a palavra "despertador" está perfeitamente adequada ao objecto. Mais do que noutros casos. Porque realmente existe, naquele processo de acordar súbito, todo um despertar de uma dor! Naturalmente traduzida em: "Mais 5 minutos"; e depois em "Mais em 5 minutos"; e ainda em "Por favor, não...". Mas não há nada a fazer. A vida é mesmo assim. Pautada por um toque irritante pela manhã que nos faz lembrar que devemos ir trabalhar.

Ganha contornos de irritação maior quando não sabemos o que fazemos às chaves do carro. E desatamos a procurar em todos os cantos da casa. Inclusivamente nos baldes da roupa suja. Há ali uma lógica associada: o carro está sujo logo a chave pode estar no balde da roupa suja. E reparem como é um balde. É uma coisa em grande. Mas não. Não estava. Após 10 minutos, deslocações várias e ter consultado os vizinhos (pensavam que era só chegar ali e acampar, não?) eis que as encontrei.

Claramente acho que as marcas de automóveis deviam pensar nas pessoas distraídas. Hoje em dia já existem processos que permitem, a partir de um click na chave, fazer com que as luzes do automóvel se acendam. No fundo é um mini circo. Mas sem palhaços. Mas se o problema é não encontrar as chaves porque é que não se inverte o processo? Tocar no carro e este iluminar as chaves? Hoje ter-me-ia dado imenso jeito.

Daqui a pouco joga Portugal. A páginas tantas já não sei bem qual é a lesão do Deco. Anca? Clavícula? Coxa? Caspa?....Força Portugal!!

P.




domingo, 20 de junho de 2010

É tão melhor ser assim

Esta era a hora em que há uns tempos começava a ficar progressivamente mal disposto. Calado. Aborrecido. A sofrer por antecipação. Felizmente está mais do que superado. Porque o amanhã é isso mesmo. Amanhã. Não vale a pena sofrer por antecipação. É muito melhor assim.

P.

Escolhas - Mudanças

Admiro a capacidade daqueles que persistentemente lutam para mudar aquilo que não está menos bem. Porque resmungar é fácil. Refilar é simples. Constatar o óbvio também. Mas fazer algo para que as coisas mudem é que custa mais. Mudar é essencial. Importante é decidir aquilo que efectivamente queremos fazer. Seja qual for o plano em que estejamos a falar - pessoal, profissional ou outro. E depois tentar fazer com que aquilo que pensamos seja acompanhado pelos nossos actos. Porque, no limite, ninguém consegue viver e estar feliz sistematicamente contrariado. E isso não vale mesmo a pena. Não leva a lado nenhum.

P.

Danadinhos...!

Aproveitaram o facto de termos ido de férias e assim como quem não quer a coisa fomos surpreendidos com a presença de vizinhos. São os primeiros e únicos porque no piso só existem dois apartamentos. Depois de 3 anos de domínio, já que o piso era nosso, eis que o partilhamos com alguém.

Sejam muito bem-vindos senhores vizinhos. Mas desde já vos quero alertar para as cantorias de manhã, à tarde e à noite. É incontrolável. Faz parte desta casa. Ah, se notarem que as letras não estão a ser respeitadas na íntegra, não olhem para mim. Não fui eu.

P.

Pergunta do dia

Qual é o nome que pode dar a ideia de ser uma pessoa muito convencida da sua inteligência? É o Eugénio:)

P.

sábado, 19 de junho de 2010

Lights & Darks

Assim se chama o novo trabalho de Rita Redshoes. Uma senhora de quem gosto bastante e que certamente irei acompanhar. Entre os músicos convidados para este disco consta uma pessoa que tem o mesmo nome que eu. Não é certamente por isso que gosto dela mas acho simpático haver ali uma identificação com a minha pessoa.


A bela Rita já foi representante de uma marca conhecida de sapatos. A Hush Puppies. Mas verdade, verdadinha, acho que este trabalho a vai conduzir a outra peça de roupa. Estou certo que o mesmo lhe assenta que nem uma luva.

P.

Época balnear

Para mim começou hoje. Tecnicamente pisei a areia da praia. Comprova-se pela quantidade de areia que trago nos sapatos. Mas na prática não posso dizer que foi o primeiro dia de praia. Longe disso porque estava uma tamanha ventania que não permitiu ficar muito tempo. Se alguns sentiam o vento a bater no cabelo, outros sentiam o vento levar o cabelo. São duas perspectivas diferentes sobre o mesmo tema. Eu identifico-me mais com a segunda. Para que o dia fosse efectivamente de praia faltaram vários ingredientes:

. A praia estar cheia e mesmo assim termos de encontrar espaço para colocar o guarda sol. Com a praia vazia é demasiado simples e acabamos por não conhecer ninguém. Não conseguimos ouvir as conversas de quem não conhecemos. Assim não vale.

.O farnel. Que é feito dos tachos e panelas de quem parece que já não vai voltar a casa nos próximos 15 dias? Naaaaaaaaaaaaaa, isto assim não é a mesma coisa.

. As bolas de berlim. Não se vendiam.

Estava muito pouca gente na praia e aqueles que por lá resistiam praticamente tinham de ter um forte para sobreviver ao vento. É uma espécie de "eu quero ir à praia, custe lá o que custar!". E contra a força não há resistência.

A areia da praia já não a tenho. Mas, ainda assim, soube-me pela vida lá passar. Mais que não seja pelo Fizz de Limão (que grande regresso!) e porque é sempre um espaço que me faz lembrar que cada segundinho vale mesmo a pena. E fiquei a pensar se não quero ir experimentar aquele desporto em que se usa uma vela e uma prancha e se voa (não me estou a lembrar do nome). Para começar vou aqui pegar na tábua de engomar e já digo qualquer coisa. A vela? Para que servem os cortinados, afinal? Vamos a isto!

P.

Sei ler, fazer contas e outras coisas mais!

Fiquei hoje a saber que a minha sobrinha mais velha passou de ano. De ano escolar, entenda-se. E isso enche-nos naturalmente de orgulho. Vai para a segunda classe. E ainda bem que se mantém esta prática de dizer "segunda classe". Assim ainda sinto que é do meu tempo porque no meu tempo também se dizia "classe".

São três as disciplinas que compõem a primeira classe, a saber: português; matemática; estudo do meio.

No que respeita ao português já sabe ler muito, muito bem. Fiquei muito impressionado hoje à tarde e fez-me lembrar a minha própria aprendizagem. Na realidade lembro-me de quando comecei a tomar contacto com as primeiras letras, a escrever o meu nome e as primeiras composições. No meu caso terminavam sempre com "E foram muito felizes.". Sempre. Independentemente do tema. É para escrever sobre a travessia dos gnus? Tudo bem. Desde que a vovó gnu e a mamã gnu sejam sempre muitos felizes. Já agora, qual é o gelado que a mamã gnu mais aprecia? É o Magnum!:)

A matemática parece não ter segredos para aquela menina. Domina perfeitamente os números e já sabe, como poucos, fazer contas de cabeça. Se acerta sempre? Não. Mas também para que servem os crescidos senão para ajudar?

Por último sobre o estudo do meio ...soube pouco. É uma disciplina, que segundo me lembro, é mais ampla. Fica para uma conversa posterior.

A minha sobrinha tem, no entanto, um verdadeiro mestrado na arte de representação. Querem ver drama e horror? Ponham-lhe um prato de comida à frente e digam-lhe que vamos jantar. Completamente de improviso consegue inventar dores, má disposição, brincadeiras de última hora que condicionam (e muito) toda a possibilidade de levar o garfo à boca. Temos ali uma "Eunice Munoz" em projecção. E por isso é claramente a minha aluna preferida.

Muitos parabéns!

P.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Não preciso de mais nada!

Afinal depois disto já não foi preciso grande esforço. Agora é só esperar que o sol brilhe! Se bem que a piscina ficou reduzida a uma dimensão de banheira. Bolas...Não vi que não tinha.

Tenham um Óptimo Fim de Semana!

P.

A maravilha desta altura...

...é haver uma sensação de férias. É um dos pontos fortes de conversa. Daqueles que já estiveram. Daqueles que vão estar e que já só contam os minutos para que tal aconteça. Gosto imenso de ouvir falar de viagens, de sítios, de experiências. De ouvir o relato de quem passou por locais onde já estive e também daqueles onde nunca pus os pés - e logicamente o corpo todo - mas que por alguma razão nos dizem algo. Porque nos abre o apetite - lá vem o Ketchup - e aumenta a vontade de vivermos os nossos "dias de liberdade" ainda com intensidade.

Viajar é das melhores coisinhas que se pode ter. Nem que seja no cacilheiro até à Margem Sul. Pronto, se calhar não é assim uma coisa...tão espectacular quanto isso. Mas se for de barco à vela já ganha outro esplendor.

A todos aqueles que contam os dias em falta ou que estão mesmo de férias em qualquer parte do Mundo - Alfornelos incluído - aqui ficam os meus votos de boas férias!!

P.




Sinto falta...

...de vasculhar. De ler. De ter um (ou mais) temas que exijam pesquisa. Estou tão fartinho dos números...

P.

Ah seu guloso!

Gosto quando as marcas agarram as oportunidades. Foi por isso que a notícia de hoje sobre o envio de garrafas de Ketchup para a Selecção Nacional - aproveitando a "dica" do Ronaldo - por parte da Guloso me pareceu uma ideia brilhante.

Bem sei que este blog está muito longe de atingir o estrelato mas se eu disser "Bacalhau à Zé do Pipo", há alguma hipótese de me fazerem chegar uns quantos quilos a minha casa? E se for só o bacalhau? Só o Zé e o Pipo? O Zé sem Pipo? Pronto, qualquer coisa. É que a fome já aperta...!

Gosto em particular da forma como está escrito o url. A páginas tantas lê-se ketchupi.

P.


Comentários

Por alguma razão, que desconheço, deixou de aparecer o número real de comentários em cada post. Os mesmos estão publicados - salvo aqueles que são objecto de "censura" (eh eh) - mas aparece tudo a zero. Se alguma alma caridosa souber o motivo e a resolução agradeço a ajuda. Ontem tive óptimos momentos a reler os mesmos!:)

P.


Pelo dia de hoje

É simplesmente um privilégio poder estar ao teu lado. Adoro adorar-te.

P.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Regimento de Infantaria

Calças, calções, t-shirts, polos, blusas, básicos, cuecas, meias. Podia estar aqui a falar da próxima colecção da Benetton. Mas não. É simplesmente tudo aquilo que semanalmente se acumula cá por casa. Eu às vezes tenho dúvidas se estou só com a X ou se mora cá mais alguém. Isto parece um regimento de infantaria com as doses industriais de roupa. E quando vier tudo aquilo que está descrito atrás mas em formato pequenino...aí é que vai ser. Não se esqueçam de nos oferecer uma máquina extra de lavar roupa, sim? Obrigadinho(s).
P.

Pipocar

Já não me lembro da última vez que fui ao cinema. Em rigor também tenho de fazer algum esforço para me lembrar o que jantei ontem. Mas isso já é normal. Apesar de fazer bifes memoráveis não é uma coisa que eu guarde na memória. Faço-me entender?

Isto para dizer o quê? Que, se por um lado tenho estado desatento ao que tem passado naqueles televisores gigantescos, por outro constato que não devo ter perdido grande coisa. Isto a analisar pelos filmes que estão em cartaz. O mais provável será ir ver o filme desta semana - The Back Up Plan - com a lindíssima Jennifer Lopez. Esta Jenninha é pessoa para me fazer suspirar mesmo quando interrompida, em sala, pelo som das pipocas. No fundo pelo pipocar de todos nós.

Ajuda, e muito, o facto do filme ter sido filmado em NY. Vi o trailer na diagonal - agora estou com umas dores que não posso - mas diria que vi ali um ou outro edifício que me pareceu familiar. No fundo, no fundo, eu já trato aquilo por Tu.

PS. Para aqueles que pensavam que este post seria sobre rent-a-car, as minhas desculpas. Naquela óptica de me poder chamar Filipe ou mesmo Filipo e ter um stand com carros para venda. Não. Mas obrigado por terem vindo ao site.

P.

Calzedonia, Caldezonia!

Eu devo andar muito distraído (também não era de estranhar...) mas só ontem é que me apercebi de um Outdoor da Calzedonia com a Gisele Bundchen. E o que eu gosto desta senhora. Dirigi-me ao site mas qual não é o meu espanto quando acedo à parte de contactos (contatti) e não são os contactos dela. Eh pá, que decepção!! Vendo bem aqui a lista de países existentes para contacto se calhar escolho a Macedónia. É que a esta hora, e sem almoçar, estou a ficar com fome e, por isso, parece-me o mais adequado. Quanto muito acompanhado por húngaros (os bolos).

P.

Dentolas

Há no nosso imaginário de crianças a ideia de que ir ao dentista é uma das piores coisas que nos podem fazer na vida. Pior que isso só ter uma caderneta de cromos por acabar e nunca sair o último cromo. No fundo o verdadeiro cromo passa a ser o coleccionador na ânsia de obter aquele autocolante mágico que lhe permitirá acabar por completar a caderneta mas que teimosamente não sai nas carteirinhas. Reparem como carteirinhas é um termo aceitável e carteirista já é totalmente condenável. Uma vergonha!

Tenho dúvidas sobre a razão pela qual, alguns de nós, transportam até uma idade jeitosa o medo de ir ao dentista. É verdade que toda aquela artilharia e um conjunto de nomes absolutamente indecifráveis - destartarizador é medonho - metem respeito mas não é motivo q.b. para nos afastarmos desta especialidade da medicina. Que me lembre nunca ouvi ninguém dizer: "Não me apetece nada ir ao Otorrino. Tenho sempre receio...". Mesmo quando existe a palavra "Rino" no nome que, como sabemos, não é uma espécie muito amigável.

Boas consultas.

P.

É precisa imaginação...!

É praticamente impossível, nos dias que correm, não tropeçar no Campeonato do Mundo de Futebol enquanto se faz zapping. Está presente em muitos canais. Mas hoje dava-me imenso jeito ter Sporttv para poder ver o jogo 7 (decisivo) da final da NBA.
Em NY os jogos eram transmitidos em canal aberto e por isso ainda vi um bocadinho de alguns deles. Não, não sou daqueles que trocam qualquer coisa por um jogo. Nada disso. Mas troco claramente um pacote de amendoins por um jogo de basket. Ou mesmo de berlinde. É que não gosto de amendoins. Por isso é super simples.
Aqui, e como os jogos passam naquele canal tão baratinho da Cabo, não os consigo ver. Limito-me, de quando em vez, a assistir ao desenvolvimento do jogo no site. O que isto quer dizer é que acompanho o desenrolar do marcador no site o que é uma emoção extraordinária (zzzzzzzzzzzzzz). O facto de não conseguirmos associar esse mesmo desenvolvimento ao jogo em si retira-lhe toda a beleza. Eu sei que o jogador marcou 2 pontos. Mas como é que foi a jogada? Pelo lado direito? Esquerdo? Com que mão? Isso são detalhes importantíssimos para quem é fã de alguma coisa.
Por isso só amanhã é que vou ver as imagens. Go Lakers!
P.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tatuagens e Piercings

Ando muito mais observador. E não é de pássaros. Na realidade, e face aos já conhecidos problemas de visão, tenho dúvidas que à distância consiga distinguir um melro de uma gaivota.

Quando digo que estou mais observador penso em concreto na última viagem de metro. Esse local de beleza incomparável. E em duas moçoilas que falavam sobre tatuagens e piercings. Debatiam, no caso, as próximas tatuagens e piercings que iriam fazer. Cada uma delas tinha a sua especialidade. Uma era totalmente tatuada. A outra "piercingada".

Pessoalmente não acho piada nenhuma aos piercings. Acho-os inestéticos. Já as tatuagens - algumas delas - acho que emprestam alguma graça à pessoa. Mas quando é emprestado corre-se o risco de ser pedido o retorno e por isso é que depois dói tirá-las. Mas gostei de ver.

Eu próprio se fizesse alguma tatuagem seria alguma coisa que começasse por X ou A. Porque, se a meio me arrependesse, podia sempre pedir para escrever Xangai ou Angola 73. Mesmo que não tenha estado em Angola em 1973. Isso seria sempre um pequeno pormenor.

P.

Pergunta do dia

Num baralho de cartas qual é a figura que usa Victoria Secret?

P.

Como será daqui a 20 anos?

Quem tiver curiosidade sobre o futuro faça este teste! É provável que nas pessoas com o nome "João" a imagem evolua para "Joanete". É da idade.

P.

Just another day

Há dias menos bons. Hoje (ontem) foi um deles. Ainda assim toca a sacudir o lado negativo. Xôôôô!

P.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pergunta do dia com resposta

O que é que acontece num Campeonato do Mundo de Futebol Feminino se todas usarem Victoria Secret?

Todas ganham a Copa.

:)

P.

Gemini

Hoje fiquei a saber que aquilo que define as pessoas do signo gémeos - que é o meu caso - é o seguinte:

. Comunicativos

. Inteligentes

. Instáveis

. Versáteis

. Curiosos

. Variedade de interesses e objectivos

Reparem como "careca" não consta da lista. Deve ser do astro, com certeza. Amanhã conto ter mais detalhes.

P.

É tudo uma questão de packs

Detesto quando as questões profissionais se sobrepõem aos temas pessoais em horários impróprios. Foi por isso que hoje não consegui ir ao ténis. E logo hoje que ia mostrar o six pack. Bem...não é bem mostrar. É antes ir buscar o "six pack" de garrafas de água. :)
P.

Força Portugal!

Hoje Portugal inicia a sua participação no Campeonato do Mundo de Futebol. E nunca tinha visto tantos comentadores na televisão que fazem prognósticos sobre os jogos. Podemos quase dizer que estamos na presença de Professores Abdus mas limitados ao universo desportivo.

O nosso Seleccionador defende a máxima de "a defesa é o melhor ataque". Talvez por isso tenhamos tantos guarda redes e defesas. Ao menos isso temos com fartura! Há ali uma lógica de defesa do castelo como quem diz: "Aqui ninguém entra!". E portanto vamos ver como corre.

Eu acredito que Portugal irá ganhar. Sinceramente acho que temos todas as capacidades e possibilidades para que tal aconteça até porque o próprio CR diz que vai explodir e é uma coisa que deve afastar muitas pessoas. Eu não gostava de ver. E pode ser que alguém aproveite para ir lá facturar um ou dois golitos.

Força Portugal!

P.

Já chega, não?

E a alegria que tem sido acompanhar os movimentos de débitos das compras efectuadas em NY? Estou a rejubilar! Parece fogo de artifício. Sempre a cair, sempre a cair. Mas aqui é só mesmo fogo que isto faz-me arder a alma de desgosto.

São linhas pomposas que têm nomes sugestivos como "Imposto Selo sobre Comissão Conversão Cambial"; "Imposto de Selo Comissão Compra Cartão"; "Comissão de Conversão Cambial Cartão" ou a minha preferida "Comissão". Não diz do que é. Simplesmente existe.

Vou ligar para o Banco a perguntar:

"Desculpem lá, mas na linha 537 dos meus movimentos, onde diz "Comissão" refere-se a quê?"

"Ora portanto...isso está relacionado com o estado do tempo. Tendo estado 22ºC e o vento a soprar de nordeste naturalmente que existe uma comissão associada."

E fico na mesma. Agora é esperar que este fogo deixe de cair e apanhar as canas. Neste caso só me apetece chamar-lhe sacanas!

P.


Depois das espinhas venham os espinhos

Eu nunca fui de dar muito valor ao tempo passado em restaurantes. Eu gosto mas quando estou demasiado tempo à mesa já não acho piada. Então se demorarem demasiado tempo a registar os pedidos e a trazer a conta é que deixo mesmo de achar piada!

Mas, tal como noutras coisas, este ano tenho frequentado mais espaços. E aparentemente a cozinha evoluiu. Já é possível pedir flores comestíveis em restaurantes gourmet. Ao tradicional "É uma de ameijoas sff" segue-se agora "era um bouquet sff!". Eu vou ver se as encontro e certamente que se não gostar vou deixar uma reclamação. Qualquer coisa que diga: "...não acertam uma! É que é uma no cravo e outra na ferradura!".

P.

Organização senhores, organização!

A viagem a NY demora cerca de 7 horas e 30 minutos. Portanto são muitos minutos em que temos de encontrar algo para estar entretidos. É também natural que, na viagem, fiquemos ao lado de alguém que não conhecemos e que, em comum, tenhamos apenas o destino. Neste caso, e além disto, pude perceber que ambos descalçamos os sapatos na viagem. Por alguma razão ficámos perto da saída de emergência. A emergência aqui seria o potencial cheiro proveniente dos pés. Só isso.

O cavalheiro que ficou ao meu lado era alemão. Pude perceber isso pelo nome que estava no portátil dele e porque estudei alemão quando era mais pequeno (e tinha cabelo) e dei uma espreitadela no portátil. Não pude deixar de reparar em toda a capacidade de organização daquela pessoa. Especialmente no modo como organizava os emails. Mas até a pedir a bebida era muito mais detalhado do que uma pessoa "comum". Sabia perfeitamente o que queria.

Gostava de ser mais organizado. Eu não peço para passar de repente para o ponto oposto daquilo que sou hoje - desorganizado - mas para, progressivamente, ir melhorando esse aspecto. Poupa-se tempo. Poupam-se os nervos. Ganha-se eficiência. Conhecem/sugerem algum curso de organização/gestão de tempo? Eu cheguei a fazer um mas achei fraquinho.

Thanks.

P.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Itália - Paraguai

Estou neste preciso momento a tratar de papelada. E, apesar de ser um rapazinho que escreve sem precisar de olhar para o teclado e para o ecran - são truques - não pude deixar de pensar que estava distraído a ouvir o relato do Itália-Paraguai e a pensar que podia estar perfeitamente a ouvir um relato de um programa de culinária.

Os nomes dos italianos confundem-se facilmente com culinária. Ainda agora me pareceu ouvir: "Fusilli"; "Agora está com Tortellini"; "Lasanha". Deve ser da fome. Só pode. Vamos lá tratar disso que a mãezinha é uma simpática e deixou almôndegas. Bem bom! (em italiano almondeguini).

P.

Oh Paris, Paris...

Estás longe e eu sinto a tua falta. Só para que tudo faça sentido vou ver se apanho a roupa que está na marquise e se como um croissant.

Beijinhos.

P.

"AB"

Primeiro dia de trabalho depois das férias. A paragem 42th Street em Times Squares deu lugar à habitual ligação Restauradores - Marquês de Pombal. E mesmo contando o Marquês com uma pastelaria que vende umas tortas absolutamente magníficas, a verdade é que isto não é bem a mesma coisa. Mas tudo bem. Faz parte. E Lisboa também é maravilhosa.

Também faz parte receber, com alguma frequência, uns papelinhos no vidro do carro quando saio da estação. No fundo é malta que não querendo aderir às redes sociais ou aos blogs encontra uma outra forma de expressão. Deixam ali o contacto telefónico e descrevem o serviço e ficam na expectativa de serem correspondidos. São técnicas. Não as vou julgar.

Mas hoje, e perante uma vista cansada, quando cheguei ao carro só vi "AB". E de repente pensei: "Huuum (isto sou eu a pensar), tu queres ver que fizeram mais um externato aqui ao pé só para me tramar o meu potencial negócio? O externato teria o nome de "ABC"". Saquei o papel do vidro e verifiquei que o "AB" afinal era de Professor ABDU. E parecendo que não, há diferenças entre colégios e professores ABDUs. Todos têm/são professores mas, nos externatos, não se fazem tantas promessas de sucesso e em tantas áreas diferentes.

O Professor ABDU acrescenta face aos demais representantes da sua actividade laboral uma característica muito particular. Segundo ele confere "intelegência para concluir os istudos". Literalmente assim. No fundo o Professor, até pela forma como publicita o serviço, deita por terra os Cerebrums deste Mundo. Quem quiser ter sucesso nos estudos não deve tomar cápsulas nem comprimidos. Vá ao Professor. Ou então ligue. O efeito é o mesmo, segundo o próprio.

Por um lado fiquei satisfeito por perceber que não tenho ainda mais concorrência na concretização do sonho da "escolinha". Mas, por outro lado, gostava que aquele "AB" fosse de Abacaxi. Está calor. E apetece-me. Será que o Professor tem disto lá por casa? Vou ligar...

P.

Um talento senhores, um talento!

A minha relação com os equipamentos é distante.

Nunca fui de experimentar carregar em botões para ver o resultado.

Nunca fui de desmontar equipamentos para voltar a montar e ver se conseguia que funcionassem com menos peças.

Nunca fui de ler os livros de instruções nem mesmo numa qualquer tentativa de aprender finlandês ou polaco. Não via qualquer necessidade em saber dizer microondas nestas duas línguas. Talvez por isso nunca tenha ido a estes dois países em concreto. Falta-me vocabulário.

E foi por isso que, com estranheza, recebi a mensagem de "Problemas na fonte de alimentação" quando tentei ligar a televisão no regresso a casa. E agora a nota que faz toda a diferença neste texto. A televisão que está na cozinha. Ora como é que o problema pode ser fonte de alimentação se estamos na cozinha? É certo que o frigorífico está meio vazio mas...não percebo.

Escusado será dizer que foi a X que resolveu o problema com um "Oh Pedro, não vês que isto está desligado?". Isto entende-se ser um cabo que supostamente devia estar ligado à televisão. Duvido que os finlandeses ou mesmo os polacos tenham escrito que o cabo devia estar ligado. E depois ainda querem que um tipo perceba disto? Por favor!

P.

Dá sinais de vida!...

Desta vez é que foi. A coisa está preta porque o telefone pura e simplesmente deixou de funcionar. E agora não há facas nem tesouras que estejam a fazer milagres. Há vários meses adquiri um Sharp manhoso que agora é o portador da meia dúzia de contactos telefónicos que estavam no cartão SIM. Por isso, nos próximos dias, é provável que alguns de vocês sejam interrogados por mim para obter os contactos telefónicos que acabei de perder...

Há certamente contactos que não irei recuperar. Mas também existiam alguns que já nem sabia a quem é que pertenciam. É aquela situação em que recebemos a mensagem de "Bom Natal" e não sabemos quem é que nos escreve. Como diz alguém que eu adoro, basta responder: "Olha, para ti também. Cumprimentos à prima.".

P.

Como disse?

Ontem ouvi, no programa "Eixo do Mal" na Sic Notícias, que o uso das vuvuzelas provoca surdez - sim, faz sentido - e que o som atrai elefantes! Será mesmo verdade?

Se assim for acho que só faz sentido pensar nisso quando jogar a Costa do Marfim. Logo por azar o primeiro jogo é com Portugal e se o elefante teima em não sair da baliza marfinense dificilmente marcamos algum golo.

O problema maior disto é que, quando se ouvir na bancada, a expressão "Ah seu animal!" não vamos ficar a perceber se era uma crítica ao árbitro, ao técnico, aos jogadores ou a um qualquer paquiderme que naquela altura estivesse a ponto de marcar um livre directo à entrada da área.

Assim, de repente, tenho algumas expectativas para saber o que é que vai acontecer no jogo de Camarões. Já estou a ver que o reino animal também vai marcar presença. Mais que não seja no formato rissol. A ver vamos...

P.

domingo, 13 de junho de 2010

Então não dizias nada?

Foi quase por mero acaso que descobri que a Joss Stone - essa musa do Soul e R&B - vai voltar a Portugal. E já em Julho! Podias ter telefonado Josszinha!

Então é assim: a partir do dia 01 de Julho de 2010 decorre o CoolJazzFest 2010 em Cascais e Mafra. No caso concreto da Joss Stone é a convidada especial de outro artista - Solomon Burke - pelo que deve aparecer apenas em uma ou duas músicas sendo as mesmas interpretadas em Cascais.

Aconselho uma visita a este sítio para poderem acompanhar as datas, horas e locais que vão contar com os restantes artistas. Como disse a senhora aí do fundo? Se o Toni Carreira também vai actuar? Não, minha senhora. Nem vai cantar o "Sonho de Menino"? Não, não. Isto é Jazz. E o picnic? Bom, acho que pode levar sandes de leitão consigo. Os concertos são ao ar livre. Penso que não vai haver problema. Tá bom?

PS. A Joss deve ser das poucas pessoas do Mundo que conta com uma doença com o próprio nome. No caso Pedra no Rim.

P.

Questionem, questionem!...

Gosto quando recebo questionários de satisfação no meu e-mail. Pretendem saber qual a opinião do cliente depois de "ter sido feito o servicinho". O cliente fui eu. O servicinho foi a viagem na Continental Airlines. Ou como diria o senhor com traços chineses que nos foi levar no shuttle ao aeroporto:

"Are you going with Cóntínéntál Áírlínés?". Extraordinária a capacidade de acentuação em todas as vogais das palavras que designam a companhia aérea. Clap, clap! Ou mesmo cláp, cláp.

Os bons questionários são aqueles que não dão grande margem para divagações por parte do cliente. Porque, caso contrário, certamente que iriam existir grandes textos. De recomendações. De sugestões. E toda uma panóplia - estava a ver que nunca mais conseguia fazer um post em que pudesse usar a palavra "panóplia" - de outros temas que poderiam não ter qualquer tipo de relação com a viagem em si mesma.

Só fiz uma pequena consideração sobre o check in porque estivémos praticamente a ficar na terrinha americana por causa de overbooking. Acontece sempre que o número de vendas é superior à capacidade do serviço. Eu ainda propus ir ao colo de uma das hospedeiras de bordo ou mesmo ao contrário. Mas não. Nada feito. Alegadamente porque depois não tinham ninguém para fazer a demonstração das regras de segurança. Lá nos desencantaram os lugares e acabou por ser uma viagem pacífica (ainda que tivéssemos efectivamente cruzado o Atlântico).

Por isso, e só assim para rematar (não estivéssemos nós a viver o Campeonato do Mundo de Futebol), façam favor de me enviar questionários de satisfação. Eu respondo. Sempre.

P.

SMS, MMS e afins

Conhecem/recomendam algum site que faça uma avaliação dos telemóveis disponíveis no mercado? Algo que seja parecido com isto mas aplicado aos celulares.

Obrigadinhos.

P.


What do you do for living?

Já sabia que entrar nos EUA era algo diferente em relação aos outros países. Que a segurança era mais apertada. Mas quando se chega lá fica-se com a sensação completamente contrária daquela que vamos arrecadando ao longo da viagem. No fundo sentimos alguma hostilidade.

Explico-me: quando lá chegamos somos submetidos a um conjunto de perguntas. Para saberem quem somos, o que fazemos, o que vamos lá fazer, com quem vamos, quantos dias vamos ficar. Algo que, em Portugal, pura e simplesmente não acontece. Eu ainda hesitei quando me perguntaram: "What do you do for living?". Estive para responder que escrevo num blog. Mas acho que não ia correr bem. :)

P.

sábado, 12 de junho de 2010

Acerca do post anterior...

...tinha aqui uma piadola. Ora vejam lá: Portugal contava até hoje com Bagão Félix. Hoje passa a contar com um Bagel Feliz.

:)

P.

Deixámos a Big Apple...

...para regressar aos fritos.

As minhas expectativas para esta viagem eram elevadas. E posso dizer que foram integralmente cumpridas. Aliás, foram superadas. NY tem uma magia absolutamente indescritível. Algo que só pode ser saboreado e vivido desgastando as solas dos sapatos nas ruas e avenidas daquela cidade.

Tudo é enorme. As pessoas - percebe-se isso quando tentamos comprar roupa e nunca existe o tamanho Small - as avenidas e os edifícios.

Sobre as avenidas tenho a sensação que, daqui em diante, vou muito mais facilmente fazer caminhadas em Lisboa. Afinal é tudo tão perto quando comparado com as distâncias que percorremos nestes dias. Sobre os edifícios a melhor imagem que guardo foi a vista do Empire State Building à noite sobre NY. Maravilhoso. Quiçá só terá sido superada pela vista maravilhosa que tinhamos do nosso quarto. Estava longe de desconfiar que, a partir daquela janela, conseguiamos ver a parede do prédio que estava mesmo ao lado. Talvez a uns 10 cm. Que bonito, que bonito...!

Acerca dos edifícios é fantástico ver como tudo se conjuga. Como fazem sentido. Como nos sentimos perfeitamente enquadrados nas ruas quando passamos por cada um deles. Pessoalmente teria o grande problema de ter que voltar atrás porque me esqueço com frequência de alguma coisa. E não estou a ver ninguém a atirar, por exemplo, as chaves do 67º andar cá para baixo para ter que me poupar ao esforço de subir vários andares.

"Vou atirar isto, está bem??"

"Força, força, que estas ruas têm tão pouca gente que o mais certo é não acertar em ninguém".

Suspeito que agora vou começar a sentir falta das pequenas coisas. Especialmente dos bagels. Acho que, na próxima semana, vou falar muito de bagels.

E o que são bagels, perguntam vocês?

Sem recorrer à Wikipédia diria que os Bagels são uma espécie de pão de leite mas com um buraco ao meio. Uma espécie de donut mas com a massa do pão de leite. Se calhar um bocado mais consistente e não tão doce. Pronto, agora estou a caminhar para um tipo de descrição que pode levar as pessoas a pensar que se trata de um chouriço ou mesmo uma morcela. Mas não. É pão. Isso asseguro. E barrado com manteiga é um must!

No restante guardarei para sempre as imagens do Maddison Square Guarden, do Rockefeller Center, do Central Park, da Estátua da Liberdade, da Ponte de Brooklyn, do Estádio dos New York Mets e da eterna simpatia dos americanos.

Certamente um local a revisitar no Inverno. Para ver NY branca. Como os iphones (tanta e tanta gente que tem um destes por lá...).

P.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

De modo que estamos assim...

"Vais adorar!"

"É espectacular!"

"Que sorte!"

"Aproveita ao máximo!"

Estas foram algumas das frases recolhidas ao longo dos últimos dias. Para mim aproxima-se a possibilidade de concretizar um sonho. E talvez por isso esteja a sentir este momento de uma forma diferente. De forma mais intensa. Neste momento aquilo que penso é: "Que o tempo passe depressa...". Daqui a momentos pensarei: "Que o tempo passe de...va...ga...ri...nho.".

Se as expectativas pesarem, decerto que irei ter que retirar "n" coisas da mala. Ready for takeoff? O mais possível!

Poder viver este sonho contigo é a melhor realidade que posso ter neste momento.

P.

Commedia a la Carte

Até ao dia 20 de Junho encontra-se em cena no Teatro Villaret, em Lisboa, uma peça inovadora. Os Commedia a La Carte apresentam um espectáculo onde os actores sobem a palco com a missão de fazer rir a partir dos personagens e conteúdos que o público sugere no momento.

Pensem um bocadinho no que pretendem ver representado mas aconselho vivamente a ida a este espectáculo. Lá nos encontraremos seguramente.

A nossa versão de Commedia a La Carte é quando nos dão a carta (lá está) de vinhos e nós pedimos Ice Tea de Limao. Geralmente para os dois.

P.

Aaahhhhhhhhhhhh!

Este é o som do cansaço.

Ao 10º treino o nivel subiu imenso e isso reflecte-se na dose de cansaço absolutamente brutal que sinto. Acho que não ajudou o facto de ter começado o treino 45 minutos antes e num ritmo exagerado. A lição de hoje foi: "O aquecimento é só para aquecer...não é para ficar completamente ko."

O lado positivo foi que, de certa forma, acompanhei o treino. E portanto há uma evolução. O lado menos positivo é que continuo a contribuir para uma certa fuga da "passaragem" naquela zona porque ainda há bastantes falhas. Treino, muito treino. É o que se exige.

Mas o essencial está lá: estou a adorar a experiência.

P.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Então e o nosso Benfica?

Há momentos míticos. Andar de táxi pode ser um deles. Porque a partir do momento em que nos sentamos num táxi há uma forte probabilidade de passarmos a ser simpatizantes do Benfica.

"Então o senhor vem de onde?"

"Venho de Aveiro. Mas sou de Lisboa."

"Está certo..."

"Então e o nosso Benfica?"

(...)

"Fez um bom campeonato. Foi um justo vencedor."

"Claro! O Jesus é o maior! E agora querem levar os nossos jogadores..."

"É certo que o Benfica tem jogadores que têm lugar no mercado. O mais certo é que saia algum este ano."

"Mas nem assim nos tiram o próximo campeonato!!"

Felizmente a viagem foi curta porque foi particularmente difícil desviar o tópico de conversa para outra matéria. O habitual "Isto é que está um calor...." não funcionou e, de repente, fiquei sem ideias.

P.


Quais 5 O´clock Tea, qual quê!

Quem me conhece sabe que eu não bebo café, certo? Pois bem, constato que nos últimos tempos tenho tirado algum prazer de ingerir essa bebida ao final da refeição. Porque na realidade eu sempre gostei do sabor do café. Mesmo antes dele ser transformado em cápsulas que dizem "Ristretto", "Cosi" ou "Roma". Pena não haver uma cápsula Alfornelos.

Eu não queria criar disto um hábito mas sim um prazer. Tal como está a ser. Por isso é provável que algures nos próximos dias e perante a pergunta "Vamos tomar café?", o habitual "Ah, eu é mais bolos..." se transforme em "Vamos lá a isso!".

Novos hábitos. Novos costumes. Novos prazeres. O café que sendo tomado à mão dá gosto ter ao pé.

P.

Será?...

Neste dia, e porque falaram deste espaço na TV, não me lembro de alguma vez lá ter ido. Se fosse nos dias de hoje era simples ir rever as fotografias tiradas a partir da máquina digital. Assim tenho que fazer um esforço para me lembrar. Será que nunca lá fui?...

P.

1 de Junho - Devia ser sempre assim!

Hoje é daqueles dias em que a dúvida não está em saber se consigo chegar a tempo do comboio das 08h03m. A dúvida de hoje é: nado de costas ou afogo-me?

É verdade que não consigo ver a piscina do local onde estou. É verdade. Em rigor a vista que tenho não é muito diferente daquela que tenho todos os dias em casa. Diria que continuo a ver o acordar dos vizinhos e, quiçá, a emitir opinião sobre a roupa que vão vestir para o dia.

"Não leve essa camisola porque não combina bem com os joanetes..."

Mas também não deixa de ser verdade que a simples ideia de saber que a piscina está lá em baixo à minha espera é profundamente animadora. Por falar nisso, e se eu saltasse já daqui? Ora com licença...!

P.

Dia Mundial da Criança

Hoje é dia Mundial da Criança. E como hoje não posso estar com aquelas que iluminam os meus olhos, deixo-lhes aqui um beijinho! :)

P.