sexta-feira, 22 de maio de 2020

A ternura dos (40-1)

Um dia diferente. 

Que começou em família, em passeio com o Poupanças*, com uma espreitadela ao último episódio do Last Dance e com o telefone a tocar. ;)

E com este contributo que me enche de satisfação.


* É o novo nome do Artur. Uma conjugação de Poupa (tem muitoooooooo pêlo) e Pança. 

Todos os anos há uma clínica de podologia que me escreve a desejar os parabéns. Normalmente chega um cartão por correio no dia 21. Este ano tal não aconteceu. Deu-me com os pés. :)


P.

domingo, 17 de maio de 2020

Se tenta soprar, apagam-se as velas!

Ontem foi dia de aniversário da mãe. 

70 Primaveras. É curioso que, quem faz anos na primavera, pode efetivamente dizer: "Olha, celebro hoje 70 primaveras". Mas e o outono? "Olha, celebro hoje 70 outonos". Já não é a mesma coisa e é de uma total injustiça para com as diferentes estações do ano. 

O dia foi ótimo. De reencontro familiar após mais de dois meses de confinamento. 

Antes do Covid-19, neste dia tínhamos planeado ir a Roma celebrar o aniversário e ver o torneio de ténis da cidade. Com o raio do vírus, mudámos de planos, baralhámos as letras da palavra Roma - e agora um rufo sff -  e tivemos um dia de partilha de ....Amor! 

Foi mesmo um dia especial. 

E por vários motivos:

1. Cantámos os parabéns e mantivemos a já tradicional prática de chamar diferentes nomes à aniversariante. Explico: 
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Fátimaaaaaaa, uma salva de palmas. 
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Mãeeeeeeeee, uma salva de palmas.
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Avóóóóóóóó, uma salva de palmas.
(...) neste dia de festa, cantam as nossas almas, para a menina Mitááááááááá, uma salva de palmas.

Numa coisa concordamos: as almas cantam, quiçá um pouco desafinadas, e há uma salva de palmas. Só uma que não estamos em tempo de grandes despesas. 

2. As fotografias ao bolo mostram bem a ligação entre o bolo em si e rissóis, o que faz todo o sentido para este espaço blogueiro. 


3. Foi tempo de risota e de já traçar alguns planos para os próximos meses. O que, nos tempos que correm, é sinal de esperança de dias diferentes e mais positivos.

4. Também especial porque desde 1981 que não via o meu pai com tanto cabelo. Sim, sim, eu lembro-me das coisas desde que nasci. Às vezes só não sei é onde é que tenho a carteira, as chaves de casa, as chaves do carro, a trela do Artur, a coleira do Artur. Tirando isso, grande memória!

5. Jogámos poker ao final da noite. Mas com regras, que isto não é à balda: 
- Para não jogarmos a dinheiro, jogámos com pregos e parafusos. Cada prego valia um ponto e cada parafuso valia dois pontos. 
- Cada jogador podia ter as regras das sequências do Poker no telemóvel, porque ninguém sabe aquilo de memória, e estávamos a aprender as regras. Isto é mais ou menos o equivalente a tirar a carta, com o código de condução no banco do pendura. 
- Em caso de ruína do jogador, era permitido que se juntasse a outro parceiro mais abonado em pregos e parafusos. 

No final ficámos a perceber o essencial: se não temos cuidado, a mais nova daqui a uns anos quando crescer, hipoteca a casa, o carro e todos os bens numa única aposta. All in!

6. O principal foi mesmo estarmos juntos de novo, sorridentes e bem dispostos!


Corroios foi muito, muito, muito melhor do que Roma.
Para o ano há mais. Bolo, rissóis e Poker (caso o T4 na Arrentela não tenha sido ainda hipotecado).

P.

domingo, 3 de maio de 2020

Os Dez Mãedamentos

Hoje é Dia da Mãe. 

O primeiro, nestes 38 anos de existência, em que não poderei estar com a minha mãe. 

Assim decidi recordar dez, das muitas lições, da minha mãe: 

1. O valor da família. Sempre próxima. Sempre atenta aos mais próximos.

2. O valor dos amigos. Sempre disponível para ajudar. 

3. A importância da educação e do trabalho. Isto é tudo lindo e maravilhoso, mas tudo teria sido diferente se, naquele totoloto, não tivéssemos feito 4 números, mas sim 6. ;) 

Em vez de Barcarena seria Barco no Reno. Parecido, mas tão diferente. 

4. O que é ser Chef: uma referência em almôndegas e mousses de chocolate. 

5. O melhor critério de sempre na escolha de automóveis: "Este não dá. Quando estou sentada, dentro do carro, e mesmo com o banco para a frente, não consigo ver a frente. Next!". 

6. Preservar as memórias. Guardar objetos preciosos, como o rádio de sala dos meus avós. Nossos eternos amigos.

7. O prazer de viajar. Especialmente, a bordo de um Renault 5, pela estrada fora até ao Algarve a tentar ultrapassar os camiões na estrada. Que emoçãoooooooooooooooooo! O pai não consegue, o pai não consegue. ;)

8. Ajudar os animais. Uma causa solidária para ajudar os amigos de quatro patas. 

9. A audácia. Não é qualquer pessoa que, na linha de Sintra, quando lhe pisam os pés, diz em voz alta: "Isto há gente tão parva!!". 

10. Não desistir. Não desistir dos nossos sonhos, ambições e de querermos o melhor. Sem sacrificar os outros (isto não se aplica ao meu irmão que, quando éramos pequenos, ficava sempre com os melhores carros nas pistas e...eu ficava com carros com 3 rodas. Eram melhores para as curvas, dizia ele). 

Feliz Dia da Mãe. 
Juntos. Sempre.

P.

domingo, 26 de abril de 2020

#45


O número 45 leva-me sempre até este ídolo.
E à série Last Dance, no Netflix. Novos episódios hoje.

P.

sábado, 25 de abril de 2020

#44

Ehhhhhh lá, então mas isto é assim? À bruta?
Depois de 6 anos sem escrever uma linha, o recomeço é logo no dia 44? É, pois. 

Covid-19, Coronavírus. 
São os termos dos dias que correm. Eu adoro animais, mas por causa do raio do bicho, são 44 dias em casa, com pouquíssimas saídas e repletos de distanciamento social, que só são quebrados pelos 3.264 momentos em que, ao longo dia, o Artur está a 2 centímetros - bem medidos - de qualquer um de nós. E distanciamento social, meu menino? Cadê?  

Neste 25 de abril, dia da liberdade, é tempo de estarmos em casa. Vamos lá começar devagarinho, a "soltar os dedos" e as ideias e reencontrar um espaço que me deu momentos de satisfação no passado. 

P.