terça-feira, 30 de novembro de 2010

E o que eu adoro este sketch



Bom feriado!

P.

Os custos da distração II

Bem-vindo ao apoio a Cliente Zon.

Adesões e informações comerciais, prima 1.

Facturação, pagamentos e pedidos, prima 2.

Premi 2.

"Boa noite, está a ligar para a Zon. Em que posso ser útil"?

"Boa noite. Precisava de um esclarecimento sobre a última factura dado que me parece que o valor apresentado na mesma não considera o último pagamento efectuado."

"Com certeza. Pode indicar-me o seu número de cliente?"

"Sim, sim. Ora...número de cliente...número de conta?"

"Número de cliente. Começa por "C""

"Bem, só vejo o número de conta que começa por 1....Ah, eu estou a ligar para a TMN, certo?"

"Não, aqui é da Zon."

"Ah bom. Então esqueça. Foi engano meu."

"(Silêncio...) Mais alguma questão em que possa ser útil?"

"Não, não. Obrigado e desculpe."

Vou ligar para a Vodafone quando tiver uma factura da EDP na mão. Só para ver no que dá.

P.

Pânico ou Panique em francês que também é um bolo...ah não, isso é Panike!

Vi este livro hoje de manhã. Estava nas mãos de uma senhora que comigo (e com mais umas centenas de pessoas) compartilhava o comboio até Lisboa. Por alguma razão despertou a minha atenção. A crítica diz assim: "Pânico é um thriller de fazer parar a respiração, sobre a determinação de um homem que quer reaver a sua vida roubada."

Perguntas:

1. Alguém leu? Se sim, é bom?

2. Sendo um thriller, é suposto fazer o Moonwalk do Michael Jackson? Se sim, já volto.

P.

aMuOU?

A derrota de ontem frente ao F.C. Barcelona foi histórica para José Mourinho. A maior de sempre depois de ter perdido anteriormente por seis vezes por 3-0. Mas não é por isso que deixa de ser um génio e, assim espero, será campeão nacional de Espanha pelo Real Madrid. Gostaria agora de saber de que forma é que vai motivar os jogadores para a próxima partida (isto apesar de considerar que indivíduos que ganham tanto dinheiro e que fazem aquilo de que gostam devem estar sempre motivados!) porque é essa uma das grandes diferenças face aos demais treinadores.

P.

Um imenso OBRIGADO!

São e serão sempre uma eterna referência. Por tudo aquilo que trazem de bom. Pelos valores que nos incutiram, pelos bons conselhos, pela constante presença. Pela preocupação em proporcionarem-nos as melhores condições possíveis todos os dias. Os meus pais são assim: dedicados e generosos. Têm sempre uma palavra para dar e um sinal positivo a iluminar o caminho. Encorajam-nos para enfrentarmos os desafios e suportam-nos nos bons e maus momentos.

Os meus pais são muito melhores pessoas do que aquilo que eu alguma vez poderia conceber na minha mente para a figura pais. São parte essencial da minha força quotidiana. São a voz que muitas vezes quero ouvir. São aqueles que nos escutam atentamente, que compartilham a nossa vivência, que ficam felizes por nós e connosco e que estão sempre, mas sempre lá. Perto de nós.

São das pessoas que melhor me conhece. Que interpretam o significado da voz e dos gestos sem paralelo. Que sabem que me vou rir perante determinadas situações: "Se o Pedro estivesse aqui ria-se que nem um perdido", oiço muitas vezes dizer isto. Que me incentivam diariamente para tentar ser melhor, mas vivendo dia a dia, sem pressas. As oportunidades chegarão e as frustrações não merecem mais do que meia dúzia de minutos de ponderação que são os suficientes para arregaçar as mangas e tratar os temas de forma diferente. Para melhor. O tempo, sendo tão escasso, merece que seja usufruído noutras atividades bem mais valiosas. Isso aprendi convosco.

Pela personalidade, caráter, força, determinação, inteligência e humor, eu simplesmente ADORO-VOS! E espero ver sempre reflectida em vocês a imagem que sempre tive: de felicidade. Um dia, quando chegar a minha vez, também procurarei ser assim. Sem tirar nem pôr. Seguir o exemplo (e não será nada fácil).

P.

Eleven, Ten, Nine, Eight....Zero?

Parecia que estávamos a adivinhar quando lá fomos até porque, mesmo considerando que se tratava da Restaurant Week, o serviço devia ter sido bastante melhor do que aquilo que efectivamente foi. Neste momento o chef Joaquim Koercher deve estar de lágrimas nos olhos, mas desta vez sem ser por causa das cebolas, essas maganas!

O restaurante Eleven, situado no topo do Parque Eduardo VII, perdeu a sua estrela Michelin e por isso Portugal vê reduzido para 11 o número de restaurantes que têm direito a esta prestigiada classificação. Mais algumas (boas) sugestões ao nível gastronómico, podem ser consultadas aqui.

........................

Oh Joaquim, então? Também não é preciso essa choradeira, pah! Eu limitei-me a escrever sobre aquilo que experienciei. Nada mais. Para a próxima corre melhor.

P.

Stora, posso ir fazer xixi?

Em Abril cheguei demasiado tarde. O curso já tinha começado e, como dura só três meses, não faria muito sentido (não fazia sentido algum) perder três semanas do início do mesmo. Assim...esperei. Esperei, esperei, esperei e fui estando atento sendo que existia o compromisso, por parte do ISCTE - GIEM Business School, de me avisarem quando o curso fosse reiniciado. E estiveram quase, quase, quase a conseguir fazê-lo. Avisaram-me, sem qualquer espécie de dúvida, mas informaram-me sobre o curso errado. "Então o senhor não tinha pedido Apicultura - parte II?"; "Não, nada disso".

A atenção ficou assim redobrada e o curso lá apareceu para início no primeiro trimestre do próximo ano. Agora há que tratar da inscrição, comprar definitivamente os óculos para conseguir ver o quadro e voltar a dizer "Stor" e "Stora". E estudar. Essa é que é a parte mais chata. Estudar. Mas tudo se faz principalmente quando faz tanto sentido voltar aos bancos de escola.

Para quem estiver interessado, basta clickar aqui.

P.

Um site da Sibéria

Começou ontem a "Cyber Monday", um conceito importado dos Estados Unidos - tentámos trazer também o cão do Obama, mas sem sucesso - para a Europa onde durante uma semana se praticam os maiores descontos do comércio eletrónico. Para saberem mais basta clickar aqui. Disponível até dia 6 de Dezembro de 2010. Boas compras.

P.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Para voltar um dia...








Imagens de Alfornelos.

P.

O prazer das viagens

É indisfarçável. É indesmentível. É vivido antes, durante e depois.

Antes pela preparação. Por procurarmos perceber, através dos guias, quais os locais de visita obrigatória para traçarmos as melhores rotas deixando sempre espaço para o imprevisto.

Durante pela concretização do plano in loco. Pelas inúmeras fotografias à passagem pelos locais. Pelo facto de se usar uma língua distinta da língua materna e na qual vamos naturalmente tropeçar (aquele Bon Soir nunca saiu direito). Pelos novos hábitos que se adquirem e que são dos locais. Pelas escolhas que temos de continuamente fazer para aproveitar o tempo.

Depois pela seleção das fotografias e por sentirmos que estivemos lá. Que foi mais um passo no nosso caminho conjunto. Por podermos contar mais uma história.

As viagens são maravilhosas por tudo aquilo que acrescentam de bom. São e serão sempre uma muito boa aposta! Para o ano tentaremos rumar até à Ásia. E sim, já estamos a pensar nisso.:)

P.

Não sei, não vi...quero lá saber?

É seguramente das coisas que mais me irritam. Quando se criam determinadas expectativas e estas não se cumprem por desleixo ou desinteresse nos temas ou por outra qualquer razão inválida. Para mim não responder a um e-mail e, especialmente, não devolver uma chamada telefónica - para algo que é de interesse conjunto e que nunca ficou clarificado - é sinal da maior falta de educação. Prefiro claramente o desfecho dos temas - ainda que muitas vezes possam ser negativos - do que eternas reticências que não levam a lado nenhum a não ser (algum) desgaste.

P.

Também existem congelados


P.

Good night, Bon Soir, Boa noite?

Na terra dos Suissinhos há imensos tugas. Estão lá alapados, especialmente aqueles que são do bairro da Lapa. Não é preciso deixar passar muito tempo ou percorrer muitos metros para se ouvir o bom português que está presente em toda a parte. O mais curioso foi quando, num determinado restaurante gerido por portugueses, este nos disse:

Ele: "Os senhores são portugueses, certo?"
Eu: "Eu sou moçambicano."
Ele: "Ah, mas não se nota nada."
Eu: "Estou a brincar. Somos sim."
Ele: "Mas importa-se de falar em português?"
Eu: "Não, de forma alguma! Aliás prefiro porque o meu francês é inexistente."
Ele: "É que há pessoas que não gostam de falar em português..."

O senhor era de Melgaço e trabalha na Suiça há cerca de 20 anos. Pelo que deu a entender há pessoas que não gostam de assumir a sua língua materna como sinal de ...menoridade do País?

P.

JAM(ar) com toda a força

Em tempos fui altamente viciado no jogo "NBA Jam". Lembro-me de uma máquina que existia no Pavilhão do Clube Atlético de Queluz em que cheguei a deter o recorde por algum tempo. O segundo classificado era o dono da máquina, que by the way, não pagava para jogar. Sim pai, sim, a razão principal pela qual o pote de moedas parecia não subir era porque algumas dessas moedas eram usadas para construir um recorde. Não é um bom motivo tentar ser o melhor em alguma coisa? Eu escolhi esta máquina. Podia ter sido pior, certo?

A nova versão do jogo está aí mas logicamente disponível para os formatos atuais das múltiplas consolas existentes, pelo que as moedas são agora apenas e só indispensáveis para se ter acesso a um brinquedo destes e conseguir comprar os jogos que são excessivamente dispendiosos. Sr. Jam, não há qualquer possibilidade de colocar o jogo disponível no formato antigo? Prometo que, desta vez, jogo com o meu dinheiro.

P.

É a mil, é a mil!

Nunca lá fui mas, segundo parece, há roupa ao preço da chuva. Falo da Stockmarket. Terá lugar entre 3 e 5 de Dezembro de 2010 no Centro de Congressos, em Lisboa. O site, que está em baixo, é este aqui. Corram porque os tamanhos pequenos devem acabar rapidamente. Não porque estes tamanhos pequenos estejam relacionados com a dimensão real dos cidadãos mas sim por aquilo que eles entendem ser, isto é: XS - E(x)tremamente Sexy; S - Sexy. É por isto.

P.

Os custos da distração

Check-in em Genebra. Tudo perfeitamente normal. Duas pessoas. Dois passaportes. Duas malas e duas mochilas. As malas a ameaçarem o limite máximo de carga que se cifra nos 40 quilos dado que oscilavam entre os 39 e os 39,2 quilos. Nada de transcendente. Lamentavelmente não consegui colocar a vaca Milka na mala. Era pesada, a gaja.

Algo se passava. Estava a demorar mais do que o normal e via-se a apreensão da colaboradora ao inserir os dados no sistema que teimosamente não reconheciam o meu nome (ou número) como sendo um passageiro do voo de ontem.

De repente a colaboradora inverteu a folha que eu tinha levado com a confirmação do voo e sublinha a azul a data de regresso: 28 de Dezembro de 2010. De Dezembro, meus caros. O gorro saltou-me da cabeça tal a força com que terei levado a mão à tola. O nível de stress subiu aos píncaros (aos Alpes, vá) e só me perguntava a mim mesmo: "E agora?! Tenho de cá ficar?! Eu nem sei falar francês!". Felizmente tenho sempre uma sorte desgraçada. O voo não estava cheio e, por isso, foi simples fazer a troca do bilhete ainda que me tenham levado 50 euros para esse efeito.

P.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

À (meia) dúzia é mais barato

Sexta-feira. Seis posts. Tenham um bom-fim-de-semana.

P.

Ah, ganda Mou!

Está gravado (assim espero) o programa de ontem com o José Mourinho que passou na SIC. Do pouco que pude ver ficou bem vincada a ideia de que tem uma enorme e invulgar capacidade de motivação do seu grupo de trabalho. Acho que essa é a maior capacidade dos grandes líderes. Fazer com que os seus ideais sejam colocados em prática e essencialmente fazer com que o grupo que dirigem esteja ciente das suas capacidades e sejam capazes de se superarem a eles próprios. Aposto na vitória do Real face ao Barcelona neste próximo encontro!

P.

Euro

Parece-me indesmentível dizer que a entrada do Euro gerou um acréscimo no valor de venda dos produtos. Os arredondamentos foram feitos à moda portuguesa. Se um artigo custava 80 escudos passa a custar um euro. Só para facilitar os trocos. Mas a verdade é que agora é meio estranho usar uma moeda distinta do euro. Falo dos francos suiços. Nunca os vi. Mas daqui a bocado já devo ter alguns na minha mão para uma qualquer eventualidade. A ideia é e será sempre tentar comprar rissois e croquetes nos Alpes. Se não existirem então temos uma oportunidade de negócio.

P.

Tudo enroladinho

Boas perspectivas. A temperatura máxima na Suiça são -1ºC. Máxima, meus caros. Máxima (aqui sem qualquer tipo de intencionalidade em promover a revista, até porque não me pagam para isso. É uma mera coincidência). Portanto frio não irá faltar. E foi graças à dica desta senhora que ontem consegui colocar tudo e mais alguma coisa na mala em formato rolo. Desde roupa a rolos da massa. Tudo devidamente enrolado e com espaço significativo para trazer umas recordações dos Alpes. Assim, de repente, estou a pensar em trazer uma vaca suiça. Daquelas da Milka. Mas enroladinha, conforme me ensinaram.

Obrigado C.

P.

Professor Marcelo?

Há dias diziam-me assim:

"Olha lá, tu é que podias fazer de Professor Marcelo!"
"Eu?..."
"Sim, sim!"
"Mas no Carnaval?"
"Não. No Jornal da TVI. Tu comentas tudo!"...

Nunca tinha pensado em semelhante coisa mas a verdade é que entre fazer pequenos textos ou comentar, eu prefiro o segundo registo. Mas, ainda assim, vou ver se começo a pensar nos livros que irei recomendar.

P.

Queluz nunca viu nada assim

Redefinimos conceitos ao segundo jogo. Para nós a NBA significa tão simplesmente Não Basta Andar. O ritmo, face ao primeiro jogo, foi bastante mais acelerado. Uma espécie de maratona mas sem a Fernanda Ribeiro. Por alguma razão não compareceu. És mesmo fraquinha, oh Fernanda!

O resultado? Uma vitória esmagadora pelo parcial de duas partidas a uma. Os jogos terminam aos 20, não porque seja uma quantidade elevada de pontos mas porque demoramos meia hora para lá conseguir chegar. Lá pelo meio há indivíduos que se destacam. Por exemplo recordo-me de quem se vangloria por conseguir um ressalto aqui e ali. O que está em causa não é a quantidade de ressaltos mas simplesmente sempre que a bola lhe cai nas mãos isso é motivo de destaque. Os grandes jogadores são assim. Fazem-se notar.

Provavelmente só para o ano é que voltamos a encher o pavilhão. Desta feita já tivemos uma pessoa na bancada o que demonstra que a qualidade do jogo é crescente. Se pagou bilhete? Não, não. Nós é que pagamos às pessoas para nos verem. É assim que funciona.

Até Janeiro e, se alguém da velha guarda ler este post, faça favor de comparecer no próximo jogo! Notificações via Facebook.

P.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

As nossas coisas

Estão cá. No mesmo sítio. À tua espera. Intactas e perfeitas. Tudo aquilo que é nosso e que simboliza os nossos gostos. Alguns comuns. Outros bastante diferentes mas para os quais nos adequamos e contribuímos. Basta ver a tua colecção de postais que já tem uma expressão significativa. Essas coisas, imóveis, vão ter de esperar. Por ti...corrijo, por nós. O dia chegou e ao contrário do que não se pode mover, anseio pela hora em que possa sair daqui. Deixando tudo intacto e perfeito para que, algures no tempo, possamos regressar e trazer mais um bocadinho de nós. Até já.

P.

Don´t mess with Yorn

Já viram a nova campanha da Yorn de resposta à Optimus? Infelizmente não consigo disponibilizar aqui o spot de rádio que está genial com vozes de Nuno Lopes (o chato dos Contemporâneos) mas tem passado de modo regular em várias estações. Esta área - telecomunicações - seguramente também seria das minhas preferidas para trabalhar porque conjuga uma concorrência feroz e diária e megas doses de criatividade. Nunca se sabe.

P.

Sotaques

Não os consigo fazer. Não estou minimamente treinado. Mas adoro quando vejo/oiço alguém a conseguir reproduzir de forma fiel os milhentos sotaques que se ouvem na rua. Quer os regionais como os estrangeiros. E se forem os estrangeiros a tentarem falar português, é meio caminho andado para me rir imediatamente. Mas isso, felizmente, também não é difícil!

P.

Memória numérica

Tenho, a par da generalidade das pessoas, uma memória seletiva. Há coisas das quais me lembro com uma facilidade tremenda e outras que simplesmente o meu cérebro não retém. Se dizem que o cérebro é a massa cinzenta, no meu caso o cinzento é o pó que se acumula nessa zona em que não consigo reter absolutamente nada. Está entupido.

Geralmente retenho muito mais informação a partir dos textos do que a partir de uma simples conversa. Por alguma razão o facto de ler faz com que automaticamente incorpore aquela informação. Já se a mesma me for transmitida por via oral...é para esquecer. Consigo lembrar-me facilmente de um caminho traçado pelo via michelin mas se me explicarem "tens de virar à direita, depois à esquerda, fazer a rotunda..." perco-me logo na primeira informação. Comigo não dá.

Nisto tudo tenho, independentemente destas duas formas, uma ótima memória numérica. Quase tudo o que sejam números o meu cérebro assimila. Datas, códigos, números de telefone, and so on, and so on. Por isso é que hoje na conversa telefónica com a malta da Zon, a propósito de ter o valor da fatura deste mês totalmente errado, a senhora me terá dito qualquer coisa do género:

"Mas são 41,00 euros a pagar, Sr. Pedro. Deve ter feito confusão."
"Desculpe. Sei perfeitamente que não é esse o valor. Não me iria enganar!".

Nisto tenho a certeza que não falhei. O mais difícil é sempre fazer a voz de Ana Silva (Xana) ao telefone porque as contas não estão em meu nome. Mas lá tento imitar a voz e o sotaque. Ainda que neste último não seja grande coisa. Mas isso é tema para outro...post!

P.

Worten a arredondar

É a segunda edição da campanha que me parece particularmente bem pensada e sucedida. Trata-se do projecto "Arredonda" que tem lugar nas lojas da Worten. Os portugueses são convidados a arredondar o valor do seu talão de compra contribuindo assim para uma instituição de solidariedade social. Não custa (muito) ajudar.

P.

Otimismo como fator de sucesso

Está escrito no local onde jogo ténis. Os desportistas devem ser pessoas otimistas (isto sem o "p" é esquisito!) porque isso permite chegar mais depressa ao sucesso. Não tenho, à data de hoje, a mínima dúvida sobre essa matéria. Que a nossa atitude e a forma como abordamos os diferentes temas condicionam (e muito!) a nossa probabilidade de sermos bem sucedidos. Pensar e agir de forma positiva trazem, por norma, melhores resultados. E deixam-nos muito mais bem dispostos e a ver o Mundo de uma forma totalmente diferente. A não dar relevância aquilo que é totalmente irrelevante.

P.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nem que seja em branco



Acho esta campanha brilhante.

P.

Tim aos Pontapés

Desta vez é ao contrário. Em vez de vermos o Sr. Rui como artista principal este passa a ser um dos amigos que canta uma ou duas músicas e dá a vez a Tim dos Xutos para também ele poder brilhar no Coliseu de Lisboa na sua versão a solo (sem Xutos). Podem saber mais aqui. Se quiserem cantar afinadinho não se esqueçam de ingerir, e reparem agora na piada rebuscadíssima, (TIM)tol. Sim, eu sei que não se escreve assim mas...é o melhor que se consegue fazer em dia de greve, ok?

P.

Bowling

A última vez que peguei numa bola de bowling foi para jogar com as minhas sobrinhas mas em modo virtual, ou seja, na Wii. Aqui, e ao contrário do mundo real (e eu já assisti a isto), não existe a possibilidade de se atirar a bola para trás. Esse gesto pleno de técnica que contraria a essência do jogo e que passa por derrubar dez pinos que estão ordeiramente colocados a uma distância favorável. Atirando a bola para trás derruba-se o adversário num só golpe. Parecendo que não uma bola de bowling ainda pesa uns quantos quilos mas acaba por ser uma jogada de génio.

Nos tempos de faculdade íamos imensas vezes ao Colombo para jogar bowling. E, se havia pessoas que jogavam com a mesma classe de Fred Flinstone (acho imensa piada à corrida que eles fazem na série antes de lançar a bola em bicos de pés) outros existiam que já dominavam claramente a técnica do jogo e jogavam com imensa intenção. A Wii e afins podem ser interessante mas não se equiparam a jogar o jogo na vida real especialmente naquela parte de usar o calçado que uma outra pessoa acabou de utilizar. Huuuuuuuum, que maravilha! A grande diferença (para melhor) é que pode ser tudo feito no conforto do lar e isso, é de facto, uma mega vantagem. Uma prenda no Natal para mim próprio? Não, não. Nem pensar. Não quero ser novamente enxovalhado pelas raparigas pequenas que, até nisto, já me ganham. É por isso que ando a ler regras de xadrez. Para ver se lhes ganho em alguma coisa.

P.

Vale do Lobo?

O ténis é dos poucos desportos que tem um campeonato organizado para desportistas seniores, ou seja, que já ultrapassaram a idade ideal para competirem. Em Portugal podemos vê-los no torneio do Vale do Lobo Grand Champions mas agora também pelos lados de Oeiras. Neste momento treino com pessoas seniores e isso é um problema. Como a visão já não é das melhores há uma forte probabilidade de acertarem no adversário em vez de acertarem na linha. Tal sucedeu ontem. Levei com dois passing shots (um na mona e outro no peito) que mereceram os seguintes comentários por parte de treinador e adversário:

Treinador: "Uiiiiiiiii. Pedro, estás bem?"
Adversário: "Toma, vai buscar!"

O adversário ficou com a séria certeza de que tinha acertado no campo. Eu faço parte do campo, é verdade. Mas assim é capaz de não ser a melhor forma de jogar, senhor. Se fizer o obséquio de me deixar treinar durante os próximos anos para tentar, ao menos, ingressar no torneio do Vale do Lobo dava-me imenso jeito. Vamos lá ver como corre hoje. Já levo protecção nos dentes só para o caso de haver mais uma sessão destas ao final da tarde.

P.

Cadê as manifs?

Aqui, na Avenida da Liberdade, não se ouve ninguém a manifestar-se neste dia de greve. Nada. Nem um som. Tudo na mesma. Pessoas, pombos e gaivotas seguem com a sua vida normal, como se nada fosse. Verdade seja dita que de manhã se sentiu a greve no trânsito mas ainda assim de forma bastante ordeira.

Tenho a teoria de que a greve promove a união entre as pessoas não só pelas manifestações em que se entoam cânticos de guerra e de revolta mas também pelo facto de algumas pessoas partilharem a mesma casa durante a noite anterior à greve. Por causa dos constrangimentos do trânsito surgem os convites para "passar a noite" lá por casa para depois, de manhã, ser mais simples de chegar ao trabalho no dia seguinte. Se isto não é proximidade, não sei o que lhe poderei chamar.

Sempre quero ver os números do Governo vs os números dos sindicatos. A ver vamos logo mais à noite.

P.

Ingenuidade pura

Cenário: dia de chuva.

Local: Lisboa

Local em concreto: Junto a um semáforo.

Estado do semáforo: Vermelho

Veículo: Identificado. Uma carrinha que consome 10 litros/100Km mesmo quando está parada. A seu lado surge uma moto. Olhando para o lado reparo que estou a enviar água a partir do vidro da frente por estar a usar o limpa para brisas em velocidade máxima. Penso...então mas estou a molhar o homem. É melhor desligar isto.

Repito. Está chuva. Chove a potes. De facto, de certeza absoluta que estas pingas fizeram toda a diferença ao acertar-lhe violentamente no capacete. Talvez por isso tenha arrancado primeiro do que eu na passagem do semáforo para verde. Só pode ter sido pela indignação.

P.

Ah é, ah é?

A greve em V. N. de Famalicão teve esta consequência.

P.

Números da greve


:)

P.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Papel? Mas qual papel?

O papel! Não se vende no Pingo Doce. Não sei se na cadeia de lojas por inteiro ou se apenas em certas zonas mas, depois de ter dado voltas e voltas ao supermercado questionei o funcionário e a resposta foi: "Não se vende nesta altura. Agora só em Janeiro. Trocámos pelos brinquedos de Natal".

Portanto se uma criança quiser comprar papel - um caderno como exemplo - não pode. Tenho quase quase a certeza que à pergunta: "Maria, porque é que não tens caderno?" a resposta será: "Não tenho porque não havia mas trouxe a colecção Barbie e Ken no Mundo dos cogumelos encantados" ou mesmo "Não tenho, mas a Nancy faz bolhinhas" ou no caso de um rapaz será qualquer coisa do género "Não existia na loja mas trouxe o John Cena e escrevo no portátil, oh velha!".

P.

O tempo, o tempo

Chuviscos, chuva, nuvens e neve. Ahhhhhhhhhhhh, que espetacular. É tudo o que mais se pode pedir para passar uns belos dias fora. Mas porquê é que eu não escolhi Bora-Bora como próximo destino? Ah espera, eu não aprecio destinos deste tipo. Alfornelos?...

P.

Vénia ao senhor

É impressão minha ou estava para estrear um filme com o ator Denzel Washington? Tenho quase a certeza que sim mas a verdade é que não consta das estreias da semana. Se me puderem esclarecer, agradeço! Entretanto, este senhor que vi no aeroporto de Veneza, acaba de ser condenado a três anos de prisão. Ah não, desculpem. Isto é um link para o Porquinho Babe. Era só para ver se estavam atentos. O senhor é mesmo este que terá protagonizado o melhor filme de basquetebol de todos os tempos com "White Man Can´t Jump".

P.

Ganda Senna!

No Brasil foi lançado, há dias, o filme "Ayrton Senna - the Movie". Retrata a história daquele, que para muitos (eu incluo-me nesse lote), foi o melhor piloto de F1 de todos os tempos. Míticos os duelos com Alan Prost (tenho ideia que Senna lhe dizia "Tu não Prost(es) para nada!" quando o ultrapassava ou então "Allez Alan, Allez"!) e a capacidade/talento deste piloto. Ficávamos presos à televisão pela madrugada fora (isto no fundo quer dizer que tínhamos televisão na varanda, só isso) para assistir aquelas batalhas. Dentro da minha especial inapetência para a arte da informática (em geral) vou tentar fazer o download do filme. A ver vamos como corre.

Os blindados? Não, ainda não os vi...

P.

As maravilhas da manhã

Acordar cedo tem seguramente algumas vantagens. Não há trânsito - ainda que me impressione sempre que às 06h45 já existam bastantes pessoas na estrada - pelo que se torna mais simples de aceder aos locais. Nos centros comerciais somos os primeiros a ser servidos nas lojas - aqui há uma forte concorrência da terceira idade especialmente no parâmetro "comprar fruta no supermercado"...com todo o respeito...porquê senhores, porquê? Não temos o stress de sentir que lutamos contra o tempo e contra as adversidades que possam surgir durante a manhã.

O problema? Uma camada de sono sem fim. Mas hoje teve mesmo que ser. Os blindados? Não, ainda não os vi...

P.

Espertinhos!

Confesso que não os vi. Pelo menos no IC 19 e na segunda circular não passaram hoje de manhã bem cedo. E nos Olivais também não estão. Falo dos blindados. Chegaram dois dos seis exemplares a Lisboa mesmo a tempo de ....pagarem parquímetro? Servirem para tirar fotografias? Se em Londres se tiram fotografias junto da Guarda de Honra (perdoem-se se não for este o termo) aqui tiramos fotos junto aos blindados.

Cá para mim, que ninguém nos ouve, isto tem uma certa lógica se pensarmos que amanhã é a Greve Geral. Como não vai haver transportes - ou pelo menos vai haver uma redução muito significativa - a ideia é apanhar o blindado até ao centro da cidade. Tem poucos lugares, isso é indesmentível, mas é um veículo altamente seguro. Disso não tenho dúvidas.

Se, entretanto, os encontrar eu aviso.

P.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Saldo do dia?

Mais de cem e-mails enviados, umas 40 chamadas telefónicas e uma mega dor de cabeça. O que vale é que já falta pouco para ir ter com as temperaturas que oscilam entre -2ºC e 4ºC. Gorros, camisolas e casacos já se perfilam para fazerem parte da mala. Quero ver como é que vou colocar tudo isto em rolos.

P.

Petardo em Alvalade

Petardo significa tipo ruidoso de fogo de artifício. Bomba. Explosivo. Isto por si só deveria ser elucidativo, não?

Ontem fomos a Alvalade. Não fomos ver futebol porque o espetáculo foi miserável e estava um frio desgraçado. Nestas alturas ser careca não ajuda em nada a combater o frio. Mesmo nada. A páginas tantas, na segunda parte, e na acalmia do jogo, ouve-se um estrondo enorme! CATAPUM! Mais uma vez tínhamos um petardo vindo da bancada sendo que desta vez correu mal. Por aquilo que deu a entender, e até pelo aparato que se gerou na bancada com os bombeiros e a polícia a acorrerem ao local prontamente, claramente se percebeu que uma pessoa ficou em estado grave. Não sei o estado atual da situação mas a irracionalidade deste ato é algo que é inexplicável. O que é que leva uma pessoa a fazer este tipo de coisas? Ridículo.

P.

Quem é quem?

Lembram-se do jogo "Quem é quem"? Pois bem, isto não tem nada a ver com o jogo. Está antes relacionado com a ordem inversa das posições cliente e entidade que nos presta um dado serviço. Vocês nunca sentiram que, na condição de clientes, são pura e simplesmente desconsiderados? Eu tenho um princípio muito básico. Acho que quem paga - cliente - tem sempre uma palavra a dizer face ao prestador do serviço. Tem esse direito. E se está descontente deve demonstrá-lo. Do lado de quem presta o serviço há um outro princípio - o do respeito e consideração por quem paga. É tão simples quanto isto.

Muitas vezes, quer no âmbito profissional, como pessoal - nas atividades de lazer - sinto que há uma total confusão nestas duas figuras. Parece que quem é o cliente está a fazer um favor por ter essa mesma condição. Por exigir que um determinado serviço seja prestado em condições. É por isso que, por exemplo, com a Zon já sabia que depois de ter renegociado o valor da fatura porque estávamos a pagar um balúrdio para poder ver a Sónia Araújo em condições na Praça da Alegria, iria afinal receber a fatura com o mesmo valor de sempre. A correcção não foi feita no sistema. Por isso, mais uma vez, lá vai o cliente gastar dinheiro para protestar e simplesmente exigir os seus direitos. Enfim, que pachorra!...

P.

Bunny Suicide

Vi isto e simplesmente adorei. O autor chama-se Andy Riley. Trata-se de um livro de banda desenhada em que cada cartoon mostra um ou mais coelhos nas suas inúmeras tentativas de porem fim à sua própria vida recorrendo a inúmeros objectos como martelos, torradeiras, máquinas de lavar roupa, bolas de cricket, etc. Já existem inúmeros livros à venda - nunca tinha visto - e estão ali reservados momentos de surpresa e riso. Muito, muito bom.

P.

Droste Holland

Existem há anos e anos nas prateleiras dos supermercados. São das minhas bolachas preferidas e daquelas que seguramente nunca correm o risco de já não poderem ser ingeridas por causa de ter sido ultrapassado o passo de validade.

Este Natal bem que me sabia pela vida ter acesso a uma caixa destas. Sim, sim, isto sou eu a pedir descaradamente que me comprem uma caixa destas bolachas. Os pedidos mais arrojados seguem por e-mail.

P.

Romeu&Julieta

Ganhámos um novo inquilino no prédio. Mas mora do lado de fora. Seguramente que por esta altura vive um amor platónico que o leva a ficar minutos, horas e dias à espera da sua amada. Esta raramente sai sozinha à rua. É reservada. É chique porque tem guarda-costas. Prefere ficar por casa no conforto do lar e junto daqueles que a acompanham todos os dias. O Romeu, entretanto, desespera. Fica simplesmente à espera de a poder olhar, uma vez mais, nos olhos.

O Romeu tem patas. São quatro por sinal. E uns olhos meigos e doces. Nota-se que é tímido dado que desvia o olhar por quem por ele passa. Mas uma coisa é certa: este amigo de quatro patas está perdidamente apaixonado por uma cadela branca que vive no nosso prédio. E só pela resistência ao frio e à chuva bem que já merecia uma oportunidade para ser feliz. Só não faz serenatas porque não pode. Mas ao invés eleva muito bem a perna para fazer um xixizinho. Julieta, se me estás a ler, dá lá uma hipótese ao rapaz. É que ele não sabe o código da porta e por isso não pode entrar no prédio. Boa sorte a ambos.

P.

domingo, 21 de novembro de 2010

Matrecos

Já não jogava matraquilhos há uns bons 6 anos. Desde que saí da faculdade. Na altura, com bastante facilidade, trocava as aulas de econometria por jogos de matraquilhos aos quais nunca me habituei a chamar de matrecos. A verdade é que nos exames nunca aparecia nenhuma pergunta sobre algum dos jogos que habitualmente fazíamos na antiga feira popular, ali para os lados de Entrecampos. Talvez por isso tenha sido a cadeira que deixei para o fim. Agora que penso nisto...sim, faz sentido.

O regresso a esse palco ocorreu neste fim-de-semana. Quando me perguntaram se queria jogar pelo Benfica ou Sporting pensei: "Bolas, não sou de nenhum deles." E repensei: "Bem, se considerar que neste mesmo fim-de-semana vou comer à borlix no jogo com o Paços de Ferreira lá para os lados de Alvalade, só me fica bem jogar por esta equipa". E assim fiz. Tradicionalmente jogo à defesa. Não porque jogue bem. Simplesmente acho que se nota menos a falta de talento à defesa porque no ataque não sei fazer aqueles dribles de trocar os olhos aos defesas (mesmo quando estes são bonecos).

O momento alto foi quando marquei um auto-golo com o guarda-redes. Rematei com toda a força, a bola embateu do lado contrário e voltou para a minha baliza e entrou. Foi lindo! No final a vitória caiu para o nosso lado. E aqui não falo da águia Vitória. Não a vimos por lá. E isso só quer dizer que afinal de contas não se joga assim tão mal. Felizmente neste tipo de jogos sempre tive bastante sorte e ainda marquei uns quantos golos de encher o olho. Guardo apenas uma lesão no dedo, nada de especial. Se fosse jogador profissional certamente já estaria no chão a contorcer-me de dores e à espera da maca. Talvez numa próxima oportunidade, se a sorte não estiver do nosso lado.

PS. Alguém sabe um sítio onde se possa jogar matraquilhos humanos?

P.

O blog deu à costa

Finalmente vê-se cumprido o desejo de trocar as bolas de berlim por rissois e croquetes!:)

P.

sábado, 20 de novembro de 2010

Compromisso diário



PS. Não dá vontade de raspar a "pinta" na testa da bela Shania aos 1:45? Para ver se tem prémio!:)

P.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

You´re amazing



Yes, you are! Uma semana já passou!:)

Bom fim-de-semana para todos!

P.

Amália e as crianças

As lontras "Maré" e "Micas" voltaram ao Oceanário de Lisboa depois de uma passagem por Roterdão, na Holanda. Estas estiveram na Holanda a passar férias no âmbito de um programa de conservação chamado "breeding loan". O Oceanário de Lisboa é o único aquário na Europa a conseguir reproduzir lontras-marinhas em cativeiro. Cá para mim houve uma lontra macho que terá dito à Micas: "Oh fofa, estou a micar-te!" Para ver aqui. Quem tiver descontos, escreva-me sff!

P.

Aiiiiiiiiiiiiii Lello! (ler em modo cigano)

Quando for ao Porto tenho de passar nesta livraria. De acordo com a obra "Lonely Planet Best in Travel 2011 esta é a terceira livraria mais bela do Mundo. Em Lisboa, a minha livraria preferida é a Bertrand que fica no Chiado. E porquê? Porque mesmo à frente tem os melhores croissants da cidade. Só por causa disso. Se alguma vez folhearem um livro na Bertrand e detetarem doce de morango, fui eu. A verdade é que esta livraria é a mais antiga da cidade e o edifício é extraordinariamente envolvente. Se embrulharem os livros então ainda se torna mais envolvente.

Aconselho-vos este para o próximo Natal. Sim, sim, eu sei que o link é da Wook mas não o encontrei na Bertrand. Nem mesmo no meio dos croissants.

P.

Obama também é blogger?

Acabei de ver o Presidente Obama a fazer um post. Os jornalistas dizem que se trata de um livro de intenções em que o Presidente deixou uma mensagem de cooperação estratégica com Portugal tendo escrito com a mão esquerda (desconhecia que o senhor era canhoto). Mas para mim aquilo é um post. Vou ver se consigo ir a Belém fazer um comentário. Não promete ser fácil já que a segurança é muito apertada. As pessoas que não têm nada para fazer também se estão a apertar umas às outras. É incrível a multidão que quer ver o Presidente. Não percebo...nem sequer tem o bigode da corrida Lunarun. Não percebo! Já volto.

P.

Mas quem é aquela senhora alta?

É, nas palavras de Rui Veloso, uma artista do Mundo. E de facto é. A forma como entra no palco é distinta dos restantes (até porque era a única que usava saltos altos). Tem uma presença absolutamente brutal em que não se consegue olhar para mais ninguém no palco até porque a senhora é bastante alta e impõe respeitinho. Aquele tom negro enuncia um tom solene mas tem uma versatilidade impar.

Sabem quando pensamos que já sabemos o que vai acontecer e estamos teoricamente preparados? Eu estava nessa condição. Sabia o impacto daquela voz. Sabia que é algo absolutamente extraordinário. Mas uma coisa é saber outra coisa é sentir na pele. E uso aqui a designação porque a pele de galinha forma-se a partir do momento em que a senhora abre a boca e usa a voz. Tenho ideia que até me cresceu uma crista mas isso só quem lá estava comigo é que poderá confirmar. Do princípio ao fim a pele manteve-se nesse estado e ouvir o "Porto Sentido" com Rui Veloso, Mariza e o público (ah rouxinóis!) foi dos melhores momentos musicais a que já assisti! Valeu MUITO!

P.

03h45? Juras? Mas isso não é todo o tempo do Mundo?

Grande, grande noite. Ainda estou, e estarei seguramente no fim-de-semana, sob o efeito Rui Veloso. Não foi bom. Não foi muito bom. Foi genial! À hora marcada lá estávamos no Coliseu de Lisboa. Nós e centenas largas de portugueses que, contrariamente ao habitual, chegaram a horas. Assim tivemos de ver o Rui de esguelha. Ainda que não se visse o palco todo - havia ali um som perfeitamente indicado de um senhor músico que para nós não passava de um fantasma - estávamos muito próximos do mesmo e por isso víamos (para eu conseguir ver é porque estávamos mesmo perto!) muito bem as expressões do Ruizinho e seus pares.

Muitas as músicas conhecidas. Tenho ideia que, à hora que escrevo, ainda o podíamos estar a ouvir tal o repertório de músicas que este senhor criou ao longo de 30 anos de carreira. Muitas aquelas que eu não conhecia. Mas como o som é tão bom, a musicalidade é tão perfeita, sentimos que podemos estar ali horas a fio. A sala também ajuda muito a gerar um ambiente extraordinariamente envolvente. Percebo agora porque é que consideram o Coliseu um local de eleição. Porque se gera uma intimidade muito grande com quem está no palco - houve uma pessoa que gritou "Oh Rui, faz-me um filho!!!" - e é maravilhoso olhar para a plateia e balcões e ver todos a cantar. Todos menos um. O senhor ao meu lado não cantava. Não lhe ouvi uma palavra. Limitava-se a pôr o nariz dele na minha linha de visão até ao palco. Por isso, para mim, o cartaz comemorativo dizia "Rui Veloso, 30 anos de carreira e uma sinusite.".

Talento foi o que mais se viu. Estiveram em palco João Gil, Jorge Palma, Tim(óteo) e Mariza. Cada um deles cantou duas músicas com o sr. Veloso. Sendo todos muito bons, destaco claramente a presença de Mariza. Mas para falar dela escrevo outro post. Se vou estar sob o efeito Rui Veloso durante os próximos dias, a presença daquela senhora aguçou-me o apetite para a ir ver numa próxima oportunidade e por isso já vos falo dos sentimentos tidos naquele momento. Uma coisa é certa: aos 31 anos de carreira marcaremos nova presença. Até porque nos ficou a dever os clássicos "Jura" e "Todo o tempo do Mundo". E isso não se faz.

P.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Como é que eu não me lembrei...

...disto? Este título está muito bom. Também podia ser:

Opção 1 - Portugal descobriu a XAVI para o sucesso;

Opção 2 - Espanha tem Del Bosque (como o Robin) mas nós roubamos aos ricos (espanhóis) para dar aos pobres (os tugas);

Opção 3 - E tudo o Bento levou!

Ainda assim perco aos pontos!:)

P.

Quem subsidia quem?

É assustador. Ontem abriu o Barreiro Retail Planet na margem Sul. Um shopping em cujo investimento rondou os 60 milhões de euros e em que os responsáveis esperam ter 500.000 visitantes por ano. Ainda existem muitas lojas fechadas mas, pelo que li, os lojistas queixam-se que não conseguem recrutar pessoas para trabalharem nos diferentes espaços comerciais. Quem tem qualificações acima do necessário rejeita por uma questão de "estatuto". Quem se encontra no subsídio de desemprego, prefere permanecer nessa condição. É mesmo triste saber que meio Portugal paga a vida do outro meio. Que porra!

P.

Que estafa!...

...regressou o caos. O trânsito. As buzinas. A poluição. O contraste é tão grande especialmente se cruzam várias zonas do País face a Lisboa. Para a estafa não ajudou nada o facto de ter Sporttv no quarto. Mas nada mesmo. Se eu mandasse em alguma coisa substituia, por exemplo, o Preço Certo da RTP1 por um jogo de basquetebol (ainda que tenha uma das colaboradoras mais giras da televisão portuguesa). Às 19h00 consegue-se ver perfeitamente o jogo. Às 01h00 já não é bem assim. Requer um esforço adicional e só mesmo quem vibra com o campeonato norte-americano é que resiste às madrugadas.

Como infelizmente não tenho esse canal em casa - a Zon bem que me podia patrocinar que eu escrevia um ou dois anúncios para a marca (exemplo: Não resson(e); Fique com a Zon) para ter esse luxo - não resisti a ver os Miami Heat. Acho inconcebível que um único canal temático custe 20, 25 euros e por isso continua a não ser opção.

P.

Talvez noutro dia..

...com preços proibitivos destes não dá. Mas gostaria imenso de ver Mariza um dia destes. Só a vi uma vez numa pastelaria e, contrariamente ao que eu esperava, não pediu um pastel de nata a cantar. Muito estranho. A confirmar este talento numa próxima oportunidade a preços mais reduzidos, sff.

P.

Saiiiiiiiiiiiiiiiiiii uma bica!

Temos um livro chamado "Doce Lisboa". São as pastelarias mais famosas da capital num total de 28. Destas conjuntamente estivemos em 15 mas já só me faltam 8 para completar a volta e conhecer os "cantos à casa" de cada um dos estabelecimentos. Locais que aconselho são a pastelaria Torio, entre as Picoas e S. Sebastião, que tem um bolo chamado Sandokan e inevitavelmente a Benard e os seus croissants. O serviço é péssimo. A pastelaria é cara. Mas aqueles croissants são qualquer coisa de verdadeiramente especial. Locais que acabaram por ser uma desilusão/banalidade foram "A Confeitaria Nacional" e a "Pastelaria Versailles". Não acrescentam nada de novo.

Fico agora à espera de um livro chamado "Doces Porquinhos e Cabidelas" para visitar os talhos da capital. Se a apreciação destes últimos for má, escreverei simplesmente "cada cabidela, sua minhoca.". Mas isso é quando fizer crónicas à séria. Ainda não é agora.

P.

Vou à bola...



...com estes senhores irlandeses. Estão em Portugal a 14 de Fevereiro de 2011 no Coliseu de Lisboa. Os bilhetes já estão à venda por 22 euros com direito a sandes de coirato (reparei que existe um blog chamado sandes-de-coirato. Como é que eu não me lembrei disto? Até parece que ando nisto dos blogs "for the first time").

P.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Versando Portunhol

Só uma nota final sobre o capítulo portunhol. Do melhor que assisti até hoje foi ter ouvido, em aula, uma colega a dizer o nome dos sumos de fruta: melocotón, piña, moranguio...este último partiu-me todo. Adoro ouvir portunhol. E sim, também o pratico. É sempre um motivo de fartote de riso. Já agora uma pequena rima à selecção espanhola:

Termos perdido na África do Sul
Foi um verdadeiro "Assiunto"
Se os espanhóis jogaram de forma "cool"
Os portugueses levaram como prémio de consolação uma sandies de presiunto

Agora foi a vez da goleada tuga
Batemos Xavi, Casillas e Iniesta
Podemos dizer que batemos os nossos amigos de pechuga (amigos do peito)
Que mais parecia estarem a dormir uma siesta

Quebrámos o enguiço, contrariámos o nosso Fado
O público gritou "Olé!"
Deve ter sido do cabelo do Paulo Bento que usa risco ao lado
E que terá dito ao Postiga: Não chutes para o pinhal, marcas mas é!

P.

Olié, Olié!

Lindo. Portugal acabou de ganhar por 4-0 à Espanha em futebol. Jogámos a bom jogar e mostrámos que, quando não se inventa, conseguimos ótimos resultados. É bom quando as ruas se enchem para festejar esta vitória que parece significar o ressurgimento da Selecção! Pronto, não está ninguém nas ruas mas é só porque está um frio que não se pode e não existem espanhóis com quem se gozar neste momento. Em bom portunhol digo: "Tiomem lá diesto!".

P.

Faroeste?

O frio está presente nas ruas, ruelas e avenidas. O vento carrega em si mesmo o som do silêncio. É estranho. Estou num local que, no Verão, está repleto de pessoas e de movimento e que agora não tem praticamente ninguém. Hoje senti-me no Faroeste em ruas desertas. Na certeza de que, ao virar da esquina, ia ter uma rua deserta só com um duelo de cowboys e cavalos a beberem água junto ao saloon (isto sou eu que estou a ler Lucky Luke neste momento).

Portimão está deserto. Vêem-se muito poucas pessoas na rua e o comércio está praticamente todo fechado. No empreendimento onde estou situado devo ser dos poucos clientes, excluindo alguns estrangeiros que moram no Algarve nesta época. A boa notícia é que, em face desta condição, o staff deve estar a preparar um mega pequeno-almoço para amanhã para que os poucos clientes fiquem inteiramente satisfeitos. Se assim for esquecerei de bom grado o fato de ter uma televisão minúscula na sala e um comando sem pilhas que me obriga a levantar a cada instante para mudar de canal. O que vale é que Portugal ganha 3-0 e o público grita "Olé!!!!". É o que vale porque assim não mudo de canal tão cedo.

P.

Não enrola ninguém

Estou sempre, sempre disponível para fazer malas. Mas sempre. Porque isso implica mudança. Significa que estou a caminho de qualquer lado e eu adoro isso. Há dias uma amiga minha ensinou-me um truque. Perdão, um mega truque. Se os mágicos fazem truques de cartas, esta amiga dá cartas a cada hora que passa.

E o que é, perguntam vocês? Então vou partilhar. Em vez de pormos a roupa direita na mala (camadas após camadas como se fosse empadão....eh pá, isto agora atacou-me a fome) devemos enrolar a roupa. Fazer rolinhos. Como se estivéssemos no cabeleireiro (isto para quem tem cabelo) ou, mantendo a analogia da comida, a fazer um rolo de carne. Considerem as peúgas e cuecas como o recheio de uma camisola. Enrolem o mais que puderem porque isso permite otimizar o espaço e a mala deixa de parecer um chouriço.

Os espaços inúteis ganham utilidade e fica tudo mais compacto. A mala ganha um novo colorido com a combinação das diferentes peças numa espécie de arco-iris mas sem arco. E sem íris. Pronto, não tem nada a ver.

Lá por casa lidamos, com frequência, com problemas de peso nas malas que usamos. Se o limite são 20 kg por pessoa nós levamos 25 kg. Gostamos de ultrapassar limites. Mas este sistema de rolos ajuda e muito a resolver o problema. Levamos as mesmas coisas ocupando menos espaço pelo que o excesso de bagagem passa a ser feito apenas no regresso. Soubesse eu disto mais cedo e em alguns sítios por onde passámos tinha-me poupado ao trabalho de chegar ao cimo das escadas para fazer o check-in com aquela cara de esforço de quem parece que tentou empurrar o Mundo. Agora, se mantiver esse esgar de dor, sei que estou a carregar algo que rola de outra forma. Uma forma muito mais inteligente.

Porque as boas ideias são sempre bem-vindas, e porque este espaço está sempre carregado de boas ideias, a amiga das cartas mora aqui.

P.

5 sentidos

Audição: É a voz de sempre. Meiga e doce. É a voz que todos os dias me acompanha. Que oiço e que quero sempre ouvir. Que ecoa continuamente na minha mente. É o teu sotaque já quase lisboeta. É a tua voz.

Olfato: É o cheiro da pele. Do corpo. Do natural. É o cheiro a roupa lavada. É o perfume que tão bem conheço e que é tão distintivo. É o cheiro dos teus cabelos que tanto adoro. É o teu cheiro.

Paladar: É o sabor. É o (re)conhecimento de um carinho, de um afecto, de um beijo. És tu.

Tato: É um gesto. Um abraço forte e prolongado. Um entrelaçar de mãos. É a tua presença e os teus gestos característicos que não têm segredos.

Visão: São as fotografias. As imagens espalhadas. Os locais que conjuntamente visitámos. São as memórias e os bons momentos. São os sorrisos e as poses tolas nas cidades e nas praias. É a tua imagem.

Sinto a tua falta em todos os sentidos.

P.

É a mil, é a mil!

Momentos. Acho que é disto que este blog trata. Crónicas, histórias e pequenas curiosidades do dia-a-dia. Muitos deles fundamentados na minha vida. Na minha existência. Recorrendo aqui ou à minha memória posso revisitar bons momentos. Alguns deles solitários - como as jornadas de ténis - outros (a maior parte) vividos de forma conjunta. É bom saber que neste período de tempo já passei por coisas tão positivas. As viagens a Madrid e NYC. As corridas do Tejo, as que são feitas junto à marginal e a corrida do bigode (para nós nunca será Lunarun). Os concertos de Alicia Keys, Joss Stone, U2 e David Fonseca que trazem acordes preciosos a este espaço. Os espetáculos como os Voca People, os Apanhados na Rede ou a Caderneta de Cromos que transportam em si o humor. Sem dúvida que tem valido muito a pena registá-los. Fazem parte de mim.

Ideias. Pensamentos. Sensações. Também existem por aqui. Tento privilegiar e fazer uma escrita que condiga comigo. Que me retrate. Que não seja de forma alguma contrária à minha própria natureza. Quero pensar que aqueles que lêem este espaço e que me conhecem identificam de forma clara que as ideias e as formas de expressar são coerentes com a pessoa.

Letras. Muitas. Milhares, também elas! Não pensei que em tão pouco tempo chegasse a esta quantidade massiva de textos mas foi algo que naturalmente surgiu. Foi a forma que encontrei para me expressar e que também me tem ajudado em alguns momentos menos positivos. Venho aqui e digo, em parte, o que me vai na alma. Os bons momentos também ficam registados pelas letras que compõem os textos e estas são cada vez mais parte de mim.

E é isto. Os rissois são hoje parte integrante e ativa da minha vida. E para ficar, seguramente. Muito obrigado a quem contribui passando pelo estaminé!:)

P.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Liberdade by night

A Avenida da Liberdade tem duas faces.

Durante o dia exibe as lojas de grandes marcas, tradicionalmente ocupadas com mais funcionários do que clientes. Mas isso deve ser uma coisa chique, diria. Falo da Louis Vitton, da Prada, mas também da pastelaria do Sr. Santos. O estabelecimento deste senhor, já aqui algumas vezes referenciado (mas mais em comentários), é um marco desta zona de Lisboa. Não se encontra na Avenida da Liberdade mas numa rua paralela. Vou aproveitar a manifestação de dia 24 para reivindicar a passagem do estabelecimento para a Av. Liberdade. Para o lugar mais do que merecido: Dêem a Liberdade ao Santos!

É ainda ocupada pelos milhares de veículos que todos os dias circulam neste alcatrão e que se desviam dos buracos mas também pelos bancos de jardim que ladeiam a estrada.

Durante a noite, a escuridão traz outra realidade. Traz os espaços noturnos e animados - Hard Rock é um exemplo - mas também a pobreza. E é triste ver a quantidade de pessoas que não têm abrigo. Que se deitam junto às famosas lojas. Que passam ali a noite. Ontem, como sempre, custou-me passar por essas lojas. Por essas pessoas. E fez-me pensar que, de uma vez por todas, tenho de fazer acções de voluntariado. Para ajudar os demais. Mais não posso fazer. Mas ficar de braços cruzados não dignifica ninguém.

Cheguei aos 999. Agora vou ter que pensar um bocadinho. Já volto!

P.

Dar banho ao cão

Não será bem banho mas antes um passeio. Todos os dias, por volta das 07h00, vejo pessoas a passearem os seus animais de estimação na rua. E aqui não falo das senhoras que passeiam os maridos pela manhã. Não, nada disso. Ainda que estes consigam, com algum esforço, ir buscar a bola e trazer à dona. Falo genericamente de cães que, pelas 07h00, necessitam de ir dar uma volta com os seus donos. Farejar. Conhecer o Mundo. Andar e correr quando estão 8ºC!

Gostava imenso de ter um cão e nem sequer entendo que esta é uma dificuldade matinal. Fazia-o de bom grado. Até porque eu próprio gosto de levantar a porta. Para saltar, pah! O problema mesmo é a dimensão do apartamento com os seus 80 metros quadrados de área útil e mais alguns de área inútil, dos quais são exemplo as varandas dos vizinhos. Ali tão próximas e sem as poder usar. Enquanto não tivermos uma casa com dimensões significativas, seguramente que não pensaremos em ter um amigo de quatro patas. Sem condições (leia-se liberdade para o animal) nem sequer considero a possibilidade de o ter connosco...

P.

Espírito natalício

Já se começaram a "preocupar" com as prendas de Natal? Passo uma parte considerável da minha vida em centros comerciais mas nem assim tenho sentido o apelo do consumismo. Nada. Queria só deixar aqui uma nota a quem frequenta as casas de banho masculinas dos centros comerciais: Eh pá, lavem as mãos!! É impressionante a quantidade de malta que depois de ter feito o servicinho - e por isto não se entende lavar a casa de banho ou deixar mensagens nas portas das casas de banho - não lava as mãos. Adiante...não sinto o apelo das compras. Não sinto o espírito do Natal - que em mim é cada vez mais diminuto. Presumo que seja pelo facto de ainda faltarem 45 dias e que mais lá para a frente, talvez a 23 de Dezembro, sinta que devo pensar em comprar as prendas.

Fica aqui uma sugestão para quem tiver miúdos: a melhor loja de brinquedos é aquela gigantesca do Dolce Vita Tejo. Tem de tudo. E essencialmente tem pistas de automóveis. A minha infância foi marcada por corridas em que os meus carros só tinham três rodas. Compreendem a necessidade de ter um carro normal, certo? Sim, ainda hoje sinto isso. Pode ser que o pedido seja satisfeito este ano. Se é daquelas pistas com comando? Sim, sim. É dessas.

P.

Crómó!

Foi uma noite de crómós! A Caderneta de Cromos, com Nuno Markl, Pedro Ribeiro (és o maior!), Vasco Palmeirim e Vanda Miranda, encheu o Coliseu de Lisboa para nos falarem das nossas memórias dos anos 70/80. Fenómenos como Spectrum, Chuckie Egg, Miami Vice, Fizz Limão, Petazetas, Tom Sawyer, o aparecimento da televisão a cores foram relembrados para gáudio de todos os presentes.

A maior surpresa da noite foi sem dúvida, a presença de José Cid e a conversão da música "Como um macaco gosta de banana" numa música de adoração ao gelado Fizz Limão com a respectiva oferta do gelado à plateia. Tenho de tratar de ir ver o senhor José Cid ao vivo. Quando cantou "Um Grande, Grande amor" a plateia veio abaixo. Isto não quer dizer mais do que as pessoas continuarem à luta para obter uma das bolas Nivea (aquelas azuis com letras brancas) que, minutos antes, tinham sido enviadas para a audiência a partir do teto. Este menino foi um dos felizes contemplados pelo que serve para recordar este bom momento. Valeu!

PS. Acho que o truque para ter conseguido ganhar a bola foi o fato de já me reconhecerem na rua. No fundo foi um sinal de simpatia de toda a audiência do Coliseu. Quero acreditar muito nisto.

P.

Torneio de Duplas

Quase que passava despercebido no meio dos outros emails, mas lá o vi. Meio escondido. O título diz: Torneio Social de Duplas de Ténis. Quer isto dizer que, em breve, vai existir um torneio onde os aspirantes a tenistas poderão demonstrar à rua, ao bairro, à avenida, à cidade e ao Mundo o seu talento. Atendendo a que não tenho ido às aulas, o torneio surge em má altura. Não é por mais nada mas aquele "Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh", depois de correr para chegar a uma bola colocada junto à rede, sai meio rouco na voz atual. E isso marca a diferença. Vou ver se encontro alguém - leia-se pago a alguém - para formar dupla comigo. Acho que o facto de ter uma fita extra para colocar na cabeça pode ser argumento suficiente para ser bem sucedido. A ver vamos.

P.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ya tio, ya!

Em resposta à pergunta: "Então e achas que agarras esta bola?", a resposta surgiu de forma rápida com: "Ya tio, ya!". Meio palmo de gente e expressões deste tipo fazem-me pensar que ainda bem que no frigorífico ainda não chega às imperiais senão já tinham desaparecido! Lá chegará o tempo.

P.

domingo, 14 de novembro de 2010

As viagens...

...são muito mais giras quando também participamos nelas. Detesto quando vou ao aeroporto e fico em terra. Bah!

P.

De pôr os olhos em bico

Surpreendem-nos a cada instante. Não falo dos anjos de Victoria Secret que também surpreendem mas sim da pequenada. Têm uma capacidade imaginativa sem limites.

Das duas pequenas de Lisboa obtive as seguintes conclusões este fim-de-semana: a mais velha sabe contar até dezanove em japonês. Eu não fui confirmar - até porque tenho dificuldade em usar os caracteres da malta do Oriente no computador - mas pela convicção com que dizia as palavras parecia-me que só podia estar a dizer os números de forma correcta.

A mais nova cria jogos e regras para esses mesmos jogos que variam consoante o seu interesse. O clássico jogo de tentar acertar em que mão fechada é que ficou guardado um determinado objecto - uma bola de papel pode ser um exemplo mas também um soutien da Victoria Secret para os mais atrevidos - ganha novos contornos quando depois de ter acertado em que mão é que estava a bola a resposta foi: "Perdeste!!!!". Hã? Então, mas...? "Perdeste, tio! Tenta outra vez...". Assim fiz e desta vez acertei na mão em que não estava o papel e mesmo assim: "Perdeste!!!!". Eu nunca ganho. É essa a conclusão. Nem que esteja a usar o soutien. Nem assim.

P.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não te sintas só



É uma sexta-feira pouco simpática. Há que dar força a quem perdeu muito e a quem vai para próximo das montanhas. Se vai vestida de Heidi? Sim, claro.

Até para a semana, meus caros.

P.

Goran Dragic

Para quem gostar de basquetebol, estejam atentos a este jogador dos Phoenix Suns. É uma máquina.

P.

A eternidade (às vezes) não mora aqui

É estranho. Mas acho que acontece a todos e com todos. Às vezes há pessoas que nos são próximas num determinado período de vida e depois, fruto de várias circunstâncias, vão perdendo espaço. Muitas vezes contribui para isso a distância física mas também fatores mais simples como desentendimentos, modos de vida distintos ou perspectivas completamente antagónicas ao nível da personalidade. Então o que nos terá cativado numa primeira fase? Talvez a capacidade de vermos apenas os aspetos positivos - esses têm de existir - e numa segunda fase já não os conseguirmos ver e destacarmos apenas aquilo que de menos bom nos é dado. E por isso tudo se perde. Todos perdem. A amizade é algo que (também) é difícil de manter.

PS. Em média as pessoas têm cerca de 125 amigos no Facebook. Quantos destes serão amigos reais?

P.

Carla Bruni na cristaleira?

Admito que em 15 ou 30 segundos seja muito difícil passar a mensagem. Mas acho sempre piada quando ouço anúncios no rádio em que se promove uma ideia e, de repente, se fala de outro tema completamente diferente.

Exemplo: Revista Caras "Carla Bruni recebe ameaça de Al-Qaeda. Não pode dizer sequer ao filho para onde vai! Esta semana não perca copo de cristal. Por apenas "x" euros".

Uma pessoa ainda está a tentar perceber como é que a publicação sabe que a Carla Bruni não pode dizer nada ao filho sobre as suas deslocações e, de repente, surge o copo de cristal.

Uma coisa é certa. Se assim não fosse não me lembraria deste anúncio. Deve ser uma técnica de Marketing. Só pode.

P.

:) x 10000000000000000000000000000000

Adorei!

P.

Adeus!

No seguimento disto já há medidas a serem adotadas. O mesmo é dizer adeus a croissants, tortas, tartes, bolos variados, enchidos, carnes vermelhas. O mesmo é dizer que, sem isto, já nada será igual. Tudo por causa de uns tais de Triglicéridos que metem nojo. Badamecos! Tinham naquela data precisa de andar ali aos saltos para se evidenciarem nos valores? Pick me, pick me, pick me, terão dito eles! Palhaços! Porcos! A minha vida jamais será a mesma sem os croissants da Benard. Jamais...:)

P.

O senhor ronca?

E o que é que o senhor tem a ver com isso?!? Fui ao médico para tentar perceber o que tenho. O que me priva, à data, de continuar a fazer jornadas épicas de ténis e corridas ao longo da marginal como nunca ninguém correu, ou seja, completamente a cair para o lado. Não desprezem esta posição porque correr 7 km a cair para o lado não é de todo simples. Exige equilíbrio.

A pergunta que coloco no título foi prontamente respondida e disse: "Sim, sim, com muito gosto nesta última semana.". E assim tem sido porque aparentemente tenho (e aqui tento ler o que o médico escreveu): "Uns olhos muito bonitos...!". O quê?!?!!!!!!!!!!!!!!!!?!?!?!? Ah não, isto era outra coisa que estava escrita numa revista cor-de rosa. Portanto tenho, e agora sim passo a citar: "Rinosimnopatia". É curioso como palavras terminadas da mesma forma têm significados tão distintos. Palavras como empatia, simpatia são tidas como amigáveis. Por sua vez, rinosimnopatia é coisa suficiente para nos deixar preocupados.

Agora tenho uma bateria de testes para fazer dos quais destaco algo chamado "Tac dos Seios Perinasais". Uuuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhh! Há sensualidade neste teste, sim senhor. Deve ser da parte da senhora que me vai fazer o teste, com toda a certeza. Vou marcar e depois digo qualquer coisa.

Roncar, eu? Pffffffff....devia ter vergonha.

P.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O poder da ganza



:) Genial!

P.

Olá!

Escrever no blog tornou-se um hábito. É um bocado como tomar banho mas sem sabonete. E sem champô. E sem água, também. No fundo não tem nada a ver uma coisa com outra. Apenas a ideia de que é algo que faço com regularidade (o que não é o mesmo que um hábito). Bem, adiante. Chego aqui e digo ou comento aquilo que vou lendo e vivendo. Exponho-me. E continua a dar-me uma imensa satisfação ver crescer o número de seguidores e ir consultar a origem das visitas.

Este é um blog que tem cerca de 50 visitas por dia de 30/35 visitantes. Estabilizou nestes números. E é neles, nos números, que se escondem visitas regulares de regiões onde, salvo erro, não conheço os respectivos visitantes. De quando em vez pergunto-me: quem será a pessoa de Sacavém ou de Rio Maior? Bem, não sei. Ou julgo que não sei. O meu "olá!" e um agradecimento por continuamente visitarem este espaço. São sempre bem-vindos (mas tomem banho, sff)!

P.

Um último aceno

Morreu o senhor do Adeus. Figura re(conhecida) da cidade Lisboeta. Acenava, a quem passava pela zona do Saldanha, apenas porque entendia que assim fazia os lisboetas mais felizes. Lisboa ficou diferente. Para ver aqui.

P.

Saúde 24

Nunca tinha usado esta linha, mas a Saúde 24 funciona muito muito bem. Só achei estranho que a voz do lado de lá nada tinha a ver com a imagem da jovem do site. Era bastante mais grave. São as "Martas" deste Mundo.

P.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Decidir por nós próprios

Custa, aborrece, chateia. Uma coisa é pedir aconselhamento a alguém. É saber que essas pessoas importantes na nossa vida são também conselheiras. Outra coisa é viver constantemente atormentados pela ideia de que as nossas decisões são alvo de crítica constante. Há coisas que não percebo nos limites impostos por determinadas culturas/religiões. Prezo muito a liberdade que sempre me foi conferida. De fazer bem, mas também de fazer menos bem. De errar, se for caso disso. Mas de decidir com base no bom senso e no que entendo que é o melhor para mim e não estar sistematicamente regido por um conjunto de leis ou indicações mega restritas que condicionam a nossa vida. Se não podemos ser livres para tentarmos ser felizes, não se torna tudo muito mais difícil?

P.

Agarra-te ao Gorro

Confirma-se. Na zona da Suiça para onde vamos fala-se em francês. Está giro...nunca tive aulas de francês nem sequer o mínimo de afinidade com a língua. Podia saber meia dúzia de expressões de circunstância mas reduzo todo o meu vocabulário a "Bonjour", "Oui" e "Non". Ora, o que é que eu digo com isto? Como ainda falta algum tempo não é assim tão grave. Nestes dias conto ainda conseguir saber mais duas ou três palavras que me possam ser úteis na viagem para tentar criar conversa com os locais. No limite posso refazer a expressão "E o nosso Benfica?" para "E o nosso Sion?"

Com sorte apanharemos por lá muitos portugueses. Quando ouvir no ar a frase: "Oh Sónia Cristina, chega cá para eu te chegar a roupa ao pêlo!" perceberei que estou em casa. E reparem que a lógica da "roupa ao pêlo" faz sentido porque é um local em que está muito frio. De resto, a diferença será mínima. Já me disseram que simpatia não é coisa que abunde para aqueles lados mas estou curioso para conhecer, ainda que em poucos dias, um sítio completamente distinto. Pintado de branco e com uma vista fantástica para as montanhas.

Prometo trazer os recuerdos locais. Desde chocolates, canivetes até ao pão de ló de Ovar. Um bocadinho de tudo.

P.

Quem quer quentes e boas?

Castanhas, senhores. Castanhas. Para celebrar o Outono, os lisboetas vão receber castanhas assadas, entre os dias 15 e 19 deste mês. A oferta é da Vodafone e decorre no Marquês de Pombal, Pr. Duque de Saldanha, Pr. da Figueira, Pr. do Comércio. Rua Augusta, Avª de Roma e Parque das Nações.

P.

Ele e ela

Hoje tirei o dia no blog para comentar notícias. Apetece-me. E achei esta notícia insólita.

Sam Hashimi, homem de negócios britânico, mudou duas vezes de sexo. Em 1997 passou de Sam a Samantha e de Hashimi a Kane e gastou em operações cirúrgicas cerca de 116 mil euros. E lá seguiu a sua vidinha como designer de interiores. Passado 7 anos, e num dia em que visivelmente acordou mal disposto, terá ouvido o vizinho dizer: "Oh Samantha, queres ir jogar ténis?" e terá percebido :"Oh Samantha, tu perdeste o pénis?". E consciencializou-se que sim. Que teria ficado algures na sala de operações. Nesse mesmo instante decidiu voltar a ser homem - e a chamar-se Crispim, para fazer jus ao duo Ele e Ela - e toca de gastar 29 mil euros para voltar à condição inicial na qual deverá permanecer durante mais uns anos.

Para ver aqui.

P.

A Nata da Nato

Está aí à porta a Cimeira da Nato que decorrerá em Lisboa. Portugal já está preparado. Ou quase. Estão quase a chegar os veículos blindados que adquirimos por 5 milhões de euros sendo que há uma forte possibilidade (ou será certeza?) de alguns dos modelos serem disponibilizados depois da Cimeira. Chegarão até ao dia 15 de Dezembro. Já não servem para a Cimeira mas são sempre uma ótima prenda de Natal, como quem diz: "O que será isto, meu filho? Um frigorífico? Ah não, é um tanque!". Que maravilha, que maravilha. Eu por mim também embrulhava um submarino. Para fazer um conjunto até porque já temos alguns na nossa frota. Mais um, menos um e tomando em consideração as enormes ameaças marítimas que temos - há gaivotas que chegam a fazer cocó enquanto voam...yac! -...ninguém dá conta do seu desaparecimento.

A organização da Cimeira da Nato traz naturalmente implicações na circulação de pessoas na zona do Parque das Nações desde o dia 15 até ao dia 21. Na zona envolvente ao chamado perímetro de interdição as pessoas serão revistadas. Segundo pudemos apurar a pergunta vai ser: "Leva bombas?"; "O senhor é terrorista?". Estejam prevenidos. Ensaiem a resposta para que não haja qualquer tipo de problemas sobre a vossa identidade e intenção na deslocação àquele local.

Já agora, se me souberem dizer se o C. Comercial Vasco da Gama vai estar aberto neste período de tempo, agradeço.

P.

375 euros em peúgos?

É este o valor que as famílias portuguesas planeiam gastar neste Natal. E ao que consta não é só em peúgos (por acaso tenho ideia que a oferta do peúgo perdeu alguma força nos últimos anos. Não acham?). Há outras coisas que contribuem para este avultado valor. Os tugas vão gastar mais do que malta de países como a Holanda ou a Alemanha, onde o salário médio é bastante mais elevado do que o nosso, porque somos um povo que liga muito à época natalícia. Natal é quando o Homem quiser. Nós queremos muito. Custe lá o que custar. Nós somos assim. Não temos um tostão mas continuamos a viver como se estivéssemos no topo do Mundo. Haja confiança!

Da minha parte continuarei naturalmente a privilegiar aqueles com quem estou todos os anos sendo que para este ano já estou a tratar de imprimir os 1.100 posts que terei pela altura do Natal. Sim, eu sei que ainda não estão escritos mas já estou a imprimir. Para ir adiantando trabalho.

Já agora, e eu sei que não tem nada a ver, mas onde é que eu posso arranjar a revista 365? Sabem?

P.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ranking ATP

Bastou uma semana para desaparecer do Top 10 do ranking ATP. Estou quase, quase a sugerir que se crie um DTP, à semelhança de aC e dC. Para marcar, com o devido respeito, uma mudança no mundo do ténis com ATP (Antes do Tenista P.) e DTP (Depois do Tenista P.).

O ranking, à data, continua a ser liderado pelo espanhol Rafael Nadal a uma larga distância do suiço Roger Federer. Seria bom conseguir trazer Rafael Nadal ao Estoril Open no próximo ano. Pela proximidade com o nosso país e por ser claramente o melhor jogador em terra batida, seria porreiríssimo ver este jogador em atividade em Portugal.

Esta semana já conto voltar aos treinos para ver se consigo voltar a integrar o Top Mundial. A ver vamos. A motivação continua lá em cima. Nos píncaros. Nos Alpes. Como diz o nosso treinador depois de concluir com sucesso um ponto: Vamoosssssssssssssss!

P.