terça-feira, 16 de novembro de 2010

Liberdade by night

A Avenida da Liberdade tem duas faces.

Durante o dia exibe as lojas de grandes marcas, tradicionalmente ocupadas com mais funcionários do que clientes. Mas isso deve ser uma coisa chique, diria. Falo da Louis Vitton, da Prada, mas também da pastelaria do Sr. Santos. O estabelecimento deste senhor, já aqui algumas vezes referenciado (mas mais em comentários), é um marco desta zona de Lisboa. Não se encontra na Avenida da Liberdade mas numa rua paralela. Vou aproveitar a manifestação de dia 24 para reivindicar a passagem do estabelecimento para a Av. Liberdade. Para o lugar mais do que merecido: Dêem a Liberdade ao Santos!

É ainda ocupada pelos milhares de veículos que todos os dias circulam neste alcatrão e que se desviam dos buracos mas também pelos bancos de jardim que ladeiam a estrada.

Durante a noite, a escuridão traz outra realidade. Traz os espaços noturnos e animados - Hard Rock é um exemplo - mas também a pobreza. E é triste ver a quantidade de pessoas que não têm abrigo. Que se deitam junto às famosas lojas. Que passam ali a noite. Ontem, como sempre, custou-me passar por essas lojas. Por essas pessoas. E fez-me pensar que, de uma vez por todas, tenho de fazer acções de voluntariado. Para ajudar os demais. Mais não posso fazer. Mas ficar de braços cruzados não dignifica ninguém.

Cheguei aos 999. Agora vou ter que pensar um bocadinho. Já volto!

P.

2 comentários:

Xana disse...

Em relação ao voluntariado: I´ll join you!

Bjs na superfície frontal

andreices disse...

Este ano posso dizer que já dei um contributo. 6f estive até às 3h da manhã a descascar e cortar abóboras para fazer uma amiga fazer doce que servirá para barrar o pão no Natal dos Sem brigo organizado pela Comunidade Vida e Paz na Cantina da Cidade Universitária.

Mas sim, acho que podia fazer mais e melhor.