segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os custos da distração

Check-in em Genebra. Tudo perfeitamente normal. Duas pessoas. Dois passaportes. Duas malas e duas mochilas. As malas a ameaçarem o limite máximo de carga que se cifra nos 40 quilos dado que oscilavam entre os 39 e os 39,2 quilos. Nada de transcendente. Lamentavelmente não consegui colocar a vaca Milka na mala. Era pesada, a gaja.

Algo se passava. Estava a demorar mais do que o normal e via-se a apreensão da colaboradora ao inserir os dados no sistema que teimosamente não reconheciam o meu nome (ou número) como sendo um passageiro do voo de ontem.

De repente a colaboradora inverteu a folha que eu tinha levado com a confirmação do voo e sublinha a azul a data de regresso: 28 de Dezembro de 2010. De Dezembro, meus caros. O gorro saltou-me da cabeça tal a força com que terei levado a mão à tola. O nível de stress subiu aos píncaros (aos Alpes, vá) e só me perguntava a mim mesmo: "E agora?! Tenho de cá ficar?! Eu nem sei falar francês!". Felizmente tenho sempre uma sorte desgraçada. O voo não estava cheio e, por isso, foi simples fazer a troca do bilhete ainda que me tenham levado 50 euros para esse efeito.

P.

2 comentários:

Xana disse...

Eu, tu e as 2 malas à procura de um bilhete. Que stress.
Só nos faltava mesmo a vaca Milka!

Matias disse...

Tinha sido bonito passar o Natal na Suiça. Ouvi dizer que por lá neva nestas alturas