sábado, 19 de junho de 2010

Época balnear

Para mim começou hoje. Tecnicamente pisei a areia da praia. Comprova-se pela quantidade de areia que trago nos sapatos. Mas na prática não posso dizer que foi o primeiro dia de praia. Longe disso porque estava uma tamanha ventania que não permitiu ficar muito tempo. Se alguns sentiam o vento a bater no cabelo, outros sentiam o vento levar o cabelo. São duas perspectivas diferentes sobre o mesmo tema. Eu identifico-me mais com a segunda. Para que o dia fosse efectivamente de praia faltaram vários ingredientes:

. A praia estar cheia e mesmo assim termos de encontrar espaço para colocar o guarda sol. Com a praia vazia é demasiado simples e acabamos por não conhecer ninguém. Não conseguimos ouvir as conversas de quem não conhecemos. Assim não vale.

.O farnel. Que é feito dos tachos e panelas de quem parece que já não vai voltar a casa nos próximos 15 dias? Naaaaaaaaaaaaaa, isto assim não é a mesma coisa.

. As bolas de berlim. Não se vendiam.

Estava muito pouca gente na praia e aqueles que por lá resistiam praticamente tinham de ter um forte para sobreviver ao vento. É uma espécie de "eu quero ir à praia, custe lá o que custar!". E contra a força não há resistência.

A areia da praia já não a tenho. Mas, ainda assim, soube-me pela vida lá passar. Mais que não seja pelo Fizz de Limão (que grande regresso!) e porque é sempre um espaço que me faz lembrar que cada segundinho vale mesmo a pena. E fiquei a pensar se não quero ir experimentar aquele desporto em que se usa uma vela e uma prancha e se voa (não me estou a lembrar do nome). Para começar vou aqui pegar na tábua de engomar e já digo qualquer coisa. A vela? Para que servem os cortinados, afinal? Vamos a isto!

P.

3 comentários:

Xana disse...

Era uma pequena aragem. Uma leve brisa que ajudava a reduzir o calor.

Anónimo disse...

Kitesurf? E é com velas de cheiro? Ou das outras?
Su

Pedro disse...

Sim, é isso mesmo - Kitesurf! Quanto às velas opto por umas com cheirinho. De baunilha sff!

P.