15 minutos à Benfica!

Fomos ao Estádio da Luz. À catedral como é conhecida. Nome que agora faz ainda mais sentido desde que chegou Jesus. E quando digo "fomos" admito que da minha parte foi um acto deliberado e consciente. Ninguém me disse "Ah, vamos ali a Torres Vedras" e quando dei por mim estava na Luz. Nada disso.

Simplesmente fomos ver as vistas. No caso tentar que um de nós se fizesse sócio. Alegadamente porque aquele clube continua a golear. Goleia que é uma coisa impressionante e para isso vale a pena ser sócio. Como quis realmente, por alguns instantes, vestir a camisola do clube da Luz - afinal não quis que percebessem que sou simpatizante de outro clube - decidi pedir a Águia Vitória ao almoço. Para lhe poder dar umas trincas. Na impossibilidade de o fazer pedi um prato típico de seu nome "Gravatinhas à Benfica". Quando o senhor me perguntou se queria meia dose ou uma dose eu respondi: "Pode ser meia". Rapidamente se apressaram a trazer-me as meias do último jogo do Aimar. Um bocado porcalhota aquela meioca. É impressionante como alguém que corre tão pouco pode suar tanto.

Tenho pena de não nutrir especial simpatia pelos clubes de Lisboa - com excepção feita ao Belenenses. Porque se assim fosse seguramente que seria um dos que iriam às "catedrais" deste país ver a bola. Comer uns coiratos. Mandar umas postas de pescada. Adoro este cruzamento entre culinária e futebol e nas duas variedades - carne e peixe. Pena que as entradas sejam tão caras mas felizmente que, de vez em quando, há uns bilhetes que aparecem "grátes!" sobre a mesa. É que assim vou por conta de outros!

P.