sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dança do ventre com pinta

Foi mesmo muito bom. Jantámos, a convite de uma amiga de sempre, num restaurante indiano chamado Zaafran. E foi aí que quebrei os mitos criados. Os restaurantes indianos não servem pão com manteiga, nem tão pouco dispõem de pastas de sardinha. E isso é de lamentar. Ao invés dispõem de iguarias pouco comuns entre nós, como por exemplo Chicken Tikka Massala. Este é um bom espaço para quem quer experimentar outros sabores mas é preciso ter um estômago de ferro para aguentar as horas seguintes à refeição e mesmo o day after.

Na sala ocorreu o espetáculo de dança do ventre. Ali mesmo no meio da sala e no meio dos acepipes. Uma coisa com traços natalícios provindos da Índia. Entre nós conferenciávamos que a dançarina não era brilhante naquela arte mas ainda assim foi seguramente um espetáculo diferente. Apreciei a qualidade que a mesma tinha de isolar as partes do corpo e fazer mexer uma parte do corpo sem mexer o restante. Eu consigo virar muito bem os meus olhos para a direita e mesmo a esquerda sem sequer espetar a unha do dedo grande do pé. Acho que é de assinalar este registo.

Por outras vezes, a dançarina recorreu a alguns adereços, nomeadamente um conjunto de lenços (que não Renova) que movia ao longo do corpo. Cá por casa, e é essa a expectativa, espero agora pelo momento em que tenhamos de mudar os lençóis para ver a recriação daquele momento.

P.

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