...atributos para ser taxista. Já faço muitíssimo bem a ida e volta à Margem Sul por pontes distintas. Isto permitirá naturalmente estabelecer uma forte tendência para levar as pessoas do aeroporto a Oeiras passando por Almada, derivando para o Montijo, e depois apanhar a A5 até ao destino final. E se a mesma estiver em obras que demoram um mês a serem feitas então tudo ganha contornos de enorme profissionalismo e uma forte esperança de ver o taxímetro a contar o dinheirinho.
Por outro lado ainda existem duas lacunas a serem colmatadas (duas palavras caras na mesma frase...até me estou a sentir mal...isto deve ter sido do "Cróiçant"):
1. Não costumo ouvir a bola na rádio. Não tenho mesmo nada esse hábito até porque é completamente ilusório. Na rádio os golos são eminentes mesmo quando os jogadores estão no balneário a trocar de roupa para ir para casa. Uma bola a meio campo é praticamente um remate à trave e o remate à trave é golo na certa.
2. Não tenho bigode. E a verdade imagem de taxista é com bigode.
3. Não estou ainda 100% confortável com o sistema de audio quando este é interrompido pelo relato de futebol.
"Praça táxis. Cliente na Rua do Ouro", "...Bola em Di Maria, atenção...", "número 23, esquina com Rua...", "...já na Grande Área, puxa para o pé esquerdo...", "Augusta de fato cinzento..", "por cima da trave! Bruaaaaahhhhhhhh". Escuto.
Mais umas semanitas e já estarei perfeitamente habilitado para tal exercício. E vão haver rissóis e croquetes para os clientes! Isto é ou não é qualidade de serviço? Ah "poisé"!
P.
1 comentário:
Se há rissóis e croquetes, então já tens uma cliente!
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