terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Anónimos (que não alcoólicos)

Não gostam de ser anónimos? Eu gosto. Vem isto a propósito de ontem nos termos cruzado com um dos concorrentes do Ídolos. Por acaso todos nós gostávamos da pessoa e estivemos quase quase para ir lá pedir um autógrafo. A estratégia era clara: não comer as batatas fritas todas para depois ir lá perguntar se não nos podia ceder um pacote de mostarda.

A estratégia era clara e tinha o seu "q" de ridicula. Portanto era qridicula ou mesmo riqdicula. Assim é melhor. E felizmente não foi colocada em prática até porque as batatas eram bastante fraquinhas e certamente que não iriam ser um bom mote de conversa. Como é que se faz conversa a partir de batatas? O máximo que consigo é lembrar-me da designação "batata frita pala pala..." e pegar na pala para falar de chapéus. Até porque a pessoa em causa estava de chapéu. É o melhor que consigo e é manifestamente fraco. Vamos redefinir estratégias e depois voltamos ao local do crime com outro tipo de preparação. Já se fosse o Arroz Thai do H3, acho que iriamos fazer maravilhas.

Ex: Você Thai? Então eu vou buscar-te.

Mas voltando ao anonimato diria que é sempre bom sabermos que podemos andar livremente pelos espaços sem sermos notados. O discreto é sempre algo que podemos considerar e preservar. Poder, por exemplo, entrar livremente e sair às horas que se quiser de um teatro ou de um cinema ou não estar exposto a eventuais comentários depreciativos é algo que tem o seu valor. Até porque há muitas pessoas que não distinguem o mundo das novelas do mundo real. Em ambos há batatas e Arroz Thai mas é das poucas coisas que coexistem nos dois Mundos.

Claro que na realidade portuguesa isto tem um contexto bastante diminuto face a outros países onde a divulgação das notícias e das fotos das celebridades atinge proporções inimagináveis em Portugal.

Com isto me despeço até porque hoje a minha viatura tem de ir tratar da centralina e afins. Espero é que esteja tudo em Saldo: "Na compra de uma pastilha de travões a segunda é oferta".

A ver vamos.

P.

6 comentários:

Spaceman Spiff disse...

Não é que eu seja de acompanhar novelas, nem das nacionais nem estrangeiras, mas lanço-te daqui um desafio (estás-me a ver a lançar, é isso mesmo): faz lá referência a uma passagem de uma novela em que haja referência ao dito arroz!

Pedro disse...

Bom, confesso que de momento não me ocorre nada. O máximo que posso fazer é publicar uma novela chinesa cuja cena seja passada na cozinha. Assim como assim posso sempre alegar que a expressão dita pela personagem é qualquer coisa do género:

"Passa-me o Arroz Thai para juntar ao perú".

Spaceman Spiff disse...

Novelas chinesas!?... essa é novidade!
Mas têm alguma com irmãos gémeos... ou siameses, se tiverem troco pelo arroz Thai!?

Pedro disse...

Isto são novidades atrás de novidades. Uma dinâmica nunca antes vista e Made in China. Segundo consta existe uma novela com siameses. Vou ver se encontro e partilho.

Madrecita disse...

Eu, que até vejo algumas novelas, não conheco nenhuma em que façam referência ao tal arroz, mas numa delas, existe uma personagem feminina, alegamente nascida e filha de pai macaense, que se chama Thai. Serve para este "caso"?

Pedro disse...

Perfeitamente! Tema resolvido:)