Confesso-vos o seguinte: quando não acordo muito cedo, como foi o caso de hoje, torna-se difícil cumprir com o requisito de ter novidades de manhã. E por mais que queira não se afigura como fácil a missão de escrever no comboio ou no metro. Esta é uma actividade, de certa forma, solitária e que merece alguma...como dizer...reflexão.
Confesso-vos também que alguns dos últimos posts foram escritos na casa de banho. É que não basta acordar cedo. Há que ter um lugar onde escrever sem incomodar os outros. E nessa perspectiva quando partilhamos o quarto podemos correr o risco de, a meio do texto, ter a outra pessoa a dizer: "Mas tu importas-te de parar com isso?". E eu não quero correr esse risco. E seguramente que a partir do bidé nada disso acontece.
Confesso-vos também que hoje vou jantar junto a um piano. Se é de cauda? Não sei. Ao que parece no local onde vou estar não deixam entrar animais e portanto é provável que não existam caudas próximas do local.
Isto conduz-me à ideia que à semelhança do que se passa no piano dava jeito mais um par de mãos para escrever. Ou mesmo um par de pés. Qualquer coisa que, com jeitinho, consiga teclar e produzir conjuntamente uma ideia e um texto. Só isso.
Quem quiser ajudar à causa, faça favor de entrar em contacto comigo. Se tiver fotos dos pés, agradeço. É uma espécie de fetiche.
P.
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