(Des)afinar

Cá estamos, não é verdade?

Hoje apetece-me escrever sobre música. Afinal, ao longo dos kms feitos nas últimas horas, tenho percorrido todo um reportório musical que me é apresentado pela sempre preciosa e fantástica Rádio Comercial. Passo de Black Eyed Peas a Anna Free com alguma facilidade. E nos intervalos canto música popular portuguesa. Se estiver parado no trânsito ainda dou um pézinho de dança. Pronto, não dou. Mas tento. Pronto, nem isso faço.

Mas verdade seja dita que só hoje é que cheguei à conclusão que a música, para mim (e para muito boa gente que ainda não sabe) se divide em três áreas: o artista propriamente dito - a pessoa que canta -, o coro e a parte instrumental. E diria que quanto maior for a capacidade do ser humano em desafinar maior é a probabilidade de, ao longo da mesma música, tentar fazer-se passar pelas três áreas. Ao longo da mesma música tanto canto como se fosse o tenor do momento (em boa verdade serei mais o terror), como o coro (aqui limito-me às vozes graves que falsetes não é comigo) como à parte instrumental (faço especialmente bem de bateria porque já há uma certa prática de manejo de panelas).

Sim, hoje dei por mim a fazer de Mariah Carey e também de coro de Mariah Carey. E parecendo que não, não é algo do qual me orgulhe.

Até amanhã.

P.