Faz figura

Hoje é dia de fazer figuras. Assim se chama o nome do restaurante e, se existir alguma relação lógica com o que se espera dos clientes, podem estar perfeitamente descansados porque eu já tenho uma ou duas figuras que prometem fazer despertar os flashes (ou então não). São poses bastante bem conseguidas.

A pergunta à qual não soube responder foi: "O restaurante é pipi?".

Mas afinal quando é que começa a classificação "pipi" num restaurante? É pelo bordado das toalhas? Pela qualidade dos talheres? Pelo número de empregados? Pela localização? Ou pelo nome dos pratos? É que se for pelo nome dos pratos, então estamos perante um restaurante pipi. Sem dúvida alguma. E o problema maior é que há determinados pratos que não sei pronunciar o nome. E parece muito mal dizer : "Dos pratos principais queria o 23, s.f.f.". Um exemplo concreto: "Creme Brulée". Como é que se pronuncia "Brulée"?

O desafio está portanto lançado. Acho que me vou candidatar a cronista de refeições com especial incidência sobre pequeno almoço e jantar. Sim, parece-me bem. Isto porque decididamente não tenho sorte nenhuma em ser cronista de cinema. Os filmes que quero ver estão sempre esgotados! Irra!

P.

Empire of the Sun

Estes senhores vão estar presentes no Super Bock deste ano. A não perder.

Já só começo a pensar na prata

Não quero estar aqui a duvidar das minhas capacidades, mas à entrada do mês de competição - mini maratona de Lisboa - tenho algum receio que este treino de sofá não me esteja a conduzir no sentido da vitória. Mas também com este mau tempo, quem é que vai correr?

Para controlar as expectativas vou apenas pensar no 2º lugar. Assim é mais credível.

P.

Coragem

Nunca te esqueças que o segredo está em caminhar lado a lado para atravessar todos os obstáculos.

P.

Muito cuidadinho (especialmente com as boinas e chapéus)

Segundo parece este fim de semana vai haver a recriação do filme "E tudo o vento levou" com a aparição de um ciclone. O país está em alerta vermelho (o que me parece uma clara tendência benfiquista).

Portanto toca a refugiarem-se nas vossas habitações, se possível junto à lareira. Se não for possível junto ao forno ou em último recurso a ver a carne assada a ser descongelada no microondas. Dá um efeito espectacular. E faz "Plim" no final.

Beijinhos e abraços,

P.

O verdadeiro sorriso amarelo

Bom fim de semana!

P.

Um conceito diferente de ir ao Mercado comprar fruta

Porque é sexta feira e porque várias famílias pediram a publicação desta imagem, aqui está ela para todo o Portugal ver. E mesmo a Brandoa.

De destacar o alinhamento das pedras da calçada que é absolutamente espectacular e a inexistência de graffitis na parede. Afinal fruta que é fruta é uma fruta bem comportada socialmente.

P.

Sorri Sempre

Os amigos querem-se assim: próximos e a partilhar elementos comuns. A amizade nasce, desenvolve-se e mantém-se.

Foi contigo que aprendi a dizer: Sorri Sempre. Estarei sempre aqui. Perto de ti.

P.

Era um quilo de Pistões s.f.f

E pronto, está consumada a ida à oficina. E por consumada entenda-se deixar uma parte considerável da "riqueza" o que me dispõe sempre bem. Até porque a proposta de valor foi elevadíssima: pastilhas, óleo e filtros.

Portanto em troca de alguns números à esquerda da vírgula tenho agora pastilhas, óleos e filtros em fartura que devem dar para mais uns meses. Isto porque agora ficou a promessa de uma nova visita ainda este ano. Para contar as amarguras da vida e mudar uma coisa chamada correia de distribuição. Deve ser a prima do correio com certeza. Ambos distribuem.

Talvez por essa altura já tenham renovado as revistas que datavam de 2003 - acho sempre particular piada perceber o tipo de penteados que se usavam na altura - e tenham encontrado mais alguma roupa para aquelas senhoras que estavam penduradas nas paredes. Ah, são calendários? Ok, mas mesmo assim não havia necessidade.

P.

The legend

Há ídolos e ídolos. Não, não estou gago. Há simplesmente classes de ídolos diferentes. Aqueles que são meramente temporários e fabricados pela Televisão. E os outros que são eternos. Marcam gerações. O senhor ao lado marcou a minha vida. Pela capacidade. Pela liderança. Pela força. Pela motivação. Pela determinação. E hoje continuo a rever lances, jogadas, actos que me fizeram ficar acordado várias vezes pelas madrugadas fora. Hoje, e quiçá ainda influenciado pela marca, continuo a ter especial atenção aos produtos que são disponibilizados no mercado com o símbolo do MJ (Michael Jordan). E os EUA estão cada vez mais perto...:)

P.

Filme da Semana

Esta semana estreia o filme "Shutter Island". Das estreias em concurso (gosto desta expressão) é aquela que assinalo como sendo a mais promissora. E porquê? Porque combina bons actores - gosto imenso do Ben Kingsley - com suspense. E o suspense permite que os eternos apreciadores de pipocas façam uma de duas coisas:

. Que suspendam (lá está) a refeição por alguns minutos na expectativa de poder acompanhar melhor o desenvolvimento do filme;

. Que, estando de alguma forma nervosos, comam depressa;

Eu, por mim, tentarei levar a minha sandocha de carne assada. Isso ou arroz de tamboril. Para no final do filme poder dizer que foi "sem espinhas!".

P.

Notícias em 2ª Mão

Estreou ontem o programa "Notícias em 2ª mão" com Eduardo Madeira e Marco Horácio. Gosto de ambos. Diferentes, mas acho que se complementam bastante bem. O programa tem por base as personagens criadas para uma rúbrica da Rádio Comercial. Mas, à semelhança do que aconteceu com outros programas que passaram do formato Rádio para TV, acho que a passagem não foi muito bem sucedida. Tenho tanta facilidade em rir e ontem não o consegui fazer. Ainda assim pode ter sido um episódio menos conseguido pelo que vou ver o programa da próxima semana e depois...logo se vê!

P.

A origem do croquete

Conforme prometido aqui está a história da origem do croquete:

O croquete vem do alemão “kroketten” ou do inglês/francês “croquette“, sendo que a Holanda é a verdadeira origem do croquete, visto que foi introduzida neste país em 1909 por um padeiro cujo nome era Kwekkeboom, holandês natural da França. É devido a esta dupla origem do inventor do croquete que se pode dizer que a palavra croquete em português pode ascender do francês.Kwekkebom inventou a receita do croquete recheado, adaptando a sua ideia dos bolinhos franceses que tinham vários recheios, só que no croquete, Kwekkeboom adicionou aos croquetes um recheio de carne de boa qualidade.

Portanto o Azeite Gallo que baixe a crista porque "cantar desde 1919" é muito menos importante do que ser "frito desde 1909." E a idade continua a ser um posto.

P.

Muito mais do que Scottex

Gostava tanto, mas tanto de poder ter um Labrador! É a raça de cães que mais aprecio. Para isso muito contribui o temperamento deles: inteligentes, perspicazes, obedientes, gentis e com facilidade na aprendizagem.

Um dia, quando for crescido, vou querer um destes. Ou mesmo dois. Os cães são eternamente apaixonados pelos seus donos e seguramente que, à semelhança do que acontece noutras facetas da vida, eu serei eternamente apaixonado pelos meus cães.

P.

Anónimos (que não alcoólicos)

Não gostam de ser anónimos? Eu gosto. Vem isto a propósito de ontem nos termos cruzado com um dos concorrentes do Ídolos. Por acaso todos nós gostávamos da pessoa e estivemos quase quase para ir lá pedir um autógrafo. A estratégia era clara: não comer as batatas fritas todas para depois ir lá perguntar se não nos podia ceder um pacote de mostarda.

A estratégia era clara e tinha o seu "q" de ridicula. Portanto era qridicula ou mesmo riqdicula. Assim é melhor. E felizmente não foi colocada em prática até porque as batatas eram bastante fraquinhas e certamente que não iriam ser um bom mote de conversa. Como é que se faz conversa a partir de batatas? O máximo que consigo é lembrar-me da designação "batata frita pala pala..." e pegar na pala para falar de chapéus. Até porque a pessoa em causa estava de chapéu. É o melhor que consigo e é manifestamente fraco. Vamos redefinir estratégias e depois voltamos ao local do crime com outro tipo de preparação. Já se fosse o Arroz Thai do H3, acho que iriamos fazer maravilhas.

Ex: Você Thai? Então eu vou buscar-te.

Mas voltando ao anonimato diria que é sempre bom sabermos que podemos andar livremente pelos espaços sem sermos notados. O discreto é sempre algo que podemos considerar e preservar. Poder, por exemplo, entrar livremente e sair às horas que se quiser de um teatro ou de um cinema ou não estar exposto a eventuais comentários depreciativos é algo que tem o seu valor. Até porque há muitas pessoas que não distinguem o mundo das novelas do mundo real. Em ambos há batatas e Arroz Thai mas é das poucas coisas que coexistem nos dois Mundos.

Claro que na realidade portuguesa isto tem um contexto bastante diminuto face a outros países onde a divulgação das notícias e das fotos das celebridades atinge proporções inimagináveis em Portugal.

Com isto me despeço até porque hoje a minha viatura tem de ir tratar da centralina e afins. Espero é que esteja tudo em Saldo: "Na compra de uma pastilha de travões a segunda é oferta".

A ver vamos.

P.

Face Oculta

Estou aqui para falar da Face Oculta. Aquela que escondo debaixo da almofada. Hoje foi assim que acordei. Com a almofada em cima da cabeça. Devo dizer que não é nada cómodo até porque não se trata de uma Almofada de Carne. Será que eu posso ligar para o restaurante e pedir aquele prato? Isso é que era de valor. Nestes próximos dias é natural que aquela preciosidade seja referida com alguma frequência principalmente porque um pacote de Chocapic não consegue fazer esquecer aquela refeição.

Voltando ao sono, incomoda-me o facto de raramente me lembrar dos sonhos. Passamos horas e horas da nossa vida a sonhar sem depois haver um mínimo de lembrança. As únicas coisas que me recordo com frequência é quando levo algum tipo de problemas para a cama. Esta expressão descontextualizada pode ser perigosa. Não me estou a referir a: "Tenho uma unha encravada. Então vou mas é dormir. Oh Rosinda, chega para lá para eu me deitar". Não. Trata-se simplesmente do momento em que as preocupações do dia a dia são transpostas para o sono.

E o mais curioso é que de manhã está tudo na mesma. Os problemas, a unha e a Rosinda. Eventualmente a Rosinda pode ter ficado também com o problema da unha encravada. Mas isto já sou eu a querer demonstrar que consigo usar as três palavras numa só frase. Manias, diria eu.

Também tenho sonhos felizes! São aqueles em que sorrio, rio e choro. Não ao mesmo tempo que não é fácil e não estou aqui a fazer um casting para ingressar no Teatro D. Maria II.

E tenho sonhos pateticamente ridiculos. Há dois clássicos: um em que ando a fugir de alguém a quem não reconheço o rosto. Mesmo com óculos azuis em sonhos não consigo distinguir se se trata de uma vampira (que agora está na moda) ou de uma personagem da Rua Sésamo. Não consigo. Sei que corro desalmadamente. E por isso sei que é um sonho. Nunca na vida teria capacidade para correr tanto. Pena que depois de manhã não esteja fisicamente mais bem preparado; o outro em que teimosamente não consigo fazer uma disciplina do 12º ano isto mesmo quando no sonho tenho um curso superior. Sim, faz todo o sentido.

Hoje não me recordo de absolutamente nada. E é pena. Porque certamente que nestas horas algo se deve ter passado e nada nem ninguém me pode contar o que se passou.

P.

Perdidos e Achados

Onde é que anda o email com a viagem que ganhei o ano passado para ir até aos Açores? Já fiz para aqui pesquisas e mais pesquisas e não há meio de aparecer.

Explico: ganhei duas noites em S. Miguel. Simplesmente porque preenchi um papel com o meu nome e coloquei o mesmo numa tombola. É nestas alturas que convém preencher o nome direitinho e com letra legível. Estive quase quase para escrever "Sherlock Holmes" mas depois achei que, se ganhasse, iriam achar um bocadinho estranho. Mais que não seja porque não consta que o senhor tenha morado em Tercena.

Fizeram o favor de me enviar um email a dizer: "Parabéns, Sr. Gonçalves. Ganhou duas noites no Hotel XPTO para duas pessoas com pequeno almoço incluído". Lembro-me de ter ligado para lá para confirmar uma ou duas coisas - designadamente se a casa de banho tinha bidé e poliban - e pensei que como tinha muito tempo não ia marcar já a estadia.

Arquivei o email numa das milhentas pastas de Outlook. Para facilitar o meu trabalho tenho uma pasta por nome. É uma coisa simples. Obriga-me a tentar pensar quem é que me mandou o e-mail sobre um determinado tema. Se o tema tiver vários intervenientes, que por sua vez possam ter respondido ao e-mail original, então tenho de pesquisar nas várias pastas. É uma forma bastante inteligente de arquivamento. Quando não faço a mínima ideia da sequência do tema prefiro considerar a pasta do meio. Geralmente falho. Mas há-de haver o dia em que esta teoria vai ter alguma consistência.

Assim, e apesar de neste caso da viagem só haver um interveniente, não me recordo de:

. Nome da pessoa

. Nome da agência

O assunto não tem a palavra Viagem. O que também está a ajudar. Vou procurar por coisas menos directas mas que possam ter algo a ver com o tema. Ora...deixa lá ver...vou pesquisar por Mafagafos ou por José Cid (expressões usadas hoje). Em alternativa por King Mokadi. É mais um nome a reter no Universo da Aldra...perdão da Adivinhação e Premonição do Tempo Passado, Presente e Futuro. Já o Conjuntivo é mais complicado. Isso só quando estiver com conjuntivite.

Então adeus e até à próxima, sim? Se encontrarem a viagem, digam qualquer coisa.

P.

Escrever a 4 mãos

Confesso-vos o seguinte: quando não acordo muito cedo, como foi o caso de hoje, torna-se difícil cumprir com o requisito de ter novidades de manhã. E por mais que queira não se afigura como fácil a missão de escrever no comboio ou no metro. Esta é uma actividade, de certa forma, solitária e que merece alguma...como dizer...reflexão.

Confesso-vos também que alguns dos últimos posts foram escritos na casa de banho. É que não basta acordar cedo. Há que ter um lugar onde escrever sem incomodar os outros. E nessa perspectiva quando partilhamos o quarto podemos correr o risco de, a meio do texto, ter a outra pessoa a dizer: "Mas tu importas-te de parar com isso?". E eu não quero correr esse risco. E seguramente que a partir do bidé nada disso acontece.

Confesso-vos também que hoje vou jantar junto a um piano. Se é de cauda? Não sei. Ao que parece no local onde vou estar não deixam entrar animais e portanto é provável que não existam caudas próximas do local.

Isto conduz-me à ideia que à semelhança do que se passa no piano dava jeito mais um par de mãos para escrever. Ou mesmo um par de pés. Qualquer coisa que, com jeitinho, consiga teclar e produzir conjuntamente uma ideia e um texto. Só isso.

Quem quiser ajudar à causa, faça favor de entrar em contacto comigo. Se tiver fotos dos pés, agradeço. É uma espécie de fetiche.

P.

Jogos de Tabuleiro

Na sequência da série de derrotas no Xadrez hoje fui completamente derrotado num jogo em que tradicionalmente até tenho sorte - Monopólio. Os dados estavam lançados para o sucesso:

. Fiz de Banco. Por acaso até estava sentado numa cadeira. Mas refiro-me à instituição em si. Era o dono do capital. Todas as operações financeiras passavam por mim pelo que nada me poderia escapar.

. Alguns dos participantes não cumpriam os mínimos exigidos em termos etários podendo ser eliminados por esse factor. Portanto tudo deveria caminhar no sentido pretendido. Do sucesso, claro.

. O facto de não existirem bispos, torres, rainhas e reis era garantia suficiente para saber que não iria ouvir cheque-mate. E não ouvi, de facto.

O problema foi que, na sorte dos dados, fui calhando apenas em Estações. Comprar ruas para colocar casinhas - prefiro chamar residenciais - ou hóteis - chamemos resorts - não foi nada fácil. Parei em tudo o que era apiadeiros e estações e, apesar de estar na posse das regras do jogo e nada apontar em sentido contrário, não consegui convencer ninguém a deixar-me pôr um resort numa estação. Nem tão pouco uma residencial. Verdade seja dita que todos os locais (reais) têm um Hotel Estação. Não vejo porque não foi aprovado.

Também não ajudou o facto do elemento mais novo ter conseguido tirar 7 só com um dado. Algo me diz que aquele dado está viciado. Ainda tentei fazer passar uma jogada com 23, porque me dava imenso jeito, mas descobriram-me a careca (by the way não é dificil).

A crise financeira chegou assim ao Homem do Dinheiro. Claramente não ando com sorte ao jogo. Também não estou muito preocupado com isso:)

P.

As dúvidas que não saberei esclarecer aos mais pequenos

Relendo o Calvin, deparo-me com as questões que tendo uma resposta científica, poucos de nós a saberão dar. São questões às quais consigo encontrar (algumas) respostas no livro "Porque não congelam os pinguins?". Este, a par de "Porque é que o Mar é azul" tem perguntas do quotidiano que são respondidas por cientistas da actualidade.

Exemplo: Porque é que o céu, sem nuvens, é azul?

Resposta científica: O céu é azul devido a um efeito conhecido como dispersão de Raleigh. A luz emitida pelo Sol colide com as moléculas suspensas no ar e dispersa-se em todas as direcções. A taxa de dispersão depende dramaticamente da frequência, ou seja, da cor da luz. A luz azul, que tem uma frequência muito alta, é dispersa dez vezes mais do que a vermelha, que tem uma frequência mais baixa. Daí que a luz de "fundo" dispersa que vemos no céu seja azul.

Bom, tenho algum receio que uma resposta deste tipo, possa gerar pesadelos na malta mais pequena. Ou então que de seguida me perguntem o que significa dispersão, frequência ou moléculas.

Por isso as minhas respostas vão ser sempre bastante mais simples. Algo do género: O céu é azul porque a tinta dessa cor estava em promoção no supermercado e havia um senhor muito grande que até tinha um pincel em casa e era Domingo e tratou de pintar o céu.

Agora dorme bem porque o mesmo senhor já está a pintar o céu de preto porque era a promoção desta semana e até está a fazer umas estrelinhas.

Só. Sem mais explicações.

Pode não ser pedagógico. Mas é certamente funcional. Até porque eles me continuam a falar e a rir-se do que eu digo.:)

P.

Almofada de Carne

Bem vindo a Istoéqueéqualidadedevida

Se quiser conhecer as nossas sugestões, prima 1.

Se quiser conhecer a Anabela da Contabilidade, prima 2.

Se quiser conhecer o António da Recepção, prima 3.

Se quiser habilitar-se a uma garrafinha de Borba, prima 4.

Se quiser falar com um operador, aguarde.

" Empresa Istoéqueéqualidadedevida, boa tarde."

"Estou?"

"Diga, diga..."

"Eu não carreguei em nada porque queria falar com um operador. É a senhora?"

"Sim, sim. Eu estava aqui a operar...certo."

"Era só para dizer que ter vindo ao Alentejo este fim de semana foi das melhores coisinhas que podia ter escolhido."

"Muito obrigado. Agradecemos a sua preferência e resto de boa estadia."

"Obrigado eu. Isto agora para conhecer a Anabela tenho de carregar no 2, é isso?"

"Sim. Mas ela agora está a fazer o Balanço. Não sei se pode atender...E depois vai demonstrar resultados. Isto são coisas que demoram o seu tempo."

"Bom, vou tentar. Obrigadinho. 2!"

Fizemos as malas e descemos um bocadito no mapa. Encontrámos a planície, os montes, os vales (por acaso já tinha uns vales de desconto na carteira do Continente mas não é a mesma coisa), pessoas muito simpáticas e comida maravilhosa!

Sagrados sejam, Restaurantes Fialho e D. Joaquim. Nunca na vida pensei que um prato chamado "Almofada de Carne" fosse tão maravilhoso. Estou perfeitamente disponível para trocar a minha almofada, onde descanso todas as noites, por uma Almofada de Carne. Eh pá, que espectacular!

Estou agora, no hotel, perante a dúvida existencial da minha vida: faço ou não figurinha de parvo tentando heroicamente ir à piscina exterior com ....2ºC? Mostro ou não ao Mundo toda a virilidade que me caracteriza? Faço ou não faço uma cena de Baywatch só para a malta dos States ver que aqui também se fazem saltos como deve de ser para a piscina?

A probabilidade mais forte é de tal não acontecer. Até porque duvido que, neste momento, alguém esteja a ver e depois quando for contar ninguém acredita. Para isso mais vale estar quietinho. Não é que os calçonetes de flores vermelhas não me assentem bem mas fica para uma próxima, está bem? Depois convidam-me e eu regresso seguramente. E se tiverem uma Almofada de Carne para levar, fico muito agradecido.

Bom Domingo!

P.

Calvin & Hobbes

Uma das coisas que gosto de fazer é ler BD. Sempre gostei. Ganhei várias horas de vida a ler as tiras da Disney quando era mais pequeno (o Peninha é a minha personagem favorita) e depois fui crescendo com outras personagens. Destas destaco Calvin & Hobbes. Pelo imaginário. Pela capacidade crítica. Pela relação exercida com os pais. Por ser uma voz contestatária mas por sempre preservar o espírito de criança. Pela relação com o amigo Hobbes. Coincidentemente, e numa altura em que estou a reler os livros que tenho do Calvin, surge uma reportagem sobre o seu autor Bill Watterson na revista Sábado. As tiras ainda são editadas em jornais de 50 países o que denota a força desta Banda Desenhada.

Serei eterno fã.

P.

Mais uma voltinha, mais uma viagem

A revista Volta ao Mundo de Fevereiro elege dez cidades perfeitas para miniférias a curta distância de Portugal. Entre elas constam: Amesterdão, Budapeste, Berlim, Marraquexe, Florença, Idanha a Nova (esta é só para enganar), Viena, Praga, Madrid, Barcelona e Dublin. Em todas existe o H3. Se não existe devia existir. Dão-nos a conhecer restaurantes, hóteis, passeios e sugestões para uma viagem mais económica. Uma palavra de apreço para Barcelona por poder contar com Penélope Cruz na página 65. Esta senhora tem qualquer coisa de especial e lamento não a ter visto por lá quando tive a felicidade de visitar a cidade. É que muito provavelmente não vou ver o musical "Nine" que conta com a sua participação porque acabaram os ramos de salsa e não quero estar a pôr coentros nos ouvidos. Causa-me uma certa irritação. Ainda pensei em folhas de louro. Mas para quem é moreno, causa um certo contraste. Dizem-me agora que as folhas não são louras. Ah não? E complementam a dizer que os Papagaios "Louros" também não são louros. Pronto...a minha infância acabou de cair por terra.

Este tipo de revista proporciona ao leitor a possibilidade de passar destas dez cidades para o Japão, Las Vegas e Seychelles a uma velocidade estonteante. Tenho é de deixar esta prática ridicula de procurar estar vestido com roupa adequada para a leitura de cada uma cidades. É que este Kimono está a dar-me cabo da cabeça e só de pensar que vou ter de me vestir de Elvis Presley para poder ler o artigo de Las Vegas...isto é uma trabalheira!

P.

Afinal há coisa melhor lá para os lados do Iraque

Pão quente. Já ouvi dizer, não sei se será mito ou não, que faz mal a qualquer coisa. Deve ser aos ouvidos, com certeza. Mas também não tenho qualquer interesse em pôr farinha nesse tipo de cavidades. Se ainda for no nariz ainda serve como motivo decorativo para o Natal ou assim. Agora nos ouvidos já basta a cera! É coisa que não se compra cá por casa. É de fábrico próprio. (Yac!).

Simplesmente adoro pão. Quem o inventou (vou ver se descubro quem foi...acho que foi o Sr. Panrico ou Sr. Bimbo) é um génio. De acordo com a nossa Régie parece que o pão foi inventado no Iraque ou no Egipto. Um dos dois. Cacilhas ainda concorreu mas as inscrições na Margem Sul ficaram fechadas no passado mês de Janeiro e por isso já não foi aceite.

Cá para mim foi um Iraquiano que estava a pensar passar férias ao Egipto e disse qualquer coisa deste género à mulher:

"Oh Maria, deixa-me Ir aqui este ano que eu acho que vou inventar uma coisa com água e farinha que vai revolucionar a Humanidade. Vai ser uma coisa que tem tudo para combinar muito bem com Mimosa."

Nota: Não está comprovado que o nome Maria já fosse usado no Iraque - antiga Mesopotâmia - há 8.000 anos. Época em que terá sido inventado o pão. Por uma questão de proximidade com a realidade portuguesa, assumimos este nome.

Um Óptimo Fim de Semana! O meu vai ser....excelente!:)

P.

Game, Set and Match

Segundo parece já vamos a meio da época desportiva na modalidade de ténis. Quer isto dizer que, equacionada a hipótese de poder praticar esta modalidade ao Sábado, já ia partir com uma grande desvantagem face aos demais.

Não sei até que ponto é que ter equipamento adequado pode criar alguma atenuante a este constrangimento. Quando se tem ténis, meias, calções e tshirt de acordo com a modalidade em causa tudo se torna mais simples. Este tema é particularmente grave porque aproveitei o período de obras em casa para praticar em piso de terra batida. Afinal o pó das obras serviu para alguma coisa. E o bem que se desliza naquela poeira.

Com alguma capacidade de improviso considerei os cortinados como rede. Vozes se ergueram a dizer que ter feito e posto os cortinados tinha sido uma trabalheira. E pô-los a fazer de rede? Acham que foi fácil?

Nos períodos de pausa entre jogos consegui perfeitamente recriar o cenário real. Os atletas de alta competição bebem aqueles sumos milagrosos e comem bananas. Eu fiz o mesmo.

Por isso, e depois de tanta prática, já tenho alguma dificuldade em não fazer a inscrição. Esta semana seguramente trato do tema. Até porque o Estoril Open está aí à porta e posso garantir um Wild Card. Pronto, só o lado Wild da coisa.

Tá bom?

P.

Não há coisa melhor

Que as bolas de neve! Infelizmente já são difíceis de encontrar mas são simplesmente irresistíveis.

Encontrei-as na "Mercearia Vencedora" em Lisboa. Alegadamente como uma cortesia. Alegadamente porque eu não deixo ficar nenhuma no prato. Não é por nada mas tapam a conta e eu preciso de ver quanto é que vou pagar. Só por isso. E porque são mesmo boas!

P.

Red Bull Air Pombos

Que martírio. O trânsito em Lisboa é um martírio. Demorar 1 hora e meia para atravessar a Segunda Circular às 16h00 dá cabo da paciência a qualquer um! E eu enquadro-me nesse lote. Felizmente tive a possibilidade de ver a versão animal do Red Bull Air Race. Mas em versão pombos. Acho que eram pombos...(lá está, não vi 25% daquilo que estava a acontecer). É impressionante a sincronização daquela malta lá em cima.

Sempre se passou o tempo. E muito ajudou poder ouvir de novo esta dupla.

Mr. Bono, vemo-nos em Outubro em Coimbra.

P.

Adivinha

Qual é coisa, qual é ela, que pode ser: french, benedict, cheese, superbread, grelhado, com molho, com champignon ou tuga?

Dica: Rima com Pneu.

P.

Ora então qual é o tamanho do tombo?

Ontem recebi uma mensagem ameaçadora: mudar o óleo do motor. Não houve lugar para um "se faz favor" ou um "queira fazer o obséquio de mudar o óleo do motor". Nada. Uma mensagem forte, dura e imperativa. E por isso hoje vou saber quanto irá custar esta operação e tudo aquilo que estiver associado à revisão da carrinha (que já devia ter sido feita).

O único lado positivo é que vou poder confrontar-me com expressões que acho caricatas e que não faço mínima ideia ao que se referem. O clássico para mim é quando falam de centralinas. Quem é que sabe o que é uma centralina? Eu acho que nem a própria sabe do que se trata. E também gosto de ouvir falar em pistões.

"Tem algum problema nos pistões?"

"Isso vê-se onde? Nos neutrocitos? Ou na hemoglobina?"

"Não, não. Estou a falar dos pistões..."

"Ah. Não, que eu saiba não temos comprado pistachios lá para casa."

E normalmente ficamos por aqui. Tudo acaba com um conjunto detalhado de operações que não sei criticar e que custam um balúrdio. Enfim, lá terá que ser.

P.

11

11 anos.

De história.

De vida.

De afecto.

11 anos.

De viagens.

De distâncias.

De tornar o longe perto.

11 anos.

De conquista.

De partilha.

De um sentimento comum.

O gatinho já tem óculos. :)

P.

Vou ser o primeiro a chegar aos rissóis

E pronto, já está. Ganhei o direito ao meu dorsal após inscrição na mini maratona que se irá realizar no dia 21 de Março de 2010. Liga a ponte 25 de Abril ao Mosteiro dos Jerónimos. E rezam as crónicas que os participantes declaram estar fisicamente e psicologicamente preparados para o esforço físico da competição. Bom, é mesmo caso para rezar. Eu não sei se estou, mas quero e vou participar.

A estratégia para a vitória é claríssima:

1. Vou com equipamento da Etiópia. Aquela malta corre desalmadamente e acho que é por causa do equipamento. Deve ser das cores ou assim.

2. Nas costas vou escrever "Forrest Gump". Só para meter respeitinho aos etiopianos. Ah, é etíopes? Ok, as minhas desculpas. Mas é que etiopianos dava para fazer mais trocadilhos como etioflautas ou etioboé. Oh pá, que pena!

3. Vou levar a Via Verde. Afinal passo logo à frente de muita gente que tem de pagar portagem e não tem Via Verde. Como é que se define a classe de um transeunte que vai passar a ponte com um dorsal? Não se define. E isso vai logo gerar dificuldades e congestionamento na ponte.

4. Quando acabar de passar a ponte peço para fecharem as vias. Quem passou para o outro lado continua, quem não conseguir passar...azareco!

5. Pagar a alguém para colocar vários veículos do lado contrário simulando um acidente. Tenho a certeza que muitos participantes vão abrandar para ver.

6. Colocar, ao longo do caminho, o máximo de placas com a designação "Desvio". Acredito que consigo despistar muito boa gente. Quando derem por ela vão estar a caminho de Badajoz e dos "Caramillos".

7. Colocar, ao longo do caminho, o máximo de placas com a designação "Saldos". Mais uma vez vão haver pessoas que não vão resistir à tentação de resistir aos últimos descontos. As placas vão ter um simbolo sugestivo de inversão de marcha ou então algo como "Tejo". Na dúvida sobre se me refiro ao rio ou ao shopping seguramente que vai prevalecer o lado consumista e muito boa gente vai saltar para o rio.

8. Montar uma barraquinha com venda de bilhetes para os U2.

A minha maior dificuldade será furar as orelhas como os etíopes. Aquilo deve doer e não é pouco! A parte de levar fruta na cabeça não me parece especialmente dificil. Eu levo ananás. Não é por nada mas é que até gosto e sempre posso comer ao longo da prova. Na foto podemos ver que o Carnaval também chegou aquela zona do Planeta.

Tenho forte convicção que consigo bater ao sprint um sr. que tem o nome Lassie no final. Chama-se Gebreselassie e é uma referência do atletismo. No dia 21 de Março veremos quem chega primeiro. E não venha com desculpas que correu 21 km e eu apenas 7km. Dispensam-se pormenores. Com o buraco nas orelhas que vou ter vai ser muito dificil não apanhar uma corrente de ar que me vai desequilibrar ao longo do percurso. E isso conta. E muito.

Até lá.

P.

Há coisas fantásticas

Pequenas coisas. Pequenos gestos. Aparentemente simples e fáceis de satisfazer. Mas que só aqueles que nos são próximos conhecem. E chegar a casa e ter um bilhete bem humorado sobre o jantar que me foi oferecido é de uma sorte tremenda. É um privilégio. Adoro o jantar e naturalmente, e muito mais importante, a Pessoa. Muito e muito obrigado:)

P.

Consegue ver as letras ao fundo?

Vejo a 75% do olho direito ao longe. Isto de acordo com o exame médico. Ao longe há 25% de coisas que não consigo descortinar. Portanto pode estar a suceder todo um leque de acontecimentos e, para mim, é como se nada fosse. Felizmente compenso com o olho esquerdo a 90%. Serve para avisar o direito que há 15% que ele não vê. Mas ainda assim há 10% que não consigo ver à mesma. E isso preocupa-me. Próximo passo: oftamologista. Passo mais que provável: óculos. Se sim, com hastes azuis.

E tudo isto porque me pediram para ver letras e números muito muito muito pequenos. Danadinhos.

No restante tenho neutrócitos a mais. Bem me parecia que aquele bacalhau tinha qualquer coisa. Só não sabia, em rigor, do que se tratava. Agora fica tudo mais claro. Aparentemente ajudam na defesa contra batérias e fungos. Portanto altamente positivo, diria eu.

P.

Baratinho, baratinho

Encontra-se à venda Fiat Punto, de cor preta, de Abril de 2000. O preço? Incalculável. Pelo valor sentimental. O preço real? A ser indicado nos próximos dias para os potenciais interessados.

Quando vendi o meu Peugeot, de matrícula QL, custou-me imenso. Queixava-me do carro, especialmente porque consumia imenso, mas ao mesmo tempo teve muita importância na minha vida. Espero que, ainda hoje, continue a suscitar os comentários próprios da matrícula.

Comentário comum - "Que lindo"

Comentário no trânsito após entrada à "má fila" - "Que lata!"

Comentário depois de uma ultrapassagem mal feita - "Que lorpa!"; "Que labrego!"

Verdade seja dita que curiosamente todos os meus veículos têm alguma relação comigo. Mais que não seja na letra P.

Panda

Punto

Peugeot

Seguir-se-à:

Porsche

Ferrari...perdão..Pherrari.

P.

Há sorrisos que não se esquecem

Não diria que é das minhas actrizes favoritas mas é dona e senhora de um sorriso fantástico. Falo de Julia Roberts. Decididamente aquele sorriso é delicioso. Mesmo quando o cenário é um voo de avião e a deixa é algo deste género: "Um pacote de salgadinhos, s.f.f". Para os mais distraídos salgadinhos em inglês é "salgadines". É como as sardinhas. Sardinhas=sardines. É o mesmo.

E já agora s.f.f stands for "se faz favor" ou mesmo "se fores fixe" ou ainda "se fores fofinha". Esta é uma frase de engate muito súbtil praticada a bordo. Se correr bem, pode dizer-se que foi dita em Bombordo! :) (dica para ser usada em Cruzeiros).

Falo especificamente do filme "Dia dos Namorados" ao qual tive oportunidade de assistir. E o que é que se retira do filme? Várias histórias cruzadas. De pessoas aparentemente sem qualquer ligação mas que o tempo trata de reunir e que, por vezes, o que está tão perto é o mais dificil de se ver.

Essencialmente um filme para descontrair e poder ver Anne Hathaway com um sotaquezinho "russo". E o Avatar fica cada vez mais longe. Acho que já não vou ver.

P.

O último dos 4 dias

Passada a ponte chego a Lisboa. Não é isto? Passada a ponte chego ao Porto. Também não? Ora passada a ponte...chego a terça feira de Carnaval. É isto? Sim, dizem-me. Último dos 4 dias de descanso!

Aproveitem o dia.

P.

Sem dizerem nada a ninguém...

...chegou o canal NBA TV! Ontem literalmente tropecei no mesmo enquanto fazia Zapping. Na posição 32 da Zon está um canal inteiramente dedicado ao campeonato profissional de basket nos EUA. E se é profissional, então eu quero ver. E se é dedicado, ainda mais.

Contai comigo nas vossas audiências. Por momentos vou desconsiderar a campanha do Inatel (http://www.inatel.pt/homepage.aspx?menuid=1), sim? Amanhã penso melhor no que faço nos meus tempos livres e pode ser que considere a prática desportiva de uma vez por todas.

P.

Um post guloso

A pastelaria Benard, na Rua Garrett em Lisboa (junto ao Chiado), tem provavelmente dos melhores croissants da cidade! Só fecha ao Domingo.

Aproveitem.

P.

O eterno problema da distância

O objectivo era claro: queria estar tão próximo do palco que conseguisse ver o piercing que a senhora tem no nariz. Não vi o piercing. Não vi o nariz. Quanto muito consegui vê-la no intervalo de todos os pedidos de passagem "com licença, com licença, com licença..." (há muita gente a tirar a carta de condução nesta altura, com certeza...mas ainda só têm a licença), dos saltos do sr. brasileiro que estava à minha frente ou nos pequenos períodos de afastamento do casalinho que estava igualmente perto.

Estava demasiada gente. E, apesar de toda a experiência que levo de metropolitano, não consigo gerir muito bem a inexistência de espaço. Assim que o concerto começou estranhei um pouco a voz dela. Achava-a demasiado grave. Mas fiquei muito surpreendido pelo sotaque português que dominava na perfeição. Ao final de algum tempo percebi que as letras eram todas do Miguel Gameiro (Pólo Norte) e senti-me defraudado. Mas como até sabia as letras....cá vai disto. Ah rouxinol!

Nesta fase ainda conseguia ver o palco. Aos poucos e poucos a sala foi ficando cada vez mais cheia e chegou um grupo de quatro pessoas que ainda vinham fortemente influenciados pelo espírito de Carnaval do Brasil. Quando a música recomeçou rapidamente percebi que, independentemente do que fosse tocado, iriamos ter samba. E o samba nunca esteve tão próximo de mim. Especialmente nas várias vezes que fui pisado. Nunca pensei que se conseguisse dançar em tão pouco espaço - e agradeço a lição que me foi dada - mas ao tempo a minha ideia inicial era ver o concerto e não assistir à recriação da passagem de um corso no Sambódromo.

Também vi imensos guarda chuvas no ar. Mas o concerto não foi em ambiente fechado? Sim, foi. Mas servem para as pessoas se identificarem para aqueles que chegam mais tarde poderem ir ter ao seu encontro.

"Maria, estou aqui ao pé de um senhor de casaco preto...".

"Ah está bem. Eu vou aí ter".

E seguia-se todo um conjunto de empurrões que irei guardar sempre na memória.

Sobre o concerto em si (reparem na utilização de uma nota musical no discurso...clap clap) gostei imenso! De facto aquela jovem tem uma voz de sonho! Tem carisma! :) Pena foi que não tivesse cantado algumas das músicas mais conhecidas de albuns anteriores, mas paciência. Fica para uma próxima.

Duas notas finais:

1. De certeza que ela não lê o blog. Não cantou a música que pedi. No entanto queria agradecer à rapariga que levou um cartaz e que estava perto do palco. Apesar de não ver o conteúdo do mesmo tenho a certeza que seria algo do género: "Don´t cha wanna see rissoisecroquetes.blogspot.com?" ou então "Put your hands on rissoisecroquetes.blogspot.com".

2. Não vendam tantos bilhetes para tão pouco espaço. A ideia não é criar amigos novos. É assistir a um concerto em condições.

P.

Eu prometo que não canto

Como há uma forte probabilidade de seguires este blog, peço-te que cantes esta! Joss, por favor!

Já chega, sim?

Mas o que é isto? Que mau tempo é este? Tinha alguma esperança que Lisboa estivesse um bocadinho melhor mas não. Muito bem pensado ter feito ponte neste dia! Mas podia ser pior se tivesse feito um mortal ou uma cambalhota à rectaguarda. Fiquei-me pela ponte e por um maravilhoso croissant no Chiado!

P.

Festival do Chouriço

Todos nós conhecemos Festivais. Festivais de música, Festivais de Moda, Festivais do Marisco, Festivais da Lagosta, Festivais do Festival Festivaleiro. Mas ontem à noite o programa Ídolos foi um verdadeiro Festival de encher chouriços. Não sei se a ideia era sugerir alguma coisa no dia dos Namorados - ir a uma tasca jantar ou assim... - mas com intervalos de meia hora e recuperar todos os santos candidatos que já tinham sido eliminados para cantarem mais uma vez foi uma obra de génio para manter as pessoas...a dormir sobre o tema.

Por isso apenas hoje constato que o Filipe foi o vencedor. Pessoalmente teria votado no sentido contrário - em epiliF portanto - mas percebo que tenha uma melhor voz do que a outra concorrente e que por essa razão possa ter chegado à vitória.

P.

A política do "Re"

Sou forte apoiante da política do "Re". Reduzir, reciclar e reutilizar. Depois também pratico mais alguns "Re" como Resmungar, Refilar, Retratar, Remar, Ressonar, Rematar e Recarregar. Mas isso já é outra história.

Hoje à noite vai ser dia de reutilizar. Isto porque há um par de semanas (não consigo precisar a data) foi dado um concerto do Mickael Carreira no Coliseu de Lisboa. E, entre outros cartazes existentes, pude verificar através de um canal televisivo que existia um que dizia: "Mickael, somos as tuas coelhinhas". Ora bem, o que eu é que pensei?

Pensei tão simplesmente em reutilizar a frase para algo como : "Mickael, quando fizeres arroz de coelho, não te esqueças deste amigo".

Curioso como mesmo à noite vai haver muito So(u)l!

P.

All Star Game 2010

Decorre durante este fim de semana mais uma edição do All Star Game da NBA. Os melhores praticantes da modalidade juntam-se para mostrar ao Mundo a beleza deste desporto.

Para mais informações consultar: http://erataobomquenaochovesse/aiseera/porfavor/ ou então

http://www.nba.com/allstar2010/.

P.

Viana, Viana, Badajoz à Vista

Já foram a Viana do Castelo? É absolutamente fantástico. E porquê? Porque tem uma pastelaria que faz umas bolas de berlim (pelo nome vê-se logo que é produto típico da zona) que são espectaculares!

A casa em causa chama-se "....Natário". Por inerência (a utilização de um termo deste calibre acabou de me deixar mal disposto...epah...que indigesto) as bolas de berlim assumem o nome de Bolas de Berlim do Natário. Para mim deveriam passar a ser um Donativo.:)

Vou ficar gordo. Mas feliz.

P.

Mestre Vidente Lcomane - Parte II

Ao que parece vou receber um cartão MB em casa durante a próxima semana. Sinal evidente de que estou curado! E tudo apenas por 10,00€.

Muito obrigado, Mestre Vidente.

P.

Jogos Olímpicos de Inverno

Começaram (tragicamente) os Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver. A relação que tenho com o gelo é próxima. Especialmente quando estou a tirar uma qualquer refeição do congelador para o almoço ou para o jantar. Há ali um grau de proximidade extremo que no limite....queima! Especialmente quando as costeletas teimam em estar coladinhas ao robalo! Irra...deve ser de ser Dia dos Namorados e não se largam.

Piadola de alto nível: foi desta proximidade que nasceu o peixe-porco. :)

Como é que o frio queima? Mas também porque é que eu sopro para iogurtes frios? E porque é que bochecho todo e qualquer líquido sem ser água? Há coisas que não se explicam. São assim. Uma coisa é certa: Quando vou ao dentista domino em absoluto a parte do "bochecho".

Bom, que posso eu dizer sobre os Jogos Olímpicos? Acho fantásticos! Gosto imenso de ver as corridas de patins. Com o frio que está tenho a certeza que a piscina que tenho na cozinha deve estar gelada e, se assim for, convido-vos para uma prova. São provas de equilíbrio extremo.

A ligação mais próxima que tive com a patinagem foi o uso de patins em linha. Alterei o processo para patins em curva e contra curva com forte probabilidade de queda. Tudo menos uma linha. Nãããããããããã, que sempre em frente era demasiado fácil.

Fico agora à espera das provas de dança no gelo. Algo me diz que, com tanta visualização de dança nos últimos tempos, ainda vou dar em bailarino!

P.

Veja 3 Pague 0

Creio que por força de ter trabalhado na Grande Distribuição estou bastante familiarizado com o universo de compras, dos artigos, das lojas. Termos como "Sku" ou "topos" eram o meu dia a dia. E em matéria de promoções também tenho "a escola toda". E sem Magalhães. Mas ontem deparei-me com duas promoções nunca antes vistas (pelo menos por mim) ali para os lados de Vila do Conde.

1. Beneficiei de um mega de desconto em roupa porque o artigo que comprei esteve com o preço mal marcado durante 5 minutos. E adivinhem quem o comprou? Ah pois é! Tenho agora grande esperança que marquem mal o preço do BM Série 1. Nem preciso de 5 minutos. Tomei a resolução de dormir no carro durante dias a fio até tal acontecer. E quando acontecer será meu.

Xana, não vou a casa nos próximos tempos.

2. Vi completamente alterada a típica promoção Leve 3 Pague 2. Normalmente na compra de 2 produtos é oferecido um terceiro artigo. Em Vila do Conde não. Nos provadores, e como o sistema de fecho de portas está avariado, qualquer pessoa pode ver outros (aqui vamos dizer duas pessoas) a experimentar roupa e não levar nada. O terceiro a ser bisbilhotado devo ter sido eu porque uma das empregadas me piscou o olho. Marota, a moça.

Mas já agora, e sem ser um comentário (re)provador, as cuecas ficavam-lhe menos bem, minha senhora. Experimente outras e que eu não veja.

P.

Os três nomes em Fevereiro

Está muito frio!!!!

É só. Obrigado.

P.

O que eu tive de pensar para chegar a esta conclusão

Ao final de dias e dias percebi finalmente a razão da promoção cruzada entre Carnaval e frangos de churrasco que se encontra divulgada na estação de Tercena. É que com este frio os(as) bailarino(as) têm pele de galinha.

P.

Dia de São Valentim

O Dia de São Valentim é para mim tão importante como perceber a tendência migratória de aves do Rossio para o Cais do Sodré. Não merece uma grande atenção da minha parte. E isto porque é a continuação dos outros dias. Mais do que a celebração de um dia em particular celebro o facto de todos os dias serem dias de São Valentim.

P.

Estágio

Estou oficialmente em período de estágio para o concerto de Joss Stone. Tenho o cd. Tenho leitor de cd. Tenho as letras. E tenho todo um imaginário de, a meio do concerto, ser chamado ao palco para fazer um dueto. E por isso tenho de estar preparado!

Tenho a forte ilusão que os holofotes vão ser atraídos por uma superfície plana e, ela própria luminosa. E isso aponta claramente para a minha testa. É a garantia de sucesso.

Joss, estamos contigo!

Só comprei hoje o último CD dela. Estava dificil de encontrar. Antes de lá chegar deparei-me com Lena d´Água - perto de ti. E hesitei no acto de compra. Isto porque, e agora sim, não resisto a apóstrofes.

P.

Só mais uma "fórcinha"

E depois de 200 km feitos hoje o que mais podiamos pedir para amanhã do que 400 Km? É ou não é espectacular?

Cá por mim enquanto não correr todas as cidades deste vídeo não fico satisfeito!

Tenho ideia que havia um programa na TV em que se utilizava a palavra "fórcinha". Vá lá...só mais uma fórcinha dizia a senhora. Mas não me recordo qual era...alguém se lembra?

P.

Estou a ganhar...

...atributos para ser taxista. Já faço muitíssimo bem a ida e volta à Margem Sul por pontes distintas. Isto permitirá naturalmente estabelecer uma forte tendência para levar as pessoas do aeroporto a Oeiras passando por Almada, derivando para o Montijo, e depois apanhar a A5 até ao destino final. E se a mesma estiver em obras que demoram um mês a serem feitas então tudo ganha contornos de enorme profissionalismo e uma forte esperança de ver o taxímetro a contar o dinheirinho.

Por outro lado ainda existem duas lacunas a serem colmatadas (duas palavras caras na mesma frase...até me estou a sentir mal...isto deve ter sido do "Cróiçant"):

1. Não costumo ouvir a bola na rádio. Não tenho mesmo nada esse hábito até porque é completamente ilusório. Na rádio os golos são eminentes mesmo quando os jogadores estão no balneário a trocar de roupa para ir para casa. Uma bola a meio campo é praticamente um remate à trave e o remate à trave é golo na certa.

2. Não tenho bigode. E a verdade imagem de taxista é com bigode.

3. Não estou ainda 100% confortável com o sistema de audio quando este é interrompido pelo relato de futebol.

"Praça táxis. Cliente na Rua do Ouro", "...Bola em Di Maria, atenção...", "número 23, esquina com Rua...", "...já na Grande Área, puxa para o pé esquerdo...", "Augusta de fato cinzento..", "por cima da trave! Bruaaaaahhhhhhhh". Escuto.

Mais umas semanitas e já estarei perfeitamente habilitado para tal exercício. E vão haver rissóis e croquetes para os clientes! Isto é ou não é qualidade de serviço? Ah "poisé"!

P.

Pronúncia do Montijo

Alguém alguma vez ouviu falar de um bolo chamado "Cróiçant"? É que hoje ouvi e nem eu nem o empregado do café sabíamos do que se tratava. Pelo menos naqueles primeiros instantes....

Para acompanhar tendências amanhã peço um "Pástél d´Náta" e uma "Méia de Léite".

Há coisas fantásticas no Montijo.

P.

Dragon Ball

Há imenso tempo que não via o Dragon Ball. Mas depois de ter passado a música na Rádio Comercial hoje de manhã deparei-me com um leque de episódios na Sic Radical ao final da tarde.

E de todas as personagens aquela com a qual mais me identifico é o Krilin. E porquê (quiz)?

1. Pelos 6 pontos na cabeça;

2. Pelos músculos;

3. Pela ausência de nariz. É provavelmente o primeiro e único desenho animado sem nariz. Assim não tem que se preocupar com a "sinósite!".

P.

O verdadeiro 2 em 1

Hoje vou fazer de Papparazzo e polícia. Podia ir fazer de enfermeira mas não me ajeito com os saltos altos. Vou desenvolver trabalho de campo. Gosto de o designar desta forma.

Só me falta a Bela. Mas tenho a música.

P.

A importância dos três nomes

Estou claramente a pensar em adoptar um terceiro nome como parte integrante do meu próprio nome. Confuso? Sim, é. Devem ser os emulsionantes a funcionar. A assinatura ou identificação da pessoa com três nomes parece trazer mais força. O terceiro nome é quase como que a recarga a seguir a um remate ao poste e à barra. Ah é? Então toma lá este cabeceamento (aqui representa o terceiro nome) e vai buscar! E esta parte de "ir buscar" é relevante.

Por isso a indecisão é:

. Pedro Miguel Gonçalves

. Mestre Vidente Pedro

. Mestre Guru Gonçalves

Três nomes. Três realidades. Uma mesma parvoíce. Acho que vou associar um número telefónico a cada uma das hipóteses e esperar que as pessoas votem. Enquanto o Abrunhosa estiver entretido a cair em buracos eu coloco os números em rodapé e pode ser que alguém consiga ver e ligar.

P.

Há lá coisa mais profunda?

Não vejo novelas há anos. Desde o tempo da Tieta. Foi provavelmente a última novela que acompanhei e que acho que marcou uma geração. Mas não queria deixar de realçar a declaração de amor mais lamechas que já ouvi nas telenovelas.

"Quando estou em casa penso em ti"

"Quando estou no trabalho penso em ti"

"Quando estou contigo penso em ti"

"Eu penso em ti quando penso em ti"

Bravo! Espectacular! Nunca antes visto.

Uma excelente forma de demonstrar o que se sente passa por lembrar esta música. Enjoy.

P.

"Chocapic"! Forte em não ter o brinde.

No reino dos cereais aquele que me enche as medidas (não, não vou divulgar aqui as medidas) é o Chocapic. Reúne tudo. Uma assinatura fantástica - forte em chocolate -, uma mascote facilmente identificável e reconhecida, um sabor magnífico e oferta de jogos didácticos para pessoas com mais de 6 anos. E toda a gente diz Chocápiiiic! Por exemplo o Nestum é bastante mais sisudo. Nestum. Não é Nestuuum! Não. Fraquinho.

Mas pela primeira vez não existe brinde para ninguém. Cadê ele Sr. Chocapic? Amanhã já vou ligar para o Serviço de Apoio a Clientes para tratar deste tema. Afinal devia fazer parte do pacote e nicles batatóides. Niente. Nada.

Depois de ter ingerido substâncias como dextrose e emulsionantes é caso para dizer que estou emocionado.

Estava aqui a ler a embalagem - é uma coisa que faço com frequência - e deve haver aqui uma gralha nas vitaminas porque a seguir a nomes vitamínicos tão conhecidos como a Riboflavina (Ribó para os amigos), Niacina (Cici) e B12 aparece a Tiamina. Que faz um familiar junto de uma vitamina? Só faltava ter o CompadreTozé como mineral.

P.

É uma bica oh faxavor!

Sendo distraído, gosto de observar. E de ouvir. Observar e ouvir. Ouvir e observar. As duas coisas, vá. E é curioso perceber como num café conseguimos distinguir no meio do barulho aquele sotaquezinho da malta estrangeira a falar português. De forma meio tola assumo o sotaque e passo a usá-lo naquele instante. Isto de ter tempo livre é uma chatice. Dá-me para estas coisas!:)

Eu acho adorável e, de certa forma, lamento ainda não ter tido qualquer experiência duradoura no estrangeiro. É certo que já estive na Damaia mas não será bem o mesmo. Até porque a experiência não foi de forma alguma duradoura.

A pronúncia é algo que nos caracteriza e uma clara forma de identidade. E por alguma razão que ainda não consegui perceber bem qual ando com a tendência de fazer sotaque de Viseu...deve ser uma fase com certeza.

Estou a precisar de férias! Que venha rapidamente o Carnaval sff.

PS. Qual é a diferença entre uma meia de leite directa e uma meia de leite normal? Não são ambas meias de leite? E porque é que a directa não é normal? Não percebo.

Confesso que esta terminologia cafeziana me transcende. Ainda não a domino totalmente. E por isso mesmo recorro a coisas muito mais básicas como algo sem qualquer possibilidade de escolha. Exemplo: Compal de Ananás. Espero não ser surpreendido com a questão: mas o Compal é directo ou normal?

P.

Não pode ser antes com um mosaico Hello Kitty?

Acabou. A obra está terminada e apesar da piscina ser pequena foi o que se arranjou. Dizem-me agora que é o lava loiças e não uma piscina. Portanto não se pode dizer que estamos perante o Tercena Resort & Spa? Aparentemente não.

Sinceramente acho que fizemos um upgrade claro nesta divisão. Portanto o resultado final foi extremamente positivo.

E pronto, daqui de Pequim é tudo. Se alguém precisar de alguma coisita amanhã da Margem Sul é só dizer sff! Um Cristo Rei em miniatura ou mesmo uma pontezita 25 de Abril em escala 1:9 ou ainda que eu fale em particular com alguma pessoa da portagem. É só dizer que eu trato.

O mosaico Hello Kitty é apenas e só uma sugestão de última hora para compôr mais o ramalhete. Mas dizem-me que agora já não dá. Ok, paciência.

P.

Snooker

Há todo um conceito de magia em redor do jogo de snooker. Só para contextualizar jogamos snooker de quando em vez durante a hora de almoço. Almoçamos primeiro, entenda-se. Não conseguimos acumular as duas tarefas ao mesmo tempo que ainda daria por mim a trincar o giz. Isto só para mostrar a quem quiser ver quem é que manda naquela mesa! Depois de um frango à cafreal nada melhor que uma série infindável de falhanços à volta da mesa de snooker.

O conceito base é: acertar com a bola branca numa bola de côr para entrar num dos buracos disponíveis na mesa.

O nosso conceito de treino é: enquanto almoçamos, acertar com o jarro de água num copo até este cair ao chão.

O nosso conceito de jogo é: fazer o máximo de barulho possível para distrair a multidão que nos rodeia e desta forma ganharmos espaço de manobra para ir falhando consecutivamente.

No meu caso particular - o número 2 no ranking num lote de 2 jogadores - tenho uma certa tendência para pôr a bola branca no buraco. Lá está, à semelhança do xadrez as regras não ajudam. Não posso simplesmente fazer o que me apetece e isso acaba por ser aborrecido. Ao longo deste ano espero alcançar o número 1 especialmente quando o mesmo for de férias. Claramente uma desculpa farrapada para o insucesso que se prevê ser atingido a curto prazo.

É de salientar que junto à mesa de jogo existem pistolas. Para o caso de faltarem tacos ou para quem tiver mau perder. Nós estamos a escrever o CSI CANTINA só mesmo para o que der e vier.

Saudações desportivas.

P.

A força dos objectos

Tenho uma relação afectiva com os objectos. Explico-me: nunca dei por mim a adorar uma picadora ou mesmo uma vassoura mas os objectos (alguns) permitem lembrar-nos dos bons momentos e das pessoas com quem os passámos. Estão ali para simbolizar algo.

Em particular tenho dois chapéus de chuva (exactamente iguais) que mais do que me recordarem algum local fazem-me sentir que apanho chuva. Têm características muito próprias:

. São frágeis. Mal tentamos abrir os referidos chapéus, as varetas saem disparadas cada uma para seu lado como se não houvesse amanhã. Já lhes disse que não é preciso exagerar naquela rapidez, mas não vale a pena. Acho que a ideia é tentarem demonstrar que são próximas a um sistema de abertura automático. Mas não, caríssimas. É tudo à mão. E devagarinho. Senão fica tudo desconjuntado.

. Têm ambos furos estratégicos para poder ver as nuvens. Também entra água por ali mas a ideia é mesmo ver as nuvens.

. Disponibilizam ao utilizador uma superfície coberta de metade do corpo. Ou se cobre o lado direito da chuva ou o esquerdo. E toda a gente sabe que ter opções é disponibilizar ao cliente um melhor serviço. Portanto sirva-se sff.

. Estão ambos etiquetados a ,99. Tomando em consideração a quantidade de água que ambos já recolheram diria que só a etiqueta já vale o preço do artigo. De dizer que esta etiquetas já devem ter 2 anos.

. Fazem-me lembrar o filme "Música no Coração". Eu adaptei para "Palhaço no Marquês". Faz mais o meu género.

P.

Lost - Season 6

É certo e sabido que só agora chegou a Portugal mas na Fox arrancou a Season 6 do Perdidos. Continuam perdidos porque ainda não encontraram a "asida" certamente. Eu posso emprestar a "Amália". No entanto tudo podia ser feito de forma mais discreta nomeadamente por parte da "Kate" que faz anúncios para uma marca de cosmética.

"Eu não sei sair da ilha mas acabo de encontrar o meu rimel"

"Isto é uma bússola? Não faço ideia do que se trata mas tenho um Fond de Teint que é espectacular". Isto partindo do pressuposto que eu sei o que é um Fond de Teint. Não é o que se põe na sopa a seguir à batata?

Água

Sal q.b.

500 gramas de batata

200 grs de Fond de Teint

Uma pitada de piri piri

Portanto querem enganar a malta? Sim senhor. Mas sejam discretos. Depois não se ponham a fazer anúncios a champôs, desodorizantes e perfumes que não dá qualquer tipo de credibilidade à série.

Como não acompanhei de fio a pavio as séries anteriores agora sinto-me perdido. Mas até pelo sentimento em causa estar em consonância com o nome da série acho que isto vai correr da melhor forma! Se tal não suceder, o que é altamente improvável, jogarei xadrez. Ainda que isto esteja a ser altamente penalizador para mim.

Ao final de cada jogo, e de acordo com indicações do computador, tenho de passar um cheque. Está sempre a dizer "check mate check mate". Até parece que sabe que não tenho um tusto e estou sem Multibanco. Tenho mesmo de recorrer ao cheque! No meu caso cheque careca:)

P.