Quando chego a casa ligo sempre a televisão. Mas quando digo sempre é mesmo sempre. É a primeira coisa que faço. Há uma espécie de ordem na minha mente que me diz claramente: "Antes de pousares os sacos das batatas liga já nas Tardes da Júlia". E eu assim faço. E perante o volume de voz eu largo os sacos. Simplesmente porque me assustei. Nada mais. Aqui já não é uma questão de ordem do subsconsciente mas sim de susto pela voz estridente.
A televisão é assim uma forma de companhia. E sinceramente eu gostava de recuar no tempo para ter assistido e vivido nos dias em que não existia televisão e em que as pessoas se reuniam à volta do rádio ou simplesmente para pôr a conversa em dia. Esses hábitos hoje perderam-se. Vivemos "amarrados" a formas de entretenimento que não nos proporcionam conhecermo-nos melhor. Que, de certa forma, nos mantém distantes e focados em acompanhar histórias que não têm qualquer relação connosco. Mas obviamente que se todos nós o fazemos por alguma razão será! Isso não invalida que quando me contam destes pequenos hábitos de outrora eu tenha a curiosidade de querer lá ter estado para ver, ouvir e desfrutar.
P.
3 comentários:
Isto está assim tudo grande... ou estarei a usar uns óculos para a miopia?!
Não, não. Problemas técnicos. Já liguei para o HelpDesk para resolução:)
P.
E eu "ainda sou do tempo" em que os serões eram passados a ouvir na rádio o "Quando o telefona toca", sempre na expectativa de ouvir as minhas músicas preferidas.... e ouvi-as muitas vezes:)
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