sexta-feira, 5 de março de 2010

And the plate goes to...

Resultado da jantarada de ontem? Uma noite muito bem passada (como os bifes, portanto) na companhia de excelentes pessoas e regadas de (sor)risos.

A qualidade da ementa? Muito boa!

A qualidade do serviço? Muito bom! (achei piada que a sugestão do prato principal foi ...o único que havia. Mas mesmo assim com elevado requinte).

"Sugerimos batatinhas transgénicas..."
"Mas eu acho que vou pelos cogumelos transgénicos, pode ser?"
"Sim, sim."

"Afinal só temos mesmo as batatinhas. Mas é tudo transgénico por isso não deve notar a diferença".

A qualidade das instalações? Simpáticas e intimistas. Ganhei especial intimidade com uma coisa chamada...corrente de ar. Valentes lufadas de ar fresco a arrepanharem-me as costas. Absolutamente extraordinário.

Pontuação final: 12 pontos para a Irlanda do Norte. Não é isto? Então...12 pontos para a mesa do canto (que foi onde ficámos). Certamente para voltar um dia mais tarde porque ainda existem muitos locais a explorar em Lisboa.

Faltou um bocadinho do charme do almoço quando a páginas tantas nos deparamos com um conceito inovador de escolha do prato. Para quê ementas quando se pode perguntar directamente aos clientes se estão a gostar do que estão a comer? A páginas tantas entra uma senhora no restaurante e dirige-se à nossa mesa e pergunta:

"Oh menina, o que é que está a comer?"
"São pataniscas."
"E são boas?"
"Sim, sim."

"E o menino, o que está a comer?"
"É vitela".
"E é bom?"
"Sim, é bom".

Reparem como, em quatro perguntas, ficou comprovada por pessoas diferentes a qualidade dos pratos apresentados. Simples e prático. Absolutamente extraordinário.

Um óptimo fim de semana!

P.

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