Ligo cada vez menos ao lado material das coisas. Isto mesmo considerando que o BES tem campanhas com porquinhos mealheiros desenhados pela Agatha Ruiz de La Prada. O problema? Não consigo dizer bem e depressa Agatha Ruiz de La Prada. Geralmente o Ruiz é trocado por Luiz. Imagino que o convite ao telefone tenha sido qualquer coisa como isto: "Oh Xôdona Agatha Ruiz, o que é que lhe parece de desenhar um porquinho mealheiro? Gostámos imenso da última colecção de cortinados e atoalhados e pensámos que podia ser um desafio para si. O que lhe parece?"
O material serve também para nos proporcionar experiências imateriais. Serviços. Experiências novas das quais, no final, não ficamos com algo para levar para casa. Eu podia ter perfeitamente roubado os auscultadores (não sei se será este o nome) do helicóptero mas não foi isso que contou. O que conta mesmo é viver a experiência ao máximo. Desfrutar ao máximo de cada uma delas e guardar na memória o fervilhar de emoções que sentimos. Neste caso em particular a emoção foi....ah, como é que se chama?...Como, como, como?....Cagaço! Sim, foi esta a emoção.
A célebre imagem do Tio Patinhas e da sua caixa forte devia sair do imaginário de todos nós. Porque amealhar sem viver não faz muito sentido. Faz sentido viver para amealhar. É um caso em que o inverso das palavras muda completamente o sentido das mesmas. Viver para amealhar...
P.
1 comentário:
isso de amealhar é mais para a mealhada ;)
é isso e os porquinhos mealheiros e leitoes e afins...
;)
m.
Enviar um comentário