Um dos temas dos quais me dá real satisfação falar é sobre viagens. Felizmente, e ao longo do tempo, tenho acumulado (boas) experiências que vão além da já tradicional viagem na linha de Sintra. Não se pode dizer que esta última não tenha sido ao longo do tempo rica de experiências. Nada disso. Mas, desde que mudei a configuração da mala em que por vezes transporto o computador, que ficou algo desinteressante. Já não é de todo óbvio julgar o que levo na mochila ao contrário do que fazia antes com uma mala específica para computadores. Antes dificilmente aquilo que transportava passava por ser um microondas ainda que ocasionalmente eu fizesse o barulho de descongelar os alimentos. Faço muito bem este barulho. Agora e, pensando como um ladrão, admito que possa ser algo triste, para além de pouco recompensador, tentar roubar uma mochila onde possa só constar o resto do lanche que levei para o trabalho. Corro menos riscos. Logo a adrenalina baixou consideravelmente.
As viagens - as outras que implicam aviões ou assim... - são extremamente enriquecedoras. Tornam-se um vício. Mas dos bons. Quanto mais conhecemos mais queremos conhecer. E é especialmente engraçado quando temos a possibilidade de partilhar as experiências adquiridas com os demais. Quando já passámos por um determinado local e podemos dar dicas. Os sítios obrigatórios, aqueles que são recomendados e aquilo em que não vale mesmo a pena perder tempo. Não sou uma pessoa que fico muito amarrada aos locais, ou seja, gosto de não repetir destinos (com excepção daqueles que me marcaram para toda a vida) precisamente porque acho que quanto mais visitamos maior é o leque de experiências adquiridas. Gosto de ver coisas diferentes. E, no regresso, gosto de as partilhar. De nos sentarmos e, perante alguém que vai de viagem, poder dar a minha visão do local.
Na forte probabilidade de não me sair o Euromilhões nos próximos anos, jamais desistirei de apostar em viajar. Custe lá o que custar. Nem que tenha, como faço sempre, que poupar durante largos meses para gozar uma semana de férias em Alfornelos. Vale mesmo, mesmo, mesmo a pena. Ah...ajuda muito o facto de não ter qualquer tipo de problemática com os aviões. Se existem pessoas a quem este transporte causa incómodo, a mim incomoda-me quando me acordam para dizer que acabámos de aterrar. Deixem-me dormir, ok? O melhor registo de sempre? Adormecer antes de levantar voo. Sim, sim, lá em cima durmo que é uma maravilha. Estou literalmente nas nuvens.
P.
1 comentário:
O pior registo de sempre? O avião a abanar como se não houvesse amanhã, a X. cheia de medo, o Sr. Rissol a babar, a X. a pedir ajuda ao Sr. Rissol e o Sr. Rissol continuar a roncar.
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