quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O amor é eterno?

O tanas! O tanas! Quer dizer...pode ser, claro. Era isso que eu queria dizer. Depende única e exclusivamente da nossa entrega diária à relação. Não acredito que, se nada for feito, uma relação se baseie na mera existência conjunta para durar uma vida inteira. Nada. Nem acredito no destino. No sentido em que duas pessoas estão destinadas uma à outra. Que alguém designou que aquelas pessoas seriam perfeitas para estar juntas. Que estariam, de certa forma, prometidas uma à outra.

O amor nasce de uma troca de olhares, de um momento perdido no tempo porque o tempo parece perdido naquele momento. Não tem nomes, cor, raça nem pessoas com características ideais. É um instante que nos atravessa a alma e o corpo e que percebemos que é decisivo. Que é aquela pessoa e não outra. É também por isso um acto de sorte.

Torna-se eterno quando não conhecemos obstáculos. Quando não há fronteiras. Quando os kms que nos separam não têm expressão. Quando a primeira pessoa em que pensamos quando acordamos é aquela. Torna-se eterno quando a nossa forma de pensar se ajusta à eternidade. Quando não pensamos em mais ninguém. Eterno quando conseguimos conjugar na nossa vida essa pessoa com as restantes, também elas decisivas, que nos rodeiam. Amigos e família. E o Noddy (era só para ver se estavam atentos).

Eu sei que vou estar contigo até à eternidade. Porque o eterno não é mais do que o somatório de todos os dias. E ainda bem que assim é. Assim temos ainda mais tempo para estar juntos.

P.

2 comentários:

Cláudia L. disse...

Se o amor é eterno? Sinceramente, acho que não... Agora que pode durar muito tempo, disso não tenho dúvidas.

No amor tb deve haver obstáculos porque são saudáveis e ganha-se força ao ultrapassá-los. Estreitam-se os laços.

Concordo em 80% com aquilo que dizes.

Xana disse...

Ainda não me apresentaste ao Noddy!
Love u 2.
Bjs na superfície frontal.