sexta-feira, 15 de outubro de 2010

It must be the shoes

Jornada mítica, caros leitores. Mítica. Ontem foi o reencontro com um dos locais sagrados da minha existência. A Igreja. Ah não, espera. Foi mesmo o Pavilhão do Clube Atlético de Queluz. Voltar a entrar naquele espaço na condição de praticante trouxe-me à memória algumas das minhas melhores vivências desportivas. Especialmente considerando que, parte significativa da minha vida desportiva, foi passada no banco. Parecendo que não sempre se descansa.

Foi o reencontro com o local e com as pessoas que formavam aquela equipa fantástica. Apesar dos anos terem passado quase não se notam diferenças. O talento está no seu local do costume. Não existe. Portanto não existiram alterações. A diferença maior era que, se antes, chegava a tocar no aro apenas com um salto, hoje em dia toco apenas no ar. Reparem que é só a diferença de uma letra no final da frase. Não me parece significativo.

No demais foi uma grande jornada. Pena não ter tido público mas gostamos de treinar à porta fechada. Quanto muito depois damos uma conferência de imprensa, ok? De realçar que os meus sapatos - e daí o título do post - que já devem ter os seus 10 anos de existência ficaram sem sola. Subitamente rasgaram-se por completo o que demonstra várias coisas: a entrega ao jogo; o empenho; que já eram do tempo de mil novecentos e troca o passo (que não o Coelho).

Daqui a alguns dias espera-se que haja uma repetição do evento. Já com outro tipo de condição física mas com o mesmo grau de precisão na hora de atirar o cesto. Valeu!

P.

4 comentários:

Carlos Ramalhete disse...

Boa crónica!

Agora vai lá comprar umas botas novas, que em breve temos mais!

Pedro disse...

Eh eh! Temos de ganhar a luta nas tabelas! É o nosso calcanhar - repara no cruzamento com a questão do calçado - de Aquiles.

P.

João Pedro disse...

A croniqueta é certeira e mostra o estado evoluido das nossas carreiras: acertamos mais na escrita que no cesto... Ainda assim, e como referi ja em Sede propria, e uma questao de pratica e, nemque seja para continuar a comprovar que tudo está no mesmo sitio (o mitico balneario n4 com a agua que tem o mesmo sabor, a temperatura e os cheiros de outrora...)
Vamos a isso... Botifarras novas e siga até voltarmos a tocar no Aro... Ou no cesto.. Pelo menos...

Pedro disse...

Nem mais! Vamos a isso!

P.