...pensava eu que sim. Nestes últimos dois dias julguei mesmo que estivesse mesmo curado. E não estou a falar de uma constipação, de um furúnculo (uiiiiii, nunca pensei que fosse usar esta palavra no blog, mas já está e não doeu) no ouvido ou mesmo de um joanete. Remeto para o sono. Essa satisfação plena e longa para alguns e para outros não tão plena e bastante mais curta. Nas palavras de senhora minha mãe, seriam sonos de passarinho. E, neste particular dos galináceos, eu vejo-me a mim próprio como uma avestruz. Porquê? Não sei. Mas a verdade é que me apetece neste preciso momento meter a cabeça na areia sendo que existe o pequeno problema de não termos areia cá em casa. Porra, pá! Bem me parecia que devia ter feito um jardim com escorrega em vez de termos varanda a toda a volta da casa. Bolas, pá!
Adiante. Nos dois dias anteriores - curiosamente fim-de-semana - acordei sempre em horas com dois dígitos. Reparem que é uma forma rebuscada de dizer que já passava das 10h da manhã. Dois dígitos. Só para baralhar e porque o zero não conta à esquerda de um número (esta é a parte didática para as crianças que lêem este blog). E nesses momentos pensei duas coisas: a primeira era que estaria curado. Desde há bastante tempo que teimosamente acordo a horas tão simpáticas como 05h ou 06h. Gosto de acompanhar o trânsito desde o seu início. Só isso. Como se fosse uma corrida de fórmula 1 - espero bem que o Alonso não seja campeão este ano - em que as pessoas estão a formar a grelha de partida no IC19 o que na prática, e atendendo às manobras normais do dia a dia na estrada não difere muito do real. A segunda era que mais valia deixar-me destes pensamentos e tratar de ir a correr até ao WC até porque, a partir de um dado momento, me ensinaram que as necessidades fisiológicas são as mais importantes da vida. Afinal, e para espanto meu, não é o dinheiro. É mesmo o chichi. O chichi é mais importante que dinheiro. Podemos, e desculpem o termo mas é só para rematar este tema, estarmos a cagar-nos para o resto. Valeu Maslow! Valeu!
Adiante novamente. A verdade é que não estou curado. Foi um pensamento ilusório que perdeu validade em 48 horas e que esbarrou na triste realidade de segunda-feira. Este post está a ser escrito às 05h25. O que me incomoda não são as horas mas sim o facto de, a esta hora, ainda não haver nada de especial para ver na televisão. Não tenho MEO e por isso não posso ver o canal 10 com a Casa dos Segredos e isso tem trazido inúmeros impactos à minha vida. Quais? Não faço ideia. Não vejo a Casa dos Segredos. Mas apeteceu-me dizer isto. Resta-me a consolação de poder ir escrevendo para libertar esta dor que me vai na alma. Se já tomei as doses de valeriana? Não. Se calhar é disso. Até ia comprar mas a esta hora está fechado. Bolas, pá!
Notas:
1. Há fortes probabilidades de ter ofendido a classe das avestruzes tendo classificado as mesmas de galináceos. As minhas desculpas, sim? Tentaremos, em sede própria - leia-se zoo - pedir-vos desculpas formais.
2. Ainda sobre as avestruzes, é bicheza que não me inspira confiança de espécie alguma - até porque têm atracção por metais e ainda me roubam o meu dente de ouro - mas que lamento já não existir no formato bife. Estiveram nas prateleiras das lojas por um curto período de tempo mas tinham um sabor maravilhoso. Voltem por favor, voltem!
3. O artista-autor (eu, vá) refere-se à pirâmide de Maslow que classifica as necessidades humanas sendo que as fisiológicas são as mais relevantes. Deve achar que é muito esperto este Maslow.
P.
1 comentário:
Eu acho que o segredo está mesmo no colchão.
bjs na superfície frontal
Enviar um comentário