Esta semana, na Sábado, consta uma entrevista com Christopher Palmer. Este, ao longo dos anos, fez vários filmes sobre vida selvagem - não querendo isto dizer que eram filhos caseiros com a sua esposa - e diz-nos agora que uma quota parte das filmagens efectuadas são encenadas: animais de cativeiro que são treinados para fazer de conta que estão a caçar; esqueletos de baleia colocados no fundo do mar para transmitir um aspecto dramático ao filme; um conjunto de esquemas para conseguir manter a audiência satisfeita a baixo custo.
Isto é uma enorme deceção para quem, desde pequeno, sente um enorme fascínio pelos documentários da vida animal. Passei horas e horas da minha vida a ver o Sr. Attenborough a sair de trás dos arbustos - curioso que ontem na corrida existiram pessoas várias que fizeram o mesmo - enquanto observava orangotangos na selva profunda e, ao que parece, há várias cenas que são encenadas para cativar o espetador. Eu fiquei cativo destas imagens durante anos - mais recentemente através da BBC Vida Selvagem e National Geographic - e quero acreditar que muitas delas respeitam a absoluta verdade. Não me tirem este prazer.
Não tarda nada estão a dizer que os ursos de Tallac nunca existiram!
P.
2 comentários:
O arbusto de onde o homem saltava era um vaso de begónias que ele tinha lá em casa!
sinto-me enganada. Que vergonha!
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