terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É de se lhe tirar o chapéu

Acho que já aqui terei partilhado a questão de fazermos colecção de chapéus. Estes assinalam a nossa passagem pelos diferentes países e procuramos respeitar sempre esta tradição. Se vamos para fora, trazemos um chapéu. Um de nós até pode não regressar, mas o importante é que o outro traga o chapéu. É certinho e direitinho. Um exemplo disso mesmo é aquele que faz parte da imagem do autor deste blog. Foi trazido, em 2004, da República Dominicana e é feito de folhas de bananeira. A sua primeira versão era em tom verde, mas com o decorrer do tempo, passou a ser um chapéu com uma tonalidade meio acastanhada. O facto de ser feito de folhas de bananeira apenas quer reforçar a ideia de que o seu utilizador é um banana em si mesmo. Confere.

Agora, está à minha espera, este chapéu de um visitante de Cuba. Nós já temos um, aquando da nossa passagem por lá, mas como somos duas cabeças cá por casa, dá imenso jeito. Isto é o que dá ter promoções em Cuba na venda de charutos. Salvo erro terá sido: na compra de uma caixa de cubanos (não é mais do que vários cubanos enfiados numa caixa de madeira) oferecemos-lhe um chapéu como recuerdo. Em particular, este chapéu representa uma zona de Cuba muito famosa que é a Foz do Arelho. Hã?....ah não, é um morro do lado contrário do Malecon. Este é uma espécie de marginal lá do sítio mas sem a Praia da Torre. De resto é quase igual com a diferença de que, em Havana, não se regista a passagem de corredores de meio fundo com o gabarito de dois atletas lusos que fizeram a prova do Tejo este ano. E convém dizer que íamos a fumar charutos.

Muito e muito obrigado! Tiro-te o chapéu em sinal de agradecimento. Prometemos usá-lo nos próximos 15 dias mesmo que coincida com casamentos e batizados.

P.

6 comentários:

Spaceman Spiff disse...

Em Cuba também havia chapéus iguais ao que tens na foto... mas eram feitos com folha de palmeira. Até pensei que o tinhas comprado lá...

Pedro disse...

A questão é que, a páginas tantas, já não nos lembrávamos se o que temos em casa é de folhas de bananeira ou outra folha qualquer (Exemplo: A4 reciclado ou assim...). Por isso, e apenas porque me convinha para fazer o texto, usei as ditas folhas de bananeira!

P.

Spaceman Spiff disse...

Assim como os chapéus... também folhas há muitas!

Xana disse...

Spiffman,
A segunda cabeça cá de casa, agradece. Obrigada!!

Spaceman Spiff disse...

Não tem que agradecer... foi com todo o gosto!

Se o chapéu for grande a culpa foi do exemplo tido em conta... o meu próprio melão!

Xana disse...

O chapéu tem mesmo que ser grande. Sou cabeçuda (mesmo!) e tenho uma juba que também ocupa algum espaço. :)
Gracias.