sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Star Wars

Está de regresso a saga (ou será chaga?) do Star Wars. Para ver aqui.

P.

Não faças fita, põe o bigode

O conceito do Lunarun é simples. Uma corrida à noite pelas ruas de Lisboa. Quem quiser participar só tem mesmo de aparecer. Não tem qualquer tipo de custo sendo que ontem foi a última edição deste ano. A concentração foi feita no Largo de Camões e, nesse local, é distribuído um mapa com os locais obrigatórios de passagem durante a corrida. A partir daí cada um é livre de fazer o percurso como entender que fizer mais sentido e tentando ser o mais rápido de todos os participantes.

Em dois dos quatro pontos considerados obrigatórios para a realização da prova - checkpoints - foram distribuídos adereços. Sim, aqueles que constam no post anterior. E assim foi ver dezenas de pessoas a correr/andar pela cidade de bigode cravado na face. A este juntou-se uma fita que no meu caso dará imenso jeito para a prática do ténis. Ainda não sei se a usarei na cabeça ou nos olhos. Para não ver que atiro sistematicamente a bola para fora. Depois logo verei.

O melhor de tudo foi mesmo poder cruzar as ruas de Lisboa e receber palavras de incentivo e aplausos à passagem. Não se aplaudiam as pessoas. Aplaudia-se a qualidade dos bigodes. Gordos e farfalhudos fazendo lembrar Poirot (quanto muito a maior investigação de ontem foi perceber a melhor forma para fazer com que o bigode não fizesse comichão). Existem registos de participantes que, à passagem por zonas de restaurantes, juntaram-se a quem desfrutava da refeição só para poder molhar o bigode na sopa. Aquele creme de legumes estava divinal.

A Nike, patrocinadora do evento, está uma vez mais de parabéns. É (também) por isto que é uma marca de eleição. Sempre presente nos grandes momentos.

Ficamos agora à espera de mais edições. Assim conhece-se Lisboa de uma forma diferente. Muito cómica, por sinal. E mesmo que o tempo final seja miserável não há qualquer problema porque estamos disfarçados de bigode. E isso marca(rá) sempre a diferença. Valeu!

P.

Uma corrida disfarçada


A história segue dentro de momentos.

P.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Está tudo ao contrário


Não se esqueçam, da próxima vez que pedirem atum, de verificarem se este tem isoflavonas.Eu já considero uma proeza conseguir fazer com que as pessoas se lembrem de L. Casei nos iogurtes Danone. Agora...isovaflavonas promete ser um desafio ainda maior!

PS. Digam lá se não rodaram a cabeça para ver a imagem. Ahpoisé!

P.

Esperar também cansa


Será que vou ser eu o árbitro do próximo Porto-Benfica? Zzzzzzzzzz

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Sim, chef!

Para mim não há nada que bata a comidinha de casa. É verdade que em casa não podemos fazer aquela enigmática pergunta: "A mousse é caseira? Sim, sim, fazemos aqui no restaurante usando aqueles pacotes e juntamos leite....!" mas ter o privilégio de contar com alguém que é um talento nato na arte da culinária é maravilhoso. Faz com que eu desempenhe sempre o papel de assistente. De aprendiz, digamos assim. Mas um aprendiz atento e dedicado.

Sendo verdade, e acho que já aqui escrevi sobre isso, que vi inúmeros programas de culinária nos meus tempos de petiz (atenção, não é perdiz) porque existe uma certa atração pela cozinha (aquele "pling" do microondas é inigualável), não é menos verdade que a passagem da teoria à prática ainda não foi concluída com pleno sucesso. Se sou auto-suficiente? Sim, claro. Mas ainda em dose limitada. Por isso, podem abrir todos os restaurantes no Mundo que eu escolherei sempre o mesmo. O melhor. Lá por casa, porque a diferença entre dizer "sim, chefe!" e "sim, chef!" é gigantesca.

P.

Até dói...de satisfação

Rir é das coisas que me dá mais prazer mas são muito poucas as vezes em que chego a um ponto em que me dói a barriga de tanto rir. Hoje isso aconteceu e fico à espera da próxima vez que tal possa suceder.

P.

Nem bom dia, nem boa tarde

Uma das coisas positivas do meu trabalho é poder conciliar o trabalho em escritório com o trabalho de campo. Neste particular dou especial destaque às enxadas que tão bons frutos têm dado no trabalho de campo. É verdade que são pesadotas mas altamente recompensadoras. É, no entanto de lamentar, que neste exercício de andar com a casa às costas, que em algumas auto-estradas tenha sido desconsiderada a presença de pessoas para proceder ao pagamento das portagens. Agora quem é que diz aos senhores condutores as famosas e simpáticas expressões de "bom dia!"; "boa tarde!"; "cumprimentos para o seu mai novo!"; "faça uma boa viagem!"? Não gosto nada deste novo sistema só com máquinas que são absolutamente intransigentes nas mensagens. Falta ali a parte humana. No meu jeito conservador nestas matérias - sim, eu gosto sempre de, por exemplo, comprar bilhetes nas lojas -apenas posso pedir a quem de direito que volte a dar emprego a estas pessoas. Please!

P.

Cadroga, Catroga

E subitamente tudo se complicou em matéria de Orçamento de Estado. Depois das primeiras rondas negociais, aparentemente bem sucedidas, eis que estamos perante este impasse. Nas televisões internacionais já se pode ver e ler qualquer coisa do género : "I have been drying for 4 hours..." em alusão às declarações de Eduardo Catroga. Ora...todos sabemos que, com este tempo, a roupa não seca. Quanto mais uma pessoa, sendo que esta última nem sequer pode ir à máquina. E perante isto os mercados ressentem-se. São um bando de maricas, esses mercados. Demasiado sensíveis. Reagem a tudo e a todos quando no fundo, no fundo, nós só estamos a tentar criar um momento de suspense sobre a aprovação do Orçamento. É só um documento escrito porque depois, ao final de relativamente pouco tempo, incorremos nas constantes e habituais derrapagens que caracterizam o nosso modelo de gestão.

Vamos ver o que irá acontecer nos próximos dias na certeza de que os juros da dívida pública seguramente vão subir aos píncaros (adorava que um analista usasse esta expressão em televisão).

P.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ideias ecológicas de trazer por casa

Para ver aqui. Vi na Visão (o que acaba por ser uma redundância).

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Gafe & Goofy

A propósito disto alertaram-me, e bem, que no dia da prova o senhor Primeiro Ministro estava em Viana do Castelo a tentar impingir navios à Venezuela. Fica aqui a correcção. Eu é que fiquei a ver navios quando me confrontaram com este ponto. Bolas.

P.

Hã?

Há cada vez mais comentadores no panorama televisivo. Pessoas que reúnem, em teoria, um conjunto de atributos que lhes permite ter opinião sobre todos os temas, desde o drama da saída de Daniela da Casa dos Segredos até ao pagamento de portagens nas Scuts. É esta a amplitude dos comentários. De todos os que enchem os écrans de televisão - João Gobern na RTPN enche o écran com alguma facilidade dado o seu volume - com os seus comentários, aquele que mais gosto de ouvir é Miguel Sousa Tavares. Porque, a meu ver, deixa as politiquices de lado. Critica e denuncia com base na informação disponível. Tem o lado mais terreno de todas as abordagens quando, a maior parte dos seus colegas de profissão, eleva o debate a um nível tal que ninguém percebe.

A este propósito reparo cada vez mais que dá sempre imenso jeito ter na manga meia dúzia de números que se atiram para o ar e deixam a ideia que se domina o tema. Não será com estranheza que à pergunta "Qual é o valor médio da fatura de electricidade em Portugal?", se receba a resposta "É 1/23 do PIB do Haiti". Porque ninguém vai ver qual é o PIB do Haiti, mesmo quando aparentemente é apenas um dos dois países - o outro é a Itália - que nos últimos 10 anos obteve o menor índice de crescimento deste indicador quando comparado com Portugal. É caso para dizer "Aideti que nos ultrapasses, aideti!".

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Transformar :( em :)

Há vozes que nos acompanham quase desde que nos conhecemos como pessoas. Primeiro conheci-me como animal. Tenho, neste particular, um especial apego aos gnus pela capacidade incrível que estes têm de correr quilómetros e quilómetros nas migrações. Se, porventura, alguma vez tiver uma vivenda e nela encontrar espaço para ter um animal de estimação será seguramente um gnu.

Bem, adiante. Pessoas que, pela importância que têm na nossa vida, nos conhecem muito bem. Saber que, perante um conjunto de dificuldades, este blog consegue ainda assim ser um pequeno momento de alívio face a essa realidade dura da vida, diz-me que vale(rá) a pena continuar sempre com o mesmo. Que, pelo menos, naquele instante o sofrimento foi menor e que o conforto das palavras e algum grau de boa disposição, serviu para transformar alguma tristeza na face num sorriso.

Mesmo sem o ver, senti-o. E eu sei que tu sabes que podes contar sempre comigo. Que as palavras são apenas uma forma de expressão que só ganha sentido nos atos. E que o meu respeito e apoio na tentativa de superação das adversidades e dificuldades será sempre do tamanho da nossa amizade. Infinito e intemporal.

P.

Esquentar a torrada

Tenho uma relação conflituosa com electrodomésticos inteligentes. Considero que há falta de humildade em instrumentos que se consideram a eles próprios inteligentes. E isso é de lamentar. Não consigo, à data, estabelecer uma relação harmoniosa com aqueles que se julgam detentores da verdade. Que fazem aquilo para que foram programados na certeza de que estão sistematicamente correctos.

Então porque raio é que continuo a ter torradas negras, negras, negras pela manhã e um esquentador que liga apenas e só quando lhe apetece? Hem? Preocupa-me, e já estive a ver nas instruções em finlandês dos equipamentos em questão, e não há nada que permita, a curto prazo, resolver estes problemas relacionados com a inteligência dos bichos. De tudo o que acontece, o mais ridículo é ter que raspar as torradas como se estivesse a amanhar peixe. "Talvez seja isso que a torradeira pensa: amanha-te praí que eu quero lá saber. Eu sou inteligente." Tu vais ver caríssima. Tu vais ver! Mas ao menos as torradas ficam sem escamas. Isso é garantido.

P.

Está na hora...

...de mostrar quem manda. Hoje é um dia especial. Há uma reedição de uma partida de ténis que ficou muito mal contada entre um (suposto) jogador com 6 meses de actividade e um novato. No primeiro encontro ganhou o novato que alegadamente nunca tinha pegado numa raquete. Existem registos que testemunham as afirmações e convicções do momento : Ah, eu só joguei andebol quando era "mai" novo". Quero e vou acreditar que foi sorte. Que terá ido à bruxa naquele dia. Que, por mero acaso, o Professor Fofana tinha uma vaga no consultório e fez uma premonição sobre aquele jogo, prevendo que o (suposto) jogador não iria ter um dia de sorte causando-lhe uma lesão circunstancial. Este naturalmente ressentiu-se.

Hoje, cerca de um mês volvido sobre esse episódio, a realidade é seguramente diferente. Neste momento, e seguindo os conselhos do treinador, o (suposto) jogador vê filmes no Youtube envolvendo jogadores profissionais. Para na realidade perceber se aquilo que estes ingerem durante os momentos de pausa são bananas da Madeira ou vulgares imitações. Mas também para aprimorar a técnica. Para responder melhor às necessidades do jogo. Para perceber de que forma é que se pode subir ao cadeirão do árbitro para realizar o suborno num momento de profundo desespero. É tudo isto que te espera, meu caro. Tudo isto. Vejamos se apareces...

P.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Afinal quantas pedras são?

Gerou-se aqui uma dúvida existencial. Diz-se "...com 5 pedras na mão"? ou "com 7 pedras na mão?". Quem souber que lance a primeira pedra.

P.

Run Forrest, run

Ainda influenciado pela capacidade de concretização dos 10 km, informo que uma das próximas corridas tem lugar no dia 05 de Dezembro de 2010 e dá pelo nome de Maratona Seaside de Lisboa. Conta com a atriz Mariana Monteiro, imagem de marca da Seaside, só pode. E se conta com ela, também conta comigo.

Então e como é que isto se processa, perguntam vocês. É bastante simples. As inscrições podem ser feitas aqui sendo que a prova tem "apenas" 6,4km. Faz-se com uma perna às costas.

P.

Uma questão de (in)justiça

Lido mal com a justiça. Neste caso com a falta dela. Os casos nos tribunais arrastam-se durante anos e anos com a colocação de recursos em cima de recursos que causam uma demora infinita na obtenção de uma resolução para os casos. É irónico pensar que existem poucos recursos (humanos) num ambiente que vive de recursos (judiciais). Enquanto isso a vida de quem aguarda deteriora-se, degrada-se, surge cada vez mais dificultada.

A (in)justiça não é, no entanto, apenas e só uma questão da barra dos tribunais (gosto desta designação). É uma questão do dia a dia. Uma questão ética. De sermos recompensados de forma justa e igualitária pelo nosso esforço, pelo nosso compromisso. Por aquilo que acrescentamos de valor.

A (in)justiça é também infelizmente aquilo que por vezes nos acontece em classes tão próximas de nós. Que, sem haver um julgamento correcto, nos viram costas e entendem que a sua razão é aquela que é a única e razoável. Nesse preciso momento deixam de existir. Fazem parte do passado.

P.

Para Filhos & Pais

O Pavilhão do Conhecimento tem cerca de 800 visitantes por dia. A partir de hoje, e com o contributo deste blog, acredito que decaia para os 20. E aqui já estou a considerar os seguranças e a empresa que trata da limpeza do local. Ainda assim, em mais um acto de divulgação, gostaria de vos dar duas notas sobre este local. Se o Rui Santos, na SIC Notícias, dá notas aos protagonistas do futebol, considero-me perfeitamente no direito de dar notícias à actividade mundana em geral. Vamos a isto.

Está a decorrer a exposição Sexo...e então? dirigida às crianças dos 9 aos 14 anos. Os seus conteúdos são apresentados à pequenagem de forma divertida e informal (quer isto dizer que não precisam de ir de fato e gravata) sendo uma boa forma de abordar este tema, preservando sempre o máximo rigor científico. Por falar em febras abriu também no mesmo local uma nova cafetaria que tem muito bom ar. Pertence ao Grupo Lágrimas Hotel&Emotions - pedir um jarrinho de vinho tinto pode ser uma verdadeira emoção - e os almoços rondam os 10,00€. É de aproveitar!

P.

Welcome back NBA: Season 2010-2011

Está de volta. Hoje começa a NBA, o campeonato profissional de basquetebol norte-americano. Este ano, que ainda nem sequer começou oficialmente, promete a avaliar pelas vendas já asseguradas e que superam os registos do ano passado.

Principais atracções? "The Big 3", com Lebron James, Dwyane Wade e Chris Bosh pelos Miami Heat e a defesa do título pelos Los Angeles Lakers com o inigualável Kobe Bryant que, se conseguir chegar ao título este ano, somará o mesmo número de campeonatos do que o melhor jogador de sempre, Michael Jordan.

Depois de semanas a fio com programas que analisam as equipas e jogos treino, eis que chega a verdadeira ação. Para acompanhar de perto e a rigor. Isto porque tenho de ficar perto do televisor para conseguir ver bem as cheerleaders. Só por causa disso.

P.

Chiquilin ou Belgas?

Prossegue o debate sobre o orçamento de Estado entre as duas maiores forças políticas em Portugal. Ao final da terceira ronda discute-se em pormenor quais os produtos que vão ficar com o IVA a 6% e aqueles que passarão para 23% havendo uma séria dúvida entre a percentagem de IVA a aplicar às bolachas Chiquilin e Belgas. Escolho estas por alguma razão em particular? Não, nem por isso. Só me lembro da música das Chiquilin - como é que é possível que os maus anúncios perdurem na nossa memória durante tanto tempo? - e o do maravilhoso sabor das bolachas Belgas.

No fundo os mercados internacionais estão à espera desta decisão para se poderem pronunciar sobre os juros da dívida pública. À data, e conforme disse Luís Pedro Nunes no programa "O eixo do mal", a malta já nem quer saber. O povo já nem quer saber desta novela. Que venha de lá o orçamento e que o país se endireite (de vez!).

P.

O rei vai...


Assim se vive na zona do Seixal.

P.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

400 escudos

Era o valor que se pagava para ir ver um filme em Queluz. Existiam três salas de cinema no Centro Comercial e lembro-me que, uma delas em particular, era mesmo muito pequena. Funcionava quase como que uma sala privada tal a sua dimensão - dava a sensação que podíamos mudar de canal se não gostássemos do filme - e a fraca afluência ao local. Nessa altura só passavam os filmes com maior audiência e não havia propriamente, como parece ser requisito hoje, um local para comprar pipocas. Nada disso.

Os 400 escudos de então transformaram-se em dois euros e, à data de hoje, não chegam sequer para comprar um balde de pipocas. É um verdadeiro abuso aquilo que se pede para uma simples ida ao cinema - pode custar 6,50 euros - e se juntarmos a isso todo o conjunto de apetrechos - pipocas e bebidas - deixou de ser uma actividade barata. Já vimos o Despicable me. É engraçado e bem disposto mas não é genial.

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Timtim por timtim

Ups!

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E o urso sou eu?

Esta semana, na Sábado, consta uma entrevista com Christopher Palmer. Este, ao longo dos anos, fez vários filmes sobre vida selvagem - não querendo isto dizer que eram filhos caseiros com a sua esposa - e diz-nos agora que uma quota parte das filmagens efectuadas são encenadas: animais de cativeiro que são treinados para fazer de conta que estão a caçar; esqueletos de baleia colocados no fundo do mar para transmitir um aspecto dramático ao filme; um conjunto de esquemas para conseguir manter a audiência satisfeita a baixo custo.

Isto é uma enorme deceção para quem, desde pequeno, sente um enorme fascínio pelos documentários da vida animal. Passei horas e horas da minha vida a ver o Sr. Attenborough a sair de trás dos arbustos - curioso que ontem na corrida existiram pessoas várias que fizeram o mesmo - enquanto observava orangotangos na selva profunda e, ao que parece, há várias cenas que são encenadas para cativar o espetador. Eu fiquei cativo destas imagens durante anos - mais recentemente através da BBC Vida Selvagem e National Geographic - e quero acreditar que muitas delas respeitam a absoluta verdade. Não me tirem este prazer.

Não tarda nada estão a dizer que os ursos de Tallac nunca existiram!

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Senhor Puntila

Está no Teatro Aberto - cuidado com a chuva - uma nova peça com a participação de Miguel Guilherme. Chama-se "O senhor Puntilla e seu Criado Matti". É mais uma comédia. Passa-se na Finlândia, ali junto ao vulcão, e conta a história de Puntila, um latifundiário egocêntrico e arrogante que, quando bebe, se transforma numa criatura simpática e fraternal.

Este blog tem um bocadinho do programa "Agora Escolha" sendo que para isso acontecer tentarei, de futuro, dar a opção A e a opção B recriando os bons tempos de Vera Roquette na RTP2.

P.

Agora é que são elas...

...as dores. Essas malditas. É verdade que não posso dizer que chegam sem avisar, mas ainda assim não são de todo bem-vindas. Este foi seguramente o ano de reencontro com a prática desportiva ainda que já lavasse muito bem os pratos da cozinha. De uma forma muito mais rápida que qualquer programa de qualquer máquina. Mas, voltando ao desporto, foi em boa hora que recuperei esta prática. Diria que neste momento sou uma espécie de Agassi - pela qualidade de jogo e pela calvície, ainda que não ache piada alguma à Steffi Graf - combinado com o Carlos Lopes das corridas de fundo - para defender aqui o espírito tuga.

Resultados práticos à data? Um aumento de peso por reforço da massa muscular. Pelo menos espero que seja por causa disto. Se calhar também pode ser do peso dos calos. Mas para chegar a algum lado tem de ser mesmo assim. Dizem que tem de se ter experiência na matéria. Que é preciso ganhar calo. E é isso que tenho feito.

P.

01:03:12

01:03:12 foi o meu tempo oficial na corrida do Tejo disputada ontem entre Algés e Oeiras. Se descontar os cinco primeiros minutos em que não consegui sair do mesmo sítio posso dizer que fiz menos de uma hora, o que muito me orgulha. Garanti o lugar número 5841 na chegada à meta - num total de 10.000 participantes - mesmo a tempo de ainda ser considerado para a entrega das sandes de leitão no final da prova. Bem boas aquelas sandes. Pronto, não existiram sandes. No final entregaram apenas uma medalha, uma garrafa de Gatorade, uma de água e outra de vinho tinto.

2 dias foi o tempo psicológico. Aquilo nunca mais acabava, meus caros. Era uma infinidade de alcatrão que nunca mais tinha fim. Para além da extensão da prova, o trajecto não era plano e sempre que existia alguma subida sentia que a minha visão ficava deturpada. Ao longe, e com o cansaço, via...dunas. Curiosamente "Dunas" foi uma das músicas que foi tocada ao longo da prova por uma das bandas que estava nos primeiros 5 km. Sim, sim, nestas provas há direito a música e tudo. É uma verdadeira festa.

Ao longo do percurso existiam pessoas que nos transmitiam moral. Mas não é Religião e Moral. Nada disso. Apesar de se terem ouvido uns quantos "Ai meu Deus!!" ou mesmo uns "Ai Jesus!!". Davam moral no sentido de nos aplaudirem à nossa passagem complementados com palavras de incentivo "Já só faltam 8 kms. Isso é fácil!". Foi um gesto bonito e que muito agradeço.

A organização da prova está de parabéns bem como os primeiros classificados. Tiveram a ousadia de fazer próximo de metade do nosso tempo. Qualquer coisa como 29:13 minutos, no caso dos homens, e 33:27 no caso das senhoras. Impressionante...já o nosso Primeiro Ministro fez 01:25:00 demonstrando claramente que não tem ido aos treinos. Está fora de forma, segundo o próprio.

Para o ano há mais mas até lá espero e conto estar presente em mais iniciativas deste género. Gosto de ir no meio do pelotão e ir tentando recuperar lugares. Se recuperar 5840 da próxima vez, já chego em primeiro. Não falta tudo.

P.

domingo, 24 de outubro de 2010

Toca a correr!

A história surge amanhã mas correu muito bem. Os atacadores vermelhos foram apenas uma forma de colaborar na luta contra a SIDA em África.

P.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Book Blog?

Foi alvo de sugestão lá por casa. Transformar o blog, com textos e comentários, em livro. Será que há alguma aplicação/serviço que permita fazer isto? Vou procurar ver se existe algo que permita fazer isto mesmo. Afinal passou a ser parte constante da minha vida e, no Natal, em vez dos presentes adquiridos nas lojas dos chineses (nada contra eles), posso sempre oferecer um mega catrapázio de posts.

Este texto está a ser escrito no C. Comercial Vasco da Gama numa zona que está habitada por gaivotas. Uma delas olha para mim, neste preciso momento, com um ar bastante ameaçador. Deve ter a mania. Lá porque sabe voar deve pensar que é a maior. A gaja. Devias era ver que só tens 6 dedos nos pés. Uma pessoa quer oferecer meias no Natal e não te servem. Isso é que tu devias ver!

Bom fim-de-semana.

P.

Apanhados na rede

Foi a última peça encenada por António Feio e encontra-se no Casino de Lisboa. Dá pelo nome de Apanhados na Rede e conta com o GRANDE José Pedro Gomes e Jorge Mourato (que anteriormente tinha feito Caveman no Teatro Armando Cortez). É sucesso garantido.

P.

A explicação dos porquês desta vida

Conhecem algum livro que explique as expressões que todos nós usamos e, que de certa forma, não sabemos como é que as mesmas nasceram? Acabei de ouvir que um determinado tema ficou em "águas de bacalhau". É isto a que me refiro.

P.

Pick one spot

É de escolha livre. Escolhe um sítio. Qualquer um. Um que possa acolher o teu talento e a tua capacidade. Onde te possas sentir feliz. É nesse local que eu quero estar. Não tenho qualquer receio da mudança. Longe disso. Para mim basta saber que estou bem. Que estou feliz. E isso passa e passará sempre por ti.

P.

Neighborhood

Para além da qualidade dos textos que incidem numa forte aposta no humor, parece-me que uma das razões para o sucesso de séries como Seinfeld, Friends ou I how Met your Mother, assenta no facto de estarmos perante quatro ou cinco personagens que são altamente cúmplices. Sejam as cenas passadas num bar, num restaurante (adorei ter ido ao Tom´s Restaurant em NY onde decorrem inúmeras cenas do Seinfeld) ou em casa das personagens, acho que as pessoas se revêem naquela noção de na vida real ter quatro ou cinco amigos que acompanham a par e passo aquilo que sucede na nossa própria vida.

Pessoas que não sendo necessariamente nossas vizinhas, como muitas vezes sucede nas séries, têm sempre a nossa porta de casa aberta. Por mim eliminava as portas com "n" sistemas de fecho e punha aquelas fitas que existem à entrada dos talhos para facilitar a entrada. Se calhar substituía o "dling dlong" da porta por um "muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bem-vindos.". A pensar.

Ah, já agora...George Constanza, és o maior!

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Get a Goodlife

Foi lançado hoje mais um site com descontos em diversas áreas. Para aceder aqui.

P.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Encher o carrinho

É neste Domingo que entra em vigor a lei que permite que as grandes superfícies comerciais estejam em funcionamento até à meia-noite. Sinceramente acho que é uma medida mais do que justa dado que nesse mesmo dia da semana é muito raro - senão mesmo impossível - encontrar uma loja de rua que esteja aberta. Comparativamente com outras cidades europeias, onde felizmente já tive de possibilidade de estar, e das quais destaco Barcelona, é triste ver que as lojas da Baixa e do Chiado em Lisboa encerram portas muito cedo nos dias úteis e que durante o fim-de-semana uma quota parte delas se encontra fechada não sendo uma opção válida para compras.

Por isso, porque razão é que, por exemplo, os hipers deviam estar fechados ao Domingo? Para mim nunca fez qualquer tipo de sentido. Para assinalar o momento o Continente atribui 10% de desconto em todas as compras realizadas este Domingo. Se podem comprar a Popota? Não, ainda não é Natal. Mas ao que parece este ano a hipopótama vai surgir ainda mais sexy naquela lógica da hipo que fez uma lipo.


PS. Sim, sim, eu sei que a Popota está associada ao Modelo mas também se podem adquirir artigos da mesma no Continente.
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Faro para o negócio

Gosto desta t-shirt.

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Sinta-se bem, sinta-se Well´s

Vocês sabem que eu vivo muito de trocadilhos com especial incidência de manhã e de noite. São as minhas horas mais activas nesta matéria, o que vendo bem são as horas em que não estou a trabalhar. Ups! Reconhecendo que muitas vezes o jogo de palavras nem sempre corre da forma que imaginamos ou pretendemos, acho que esta nova marca da Sonae - Well´s - perde imenso com a ideia "Sinta-se bem, sinta-se Well´s.". Convenhamos: num país onde o grau de iliteracia ainda é muito elevado e onde uma quota parte significativa da população não domina o inglês, acho que perderam em mudar o nome "Área Saúde" para "Well´s" até porque participei no projecto "Área Saúde" e vejo agora este perdeu o seu nome original.

Até acho alguma piada à expressão "Worten sempre" na Worten, também pertencente ao Grupo Sonae, porque acho que fica no ouvido (especialmente se for um head phone comprado na loja) mas já este último da saúde...acho que ficou um bocado a desejar. É só uma opinião.

P.

Uma barrigada de rissois!

Já tinha visto isto acontecer uma vez num outro computador, mas hoje depois de consultar um outro blog onde sou referenciado (já há um certo estatuto), o fenómeno voltou a acontecer. E o que foi, o que foi? Foi um nascer compulsivo de janelas com este site. Rissois atrás de rissois - havia apenas uma outra janela onde via a grande Adriana Lima com um novo soutien de diamantes - numa dimensão tal que nenhum tupperware do Mundo conseguiria absorver ou conservar. Neste caso reforço que nem a própria Adriana Lima caberia num tupperware. A minha dúvida é: isto é um bug? Um vírus? Uma espécie de alter-ego? Ou uma forma simpática de chegar a 1.000.000 visitas por dia sem grande esforço? É que se for este último caso é algo que considero indecente. Mesmo tendo sido eu a fazê-lo.

P.

Family Guy



Estão no Top. Claramente.

P.

37 minutes to MARS

Lembram-se disto? Serviu de inspiração para este texto. Ontem, e tendo já em vista a corrida do próximo Domingo, fizemos o melhor tempo de sempre. Para isso muito ajudou o facto de sabermos que, aquela hora, o Benfica estava a jogar e havia uma natural curiosidade em saber o resultado. Não sou daqueles que torcem pelos maus resultados das equipas nacionais além fronteiras, mesmo considerando que o penteado de Jorge Jesus não dignifica de todo o nosso país.

Foram 37 minutos para concretizar os habituais 7 kms e poder aceder ao prémio desejado no final - um MARS. Na corrida serão 10 km, uma distância que nunca antes foi testada o que, desde logo, augura vir a ser uma prova de absoluta eleição. Diria, que neste momento, estão reunidas todas as condições com excepção de algo que é perfeitamente dispensável. Refiro-me obviamente ao calção de lycra. Troco a lycra pela larica que irei ter no final da corrida.

P.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Jobs for the boys (and girls)

Para quem quiser tentar uma oportunidade lá fora.

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Virgindade baratucha?

Tomei conhecimento desta banda através da Rádio Comercial. E, deve ter sido à terceira vez, que percebi o nome. Chamam-se Virgem Suta. A primeira parte foi sempre muito clara para mim. Mas na segunda parte não percebia aquilo que estava a ser indicado. Pensava eu que poderiam ser "Virgem Soutien". Recorrendo ao Google, e sendo o primeiro resultado algo tão enigmático como "Ainda virgem por vergonha dos peitinhos?", percebi que a música era outra. Esperei e desesperei por ouvir de novo o nome na rádio e, à terceira vez, lá o entendi.

São de Beja e contam com uma música fantástica com a participação Manuela Azevedo dos Clã (a minha vénia a estes senhores) que tem passado na Rádio. Estarão no dia 27 de Outubro no Cinema S. Jorge, na Av. da Liberdade em Lisboa. Qual é o preço? 12,00€. Mais alguma informação sobre a banda pode ser vista aqui.

P.

Gosto tanto...

...dos momentos em que nos soltamos a rir de forma descontrolada. Basta uma ligeira frase e temos ali os nossos minutos de completo "descontrolo". É óbvio que é absolutamente impossível e indesejável que estes momentos sejam contínuos, mas sabem-me pela vida. É bom saber que (também) és tolinha.

P.

Médico?

Um indivíduo que vai no carro a ouvir "Black Eyed Peas" com a música "I got a feeling" e, de repente, pensa que a adaptação desta música para português poderia ser interpretada por Lili Caneças com "I got a peeling" precisa de ir ao médico?

P.

Brrrrrrrrrrrrrrr!

É o som que emana de cada um de nós com a chegada do frio. É o momento em que o número de graus centígrados se equivale ao consumo da carrinha em litros de gasolina. No caso de hoje foram 9. E, coincidindo com o "meio" do mês é também a altura em que mais pessoas se juntam nos transportes públicos o que acaba por ser sempre uma forma de amenizar este frio que agora parece aproximar-se do nosso pequeno Portugal.

Senhoras e senhores deixam agora crescer o bigode na perspectiva de poderem ter menos frio na face e passam usar chapéus felpudos com uma cauda de castor. As senhoras juntam a estes fenómenos uma total semelhança no calçado que usam com botas forradas de pêlo - vamos chamar-lhe assim. Senti hoje uma dessas botas cravar-se no meu pé ao qual exclamei: "Ahhhhhhh, fod**!". Fui prontamente corrigido com a frase : "O meu nome é Goreti".

Brrrrrrrrr é também o som de uma locomotiva a chegar... Não falo do meio de transporte público mas sim de uma senhora, também ela detentora de farto bigode, que hoje teimosamente tentou entrar no metro. O momento foi único. Inigualável. O metro estava cheio, completamente a abarrotar, mas isso não foi o suficiente para a impedir de cumprir o desejo de entrar. Correu a partir das escadas de acesso e lançou-se literalmente para o meio da multidão. Terá pensado: "Se os artistas fazem isto nos concertos, porque não hei-de eu fazer desde que proteja os meus "belongings*?". Da primeira vez não correu bem. A mala ficou de fora bem como o joanete. Voltou atrás e lançou-se de novo e ...sucesso! Gostava tanto, mas tanto de ter gravado este sucesso. Minha senhora, à mesma hora amanhã no mesmo local? Pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeee!

* Protect your belongings - é uma frase dita no Metro e que apela à protecção dos bens à entrada e saída das carruagens. Daí que se oiça, de quando em vez, a expressão: "Ai meu bem...". É daqui.

P.

Substituição: Sai Ronaldo, entra Shayk

Está a chegar ao mercado (não é o mercado financeiro de que todos agora falam. Não é esse.) dos videojogos o Football Manager 2011. Chega a 05 de Novembro de 2010 e será apresentado pelo ministro Teixeira dos Santos na rubrica "Momentos de Diversão do Executivo" ao abrigo do Orçamento de Estado para 2011. É a oportunidade para ministros e restantes pares - todos nós - fazerem de Mourinho e procurarem levar ao título a sua equipa. Este jogo está de tal forma real que já inclui a possibilidade de fazer escutas a árbitros e presidentes de clubes. Seleccionem a opção "Fruta" a partir do menu inicial.

P.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Melhor do que alguma vez imaginei

Foi mais bonito do que alguma vez imaginei que fosse possível. Ouviram-se as famosas frases: "Força, força, força!" e "Tu consegues!!". Umas vezes mais devagar, outras vezes mais depressa, mas minuto a minuto o momento desejado parecia estar mesmo ali à minha espera. Lá fora existia quem torcesse para que tudo acabasse o mais depressa possível. Os traços de personalidade daquele momento carregam as minhas iniciais. Foi lindo e só não chorei porque isso é para maricas. Foi o primeiro de muitos, mesmo em tempo de crise. Um sinal de mudança dos tempos. Foi muito desejado este....primeiro set! Ganhei o meu primeiro set no ténis!

PS. Set não quer dizer que seja um conjunto de facas e garfos. É simplesmente uma parte do jogo.

P.

Bring me the Shoes

Madame Rita Red Shoes vai à Aula Magna no próximo dia 28 de Outubro de 2010 apresentar o seu mais recente album Lights & Darks (em alusão ao famoso jogo "Quarto escuro"). Pertencente ao album anterior, Choose Love é a minha favorita. Os preços oscilam entre os 15,00€ e os 20,00€.

P.

Será?

Será que é esta semana que estreia este filme? Adoro os momentos registados em 1:00 e 1:34. Sem ser em 3D, por favor.

P.

Ah, ganda Matt!



Um dos meus atores preferidos.

P.

Loja do antigamente

Fiquei a saber que existe uma loja no Chiado - junto à Bertrand - que reúne um conjunto de preciosidades. Falo de artigos antigos que marcaram gerações. Artigos tão simples e emblemáticos como a pasta dentífrica Couto, as inesquecíveis pastilhas Gorila ou os saborosos chocolates Regina. Reparem como a partir destes se pode construir uma história. Qualquer coisa como "O Couto e a Regina foram ver Gorilas....".

De todos os produtos que vi, sendo que existiam vários dos quais não tenho memória, aquele do qual me recordo melhor é o perfume Lavanda que existia em casa dos meus avós. Aquele cheiro é inesquecível mal se abre o recipiente de teste. Da loja trouxe na memória mais dois ou três produtos dos quais vou querer investigar. Exemplo? O atum Catita. Não me recordo deste mas fixei o nome.

P.

Notícia de última hora

Ao que conseguimos apurar, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa irá anunciar que a recandidatura do Prof. Anibal Cavaco Silva à Presidência da República será feita ao som de "Povo que estás no Charco", numa adaptação do famoso "Povo que lavas no rio" aos dias de hoje.

No final não existirão perguntas por parte dos jornalistas, ou seja, o Presidente não dará Cavaco a ninguém enviando os jornalistas às Silvas.

P.

Bom senso

É um dos meus princípios orientadores. Considero que, grande parte das decisões que são tomadas no dia a dia, devem respeitar este princípio. Sem ele perdemos a sensibilidade nas matérias. Com ele ganhamos uma maior noção do impacto das nossas medidas e decisões na nossa vida e daqueles que nos rodeiam.

P.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

18

É sempre um dia especial. É o nosso dia. Muitos parabéns a ti. A mim. A nós.

P.

"Tou" de choco (que não Crispies)

Estou de choco. Se fosse uma ave estaria a chocar ovos. Se fosse uma bebida teria perdido a efervescência ou teria fermentado. Sendo um mero ser humano, quer isto dizer que tenho de ficar na cama. Para fazer as coisas como deve ser falta aqui a possibilidade de, com o leve soar de uma campainha, conseguir obter os mais secretos e profundos desejos. Qualquer coisa como:

Ring, ring. Era um pacote de amendoins, sff!

Ring, ring. Era para ver se me cortavas as unhas dos pés, sff!

Ring, ring. Era para ver se me podes mudar de canal, sff!

Ring, ring. Era para ver se me podes fazer uma massagem na coluna, sff!

Doente, mas um doente de qualidade. Senão isto é uma chatice!

P.

Um REAL arranque

Os jogos, sejam eles quais forem, são sempre vividos de uma outra forma quando são presenciados ao vivo e a cores. Isto mesmo se considerarmos o jogo da malha. Porque é que há um jogo da malha e não há um jogo do crochet ou mesmo de renda de bilros? Acho isto super injusto.

Adiante, adiante. O futebol é dos desportos onde eventualmente se sente a maior diferença entre ver o jogo ao vivo no estádio e ver o mesmo na televisão. São duas realidades completamente distintas. Existem três estádios nos quais gostaria de ver um jogo: Santiago Bernabéu em Madrid; Nou Camp em Barcelona; Old Trafford em Manchester. Destes apenas estive no Nou Camp em Barcelona mas em visita turística, logo sem oferta de tapas ao intervalo do jogo.

Com o arranque em força do Real Madrid este ano parece-me claro que, a concretizar esta vontade, a mesma passará por Madrid. É mais perto e tem o campeonato de futebol mais apelativo da Europa com Mourinho e Ronaldo - vai à frente na tabela de melhores marcadores pelo que é forte candidato ao Pichichi - em grande destaque.

Ps. A minha sobrinha diz "Fizchichi" e nem por isso tem um troféu. Acho injusto.

P.

Cada vez mais Easy

Boas notícias, boas notícias. Hoje vai ser a cerimónia de apresentação da nova base da Easyjet no aeroporto de Lisboa. Na prática isto quer dizer duas coisas: i) que, sendo uma cerimónia, certamente existirão rissois; ii) que, de futuro, passaremos a gozar de tarifas mais baixas em função de um avolumar da concorrência e de um maior leque de destinos (veja-se o caso Lisboa-Barreiro) onde se pode escapar ao aumento do IVA. A pasta dentífrica não é considerado um bem essencial?!?!?!?!? Toma lá com 23% num país onde 65% dos idosos não têm um único dente da fornada original (ouvi isto hoje de manhã...).

A conferência está programada para as 11h00 sendo que no horário português, e consultando o Ministro Teixeira dos Santos, quererá dizer que fica para as 15h00. Apareçam pelas 16h00 que assim é mais seguro, ok? Em todo o caso vou dar uma "Call" à presidente do Conselho de Administração da Easy Jet (Carolyn McCall) só para a avisar que em Portugal não se cumprem horários. Nem vale a pena.

Para ver aqui.

P.

Estica aí!

Tenho o maior respeito e admiração por quem desenvolve o seu trabalho baseado em exercícios de ginástica (como acontece no Circo da Solha). Acrescento ao respeito e admiração, a palavra terror. Terror foi o que sempre senti desde que, em pequeno, me diziam para fazer coisas tão simples como o pino, cambalhotas ou mortais. Atentemos ao último dos exercícios. Não vos parece que fazer mortais pode ser mortal? Ah não, não, dizia o Professor. Da única vez que o consegui fazer, depois de usar um trampolim para esse efeito, caí num colchão que estava situado a dois metros de altura. Como estava meio zonzo atirei-me literalmente para o chão. Não, não, não saltei para embater com os pés no chão. Foi mesmo lançar-me para o chão na horizontal. Foi um momento lindo, mas doloroso.

Nunca outra actividade terá contribuído de forma tão decisiva para estar sempre doente. Sempre que sabia que as aulas de educação física eram para realizar piruetas e cambalhotas, alegava ter encontrado no corpo um conjunto significativo de doenças que tanto podiam ser furúnculos nos pés como rouquidão. Era indiferente. Tinha era de ser suficientemente forte para ser impossível realizar aquela aula. Felizmente fui sempre muito bem sucedido neste ponto.

Aso que continuam a esticar-se por todos os lados desejo-vos a maior sorte. Porque dizem que o desporto conserva as pessoas. Agora cada vez menos porque mesmo as conservas - não é um bem essencial !?!?!?!?!?!?!?!? - vão ver o IVA revisto para 23% e ficar em boa forma fica caro (Hã?). Tenham também em atenção que esticar a perna é significativamente diferente de esticar o pernil. Não experimentem este último. Dizem que não há volta a dar.

P.

Circo da Solha

Lá fomos. Mais uma prova em como este blog tem poderes extraordinários. Estou em crer que hoje faz o jantar cá por casa. O título representa a tradução do famoso "Cirque du Soleil" mas adaptado à realidade nacional ainda que, para o ano talvez tenha que ser revisto, dado que também o peixe - não é um bem essencial?!?!?!?!?!?!?!?!? - vai ver o IVA revisto para 23% e pode nem sequer haver orçamento para solhas e afins. Talvez se volte a ter pipocas no intervalo. Sempre sai mais barato.

Este último espetáculo não é o melhor deles mas foi muito bom. Combinam, como sempre, números de ginástica - vamos chamar-lhe assim - com momentos de humor e malabarismo. Neste último ponto gostaria de salientar que sei fazer malabarismo com três bolas. O fulano - vamos chamar-lhe assim - do Circo da Solha fez com sete. Deve ter a mania. E, a dado momento, deixou cair uma delas. Toma lá que é para não te armares em chico esperto!

Qual é o sentido prático de fazer malabarismo? Serve essencialmente para distrair os frequentadores da secção de frutas nos hipermercados. Enquanto se juntam numa roda para me ver fazer malabarismo, a X. tem mais tempo para ir escolhendo o que levamos para casa. Assim escuso eu de fazer de grávida na linha de caixas para passar à frente dos outros.

O preço do espetáculo é, para não variar, um autêntico abuso. Se o acesso à cultura é um direito fundamental escrito na Constituição diria que a cultura, nestes casos, não é de todos. É só de quem pode. Ah, os bilhetes foram oferta (obrigado, obrigado, OBRIGADO!!). Senão não iríamos. São a prova provada de que não é necessário recorrer a animais para trazer público aos espetáculos.

P.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Porque é sexta

Bom fim-de-semana, meus caros! Divirtam-se. E ainda bem que hoje já estás de volta!:)

P.

8 ou 80?

Ainda bem que, a partir dos 60 km de autonomia, este indicador passa a ficar neste bonito estado. É sempre muito mais importante saber que se tem combustível para fazer 423 km do que apenas 23. Muito bem pensado pelos senhores da Renault. De génio.

P.

It must be the shoes

Jornada mítica, caros leitores. Mítica. Ontem foi o reencontro com um dos locais sagrados da minha existência. A Igreja. Ah não, espera. Foi mesmo o Pavilhão do Clube Atlético de Queluz. Voltar a entrar naquele espaço na condição de praticante trouxe-me à memória algumas das minhas melhores vivências desportivas. Especialmente considerando que, parte significativa da minha vida desportiva, foi passada no banco. Parecendo que não sempre se descansa.

Foi o reencontro com o local e com as pessoas que formavam aquela equipa fantástica. Apesar dos anos terem passado quase não se notam diferenças. O talento está no seu local do costume. Não existe. Portanto não existiram alterações. A diferença maior era que, se antes, chegava a tocar no aro apenas com um salto, hoje em dia toco apenas no ar. Reparem que é só a diferença de uma letra no final da frase. Não me parece significativo.

No demais foi uma grande jornada. Pena não ter tido público mas gostamos de treinar à porta fechada. Quanto muito depois damos uma conferência de imprensa, ok? De realçar que os meus sapatos - e daí o título do post - que já devem ter os seus 10 anos de existência ficaram sem sola. Subitamente rasgaram-se por completo o que demonstra várias coisas: a entrega ao jogo; o empenho; que já eram do tempo de mil novecentos e troca o passo (que não o Coelho).

Daqui a alguns dias espera-se que haja uma repetição do evento. Já com outro tipo de condição física mas com o mesmo grau de precisão na hora de atirar o cesto. Valeu!

P.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cirque du Soleil

Já aí está e ficará em Lisboa até ao próximo dia 24 de Outubro. Coincidentemente a data da corrida do Tejo. Consta que um deles vai fazer a corrida em andas o que considero absolutamente lamentável. Uma coisa é quando, na mini maratona, os portugueses fazem corta mato. Realça-se ali o cumprimento de duas provas numa só o que é de enaltecer. Outra coisa é quando malta estrangeira vem com a mania de introduzir elementos estranhos - andas - à prova e isso é desprezável.

Em todo o caso, e só para poder comprovar melhor esta situação, espero que haja uma estrela da sorte que traga os ingressos até mim. Sim, sim, estou a testar novamente os efeitos milagrosos deste blog se bem que no tema do consumo da carrinha não funcionou. Uma coisa são milagres. Outra é o impossível. Para quem gostar desta companhia podem adquirir o DVD do espetáculo Saltimbanco por 9,95€.

P.

O valor da amizade

Mede-se em cada instante e é um processo contínuo. À medida que o tempo decorre, e nas amizades próximas e estreitas, vamos aprendendo a conhecer cada vez melhor a outra pessoa. As suas pequenas particularidades que a constituem como singular. São estas as pessoas que, fazendo parte da nossa vida activa, nos conhecem melhor e que ainda nos querem conhecer melhor num processo mútuo. Que antecipam as nossas reacções. Que não estando muitas vezes fisicamente próximas - basta pensar que o trabalho e o sono ocupam 2/3 da nossa vida - estão ali mesmo ao lado. São estas a quem dou o maior valor possível e que procurarei sempre respeitar e salvaguardar.

P.

A nossa força

Tenho consciência que tenho comigo uma mulher extraordinária. Alguém que tem uma capacidade incrível, genuína e verdadeira de expressar as suas emoções. Com a mesma facilidade com que sor(ris) - felizmente é a grande maioria do tempo - demonstras igualmente o teu sentimento de desagrado ou dor perante algo que te incomoda. E isso demonstra aquilo que nos caracteriza. A incapacidade de viver com os momentos incómodos e de não os decifrar. Só assim os superamos e, não os esquecendo, procuramos não repetir. Os segredos, por seu turno, ficam onde devem ficar. Num lugar remoto e inexistente.

A nossa força reside no princípio do nosso começo. Numa eterna e infinita amizade. Numa partilha comum das vivências e na certeza de que ambos preservamos qualidades essenciais. Ouvimos, interpretamos e respeitamos. Sempre na procura de um caminho melhor para o nosso próprio caminho.

P.

Oh Diabo!

Já alguma vez passaram por um sonho em que sonham que não conseguem acordar? Que os olhos estão de tal forma fechados que é impossível abri-los? Ficamos como que cativos daquele estado em que não conseguimos acordar? Isto é muito estranho e, tenho algum receio, que seja algo maléfico a apoderar-se de mim. Por via das dúvidas só espero que apareça nas análises.

P.

Mais uma volta, mais uma viagem

Estou fã do programa "Portugueses no Mundo". Ontem falaram de Singapura. Tinha a ideia pré-concebida de que seria uma cidade monstruosa no sentido de combinar edifícios altos com um índice enorme de poluição. Fiquei extraordinariamente surpreendido com o ar "clean" da cidade, de um imenso verde em cada canto.

Em particular gostei imenso da Singapore Flyer, uma roda gigante com vista panorâmica sobre a cidade e em que se pode realizar um jantar por 125 euros. A malta de Singapura (singaporianos?)é super supersticiosa e, tomando em consideração que o número 8 é um desígnio de sorte, estabeleceram que a roda dá 28 voltas por dia e que é composta por 28 cabines. Funciona, como é natural, por um sistema de fichas como os carrinhos de choque.

Singapura goza de uma localização geográfica excelente que serve como ponto de passagem para outros destinos. Nunca lá fomos mas o bichinho de realização de uma viagem à Ásia é crescente. Pode ser uma boa opção.

P.

Fitmess

O título está mesmo correcto. Há uma certa dificuldade em ficar "fit" para a corrida do Tejo. Tomei consciência que só faltam dez dias e que nunca fiz uma distância equivalente à da corrida, ou seja, de 10km. Huuuum, se calhar faço quando percorro o Dolce Vita Tejo mas ainda assim tenho as minhas dúvidas sobre a capacidade de completar as provas.

Correr à noite confere algumas vantagens. Está mais fresco e isso ajuda. Há que dizer também que ninguém consegue ver o esgar de sofrimento e dor ostentado na face. Por isso frases comuns de quem por nós passa e diz "olha-me este, que fraquinho!" baixam o seu número de forma considerável. O aspecto negativo é que, à moda dos mineiros do Chile, passámos a levar na cabeça uma luz para poder ver melhor o caminho. Às escuras a probabilidade de ir contra uma parede é elevada.

Até ao dia da corrida os treinos terão de ser intensos para garantir uma boa classificação. Assim, de repente, estimo que haja oportunidade para fazer...ora deixa cá ver...mais um treino. É o que basta para o sucesso. Neste momento já nem contabilizamos o tempo feito. É de tal forma grande a confiança que já sabemos que é um tempo espetacular. Ao menos não choveu. Daí a questão do bom tempo. Só isso.

P.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um post mal disposto (para variar)

Lembram-se do post "relativizar"? Pois bem, nem sempre é fácil. A prática por vezes difere muito da teoria. E é preciso uma força mental jeitosa para relativizar. Há momentos, aqueles em que paramos para pensar, em que nos sentimos meio perdidos. Desiludidos. Resta arregaçar as mangas e tentarmos inverter aquilo que está menos bem. Até lá...relativizamos.

P.

Suit up

Hoje, não sei bem porquê, é dia de Suit Up. Mais do que a roupa traduz uma atitude. A expressão é amplamente usada pela personagem Barney, na série How I Met Your Mother, interpretada por Neil Patrick Harris. O melhor da série? A atitude e a boa disposição. Toda a informação sobre a série pode ser vista aqui.

P.

Caderneta de Cromos

O génio libertou o seu génio e criou a Caderneta de Cromos. Ontem decorreu mais uma festa de divulgação do Livro "A Caderneta de Cromos" onde esteve reunida toda a equipa no Urban Beach, em Lisboa. Neste momento já tem mais de 130.000 seguidores do Facebook. Relembra os acontecimentos marcantes da década de 70 e 80 de uma forma humorística. A não perder!

P.

Dizer...

...obrigado. Para algumas pessoas é mesmo muito complicado.

P.

Prémio Nobel da Economia

O Prémio Nobel da Economia, atribuído pelo Banco Central da Suécia (Ah ah!!! Mas agora é por causa dos Abba e do Voulez-Vous), foi concedido aos estado-unidenses Peter A. Diamond (uma jóia de pessoa atendendo ao nome...tanto Peter como Diamond) e Dale T. Mortensen e ao cipriota Christopher Pissarides, pelos seus trabalhos sobre mercados em que compradores e vendedores têm dificuldade em encontrar-se mutuamente (que tal um GPS?) procurando dar resposta à seguinte pergunta: "Porque é que há tantas pessoas desempregadas ao mesmo tempo que existe um grande número de vagas de postos de trabalho?"....zzzzzzzzzzz

A minha pergunta é diferente. Questiono-me, na eminência de haver apenas uma estatueta - gosto de encarar isto como sendo os Óscares - quem dos três é que vai ficar com a custódia da criança?

A propósito ainda da pergunta, não a minha, hoje dá uma reportagem sobre este tema na RTP1. Parece ser interessante.

P.

Chill out

A operação de resgate dos mineiros no Chile está a ser um sucesso. Até agora subiram à superfície 5 pessoas numa operação que se prevê ficar terminada amanhã. Existe, neste processo de resgaste, algum nível de parecença com os Jogos Sem Fronteira especialmente quando leio, e passo a citar, "a cápsula Fénix II não pára e está já a ser preparada para salvar mais um mineiro: Osman Araya é o senhor que se segue." No final acho que se ouviu "Força, Figueira da Foz!".

Existe agora toda uma pressão mediática à volta deste tema e ficamos a conhecer, como nunca antes, a vida de cada um dos socorridos. Fulano tal desempenhava as funções de bombeiro electricista, é pai de três filhos e tem uma otite. Maravilhoso.

Centenas de pessoas estão no local - alguns deles como mirones - e as imagens chegam a todo o Mundo testemunhando o sucesso da operação. Assim se espera que continue. Tenho ideia que se fosse uma das pessoas socorridas chegaria ao final e diria "Não pode voltar para trás? É que me esqueci da carteira lá em baixo". Boa sorte aos restantes!

P.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ah ah!

Sim, eu sei que já chega. Mas não pude deixar de reparar que Portugal está a jogar com um país cuja situação financeira é pior que a nossa. Só estamos a ganhar por 2-1 e faz-me alguma confusão quando os comentadores dizem, em jeito de gozo, que a Islândia está no lugar cento e qualquer coisa do ranking. Geralmente dá em asneira...já agora dava jeito ganhar para manter acesa a esperança de ir ao Europeu. Dava jeito. Não sei qual é a vossa opinião sobre o tema, mas gosto mais de ver Portugal a jogar apenas e só com portugueses. Não concordo com as naturalizações. Desvirtuam o conceito de Selecção Nacional.

Mas, salvo erro, temos estrangeiros em praticamente todos os desportos. Para aqueles que pensavam que o Francis Obikwelu tinha nascido em Lisboa, fica aqui o desmentido. Lembrei-me...não fazia sentido que o Obikwelu patrocinasse as canetas Bic? Bik, bik...não? Qualquer coisa como "Escreva cada vez mais rápido com Bic!" ou "Bic, uma escrita rápida" ou ainda "Bic, ultrapassamos todos".

P.

Overgrip!

Ah ah! Sim, é o tal grito de conquista. O treino de hoje correu às mil maravilhas e foi absolutamente decisivo para "esquecer" um dia que foi complicado. Esta é a grande vantagem do desporto. Faz com que estejamos exclusivamente concentrados naquela actividade desportiva específica. O resto ficou lá fora. Foi o que sempre ouvi dizer. Mas....ah ah! Agora fui eu que me aleijei. Não foi nenhum grito de conquista. A minha raquete passará a ter um overgrip. Não sei bem para que serve mas o simples facto de ter mais uma peça por si só deve ter algum significado. Continuo a perder invariavelmente na competição - parte final dos treinos - mas se me colocarem na turma dos 7/8 anos prometo dar algum tipo de réplica. Ah ah! Agora é só porque Portugal está a ganhar à Islândia.

P.

Tachos nas taxas

Já este mês vamos passar a conta com mais uma taxa. Trata-se da taxa municipal de ocupação do subsolo. Esta é definida pela Assembleia Municipal de município pelo que, pelo mesmo serviço, podem existir valores diferentes consoante a zona geográfica. Nada me demove da ideia de que esta taxa foi criada pelos chilenos! Viva os tachos em Portugal que necessitam de ser alimentados - reparem no cruzamento alimento e tachos - por estas invenções. Para ver aqui.

P.

Pick me, pick me!

Tenho acompanhado, ainda que à distância, a questão dos mineiros do Chile. À distância quer simplesmente dizer que o sofá está na ponta contrária da sala em relação à televisão, nada mais do que isso. A operação tem sido um sucesso até agora. Os prazos de resgaste foram tremendamente antecipados e, em vez da saída ter lugar em Dezembro, espera-se que seja já este mês que os 33 mineiros vejam a luz do dia.

Cabe agora, a um médico e um psicólogo, estabelecer a ordenação da saída. Os critérios são complexos mas, de acordo com o que foi possível apurar, vai-se recorrer ao sistema de rifas. Se estas são usadas para sortear cabazes de Natal, porque razão não seria um método justo para este processo? Não podia estar mais de acordo. Ainda assim, e se me é permitido opinar sobre o tema, acho que o cabaz devia ter chili. Só para combinar com o nome do país.

P.

Blog milagroso

Ah ah (é suposto encararem como uma expressão de triunfo e afirmação)! No fundo imaginem um indivíduo de capa com ar triunfante como se tivesse dominado o Mundo. Devo dizer que este blog tem poderes divinos. De forma absolutamente surpreendente, e depois de ter reclamado com os equipamentos do Clube Viva da Vodafone, eis que o meu telefone voltou a funcionar perfeitamente. Está supersónico. Se foram lá a casa ontem à noite para tratar disto, devo dizer que não dei por nada. Foram de uma eficiência extraordinária srs. Vodafonianos. Só por isso vou tratar de manter a minha condição de cliente por mais algum tempo.

Esta qualidade do blog vai ser agora colocada à prova. Vou começar por fazer o seguinte teste: seria útil que amanhã a minha carrinha consumisse 3 litros aos 100. A ver vamos.

P.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Thirty Seconds to Mars



Estes senhores estão em Lisboa a 16 de Dezembro. Vamos lá tentar arranjar bilhetes.

P.

Clube Viva ii

Viva, mas por pouco tempo. É o que me apetece dizer. Não sei qual é a vossa experiência de compra de equipamentos do Clube Viva da Vodafone. A designação "Viva" implica ou sugere Vida. Mas não é isso que tem passado com as aquisições que tenho feito. No que respeita aos telefones já tenho apanhado baterias fracas (que não duram, desde o seu início de vida, o tempo esperado) e agora tenho um telefone que, com um mês de utilização, está super lento. É lento na navegação e na utilização dos serviços.

Com a catrefada de pontos que é preciso amealhar - 1.500.000 pontos + 2.000 euros sff - acho demasiada coincidência todos os equipamentos que adquiri serem de má qualidade. Vou ver o que se consegue fazer e espero que a marca esteja à altura do reconhecimento que sempre tive pela mesma. Sim, sim, eu já disse isto, mas ainda sou daqueles que tem um cartão Telecel. Isto diz tudo.

P.

Dicas, dicas...

Um dos temas dos quais me dá real satisfação falar é sobre viagens. Felizmente, e ao longo do tempo, tenho acumulado (boas) experiências que vão além da já tradicional viagem na linha de Sintra. Não se pode dizer que esta última não tenha sido ao longo do tempo rica de experiências. Nada disso. Mas, desde que mudei a configuração da mala em que por vezes transporto o computador, que ficou algo desinteressante. Já não é de todo óbvio julgar o que levo na mochila ao contrário do que fazia antes com uma mala específica para computadores. Antes dificilmente aquilo que transportava passava por ser um microondas ainda que ocasionalmente eu fizesse o barulho de descongelar os alimentos. Faço muito bem este barulho. Agora e, pensando como um ladrão, admito que possa ser algo triste, para além de pouco recompensador, tentar roubar uma mochila onde possa só constar o resto do lanche que levei para o trabalho. Corro menos riscos. Logo a adrenalina baixou consideravelmente.

As viagens - as outras que implicam aviões ou assim... - são extremamente enriquecedoras. Tornam-se um vício. Mas dos bons. Quanto mais conhecemos mais queremos conhecer. E é especialmente engraçado quando temos a possibilidade de partilhar as experiências adquiridas com os demais. Quando já passámos por um determinado local e podemos dar dicas. Os sítios obrigatórios, aqueles que são recomendados e aquilo em que não vale mesmo a pena perder tempo. Não sou uma pessoa que fico muito amarrada aos locais, ou seja, gosto de não repetir destinos (com excepção daqueles que me marcaram para toda a vida) precisamente porque acho que quanto mais visitamos maior é o leque de experiências adquiridas. Gosto de ver coisas diferentes. E, no regresso, gosto de as partilhar. De nos sentarmos e, perante alguém que vai de viagem, poder dar a minha visão do local.

Na forte probabilidade de não me sair o Euromilhões nos próximos anos, jamais desistirei de apostar em viajar. Custe lá o que custar. Nem que tenha, como faço sempre, que poupar durante largos meses para gozar uma semana de férias em Alfornelos. Vale mesmo, mesmo, mesmo a pena. Ah...ajuda muito o facto de não ter qualquer tipo de problemática com os aviões. Se existem pessoas a quem este transporte causa incómodo, a mim incomoda-me quando me acordam para dizer que acabámos de aterrar. Deixem-me dormir, ok? O melhor registo de sempre? Adormecer antes de levantar voo. Sim, sim, lá em cima durmo que é uma maravilha. Estou literalmente nas nuvens.

P.

Ihihihihihihi

Um dos quatro blogs que leio. Não pude deixar de me rir (como faço quase sempre com este blog) com esta imagem.

P.

A ca(Minho)...

Voltámos do Minho, local onde somos sempre muito bem recebidos. A vida muda em função dos momentos e, se antes pensávamos que queríamos muito fazer a nossa vida por lá, hoje e face às circunstâncias, reconsideramos e vamos fazendo a nossa vida por Lisboa. Isso não quer dizer que seja um desejo adiado para o infinito. Nada disso. Simplesmente não é exequível a curto prazo.

O Minho tem e terá sempre um lugar muito especial. As pessoas são especiais. Mais abertas e disponíveis. Por lá não se passa a vida a correr sem tempo para fazer nada. E, de tudo o que oferece, eu gosto em particular da gastronomia e do ar mais saudável que por lá se respira. Pena que seja mesmo muito longe e que nos saia do corpo o esforço necessário para podermos estar sempre próximos.

PS. É lógico que, se isto um dia acontecer, compro um T10 para conseguir levar comigo todos aqueles que são especiais.

PS2. A sobrinha minhota já não diz Mmmmmmmmmm yoooooooo mas sim New York. Bolas!

PS3. Esta menina também me diz ao ouvido que eu sou muito tolo. Vá-se lá saber porquê...

P.

Palavrões



Profundamente genial e também um sinal de que não ganhei o Euromilhões. Foi para um tipo de UK que não consigo encontrar no Facebook para me tornar amigo. Sacana.

P.

Estou curado!...

...pensava eu que sim. Nestes últimos dois dias julguei mesmo que estivesse mesmo curado. E não estou a falar de uma constipação, de um furúnculo (uiiiiii, nunca pensei que fosse usar esta palavra no blog, mas já está e não doeu) no ouvido ou mesmo de um joanete. Remeto para o sono. Essa satisfação plena e longa para alguns e para outros não tão plena e bastante mais curta. Nas palavras de senhora minha mãe, seriam sonos de passarinho. E, neste particular dos galináceos, eu vejo-me a mim próprio como uma avestruz. Porquê? Não sei. Mas a verdade é que me apetece neste preciso momento meter a cabeça na areia sendo que existe o pequeno problema de não termos areia cá em casa. Porra, pá! Bem me parecia que devia ter feito um jardim com escorrega em vez de termos varanda a toda a volta da casa. Bolas, pá!

Adiante. Nos dois dias anteriores - curiosamente fim-de-semana - acordei sempre em horas com dois dígitos. Reparem que é uma forma rebuscada de dizer que já passava das 10h da manhã. Dois dígitos. Só para baralhar e porque o zero não conta à esquerda de um número (esta é a parte didática para as crianças que lêem este blog). E nesses momentos pensei duas coisas: a primeira era que estaria curado. Desde há bastante tempo que teimosamente acordo a horas tão simpáticas como 05h ou 06h. Gosto de acompanhar o trânsito desde o seu início. Só isso. Como se fosse uma corrida de fórmula 1 - espero bem que o Alonso não seja campeão este ano - em que as pessoas estão a formar a grelha de partida no IC19 o que na prática, e atendendo às manobras normais do dia a dia na estrada não difere muito do real. A segunda era que mais valia deixar-me destes pensamentos e tratar de ir a correr até ao WC até porque, a partir de um dado momento, me ensinaram que as necessidades fisiológicas são as mais importantes da vida. Afinal, e para espanto meu, não é o dinheiro. É mesmo o chichi. O chichi é mais importante que dinheiro. Podemos, e desculpem o termo mas é só para rematar este tema, estarmos a cagar-nos para o resto. Valeu Maslow! Valeu!

Adiante novamente. A verdade é que não estou curado. Foi um pensamento ilusório que perdeu validade em 48 horas e que esbarrou na triste realidade de segunda-feira. Este post está a ser escrito às 05h25. O que me incomoda não são as horas mas sim o facto de, a esta hora, ainda não haver nada de especial para ver na televisão. Não tenho MEO e por isso não posso ver o canal 10 com a Casa dos Segredos e isso tem trazido inúmeros impactos à minha vida. Quais? Não faço ideia. Não vejo a Casa dos Segredos. Mas apeteceu-me dizer isto. Resta-me a consolação de poder ir escrevendo para libertar esta dor que me vai na alma. Se já tomei as doses de valeriana? Não. Se calhar é disso. Até ia comprar mas a esta hora está fechado. Bolas, pá!

Notas:

1. Há fortes probabilidades de ter ofendido a classe das avestruzes tendo classificado as mesmas de galináceos. As minhas desculpas, sim? Tentaremos, em sede própria - leia-se zoo - pedir-vos desculpas formais.

2. Ainda sobre as avestruzes, é bicheza que não me inspira confiança de espécie alguma - até porque têm atracção por metais e ainda me roubam o meu dente de ouro - mas que lamento já não existir no formato bife. Estiveram nas prateleiras das lojas por um curto período de tempo mas tinham um sabor maravilhoso. Voltem por favor, voltem!

3. O artista-autor (eu, vá) refere-se à pirâmide de Maslow que classifica as necessidades humanas sendo que as fisiológicas são as mais relevantes. Deve achar que é muito esperto este Maslow.

P.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Então até um dia destes

Não me resta muito mais do que desejar-vos um bom fim-de-semana e para terem atenção ao reumático! Comam iogurtes de coco. Em especial aqueles que estão no nosso frigorífico e que já estão a chegar à data de validade. Não são do nosso agrado. Damos de bom grado a quem os queira.

Força Portugal!!!! Se, conforme está previsto, ganhar o Euromilhões...é normal que não compareça neste local na segunda-feira. Tá bom?

PS. Por alguma razão desconhecida a temática "iogurtes" tem sido tema recorrente das minhas despedidas. Vou ver se encontro alguma explicação lógica para isto...

P.

Vinheta verde, prova superada

Lembram-se do Jogo do Ganso e da expressão "prova superada"? Foi nisso que pensei quando finalmente fui à inspecção com a grande carrinha e obtive a vinheta verde. Se já devia ter ido? Sim, sim. Mas depois onde é que ficava a adrenalina da infracção diária nas estradas do nosso santíssimo Portugal? Para quem não bebe, como é o caso, torna-se difícil de encontrar outras formas de infracção. Se soprar no balão não acuso mais do que Compal de Pera e acumulo com um tom avermelhado que se vai criando na minha face por causa da falta de fôlego. Assim, e na dúvida, deixo arrastar a data da inspecção da viatura.

Passaram quatro meses sobre a data marcada. Um ligeiro atraso, vá. Não é pior do que o tempo de resposta dos tribunais. Mas é o suficiente para no local ter sido desde logo questionado com uma voz e tom firmes: "Já cá devia ter vindo em Maio...". Por alguma razão decidi inventar e dizer: "Ah sabe, estive fora.". Pergunto-me: porque razão é que tive de inventar? Estive fora quatro meses?...Em acção humanitária? Não! À procura do Nemo? Não! Em busca do Vale Encantado? Também não! A substituir o David Caruso no CSI Miami? Também não, até porque não sou louro. Portanto, porquê inventar?...Não sei.

Mas a verdade é que o exame está feito. E é menina. A carrinha, entenda-se. Tem apenas um ligeiro problema de tipo 1 - o menos relevante e que seria equivalente a uma verruga num ser humano - mas no restante está impecável. Prontinha para ser vendida já que tenho fotos tiradas e prontas para serem colocadas pela net fora. Se porventura conhecerem alguém que queira uma monovolume, não se esqueçam de mim.

Pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Obrigado.

P.

Então mas isto é assim? ii

Irra que as canalizações de S. Pedro não devem estar grande coisa. Está a chover cá em baixo, Mr. Pedro. Não dá para fazer uma pausa até segunda-feira? Vá lá São, vá lá! Palpita-me que vou recomeçar a fazer cenas na rua com o guarda chuva como parabólica a apanhar a RTL (raios, trovões e ...bolas, falta-me uma palavra com L...linguiças?).

P.

Então mas isto é assim?

Praticamente seis meses volvidos e dizem-me agora que tenho de corrigir o serviço. Seis meses, meus caros. É meio ano de vida. Dois terços de formação de uma criança. No fundo já sou cabeça e tronco (pronto, isto é estúpido). Ok, acho que já ficaram com a ideia. Estive seis meses a executar mal um determinado movimento. Tudo isto porque não puxava a raquete para trás da cabeça antes de fazer o serviço (a pancada inicial do jogo).

Bonito, pensei eu. Agora como é que vou ensinar o corpo e a mente a corrigirem aquilo que está mal desde o início? As primeiras tentativas foram patéticas. E aqui não é uma alusão à personagem da Disney ainda que tenha metido Peninha ver as primeiras pancadas (piada Disney Kids). Quando nos tentamos concentrar em algo diferente e muito específico parecemos esquecer o resto. Por isso foi com naturalidade que comecei a lançar a bola para a frente, para trás, para o lado, a acertar na vizinha que simplesmente naquela hora tinha ido à janela fumar o seu cigarro. Se fumar mata, estar à janela à hora dos treinos também não é uma ideia brilhante.

Vamos agora passar a ser filmados. Para ser mais fácil de perceber o que realizamos mal. Parece-me uma óptima ideia ainda que me pareça que vá ser uma longa metragem. Entretanto, e por agora, resta-me tentar ver-me livre desta dor nas mãos provocada por um grip manhoso. Os meus ossos pedem clemência. O treinador, por seu turno, perguntou-me se eu tinha calos nas mãos. Vê-se logo que não lê este blog. Calos? Não, meu caro. Eu uso produto para calos na cabeça e logicamente aplico o mesmo com as mãos. Por isso, nem vê-los.

Os treinos continuam. O desafio também. Roger, Nadal, encontramo-nos em Roland Garros.

P.

Qual Sócrates, qual quê! (o filósofo, entenda-se)

Já repararam que a frontalidade é uma questão de perfil?

É só.

P.

Olha-me este!

Enviaram-me este link. E em tom provocatório escreveram "és mesmo fraquinho". Darren Murph tem o recorde do Guiness de publicação de posts com cerca de 4.000 posts/ano. Ora...isto é o quádruplo do que eu estou a fazer neste preciso momento. Suspeito que este Darren não deve ter muita coisa para fazer na vida. Mas só para não te achares o maior digo-te, desde já, que os meus pobres 1000 posts são escritos com os pés. Pois é Darren, pois é! A armares-te ao pingarelho com esses números e afinal o fraquinho és tu!

PS. Só para que percebas traduzo a expressão "armares-te ao pingarelho". Será qualquer coisa como "armating yourself at pingarailhe".

P.

Então mas que dia é hoje?

Quem souber levanta o braço. Aquela senhora lá do fundo escusa de alçar a perna!!! Eu disse o braço. Para levantar o braço, ok? Ouve mal? Use creme para os calos. Dizem que cura tudo.

É sexta-feira! Gosto destas semanas mais curtas. Aproveito apenas para dizer que não me esqueci do prometido. Trinta seguidores proporcionam um encontro. Mas não vão vestidos de escuteiros, ok? Não vale a pena. Tenciono promover o mesmo muito em breve. Para a maltinha se conhecer. Principalmente eu e a minha mãe. Eh eh...estou a brincar. Referia-me ao meu pai, claro!:)

P.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Aprender a ensinar; aprender a aprender

Porreiro, pá! Assim classifico o excerto da conversa que ouvi ontem, na TSF, com um professor. Não cheguei a perceber qual era a disciplina que leccionava. Concentrei-me antes em algo fundamental que ele tentava passar ao auditório. Dizia que ensinar não era debitar matéria. Dizia que, nos seus tempos de aluno, faltava invariavelmente às aulas porque sentia que aprendia mais noutros locais. E que, a cada início de ano, dizia precisamente isso aos seus alunos. Que caso sentissem que aprendiam mais noutros locais - deu o exemplo do cinema - que não fossem às aulas.

Sr. Professor, deixe-me dizer-lhe que, durante a faculdade, apliquei muito bem essa máxima de faltar às aulas. Com distinção. Troquei invariavelmente aulas sobre Keynes e seus amigos por jogos de sueca com os amigos. Uma sueca não vale muito que um Keynes? Pois está claro que sim! E também matraquilhos. Não que tenha ficado a saber jogar muito melhor matraquilhos (dou uns toques à defesa) , mas isso já se deve a uma certa falta de jeito. Em matéria de cartas se me souber explicar do que se trata "A bisca lambida", eu agradeço.

Retomando. Os professores, segundo ele, são meros instrumentos para que os alunos aprendam a estudar e a desenvolver as suas capacidades. Não servem para fazer com que os alunos sejam meros receptores de informação. Há que ensiná-los a usar essa informação e a reflectir sobre a mesma. Clap, clap, senhor professor! Como eu o compreendo. Especialmente quando recordo a dimensão dos dossiers que tinhamos de estudar sobre matérias que depois não têm qualquer aplicabilidade na vida profissional.

Gostei de ouvir mas na TSF não percam o Governo Sombra às 19h00 na sexta-feira com João Miguel Tavares, Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira. Esse programa é muito bom! No penúltimo programa não pude deixar de me rir com o conceito de "TeleFMI" como se fosse a "TelePizza" para designar o actual estado do País. Não percam.

P.

O amor é eterno?

O tanas! O tanas! Quer dizer...pode ser, claro. Era isso que eu queria dizer. Depende única e exclusivamente da nossa entrega diária à relação. Não acredito que, se nada for feito, uma relação se baseie na mera existência conjunta para durar uma vida inteira. Nada. Nem acredito no destino. No sentido em que duas pessoas estão destinadas uma à outra. Que alguém designou que aquelas pessoas seriam perfeitas para estar juntas. Que estariam, de certa forma, prometidas uma à outra.

O amor nasce de uma troca de olhares, de um momento perdido no tempo porque o tempo parece perdido naquele momento. Não tem nomes, cor, raça nem pessoas com características ideais. É um instante que nos atravessa a alma e o corpo e que percebemos que é decisivo. Que é aquela pessoa e não outra. É também por isso um acto de sorte.

Torna-se eterno quando não conhecemos obstáculos. Quando não há fronteiras. Quando os kms que nos separam não têm expressão. Quando a primeira pessoa em que pensamos quando acordamos é aquela. Torna-se eterno quando a nossa forma de pensar se ajusta à eternidade. Quando não pensamos em mais ninguém. Eterno quando conseguimos conjugar na nossa vida essa pessoa com as restantes, também elas decisivas, que nos rodeiam. Amigos e família. E o Noddy (era só para ver se estavam atentos).

Eu sei que vou estar contigo até à eternidade. Porque o eterno não é mais do que o somatório de todos os dias. E ainda bem que assim é. Assim temos ainda mais tempo para estar juntos.

P.