sábado, 8 de janeiro de 2011

Rabiscos de valor

Meu dito, meu feito. O livro "Não atires pedras a estranhos porque pode ser o teu pai" já me pertence, e para minha satisfação, detenho um livro autografado pelo autor. Ter-me-ia passado perfeitamente despercebido se não tivesse sido a livreira a alertar-me para isto mesmo.

"Olhe, não quer levar o livro autografado?"
"Claro que sim!", respondi eu.

O livro contém algumas das crónicas escritas por Fernando Alvim nos últimos dois anos. É, acima de tudo, um livro de fácil leitura. Com ideias aparentemente simples mas que refletem uma visão muito própria da sociedade em que vivemos. Fala do saudoso Portugal. Fala das pessoas. Fala da importância das mulheres. Fala de gerações e de gangs. Fala das noites e dos dias. Mas sempre de uma forma muito cómica e que nos dispõe da melhor forma.

Ainda não o li na sua totalidade mas há uma coisa que dou como certa: ter um livro autografado é uma mais-valia tremenda. Algo a que não dava qualquer valor há bem pouco tempo. A partir de agora, e sempre que puder (não, não vou esperar horas para ter autógrafos) tentarei ler os livros autografados pelos respetivos autores. Assim como farei questão de, em caso de receber algum livro como oferta de outra pessoa, que a mesma escreva uma dedicatória. Dá outro valor ao livro, nem que seja algo do género: "Epá, esses óculos não te ficam nada bem.". Eu não me importo. Importante mesmo é ter algo escrito.

P.

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