quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quebrar o jarrão chinês

Cá estamos. Ou melhor...cá estou. Eu e o comentador da Eurosport. Acho que a, esta hora, mais ninguém está a ver a partida de Venus Williams contra uma senhora chamada Zahlavova (vova por parte do pai). Tenho ideia que, na casa da Zahlavova, à hora do jantar se ouvia: "Meninos, está na mesaaaaaaaa!" e a Zahlavova respondia: "Zahlavou, zahlavou".

Agora, para além de ver as partidas de ténis, tento ver a forma como os jogadores (ou jogadoras) batem na bola porque aquilo que parece tão simples na televisão é de uma enorme dificuldade na vida real. Ainda ontem acertei duas vezes no ar (sem acertar na bola) num gesto técnico que foi apelidado de maravilhoso. Ao menos faço as pessoas rir. A técnica é mesmo essa: riam-se, riam-se que eu já mando uma castanhada (gosto da expressão) na bola que vocês vão ver!

Mesmo a forma como os jogadores atiram a raquete para o chão quando estão frustrados porque perderam um ponto tem de ser estudada. Isto porque, em casa, e porque não temos assim tantas raquetes, treino com bibelots. E nessa perspetiva tenho de ter motivos válidos para poder partir o jarrão chinês do século XII, que temos na sala, mas que foi feito pelo dono da loja dos 300 da rua que ainda é vivo. Há que o partir mas com classe. E só depois passar para as raquetes propriamente ditas que ainda são caras.

Constato que as senhoras gritam que se fartam ao longo do jogo. É impressionante! Não vêem que, em Portugal, está "tudo" a dormir? Xiuuuuuuuuuuuuuuuu! Ah, afinal constato também que há muitas pessoas que publicam posts no facebook a esta hora a propósito deste jogo. Não estou sozinho.

P.

1 comentário:

Spaceman Spiff disse...

A Zhalavova, Zalhavai porque está se a Zalhavar!