Desde que foi criada a série "Serviços de Urgência" que surgiram inúmeras séries que são passadas em clínicas e hospitais. As mais famosas talvez tenham sido "Anatomia de Grey" e "Clínica Privada", ainda que com um muito maior destaque para a série que conta com Ellen Pompeo e Patrick Dempsey nos papéis principais (um beijinho à Pompeo). Percebo e acompanho o fenómeno ainda que de uma forma pouco rigorosa. Tanto vejo a série 1 como vejo a série 7. Vejo o que está a dar. É um bocadinho como colocar um cd e carregar na função "random". Toca o que tiver que tocar. Não faz muito sentido, pois não? Sim, eu sei disso.
Não há como dizer o contrário. A vida agitada de um hospital ou de uma clínica promove um sem número de histórias, algo que por exemplo, não seria possível de ser feito num talho. É muito mais interessante tratar de uma ruptura do baço do que necessariamente abordar o tema "como transformar bifes em strogonoff". Além do mais todo o tipo de envolvimentos amorosos entre as personagens ocorre em locais minimamente confortáveis como as salas do hospital ao passo que no talho ninguém se sentiria à vontade numa arca frigorífica estando junto de uns pezinhos de porco. Não é sexy. Quer a arca, quer o porco.
Mas há uma coisa que eu não percebo. Porque é que as famílias estão tão próximas das salas onde estão os doentes? O que é que faz com que possam assistir aos primeiros cuidados médicos e possam criticar a atuação dos médicos? Na vida real, lá nos States, será mesmo assim?...
P.
2 comentários:
Primeiro, há aqui um falha em não mencionar o "House", a unica série qua ainda vou acompanhando... se calhar porque é bom saber que há alguém com pior feitio que nós.
Em segundo, quem disse que não há uma série sobre um talho... "Dexter"... não é!? de certeza!?
É verdade, é verdade. Esqueci-me do House. Quanto ao Dexter, eu não vejo...não consigo comentar isso.
P.
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