quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Testemunha de vírus

Não me lembro de um ano em que num período tão curto de tempo tenha ficado doente consecutivamente. Sinto-me literalmente uma flor de estufa. Um cravo. Porque o vírus se crava em mim de forma ininterrupta e sem vontade alguma de me largar. É chato, o gajo!

Gostava de ter, perante esta maldita criatura, a mesma abordagem que tinha em pequeno, quando as "Testemunhas de Jeová" vinham bater à nossa porta. Do alto do meu 1,10 m dizia "Não está cá ninguém!!". Sempre me ensinaram a não abrir a porta a estranhos e, mesmo considerando que quem batia à porta tinha ar de lavadinho, não deixavam de ser pessoas estranhas. Por isso, e nesta altura, a vontade que tinha era de dizer ao vírus "Não está cá ninguém!!" para ver se não se instalava neste corpinho. Mas aparentemente, e a avaliar pelo nariz e voz à Olavo Bilac, já foi demasiado tarde. Acho que abri a porta e agora tenho de estar a fazer sala (mesmo quando este post foi escrito na cozinha) para ver se o consigo convencer a ir-se embora. Vou ver se lhe sirvo uns bolinhos ou assim...

P.

2 comentários:

Xana disse...

As melhoras sr. bolinhos!

Madrecita disse...

Talvez um chazinho com muito limão e mel "afugente" o maldito virus:). As melhoras. Beijos.