terça-feira, 2 de novembro de 2010

Meia dúzia de anos

São, à data, meia dúzia de anos de trabalho. Daquele que proporciona fazer descontos para a segurança social e afins. Tal como em tantas outras coisas têm existido bons momentos - os fins-de-semana e feriados são especialmente simpáticos - e momentos menos bons - os restantes. Eu gosto muito de trabalhar. Sempre gostei. Não me imaginaria, mesmo na condição de mega rico, a ficar a viver de rendimentos sem fazer absolutamente nada. Sem pôr a mente a trabalhar.

O problema maior é e continuará a ser descobrir algo que verdadeiramente me preencha as medidas. Que me proporcione uma satisfação plena a nível profissional. Por isso têm sido várias as permutas em termos de funções ao longo deste pequeno período de tempo na tentativa de me descobrir a mim próprio nesta parte tão importante da nossa vida, especialmente considerando que abomino rotinas. Sempre ouvi dizer que quem não nasceu com uma aptidão muito específica, deve procurar encontrar-se a si próprio desempenhando várias actividades.

Recordo, como se fosse hoje, que no primeiro dia de trabalho, a seguir ao almoço, já não me lembrava do sítio onde tinha estado de manhã. Portanto nesse ponto em particular nada mudou. Continuo hiper desorientado. Mas se assim não for, acho que perco uma das minhas características e esta prefiro preservá-la independentemente das funções que possa vir a exercer no futuro. Se calhar se for camionista não dá muito jeito, mas depois logo se vê.

P.

2 comentários:

Spaceman Spiff disse...

Acho que devias ser guia: "At your right the monument, one that the name doesn't occur me now, at the left another one... hmmm coiso"

Pedro disse...

Por alguma razão treino continuamente a frase "Protect your belongings".

P.