Chegada do Papa a Portugal

Na chegada hoje a Lisboa encontrei uma realidade um bocadinho diferente daquilo que normalmente se consegue encontrar. Não sei se foi por ter vindo no lugar das "grávidas" no comboio hoje de manhã. Desconfio que sim. Mas depois penso: "Mas que relação tem isso com os helicópteros que estão a sobrevoar a cidade?". E não encontro qualquer nexo.

Foi desta mesma forma que, a páginas tantas, me apercebi que hoje de manhã chegou a Portugal o Papa Bento XVI. Ainda acorri ao aeroporto com uma placa a dizer "Papa" para a recepção. Mas nada feito. Ao que parece já lá tinham estado uns gregos com o nome "Papandreu" que acabou por criar alguma confusão. Na dúvida acabaram por dar boleia.

E as diferenças na cidade são notórias: as estradas estão cortadas e por isso só existem transportes públicos a circular em determinadas zonas da cidade; a polícia passou a ter o uniforme engomado e o bigode feito; os transeuntes erguem placas e camisolas coloridas; praticamente ninguém trabalha.

Em particular tinha expectativas de poder ver o Papamobile. Isto porque, no passado, tinha carrinhos da Playmobil e há uma certa aproximação entre uma coisa e outra. Se eu mandasse alguma coisa transformava os autocarros turísticos da cidade em Papamobiles. Acho que todos teríamos muito a ganhar até porque este tipo de carro normalmente tem prioridade sobre os restantes. E na qualidade de turista ganhava-se muito, mas muito tempo.

Que tudo corra pelo melhor. É o meu desejo. O segundo é que me deixem andar de helicóptero. Pode ser?

P.