quarta-feira, 19 de maio de 2010

E o que é que me diz de Boliqueime?

Comprámos há vários meses uns vouchers para pernoitar (deveria existir perdiar, não?) num grupo reduzido de uma famosa cadeia de hóteis. Acho que já vos disse que eu adoro hóteis, certo? Se não disse, passam a saber que sim. Adoro. Por mim dormia todos os dias em sítios diferentes e com pessoas diferentes. Hã? Era só para ver se estavam atentos.

Adiante, adiante. A verdade é que os referidos vouchers tinham algumas condições. Uma delas passa por fazer a marcação com uma semana de antecedência. Em boa verdade, e para o fim de semana passado, eu não respeitei o prazo. Limitei-me a recorrer a um dos meios disponibilizados para a realização da reserva - neste caso o e-mail - para tentar a minha sorte. E a sorte ficou à porta. Neste caso do hotel. Não tinham disponibilidade para nos acolher. Nem no fim de semana nem em nenhum outro até ao final do período de usufruto dos vouchers.

Assim colocaram-nos à disposição algumas possibilidades mas que têm pequenas contrariedades face ao que nós pretendemos. Ou são tremendamente longe - "Olhe, e se fosse passar a noite em Chaves? Dizem que o presunto de Chaves é muito bom." - ou são demasiados dispendiosos - "Olhe, o que lhe parece o 7 estrelas em Moscavide?" - e por isso não são sugestões válidas.

Pediram-me para contactar telefonicamente a central de reservas. Para o efeito dispunha de dois números. Um deles remete para uma mensagem deste género "Bem-vindo. A caixa de correio encontra-se cheia.". O outro diz assim: "......". É o silêncio total.

Voltei ao e-mail e efectivamente confirmam-me que existem problemas com os referidos números de telefone e disponibilizaram-me um outro e-mail. Não tive ainda resposta.

Tentei, ainda assim, ligar directamente para o Hotel. Remetem-me para a agência.

"Tem de ser tudo tratado com eles".

"Mas não tive ainda qualquer resposta".

"Lamento. Não posso ajudar".

De modo que estamos assim. À espera de receber resposta - quiçá negativa - e de fazer uma reclamaçãozita pelo mau serviço prestado. E custe o que custar eu hei-de dormir num hotel ainda este mês. Ou na varanda. Um dos dois.

P.

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