Ao que parece escreveram-me a dizer que tenho de ir fazer exames. O conceito de exames, por si só, incute preocupação e pressão. Na prática vou ser testado e é algo com o qual não fico muito confortável. Aparentemente vou ter de fazer rastreio visual. Ora, para quem como eu, teve ao longo dos anos de faculdade de ir descendo nas filas dos anfiteatros, isto pode ser de facto um problema!
Nesta fase do campeonato tenho ideia que conseguir diferenciar o quadro onde estão as letras de um qualquer calendário que esteja pendurado nas paredes, já será altamente positivo.
"Então que letra vê na segunda fila?"
"Ao que me parece vejo que no dia 15 é feriado. É isso?"
"Não, não..."
"Ah, tem razão. Estou portanto a ver que no quadro é a Doutora com o seu mais novo de férias em Cancun, é isso?"
" É. Mas não foi isso que eu perguntei..."
No entanto tenho uma estratégia (e que desta vez não envolve cuecas e outros que tais). Baseado num sketch que adoro dos Gato Fedorento (e que certamente publicarei aqui) tenho a ideia de que não há mexicanos com óculos! Alguma vez alguém viu um mexicano com óculos? Eu não. E não é que me cruze com eles todos os dias, mas felizmente já estive no País (antes da gripe), e não vi nenhum. Portanto a estratégia é simples: levar o chapéu mexicano que tenho, falar em espanhol (dentro do pouco que sei) e mudar o nome para Gonzalez! Assim certamente que irei passar no teste e que no final celebraremos com um Mojito ou mesmo dois.
P.
1 comentário:
confirmo. Eu estive 2 vezes no méxico (1 delas 15 dias antes da gripe! há 1 ano estava alegremente a fazer a mala... ai...) e não vi um único mexicano com óculos!!
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