sábado, 16 de janeiro de 2010

As maravilhas da manhã

Ao final de vários anos de vida continuo sem conseguir diferenciar os horários de semana e fim de semana. Invariavelmente acordo antes das galinhas! E parecendo que não, ao fim de semana não existe qualquer necessidade.

O acordar de hoje foi, no entanto, diferente. A primeira expressão que ouvi hoje de manhã foi "Creme de baba de caracol". Contexto: anúncios de venda de produtos em televisão. Aqueles que dão nas horas em que as pessoas dormem. Sim, esses! É nestas alturas que lamento o Natal já ter passado e não ter tido conhecimento desta preciosidade porque o leque de características do produto era e é absolutamente esmagador! A páginas tantas enaltecia-se a suavidade do creme (desconfio que sei de onde vem o aspecto suave...) e acima de tudo a rapidez de actuação. Ora, estamos a falar de caracóis. Onde é que está a rapidez?! Estranho, estranho, foi não terem falado da linha feminina de cosmética. Refiro-me ao "creme de baba de caracoleta". Certamente será lançado numa próxima colecção!

Aproveitei e despedi-me, uma vez, mais da superfície capilar que me tapa a tola. Lá fui ao salão para despachar este tema. Sim, é um salão. Certamente que qualquer dia me proporcionam uma qualquer valsa com uma vassoura! Acho sempre que, contrariamente aos descontos com a idade que se dão numa "marca de óculos", deveria ser aplicado um desconto de falta de quantidade de cabelo aos carecas. Vendo bem, há muito menos mão de obra. Mas é melhor não criticar dado que nunca se sabe se não há por ali um pote ou dois de creme de baba de caracol que pode ser aplicado. Arriscar? Não, obrigado!

P.

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