Pela primeira vez fui ver a minha sobrinha Liliana - a pequerrucha - nas suas aulas de natação. Um conjunto de 15/20 meninos com os seus quatro anos e com o mesmo tipo de roupa - registei a preocupação de algumas crianças em já terem a depilação feita - perfilaram-se junto à piscina para mostrar a professores, pais, familiares e anónimos as suas mais recentes criações no mundo aquático.
É engraçado constatar que, neste ambiente, as crianças têm um comportamento mais...direitinho (e aqui não é nenhuma alusão à direita de Passos Coelho). Antes de entrarem na água quase todos estavam com as mãos atrás das costas em sinal de total e completa obediência às indicações que lhes eram dadas. Suspeito que, nos treinos, não terá sido bem assim.
Um por um lá se atiraram à água e mostraram ao Mundo - vá, às pessoas que por ali estavam mas que trataram logo de fotografar e colocar os vídeos no Facebook - de que material são feitos.
Recordo-me bem do momento em que aprendi a nadar. Recordo-me bem porque foi naquele dia que finalmente percebi e coloquei em prática tudo aquilo que o meu pai me ensinou. Pus de lado aquela parte em que ele, de costas, ia sistematicamente ao fundo e apreendi a parte em que conseguia mover-se na água de bruços e de costas. Naquele dia aprendi a nadar.
Momentos destes, em que se ensinam coisas básicas, eu também quero ter quando vier o rebento. E prometo que, ainda com algum esforço, irei tentar recriar na perfeição aquilo que o meu pai me ensinou e que hoje vejo tão bem ser feito por submarinos quando procuram ir às profundezas dos oceanos.
Pai, és o maior. E uma ENORME referência na minha vida.
P.
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