Acredito que o tempo nos ajuda a moldar e muitas vezes até a descobrir novos gostos. Para mim existiu uma altura em que as refeições seriam muito melhores se viessem no formato cápsula. Só para exemplificar vamos assumir que se chamaria "Feijotrantina". Uma ao almoço e outra ao jantar - em dias distintos senão causa enjoo. Um comprimido, um copo de água e a eterna satisfação de quem acabou de comer uma feijoada à transmontana. Burrrrrrrrcccccccccccc! (desculpem).
É com essa perspetiva que novos espaços vão aparecendo na minha vida. Como quem abre novas portas e encontra novos aromas, sabores e lugares que ajudam a representar bons momentos. É muito isso que sinto sempre que abro uma porta nova.
E o restaurante "Alma" é uma porta que quero abrir. Bem sei que é dos carotes - sim, eu sei - mas há uma curiosidade engraçada (e comum) sobre o chef Henrique Sá Pessoa e esta pessoa que aqui escreve. Em adolescente os seus sonhos estavam povoados de dribles e lançamentos e aspirava fazer parte da magia da NBA. No meu caso passava horas e horas a ver jogos em frente à televisão e outras tantas nos campos perto de casa ou na escola.
Por mim, e neste desejo, se me fosse permitido, ficaria simplesmente satisfeito por poder trabalhar o nome dos pratos. E provar alguns deles, claro. Em breve, assim espero.
P.
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