sábado, 24 de março de 2012

Mapa II

Já está! Já me livrei da traquitana que comigo viveu durante 24 horas e que fez com a generalidade das pessoas me olhassem de lado por estes dias (e nem sequer dei conta de ter a braguilha aberta). 

Na Clínica tinham-me dito que uma vez por hora iria sentir a medição da tensão. Mas ....não foi nada disso. Diria que de quinze minutos em quinze minutos o meu braço insuflava (como as bonecas). É verdade que posso dizer que naqueles instantes sentia-me com um braço muito mais forte do que realmente é. E isso impressiona qualquer pessoa. 

O problema é que nos segundos imediatamente a seguir, a maquineta desinsuflava que era uma maravilha mostrando ao Mundo - vá...às pessoas que estão ali mais perto - que o músculo afinal não é assimmmmmmmm tão grande. 

Agora, qual caixa de Pandora - é a mulher do Panda - os resultados estão guardados e só o médico é que me poderá dizer como é que na realidade estou. Mas para já, acerca destes últimos dias, conto com uma quantidade de boas piadolas: 

"Eh pá, pareces um fiscal da EMEL com isso posto aí de lado!"

"Olha o Pedro a apitar! Devem ser os sensores."

Já agora, e só para rematar este tema, uma nota de especial carinho para a técnica que ontem me pôs a maquineta. Dizia a senhora, tentando apanhar a artéria no meu braço, que a tipa (a artéria) devia ser bailarina. Isso ou que eu estaria morto. O que é uma fantástica forma de descontrair toda e qualquer pessoa para no minuto seguinte se medir a tensão. Não é genial?

P.

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