Ontem fui almoçar com um amigo que não via há alguns anos. E sim, eu sou da opinião que os verdadeiros amigos são aqueles que não passam semanas, meses, anos sem estarem juntos. Mas também há exceções. Há exceções quando, por uma razão ou outra, as vidas tomam rumos e caminhos distintos mas em que temos a noção de que, mais tarde ou mais cedo, a conversa é retomada.
E assim foi. A conversa foi retomada. Com a pessoa que claramente no primeiro ano de faculdade foi a minha pessoa de referência. Pelas ideias. Pelas opiniões. Pelo sentido crítico da palavra. Pelo humor. Pelo conhecimento de causa de muitos temas. Por conseguir sempre acrescentar algo mais a cada tertúlia.
E nada disso se perdeu. Seguramente que em duas horas não recuperamos anos de vida. A síntese, por maior e melhor que ela seja, não permite tal coisa. Nem eu quero. Quero pura e simplesmente saber (e sentir) que estas conversas continuam a ser tão construtivas. E que afinal de contas não faz muito sentido não saber, ou pelo menos saber com pouca frequência, daqueles que um dia foram pessoas de referência da nossa vida.
P.
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