domingo, 25 de setembro de 2011

Pedro e o Lobo (mau)

Até ao dia 05 de Outubro decorre a 6ª edição da Restaurant Week. E nesta edição, olhando para todos os participantes, o espaço que mais me interessava era o restaurante Pedro e o Lobo até pelo tremendo bom gosto na escolha do nome. O conceito da Restaurant Week é simples. Baseia-se no acesso à restauração de qualidade a preços mais acessíveis em consonância com um objetivo de responsabilidade social dado que 1 euro reverte para uma causa social.

Mas infelizmente a experiência revelou-se ruinosa. Falemos do serviço: de uma antipatia extrema - fomos, por duas vezes, "convidados" a sair do restaurante (e que eu saiba desta vez nem sequer arrotei) e de um descuido constante - a malta precisa de beber, sim? - face à atenção dada a outras mesas. Em relação à comida em si - que prometia com nomes pomposos como meloso de novilho, spaetzele de alfarroba ou (e este é o meu preferido) sablé de café - tinha um sabor agradável mas em doses absolutamente ridículas - um dos pratos tinha puré de batata e a dose não era mais do que uma colher de chá - que nos levaram a lembrar iguarias clássicas como pão com Nutella para fechar a refeição (era o que apetecia aquela hora). Para mim das piores coisas que pode acontecer num restaurante é o cliente sair com fome e foi isso que aconteceu. Éramos sete e saímos todos insatisfeitos.

Em edições consecutivas tive más experiências ficando sempre a clara sensação de que existe um decréscimo de qualidade por parte de restaurantes conceituados neste tipo de iniciativas. E isso não faz qualquer sentido. Não querendo misturar fábulas, a verdade é que foram um bocado porquinhos.

P.

3 comentários:

Xana disse...

Não foram só um bocado... foram muito porquinhos! Detestei!
Beijocas sr. Pedro (sem Lobo)

PS: o Pedro do título é o ISB?

andreices disse...

Convidados a sair?! Essa é boa! Porquê??

Pedro disse...

Xana,

Acho que não:)

Andreices,
Porque existia uma reserva para as 22h30 da qual não estávamos cientes. O serviço foi vagaroso e por isso acabámos por chegar ao tempo limite.

P.