A magia sempre foi uma arte que me deixa fascinado. Aquilo que eu gosto não é tanto de perceber os truques - lembram-se daquele programa em que se desvendava a forma como os truques eram feitos? Detestava! - mas sim da incapacidade de os decifrar. De alguma forma continuar a acreditar que a ilusão acontece (até porque acontece mesmo) e que podemos atingir e ultrapassar aquilo que nos parece impossível de acontecer.
Gostei de ver Copperfield em Portugal, há uns anos largos, bem como Luís de Matos (já mais do que uma vez). Agora vejo o programa "Minutos Mágicos" com Mário Daniel e continuo fascinado.
Tenho consciência que, por fruto de alguma falta de jeito, e se me dedicasse à magia, que o mais certo seria fazer com que o coelho desaparecesse do interior da cartola enquanto deixava escapar a pomba que estava dobrada junto aos suspensórios que me seguravam as calças. Seria igualmente provável que num truque de cartas ao tirar o baralho do interior do casaco pudesse também constar uma carta da EDP com a última fatura entre o duque de espadas e a quadra de ouros.
Por mero acaso as pequenas tinham em casa delas uma caixa de magia. Peguei nela. Li as instruções. Vi que se destina aos mais pequenos e até me achei capaz de desempenhar alguns dos truques (não tinham pombas). Mas não sou autodidacta ao ponto de dispender algumas horas para os aprender a partir de um manual. Workshop?
P.
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