sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OE ou NOE?

Na noite em que o PM anunciou as medidas de austeridade relacionadas com a alteração da TSU agarrei no computador e fiz o Orçamento Familiar para 2013. Não sei se é por defeito de formação académica ou apenas por bom senso ou ainda porque desde pequeno os meus pais me incentivaram a juntar moedinhas (e contá-las) que me habituei a lidar com números. Assim, para mim, fazer um orçamento é acima de tudo ter a noção do que podemos e devemos fazer com o nosso rendimento. Se temos mais...gastamos mais. Se temos menos...gastamos menos. Se não temos é que é o diabo.

De lá para cá, e fruto destas hesitações todas nas medidas governamentais, já refiz algumas vezes o orçamento. Tiro daqui. Coloco acolá. Contas de somar e subtrair que no final dão invariavelmente o mesmo: um ano mais cinzento. Esta instabilidade afeta-nos a todos e tem tanto de injustiça que faz com que o futuro seja incerto. 

Cá estamos. A tentar ser o mais felizes possível. 

P.

2 comentários:

Cláudia L. disse...

excelente título! clap clap clap

Pedro disse...

Thanks. Se bem que pessoalmente prefiro o anterior. :)

P.