domingo, 8 de setembro de 2013

Pomatomus...

O adeus chegou com pré-aviso. Não era nada que já não se antevesse. A partir do momento em que voltaste à tua vida imediatamente os teus amigos deixaram de fazer parte dela. Não há margem para outra escolha: ou uma pessoa ou um grupo de amigos. E infelizmente um só destronou todos os outros. 

No que a mim concerne são anos largos de amizade que ficam para trás. De uma história que, como em todas as amizades, nasceu, evoluiu e sempre se manteve. Nos altos. E baixos.

Agora, mais tarde, ficam apenas as boas memórias e uma total ausência forçada. Mas foi uma opção. Não acredito mesmo nada que as amizades possam existir sem um contacto regular entre as pessoas. Se a vida evoluiu as amizades devem evoluir continuamente. Devem existir sem a necessidade de fazer qualquer marcação como se se tratasse de uma ida ao médico ou ao cabelereiro. Devem existir sem a necessidade de pensar mil e umas vezes nas palavras certas sem medo de ofender "o outro" que nos acompanha. Devem existir sem ter medo que os amigos atrapalhem. Porque se assim não for então esfumam-se entre os dedos e só fica mesmo a saudade do que é irrecuperável. Assim foi.

P.

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