segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quando "normal" é o mesmo que "muito bom"

Quis ir de fim-de-semana tranquilo. E daí não ter ligado para a clínica para saber o resultado do exame. A verdade é que eu sabia que iria ter mais do que mil motivos para não pensar sequer nos resultados do dito cujo e por isso....decidi ignorá-lo por mais uns dias.

Chegou segunda-feira. E a chamada foi obrigatória. Não precisei de ter nenhum reminder no computador para saber que hoje era o dia. Liguei uma primeira vez e: 

"Clínica "xpto", boa tarde"

"Boa tarde. Estou a ligar para saber o resultado de um exame (...) e foi o Dr. que pediu para..."

"Desculpe, Dr? Professor, quer o senhor dizer..."

(silêncio)

"O Prof. só está disponível a partir das 19h00."

Esperei pelas 19h00. Indeciso agora entre intitular a pessoa de Doutor, Professor ou outra coisa qualquer acabada em "or". O simples facto de estar a ver a Ministra da Agricultura a falar sobre a seca fez-me pensar em agricultor. Mas decidi não abusar.

Liguei uma segunda vez. Ao telefone esperava-me a voz de um senhor simpático - ou não fosse ele careca - que me disse que tenho um comportamento normal em termos de tensão arterial e pulsação. Disse também que se notam picos nos valores obtidos ao longo do dia mas que estão associados a momentos de maior tensão e que são próprias de alguém que sofre de "alguma ansiedade". Curiosamente não me falou sobre unhas encravadas. Ao que parece é algo que o MAPA não lê.

Despedi-me com uma enorme satisfação. Não preciso de medicamentos para nada. Preciso apenas e só de tentar domar esta ansiedade e de manter algum controlo sobre os valores da tensão. Mais nada.

Em conclusão: Talvez tenha sido por não o ter chamado de agricultor que não levei uma pêra (telefonicamente falando) e que por isso estou são como um pêro.

P.

2 comentários:

Madrecita disse...

BOA:):).

Xana disse...

Yuppi!!! :)
Beijinhos na superfície frontal