segunda-feira, 2 de agosto de 2010

As Gordas!

Desde que os posts começaram a ser publicados no blog e no Facebook - impressionante como se caso fosse um país seria o terceiro do Mundo atendendo ao número de utilizadores!!! - que existem grupos distintos.

i. Quem nunca lê o blog - a grande maioria;

ii. Quem passou a ler o blog em função da publicação dos posts no FB;

iii. Quem desistiu de ler pela falta de conteúdo ou pela quantidade abusiva de texto;

iv. Quem passou a ler apenas as Gordas.

Atentemos ao último ponto. O blog passou a ter esta característica de poder ser visto como um jornal onde só se lêem os títulos ou mesmo de uma revista sensacionalista. Enquadro-me, a meu ver, nos mesmos parâmetros de sucessos como: "Para poder ver o Djaló à noite peço-lhe para mostrar os dentes.". Mas gostaria apenas e só de salientar uma diferença. É que por mais que queira - e não quero - não consigo em meia dúzia de palavras iniciais resumir cada um dos posts. Não dá. Por isso as gordas serão sempre magras face ao volume do texto. Espera-se agora o dia em que alguém leia o blog de trás para a frente. Aguardemos.

P.

Este é mesmo para mim...

ACORDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

P.

Às aranhas nas Azenhas

O tempo aqui passa mais devagar.
É tempo de marés, e os ponteiros andam ao sabor das ondas.
É tempo de gaivotas que passam solitárias.
É tempo de qualidade num espaço ímpar.

Foram estas palavras, para além da vontade de ir arejar, que me fizeram acreditar que o espaço Azenhas do Mar, perto da Vila de Sintra, podia trazer algo de novo e de delicioso. Afinal não é todos os dias que temos a possibilidade de tomar uma refeição à beira-mar. E aqui não me refiro ao clube. Nada disso. Simplesmente à boa sensação de poder usufruir das ondas perto de nós. E elas estavam lá. Lá em baixo mas acessíveis ao olhar. Simplesmente o serviço deixou muito a desejar. Foi lento, pouco cuidado e em porções pequenas face ao preço que é pedido ao cliente. São desde logo vários handicaps para um local que estava bem cotado no mapa de restaurantes da zona de Lisboa mas que acabou por ser uma desilusão. Neexxxxxxxt!

Só para explicar o título: o GPS não reconheceu o local. Aliás é um gravíssimo problema dos GPS. Pelo menos aqueles que me acompanham. Raramente reconhecem os locais. Só deu sinal de vida quando estávamos quase, quase a chegar ao local, para rapidamente voltar a dizer "Sinal perdido de GPS...". Estes equipamentos são mesmo bons!

P.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ai que inveja!

Nunca tive particular jeito para o desenho. Nunca tive a capacidade de olhar para uma fotografia ou uma imagem qualquer e, a partir dela, criar um desenho que a retratasse. É provável que, quando for consumado o sonho de ir a um safari, eu tente desenhar um elefante e este pareça um camelo. Quanto muito os mais atentos dirão "Huuuum, não há camelos no Quénia!" e a partir daí poderão tentar decifrar um elefante naquela espécie de desenho. É a minha esperança. Mas voltando atrás não sou e nunca serei - nem com muito treino - uma pessoa dotada para os rabiscos. Mas dos meus tempos de infância lembro-me de algumas imagens clássicas. Todos os miúdos desenhavam as gaivotas, as nuvens, o sol, o mar e as casas da mesma forma. Todos. Sem excepção. E na questão das casas todos nós desenhávamos mesmo casas. Ninguém desenha apartamentos. Ninguém desenha um T2 com varandas ou mesmo um duplex.

À data de hoje, se me pedissem para desenhar uma casa, eu desenhava uma vivenda. Mas se calhar, e já com esta idadezinha, punha-lhe uma piscina. Porque a inveja que eu tenho dos vizinhos dos meus pais é assim uma coisa que já ganha contornos assinaláveis. Aquelas gotas de água que transbordam para o nosso quintal sempre que eles batem com os pés ou se atiram para dentro de água é coisa q.b. para me deixar invejoso. Porque eu também queria lá estar e não simplesmente poder colocar os pés num alguidar que ainda por cima tinha sido usado para pôr o bacalhau minutos antes. Portanto a pergunta é: Se eu desenhar uma casa com piscina alguém me oferece uma?

P.

Sabe bem!

Sabe bem chegar à praia à hora em que a grande maioria das pessoas já saiu desse local para ir jantar. Sabe bem escapar à confusão. Sabe bem chegar e ter espaço para nos podermos sentar e comer um gelado enquanto vemos o mar. Sabe bem deitarmo-nos na areia e ver passar as gaivotas por cima de nós, seguir o rasto de uma delas e ver a dança que é executada no ar. Sabe bem confundir a mente e julgar que as gaivotas estão próximas de um avião que se faz à pista para aterrar em Lisboa. Sabe mesmo bem saber que não há horas, que não há compromissos, que não existem obrigações, que não temos de fugir dali a correr porque alguém ou algo nos chama. Sabe bem receber aquele calor de fim de tarde ao qual somo o calor do teu abraço. O Verão e o Agosto sabem mesmo bem!

P.