segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ko Samui

Uma amiga dizia, com imensa graça: "Então e essa Tailândia? Muitas prostitutas?" E se elas existem estão concentradas em Ko Samui. Esta ilha tem duas atrações: prostitutas e cocos. Curiosamente é muito raro ver prostitutas a vender cocos. Rarissimo. 

Trata-se da terceira maior ilha da Tailândia com 247 km2 mas é uma paragem dispensável. As praias não são paradisíacas mas oferecem um serviço muito particular: se nós vendemos bolas de berlim na praia eles oferecem massagens e serviços de manicure e pedicure na praia. Houve duas senhoras que me tocaram, à vez, nas unhacas dos pés para apresentar os seus serviços. Curiosamente naquela altura fez-me falta um coco para lhes atirar à cabeça. Ou uma prostituta. Só para as baralhar.

Ah...nas imediações fica o Parque Natural de Anathong. A não perder.

P.

Chiang Mai

Chiang Mai é uma das principais cidades do país e a cidade mais importante do Norte. É no Norte do que encontramos as pessoas mais simpáticas de uma forma que eu nem sequer consigo descrever. É a simpatia genuína. Sem interesses. É mesmo o querer bem das outras pessoas. 

Nesta cidade existem 400 templos que são no mesmo número do que aqueles que existem em Bangkok mas numa cidade 45 vezes mais pequena do que a capital. Portanto só o dinheiro gasto em templos foi uma fortuna. A cidade não tem muito mais para oferecer. Mas é nas imediações que ficam as principais zonas de interesse: o Parque Nacional Doi Suthep (com cascatas de 80 metros! e campos de arroz deslumbrantes) e as expedições com elefantes. Para os elefantes aconselho esta empresa. É malta que, apesar das circunstâncias animalescas, nunca está de trombas.

P.

Bangkok

Na viagem conhecemos um casal de holandeses que comentavam que iam deixar a visita a Bangkok para o final da viagem. Tinham sido aconselhados por uns amigos para deixar a cidade para o fim depois de passarem pela praia (centro e sul do país) e campo (norte). Ora bem...felizmente já tive a possibilidade de visitar Amesterdão e sei perfeitamente que por ali se fumam "cenas" estranhas. Só isso explica este conselho. Deixar a visita a Bangkok para o final é um erro. Conselho de amigo.

É uma cidade caótica. Tem trânsito a toda a hora mesmo quando grande parte das ruas tem 5 vias. Carros em cima de carros, tuc tuc por todo o lado e a certeza de que se a chanceler Merkel fosse à cidade não seria muito fácil de abrir caminho no meio do caos. Para além disso tem um ambiente poluído. É mesmo difícil de respirar e tendemos a suar as estopinhas (e outras coisas que tenham esta capacidade de suar) a partir do momento em que pomos um pé na rua. 

Mas são só coisas más? Não, claro que não. É uma cidade bastante organizada com meios de transporte muito eficientes. Tem uma diversidade cultural enorme e como principais atrativos um conjunto de templos - Wat Phra Kaeo; Wat Pho; Wat Arun - e os mercados flutuantes. Nós, por cá, temos os mercados que tremem a toda a hora. Eles, por lá, têm mercados flutuantes (com recurso a barcos) onde se vende fruta e legumes. No fundo estamos sempre a falar de bananas mas em línguas diferentes.

Ah...também é em Bangkok que existe a zona de prostituição mais conhecida do mundo, em Patpong. Absolutamente deprimente (e chocante).

P.

Masters Series

Alguém tem acompanhado o Masters Series em Londres? Tem sido absolutamente singular e a boa notícia é que até 2015 realizar-se-á em Londres (relativamente perto de nós). :)

P.

Tailândia

A Tailândia fica tão longe que quando saímos de Portugal estávamos em finais de Outubro de 2012 e quando lá chegámos já estávamos em 2555. Portanto passaram 543 anos desde o momento em que saímos de casa até ao momento em que aterrámos neste país asiático. Uma estafa! E felizmente não tivemos nenhum voo adiado senão só lá chegávamos em 2827. Da parte da tarde.

Fiquei a saber desta diferença de calendário quando, em Bangkok (gosto de escrever assim com dois "K") íamos num tuc tuc (um dos veículos de transporte típicos da cidade que não é mais do que uma motoreta que faz um barulho dos diabos) e reparei que tinham uma espécie de selo com o número 2555. Intrigado, perguntei mais tarde a um guia, se seria o ano corrente na Tailândia e este explicou-me que o calendário oficial na Tailândia é baseado na versão ocidental da Era Budista, que está 543 anos à frente do calendário gregoriano tradicional. Com esta diferença de "anos" podemos dizer que aquilo é malta que está muito à frente!

Na realidade esta explicação detalhada vem da Wikipedia. Por mais boa vontade que pudesse existir não creio que, entre mim e o guia, conseguíssemos chegar a esta conclusão. Mas o país fica lá bem  longe, acreditem. As 33 horas de regresso dizem bem da distância.

Vou dividir os posts seguintes por capítulos. Para a leitura ser mais fácil.

P.