Tenho, em função das minhas (poucas) responsabilidades, uma preocupação relativa com o futuro. O futuro designa o tempo que ainda está para chegar. E que parece tão longínquo. Mas o futuro também pode ser próximo. Pode ser o minuto a seguir. O segundo a seguir. E quando nos apercebemos o futuro já passou. Passou pelo presente. Tornou-se passado. E se assim é quero que o futuro seja relevante. Que tenha alguma história. E é por isso que cada vez mais vivo o futuro de um modo presente. Valorizo mais o tempo e a forma como lido com esse mesmo tempo. Tento preenchê-lo. Afastar-me do que menos gosto. Deliciar-me com o que aprecio. Ter presente que as questões estruturais devem ser acauteladas para um bom futuro mas que futuramente poderei certamente contar com as (boas) decisões do presente.
P.
Assim cai por terra a minha teoria de, nas agora corridas semanais, definir: "o próximo objectivo é chegar ali à ..." e passas a apreciar o presente que por norma fica-se por um "Ai Jesus!".
ResponderEliminarMas realmente isto que aqui está escrito faz-me todo o sentido!
Até porque se torna mais simples dizer "Ai Jesus!" do que "Ai Villas-Boas!".
ResponderEliminarP.
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ResponderEliminarOra bem, o que poderei eu referir em relação ao paradoxo passado-futuro? não podemos esquecer que o novo modelo estruturalista aqui preconizado (o futuro vs passado) implica que a condição necessária e suficiente da doxa, da opinião e da razão pura do espírito transcendente. Evidentemente, a indeterminação contínua de distintas formas de fenómeno é condição necessária e suficiente da natureza não-filosófica dos conceitos. A infinidade do futuro enquadra-se no contexto! Ora, essa teoria é constituída como uma antropologia: a consolidação das estruturas psico-lógicas é condição necessária das direcções preferenciais no sentido do progresso filosófico. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o conceito de diáthesis e os princípios fundamentais de rhytmos e arrythmiston representa uma abertura para a melhoria do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades lógico-estruturais assentes no tempo. Como Deleuze eloquentemente mostrou, a expressão aparentemente plausível a priori pode nos levar a considerar a reestruturação dos paradigmas filosóficos no seio da temporalidade. E mais não digo! :P
ResponderEliminarE comprimidinhos para isso passar, não?:)
ResponderEliminarP.
Sem dúvida que estou a precisar! Mas enfim, era desta forma que os nossos testes de filosofia ocupavam mais do que uma folha de ponto, néi? :P
ResponderEliminarPalha e mais palha. Mas uma palha filosoficamente colocada na folha de ponto!:)
ResponderEliminarP.
hmmm nao sei kem precisa mais de comprimidos... se kem escreveu se kem vai ler o comentario e tentar percebe-lo, sobretudo a esta hr da manha e antes de beber a dose de cafeina matinal!!
ResponderEliminarO tempo que nao volta pa tras tem estes efeitos nas pessoas....