quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pôr a bola no cesto

Quando eu era muito miúdo os meus pais puseram-me no basket. As primeiras recordações que eu tenho desse tempo são aquelas em que, durante um jogo, eu peço a bola a um colega de equipa estando eu...fora do campo! Para mim era óbvio que estava desmarcadíssimo mas aparentemente estava demasiado desmarcado. O treinador pediu um desconto de tempo e, durante esse minuto, explicou-me que só podia correr dentro das linhas. Assim fiz. Se marquei algum ponto? Não me recordo. Mas corri dentro das linhas.

Mais tarde ia para o Clube Atlético de Queluz antes de iniciarem os treinos e, regra geral, ficava sempre até mais tarde. Em casa tive inúmeras tabelas, bolas de basket, sapatos e sapatilhas, camisolas, t-shirts, calções, equipamentos em geral. Colecionei revistas, posters, sabia de cor e salteado o nome dos jogadores e as suas principais características. Acompanhava e memorizava resultados e estatísticas.

Vi horas sem fim de jogos na televisão. Quando já tinha decorado os jogos usava as cassetes VHS para gravar a Pamela Anderson no Baywatch. Ah ganda Pamela! 

Os intervalos no secundário eram ocupados a jogar este desporto. Na faculdade ainda fiz parte da equipa. 

Hoje em dia não há um único dia em que não veja o site da nba e em que não veja alguns minutos na televisão com os resumos dos jogos do dia anterior.

É para concretizar que sonhos que cá andamos. É isso que me faz tremendamente feliz. E eu sinto-me assim. Imensamente feliz por concretizar um sonho de sempre. Mesmo que no intervalo não seja a Pamela a cheerleader de serviço.

P.

1 comentário:

Madrecita disse...

E em casa, por causa das tabelas e das bolinhas, alguns "biblots" tiveram um triste fim... :). Mas era por uma boa causa:). Beijinhos e ainda bem que conseguiste concretizar mais um sonho:).